CNC e BNDES preparam acordo para facilitar acesso ao crédito
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), por meio de sua Divisão Econômica, recebeu dia 22 de novembro, no Rio de Janeiro, o gerente da área de Operações Indiretas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Nelson Tortosa, que detalhou as linhas de crédito da instituição e a construção de um acordo de cooperação técnica para facilitar o acesso dos empresários aos financiamentos.
“No momento que o varejo tenta se reerguer, é natural o interesse por linhas de financiamento de capital de giro”, afirmou Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC. De acordo com o economista, já está em fase de detalhamento final o acordo que permitirá às empresas o acesso mais facilitado aos empréstimos do BNDES. O acordo busca, em linhas gerais, estabelecer uma sistemática de monitoramento e avaliação da concessão de empréstimos, definição de atividades e responsabilidades das entidades envolvidas, considerando como premissa o intercâmbio de informações e atividades de treinamento, divulgação e fomento.
“Temos consciência da importância do acesso a financiamento para que uma empresa ganhe musculatura. É um desafio, e estamos aqui para entender a demanda e caminhar juntos”, disse Tortosa. Já Fabio Bentes destacou que a aproximação com o BNDES busca atender a uma demanda das Federações de Comércio e que iniciativas como essa, ao beneficiar as empresas do comércio de bens, serviços e turismo, impactam positivamente a economia como um todo.
Políticas dos agentes para concessão de crédito devem ser revistas
Durante a reunião, representantes das Federações de Comércio elencaram as barreiras enfrentadas para acesso às linhas de crédito do banco, sobretudo aquelas geradas pelos agentes financeiros repassadores, ou seja, instituições financeiras credenciadas que se responsabilizam pela análise e aprovação do financiamento, bem como pela negociação de garantias com o cliente, e assumem o risco de crédito no BNDES.
Podem ser agentes repassadores bancos comerciais, agências de fomento e bancos de desenvolvimento, cooperativas de crédito e instituições de microcrédito, entre outros (Saiba mais aqui).
“Falta uma palavra neste debate: começar. Muito é dito sobre ampliar, continuar, modernizar, mas é preciso que se fale sobre a mudança de pensamento quanto às exigências impostas pelos agentes”, apontou Aldemir Santana, vice-presidente da CNC e presidente da Fecomércio-DF. Como exemplo, Santana afirmou que o faturamento é uma exigência dos agentes repassadores que atinge diretamente novos negócios. ”Muitos negócios, quando estão começando, demoram a ter o faturamento exigido. Uma empresa tem, por exemplo, em seu início, testes de funcionalidade de produtos, e não faturamento, que é uma perspectiva, um objetivo”, disse.
“O interesse das empresas, sobretudo as micro e pequenas, não é o mesmo do agente financeiro, e isso é um problema”, complementou Marcelo Queiroz, diretor da CNC e presidente da Fecomércio-RN. De fato, do total de desembolsos do banco em 2016, o segmento de comércio e serviços recebeu 28% de um total de R$ 7,636 milhões. A participação média das micro, pequenas e médias empresas (MPMES) foi de 30%.
Nelson Tortosa, do BNDES, explicou que o empresário pode recorrer, para atender aos requisitos exigidos pelos agentes financeiros, à utilização de fundos garantidores, como o BNDES FGI e o FGE, mas concordou que, na ponta, cada instituição tem suas próprias regras para concessão, sobre as quais o BNDES não possui ingerência. “Sabemos da dificuldade dos empresários. Por vezes, o gerente do banco é a primeira barreira”, disse Tortosa, destacando que – outro obstáculo muito recorrente – o empresário não precisa necessariamente buscar crédito na instituição da qual é correntista, e sim em qualquer banco. Tortosa afirmou ainda que o BNDES pode disponibilizar um ranking de quais agentes operam mais as linhas do banco, para ajudar o empresário a ter opções na hora de recorrer à instituição.
Participaram da reunião no Rio de Janeiro representantes das Federações de Comércio de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Piauí, Alagoas, Paraíba, Sergipe, Rio Grande do Norte, Distrito Federal, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Amapá, Paraná, Bahia, Rondônia, Espírito Santo e Pernambuco, além de representantes da Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros), da Fenavist (Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores), da Fenacon (Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas) e da Febrac (Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação).
