Após quatro meses de alta, intenção de consumo recua na Capital
Após quatro meses registrando crescimento, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou em Campo Grande no mês de outubro. A pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) alcançou 96,9 pontos este mês, uma queda de 1,7% em relação ao mês passado (98,5). Já na comparação anual, o aumento foi de 20,67%.
Dos sete indicadores apurados, apenas dois apresentaram índices positivos, emprego atual (4,8%) e compra a prazo (acesso ao crédito), com 1,6%. O momento para duráveis foi o que registrou mais pessimismo (-11,5%), seguido pelo nível de consumo atual (-5,4%). A confiança é maior que a média para os que recebem mais de 10 salários mínimos (109,3 pontos) e menor entre os que recebem até 10 salários (94,4 pontos).
"Estamos passando por momentos delicados na vida pública do País. O período eleitoral mexe com a confiança dos brasileiros e é natural essa queda, diante das incertezas. Além disso, após o Dia das Crianças é comum haver uma queda de intenção de consumo, com vistas a reservar o fôlego das compras para o final do ano. Passando o período eleitoral e diante dos preparativos para o Natal, Ano Novo e as confraternizações de dezembro, acreditamos em uma melhora na confiança do consumidor”, afirma o presidente do Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS (IPF-MS), Edison Araújo.
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Campo Grande entre as regiões afastadas dos polos de inovação, mas com uma forte comunidade de startups
O Brasil possui entre 10 e 15 mil startups – e muitas delas estão em lugares pouco conhecidos por sua inovação, mas muito promissores para quem procura abrir seu próprio empreendimento disruptivo em oceanos mais azuis.
A maioria das startups, é bem verdade, está nas metrópoles de que todos se lembram. Belo Horizonte, Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro são alguns exemplos. Mas um mapeamento da Associação Brasileira de Startups (ABStartups) mostra que há comunidades de startups nascendo em áreas menos saturadas.
Alguns destaques são Fortaleza (Ceará), Londrina (Paraná) e Uberaba (Minas Gerais), “ambientes vibrantes” e que se fortalecem “intensamente” como comunidade para ter cada vez mais projeção internacional. A análise é de Marcos Medeiros, gerente de comunidades da ABStartups e responsável pelo mapeamento.
“Toda vez que fixamos os olhares para os grandes centros econômicos do país, deixamos de ver a quantidade de talentos, histórias e grandes cases de sucesso em outras regiões com menor visibilidade. É importante dar mais conexões e janelas para elas, pois assim esses ecossistemas se tornam mais fortes, dando mais suporte aos atuais negócios e inspirando empreendedores – favorecendo o surgimento de mais e melhores startups.”
Entre as 15 cidades para se inovar
Campo Grande, município no Mato Grosso do Sul, possui 53 startups mapeadas em setores como educação (9,43%), internet (9,43%) e agronegócio (7,55%). Entre os negócios inovadores estão Automobi, Before, Dinneer, Jera, Namoro Fake, Nastek, Optimale, Portal Educação (comprado pelo UOL Educação), Reclame Aqui, Reduza, Trucadão.
Campo Grande é palco de eventos como o Bootcampo/Sebrae, o Campus Daye o Startup Weekend. Algumas outras instituições que organizam eventos constantemente é a UFMS, a Associação dos Jovens Empreendedores (AJE) e o Conselho de Jovens Empreendedores (CJE/MS).
A Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect) lança editais para startups. Os grupos de investimento Anjos do Brasil, Cerrado e Gávea Angels também estão presentes no município, tal como as gigantes Águas Guariroba, Energisa, NET/Embratel e o Sistema Famasul.
Revista Exame
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No Estado, mais de 9 mil empresas podem ser excluídas do Simples Nacional
Em Mato Grosso do Sul, 9.076 empresas podem ser excluídas do Simples Nacional (Regime Especial Unificado de Arrecadação Tributos e Contribuições) se não regularizem seus débitos que somam um total de R$ 189.754.809,85, segundo informações da Jucems (Junta Comercial Do Estado de Mato Grosso do Sul). Campo Grande registra o maior número de empresas inadimplentes no Estado, totalizando 3.672, em segundo lugar Dourados com 2.008, e na sequência Três Lagoas com 1.142 contribuintes.