CNC
- Publicado em Notícias Gerais
Terceira fase de saques do PIS/Pasep é antecipada
Homens com mais de 65 anos e mulheres com mais de 62 anos já podem ter acesso ao PIS/Pasep na Caixa Econômica Federal (CEF) e no Banco do Brasil (BB), é que a terceira fase de saques foi antecipada. Os trabalhadores com conta corrente nas instituições recebem os créditos automaticamente. Para os demais cotistas, o atendimento nas agências começa na próxima segunda-feira (27).
Anteriormente, a programação de atendimento da 3ª fase de pagamentos das cotas do PIS/Pasep – Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – previa saques a partir de 14 de dezembro. Com a antecipação, mais de 2 milhões de trabalhadores terão acesso aos recursos. O potencial de pagamentos desta terceira etapa é de que quase R$ 4 bilhões.
Com o início dos pagamentos aos aposentados na última semana, o total sacado do fundo atingiu o valor de R$ 1 bilhão até 19 de novembro. Sendo que 56% deste valor se refere a pagamentos de aposentados.
Maiores de 70 anos
Os pagamentos para aposentados, idosos acima de 70 anos e herdeiros de trabalhadores falecidos continuam a ser feitos regularmente para os que ainda não sacaram os recursos.
Os que não puderem comparecer às agências devem fazer a solicitação de saque por procuração. Para a consulta de saldos, os bancos criaram páginas específicas na internet(www.caixa.gov.br/pis e www.bb.com.br/pasep)
Pasep
O Banco do Brasil é administrador exclusivo do Pasep. Atualmente, cerca de 1,6 milhão de pessoas preenche os requisitos para receber as cotas no banco, cujo fundo contabiliza R$ 4,7 bilhões. Cotistas clientes do BB recebem o crédito automaticamente na conta corrente ou poupança.
Para não correntistas do BB, com saldo de até R$ 2,5 mil, o banco pede o envio de TED para outra instituição financeira, por meio da internet e de terminais de autoatendimento. A operação pode ser feita sem custo.
Outras facilidades para os cotistas do Pasep são a consulta sobre as condições de saque pelo site e a consulta sobre a disponibilidade de cotas por meio da Central de Atendimento BB nos telefones 4004 0001 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 729 0001 (demais localidades).
PIS
A Caixa tem serviço exclusivo em seu site para facilitar o atendimento ao trabalhador que tem direito ao saque da cota do PIS por idade e aposentadoria. Na página, o trabalhador pode visualizar o valor que tem a receber, a data do saque e os canais disponíveis para realização do pagamento.
O trabalhador tem ainda a opção de se informar por meio do APP Caixa Trabalhador, que está disponível para download. O APP é gratuito. Para realizar a consulta no site e no APP, o trabalhador deverá informar o CPF ou NIS e data de nascimento.
Agência Brasil
- Publicado em Notícias Gerais
Aumenta vagas de emprego no comércio de MS
Mato Grosso do Sul teve um aumento de 67,56% no número de postos de emprego no comércio em outubro, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Foram 754 novas vagas. O índice é ainda mais significativo que setembro, quando o saldo foi negativo (-71 postos de emprego) e que em agosto ( -114 postos).
Para a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS, Daniela Dias, os indicadores mostram a tendência positiva de resgate da economia do setor. “Também abriu a temporada de contratação de temporários e os empresários mostram que estão mais otimistas com as reações das vendas. Esse cenário favorece os números”.
Para 2018, a economia aposta na reação contínua desses indicadores de emprego para o comércio. “Temos que levar em conta as variáveis políticas, mas as econômicas já têm melhores perspectivas”, explica Daniela.
Confira o gráfico:
MTE
- Publicado em Notícias Gerais
MTur promove encontro de negócios para festejos juninos
Os destinos que realizam festejos juninos e foram apoiados este ano com ações do Ministério do Turismo tiveram mais uma oportunidade para colocarem este produto na prateleira das principais operadoras do país. Este é o objetivo do encontro de negócios realizado nessa quarta-feira (22), em São Paulo, que reuniu associados da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) e representantes dos cinco municípios contemplados em chamada pública do MTur para promoção e comercialização das festas de São João.
Os operadores associados à Braztoa, entidade que reúne as maiores marcas do mercado nacional, se encontraram com empresas de receptivo e outros representantes do turismo dos municípios de Belo Horizonte, Bragança (PA), Campina Grande (PB), Corumbá (MS) e São Luís. Durante a manhã, os destinos discutiram estratégias e receberam orientações da Braztoa e do Ministério do Turismo para participação no encontro de negócios, realizado à tarde.
“Com este evento damos continuidade às ações de promoção e apoio à comercialização previstas no edital de chamada pública do Ministério, no qual foram selecionados os cinco destinos citados”, comenta a secretária nacional de Qualificação e Promoção do Turismo do MTur, Teté Bezerra.
Durante as festas de São João, em junho e julho deste ano, o MTur promoveu a visita de jornalistas (press trip) de 11 veículos impressos e online aos cinco destinos. O resultado foi a publicação, pelos jornalistas e influenciadores digitais convidados, de 30 reportagens sobre os festejos e os atrativos turísticos das cidades que alcançaram um público potencial de 4,6 milhões de pessoas.
Outra iniciativa do Ministério do Turismo foi a realização, no mês de agosto, de seminários de promoção e qualificação nas cinco cidades. Na ocasião, foram levantadas as principais necessidades dos destinos no que se refere à qualificação profissional, a promoção e a comercialização dos festejos juninos.
FOTO: Roberto Castro/ MTur
Ministério do Turismo
- Publicado em Notícias Gerais
Produtos mais buscados na Black Friday têm alta carga de tributos; veja a lista
Videgames têm carga tributária acima de 70%
Os produtos mais procurados nas promoções da Black Friday, prevista para esta sexta-feira (24) no Brasil, estão entre os que mais carregam tributos embutidos no preço final, mostrou um levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
Segundo a entidade, os itens mais buscados na data promocional são os eletrônicos e os eletrodomésticos. O aparelho de videogame é o item mais tributado, com peso de 72,18%, seguido do smartphone, que tem 68,76% de seu valor destinado à arrecadação pública.
Outros produtos eletrônicos também possuem alta carga em tributos, como o televisor, com encargos de cerca de 45%; o tablete importado, que carrega em média 48% de tributos; e a máquina fotográfica, taxada em 48,21% do valor do item. Conheça os principais impostos pagos pelo brasileiro
A carga tributária é a soma da arrecadação de todos os tributos (impostos, taxas e contribuições) sobre a renda e o consumo, em relação ao PIB (soma de todas as riquezas produzidas em um país). Segundo a Receita Federal, a carga tributária do Brasil somava 32,66% em 2015.
Veja abaixo o percentual dos tributos que incidem sobre os produtos mais buscados na Black Friday, segundo o IBPT:
Computador acima de R$ 3 mil: 33,62%
Computador até R$ 3 mil: 24,30%
Fogão 4 Bocas: 41,22%
Geladeira: 46,21%
Home theater: 44,94%
Tablet importado: 47,59%
Tablet nacional: 39,12%
Videogame: 72,18%
Máquina de lavar roupas: 42,56%
Máquina fotográfica: 48,21%
Telefone celular nacional: 39,80%
Smartphone importado: 68,76%
Televisor: 44,94%
G1
- Publicado em Notícias Gerais
Transporte aéreo de passageiros tem aumento de 7,8% em outubro, diz Anac
O transporte aéreo de passageiros voltou a crescer em outubro, segundo o relatório Demanda e Oferta do Transporte Aéreo – Empresas Brasileiras, divulgado hoje (22) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O levantamento mostra que, em termos de passageiros/quilômetros pagos transportados (RPK) nos voos domésticos, o número chegou a 7,8 milhões, um aumento de 7,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Segundo a Anac, o número representa a oitava alta seguida este ano.