A Receita Federal informou recentemente que 716.948 ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte) podem ser excluídas do Simples em todo o país por motivo de inadimplência. No Brasil, as dívidas totalizam R$ 19,5 bilhões.
O programa, em vigor desde 2007, permite que empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões possam recolher um total de oito tributos municipais, estaduais e federais em uma única guia. O objetivo do Simples Nacional é desburocratizar o pagamento de impostos e incentivar os micro e pequenos empresários do país.
O programa, em vigor desde 2007, permite que empresas com receita bruta anual de até R$ 4,8 milhões possam recolher um total de oito tributos municipais, estaduais e federais em uma única guia. O objetivo do Simples Nacional é desburocratizar o pagamento de impostos e incentivar os micro e pequenos empresários do país.
Para evitar a exclusão, essas empresas devem realizar a regularização da totalidade dos débitos à vista, em parcelas ou por compensação, a partir da data de ciência do ADE (Atos Declaratórios Executivos).
O prazo para consultar o ADE é de 45 dias a contar da data de disponibilização na internet – 10 de setembro de 2018. Após a consulta, passa a contar o limite de até 30 dias para o pagamento, ou parcelamento dos débitos. Quem regularizar a totalidade da dívida tributária dentro do prazo previsto, terá a exclusão do Simples Nacional anulada. Enquanto as empresas que não cumprirem os prazos, serão excluídas do programa a partir do dia 1º de janeiro de 2019.
O teor do ADE de exclusão pode ser acessado pelo Portal do Simples Nacional ou pelo Atendimento Virtual, no site da Receita Federal, mediante certificado digital ou código de acesso. Caso o débito esteja pago, normalmente a Receita Federal concede o prazo de 30 dias para o contribuinte apresentar sua defesa. Se nesse prazo o contribuinte não apresentar a defesa, a exclusão será definitiva.
Outros motivos também podem desenquadrar empresas do regime
O diretor-executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos, explica que na lei do programa consta a exclusão dos devedores. “Muitos falam que é uma forma do governo recuperar receitas, contudo, na Lei do Simples Nacional já está prevista a exclusão dos devedores.
A Confirp recomenda para as empresas do Simples Nacional que possuam débitos tributários – na Receita Federal, estados ou municípios –, que procurem regularizar os débitos o mais breve possível, mesmo sem ser notificado, mediante o pagamento integral ou o parcelamento integral, para evitar a exclusão do regime”, explica Domingos.
Contudo, existem outras regras que podem ocasionar o desenquadramento das empresas. A primeira e mais óbvia é quando se ultrapassa o limite do Simples Nacional, lembrando que o limite de receita bruta para enquadramento no regime é de R$ 4,8 milhões por ano.
Outros motivos que podem acarretar a exclusão são: comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho; falta de emissão de documentos fiscais de venda ou prestação de serviços; constatação de que as despesas pagas no período superam em 20% os ingressos de recursos no mesmo, excluído apenas se for ano de início de atividade; entre outros fatores.
O Estado MS
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Contratação de temporários em MS aumentou 3,5% este ano, segundo IPF-MS
Estimativa do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF-MS) aponta o crescimento de 3,5% na contratação de temporários em Mato Grosso do Sul já a partir deste mês. Conforme sondagem para o Estado, o número de temporário deve ser de 5.200 trabalhadores, sendo 2.100 para Campo Grande.
“Este ano estamos prevendo a inclusão do trabalho intermitente, possível de contratação após a Reforma Trabalhista. Acreditamos que as lojas âncoras, supermercados e similares podem ser beneficiados com essa nova modalidade”, afirma o presidente do Sistema Comércio, Edison Araújo. “Mas vale ressaltar que, mesmo com projeção favorável, devemos observar o impacto que as eleições e as obras do Reviva Campo Grande em um trecho da Rua !4 de Julho, em Campo Grande, podem ter sobre a efetividade desse leve crescimento nas contratações”.
O alerta é baseado em indicadores como o Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (ICEC) que detectou queda em alguns meses desse ano. “Em agosto, na comparação com julho, o indicador caiu 2,5%”, explica a economista do IPF MS, Daniela Dias.