Na oferta de assentos/quilômetros ofertados (ASK), a agência informa que a expansão foi 2,5%. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, a procura subiu 2,7% e a oferta cresceu 1%. Segundo o estudo da Anac, as empresas Gol e Latam lideram o mercado, com 35,9% e 33,3% de participação no RPK doméstico, respectivamente. A Azul vem em seguida com 16,7% e, logo depois, a Avianca, que registrou 13,6%
Os dados da agência mostram ainda que a taxa de aproveitamento de assentos dos aviões no mercado doméstico foi de 83,3% em outubro. Uma expansão de 5,2% na comparação com o mesmo mês de 2016. Segundo a Anac, esse é o terceiro aumento seguido e “o maior nível registrado para outubro na série histórica, iniciada em 2000”. O aproveitamento nos dez primeiros meses deste ano foi de 81,2%, com variação positiva de 1,7% em relação ao mesmo período de 2016.
Transporte aéreo de carga
No setor de transporte aéreo de carga paga e correio no mercado doméstico, a pesquisa da agência registra aumento de 5,7% em outubro, ou seja, as empresas aéreas transportaram mais de 37.800 toneladas, um crescimento de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2016. A terceira alta consecutiva do indicador. “Nos dez primeiros meses do ano houve um crescimento acumulado de 0,5%”, mostram os dados da Anac.
Mercado internacional
Na procura por voos internacionais, as companhias aéreas brasileiras acusaram em outubro crescimento de 6,2% em termos de RPK. “Este foi o 13º mês consecutivo de alta no indicador. No mesmo período, a oferta apresentou aumento de 8,2% em comparação com o ano passado, o que representou o 12º mês consecutivos de alta”.
Segundo a Anac, no acumulado de janeiro a outubro de 2017, a procura por voos internacionais em companhias brasileiras subiu 12,8% e a oferta apresentou variação positiva de 10,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. No total, foram transportados 707 mil passageiros, recorde para o mês de outubro na série histórica, iniciada em 2000.
“A participação no mercado internacional em outubro, considerando apenas as empresas brasileiras, foi liderada pela Latam, com 71,1%, seguida pela Azul, 12,3%, Gol, 10,3% e Avianca, com 6,4%”.
O indicador sobre a taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves apresentou redução de 1,8% em relação a outubro de 2016, uma participação de 85,5% em outubro, o que representou redução de 1,8% em relação a outubro de 2016. Esta foi a terceira baixa consecutiva do indicador.
Agência Brasil
- Publicado em Notícias Gerais
Famílias e empresas pagaram R$ 463 bilhões de juros em 2016
As famílias e as empresas brasileiras pagaram R$ 463 bilhões em juros em 2016, o equivalente a 7,16% do Produto Interno Bruto (PIB). Em termos reais, ou seja já descontada a inflação do período, o valor é 28,3% maior em relação ao montante pago em 2013.
O cálculo foi feito no estudo "Juros e Inadimplência no Brasil 2014-2016" realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Banco Central, e divulgado nessa terça-feira (21).
De acordo com a Fecomercio SP, essa alta ocorreu num período de recessão econômica e de redução na oferta de empréstimos. Entre 2013 e 2016, o volume de crédito com recursos livres (pessoa física e pessoa jurídica) caiu 17,4% em termos reais.
Para a FecomercioSP, o período de maior recessão da história do país (de 2014 a 2016) gerou impactos sobre os mais diversos aspectos da economia, resultando em dívida pública crescente e de magnitude crítica; inflação; desemprego e redução dos investimentos.
"Além disso, a necessidade de elevação sistemática da taxa de juros como instrumento de controle inflacionário e, principalmente, de captação de recursos para rolagem da dívida pública muito acima dos padrões aceitáveis para uma economia saudável gerou impactos financeiros diretos sobre a saúde das empresas e sobre a renda das famílias.
Do total de juros pago, a maior parte veio das famílias, que pagaram R$ 288,3 bilhões em 2016 – 4,46% do PIB. As empresas desembolsaram R$ 174,7 bilhões, o equivalente 2,7% do PIB. O valor total da inadimplência das famílias e empresas no fim de 2016 alcançou R$ 89,2 bilhões, 1,4% do PIB. A inadimplência das empresas ficou em R$ 39,6 bilhões, um aumento real de 33,5% no período.
"Mesmo diante dessas circunstâncias, em 2016, o setor privado conseguiu manter certo controle sobre seus níveis de inadimplência, que haviam crescido muito em 2015, quando chegou a R$ 40 bilhões", diz em nota a FecomercioSP.
A taxa de inadimplência das famílias saltou de 5,3% em dezembro de 2014 para 6,1% em 2016. Em termos absolutos, isso significa que a inadimplência das famílias brasileiras passou de R$ 53,9 bilhões no fim de 2013 para R$ 49,6 bilhões em dezembro de 2016.
Para a Federação, o custo elevado do crédito no Brasil é decorrente das altas taxas de juros praticadas, consequência direta do descontrole das contas públicas, "que se refletem em uma dívida gigantesca que, em meio a crescente perda de confiança dos agentes econômicos, necessita ser financiada diariamente no mercado, com juros elevados pelo risco de descontrole". Isso também torna o setor público o maior tomador de crédito, de acordo com a FecomercioSP, no qual os recursos são escassos, colaborando para fixação de um piso elevado para todos os demais tomadores.
Em junho de 2016, a dívida pública bruta atingiu R$ 4,7 trilhões, correspondentes a 73% do PIB. Para a Federação, uma dívida pública dessa dimensão exerce pressão na fixação dos juros na economia. Na avaliação da entidade, com uma dívida pública menor, a taxa de juros necessária para seu financiamento também seria proporcionalmente inferior ao dos patamares atuais.
Revista PEGN
- Publicado em Notícias Gerais
MTur discute avanços no turismo de Mato Grosso do Sul
Entre diversas metas, um dos principais objetivos do Plano é tornar Campo Grande um destino turístico de referência para eventos e negócios nos próximos dez anos. Para alcançar esta meta, a cada ano, até 2027, as equipes envolvidas atualizarão o documento.
Após a reunião José Antônio Parente seguiu para Bonito, onde se reuniu com o prefeito municipal, Odilson Soares, o secretário municipal de Turismo, Indústria e Comércio, Augusto Barbosa, e vereadores. A pauta girou em torno de iniciativas para incrementar o município como destino de destaque nacional e mundial no ramo de ecoturismo.
Fundação de Turismo MS
- Publicado em Notícias Gerais
Abertura de empresas reage e avança 6,9% este ano no Estado
Número de empresas abertas em Mato Grosso do Sul cresceu 6,9% de janeiro a outubro em relação ao mesmo período de 2016, passando de 4.795 para 5.130 novos negócios. Os dados foram divulgados ontem pela Junta Comercial do Estado (Jucems).
Somente em outubro, último mês apurado pelo levantamento, o volume de constituições de novos empreendimentos (515) foi o maior registrado desde 2013 no Estado (638). Já o mês de setembro teve o segundo pior desempenho do ano em número de processos de abertura de empresas (427), empatando com janeiro.
De acordo com o presidente da Jucems, Augusto César Ferreira de Castro, no mês de setembro, a Junta Comercial passou por mudança de sistema de dados e isso resultou em queda no número de processos para o mês. “Ficamos quase uma semana fazendo a migração do sistema, sem aprovar processo (fechamos em 6 de setembro e reabrimos no dia 11) e isso impactou no não atendimento em todo o Estado. Enquanto em agosto tivemos 578 processos, em setembro, esse número caiu para 427 (-26%)”, comparou. Em outubro, prosseguiu, já houve uma recuperação, com quase 100 processos a mais (alcançando 515 constituições de empresa no Estado). “Em novembro, deveremos ficar na média histórica, entre 450 e 500 processos”, projeta.
- Publicado em Notícias Gerais
A jornada do cliente e o caminho para a retenção
É cada vez mais frequente o uso da expressão “Jornada do cliente”. Hoje em dia, na maioria das reuniões, as pessoas e empresas estão interessadas em saber como gerar uma experiência positiva para o cliente usando a tecnologia e a transformação digital para impulsionar as interações. Sem a intenção de ensinar o que é essa tal jornada, proponho uma reflexão sobre como é possível gerar uma experiência diferenciada.
Vamos classificar a Jornada do Cliente como uma estratégia que empresas podem utilizar para mapear os pontos de contato, independente do canal ou se o contato é reativo ou proativo. Imagine um fluxo de atendimento iniciado na vontade do cliente em conhecer a empresa e passe por todas as opções possíveis, como, por exemplo, geração de leads, vendas, entrega, suporte, pós-vendas, etc. Essa é uma maneira simples de olhar a jornada do cliente que ajuda muito a iniciar um projeto ou uma mudança na empresa.
Vamos supor que a atividade da empresa seja vender água. Se a empresa apenas estiver preparada para receber os pedidos e entregar o produto, dificilmente ela irá conseguir surpreender o cliente. A jornada vai ser algo mais ou menos assim:
RECEBE O PEDIDO > ENTREGA A ÁGUA > RECEBE O PAGAMENTO > FIM
Agora imagine a implementação de todo um processo de contato com o cliente para surpreendê-lo. Levando em consideração tudo que é possível fazer, o que mais poderia ser incluído no processo? Receber o pedido por SMS, WhatsApp e Facebook? Avisar o cliente que o pedido foi recebido com sucesso? Avisar que a entrega está a caminho? Enviar uma pesquisa de satisfação pós-entrega? Oferecer outros serviços baseado nas respostas da pesquisa?
Aquela jornada inicial – que era bem simples – ganha vários itens novos que podem encantar o cliente, como por exemplo:
RECEBE O PEDIDO VIA SMS > ALERTA O CLIENTE SOBRE A ENTREGA > ACOMPANHA A ENTREGA > ENVIA PESQUISA DE SATISFAÇÃO > OFERECE MAIS SERVIÇOS
Esse é apenas um exemplo simples, mas que segue a mesma lógica para empresas de qualquer tamanho e segmento que podem se beneficiar ao entregar um serviço ou produto realmente diferenciado e personalizado para o cliente. Para isso, seguem três dicas que podem ajudar a sua empresa:
1. Antecipar é a chave. Quando planejamos todos os caminhos e tipos de contato que ofereceremos aos clientes, conseguimos cobrir a maior parte das alternativas e criar formas criativas de responder a ele. É importante se colocar no lugar do cliente para entender quais as opções de contato você gostaria de ter. A partir disso, é mais fácil entender qual a melhor forma de responder quando a empresa é procurada, como proativamente atualizar o cliente sobre o status, avisá-lo em casos de problemas, etc. Problemas a maioria das empresas tem, mas, em geral, a empresa que é admirada pelos seus clientes resolve os problemas rápido. E isso deve ser levado em conta na preparação da estratégia de contato –não apenas aquela interação específica, mas sim a experiência como um todo.
2. Leve em consideração pessoas, processos e tecnologia. Para ter uma experiência bem-sucedida, não adianta apenas investir em tecnologia. Se não houver evolução nos processos para surpreender os clientes, a chance de obter sucesso é muito pequena. O mesmo vale para as equipes da empresa: elas precisam, quando acionadas, criar uma experiência sensacional.
3. Manter a evolução. Umas das coisas mais importantes para se ter em mente é que a empresa não pode se acomodar e se contentar em apenas implementar um projeto e melhorar alguns indicadores. As expectativas dos clientes estão sempre crescendo, então o bom não é o suficiente. O bom é o inimigo do excelente e, no quesito atendimento, é preciso ter a excelência como principal meta. Os ajustes são fundamentais para obter o sucesso. Para isso, é importante rever o planejamento periodicamente para entender o que está funcionando e o que precisa ser revisto.
Não existe uma fórmula mágica que funcione para qualquer tipo de empresa, mas iniciar o processo de criação da Jornada do Cliente dessa maneira aumenta consideravelmente as chances de obter sucesso e aproveitar, principalmente, as evoluções de tecnologia e processos.
*Ricardo Pena é diretor de Pré-Vendas e Consultoria da Avaya para o Brasil
Portal Administradores
- Publicado em Notícias Gerais