Apesar disso, o cenário econômico não é ruim. Daniela lembra que o período de festas de fim de ano, historicamente, é de aumento nas vendas e as pessoas estão dispostas a gastar mais. O fato é retratado na Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (PEIC), onde já se visualizam números positivos. “Em 2018, 20% das pessoas informam estar comprando mais em relação ao ano anterior.”
Outro ponto a ser considerado, segundo a economista é a redução da inadimplência e do número de pessoas com conta em atraso, o que significa a recuperação do crédito. “Com isso, teremos a facilitação do pagamento parcelado, aconselhável apenas quando realizado de forma consciente e em conformidade com o planejamento orçamentário”, frisa Daniela.
Confira o estudo, na íntegra, no anexo.
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Mercado financeiro eleva estimativa de inflação para 4,40%
A estimativa de instituições financeiras para a inflação este ano subiu pela quarta vez seguida. De acordo com pesquisa do Banco Central (BC), divulgada hoje (8), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,40%. Na semana passada, a projeção estava em 4,30%.
Para 2019, a projeção da inflação permaneceu em 4,20%. Para 2020, a estimativa segue em 4% e, para 2021, passou de 3,97% para 3,95%.
A projeção do mercado financeiro ficou mais próxima do centro da meta deste ano, que é 4,5%. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.
Já para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).
Taxa básica
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como instrumento a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 6,5% ao ano.
De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018.
Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. Para o fim de 2020, a projeção é 8,38% ao ano, ante 8,19% previstos na semana passada, voltando a 8% ao ano no final de 2021.
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.
A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro este ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.
Crescimento econômico
As instituições financeiras ajustaram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de 1,35% para 1,34%, este ano e mantiveram a estimativa em 2,5% nos próximos três anos.
A estimativa para a cotação do dólar foi mantida em R$ 3,89 no fim deste ano, e em R$ 3,83 ao término de 2019.
Agência Brasil
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CNC projeta IPCA de +4,6% para 2018
CNC
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Receita volta a adiar cronograma de envio de dados ao eSocial
Os empregadores ganharão mais tempo para enviarem dados dos trabalhadores ao eSocial – sistema que unifica os dados dos empregados. A Receita Federal voltou a alterar o cronograma de obrigatoriedade do envio das informações, com etapas definidas conforme o tamanho e o tipo do empregador. O Comitê Diretivo do eSocial publicou na sexta-feira (5) a resolução com as mudanças no Diário Oficial da União.
Em nota, a Receita Federal informou que o adiamento permitirá aperfeiçoar a ferramenta após a execução da primeira etapa do cronograma, que está quase concluída e envolveu as 13.115 maiores empresas do país (com faturamento anual acima de R$ 78 milhões). Segundo o Fisco, a primeira fase proporcionou “um diagnóstico conclusivo das reais dificuldades que as empresas enfrentam para ajustarem seus sistemas”.
Para as empresas da primeira fase, que já estão transmitindo quase todas as informações dos trabalhadores ao eSocial, o envio dos dados de segurança e de saúde do trabalhador, que passaria a ser obrigatório a partir de janeiro, foi adiado para julho de 2019.
As empresas da segunda categoria foram divididas em dois grupos: um com as médias empresas, com faturamento anual entre R$ 4,8 milhões e R$ 78 milhões, e outro com produtores rurais, entidades sem fins lucrativos, empregadores pessoas físicas (exceto empregadores domésticos) e micro e pequenas empresas optantes do Simples Nacional (que faturam até R$ 4,8 milhões por ano).
Para o grupo das médias empresas, o envio obrigatório das folhas de pagamento, das novas guias eletrônicas de contribuição para a Previdência Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e dos dados de saúde e segurança do trabalhador passou para janeiro de 2019, abril de 2019 e janeiro de 2020, respectivamente. A obrigatoriedade passaria a valer em novembro de 2018, para a folha, e janeiro de 2019 para a guia eletrônica.
No grupo das empresas do Simples, produtores rurais, pessoas físicas e entidades sem fins lucrativos, a adoção das obrigações, que ocorreria em duas etapas em novembro de 2018 e janeiro de 2019, passará a cumprir um cronograma escalonado. O cadastro do empregador começará em janeiro. Em abril, será a vez de inserir os dados dos trabalhadores. Em julho, a folha de pagamento. Em outubro, as guias para o INSS e o FGTS. A inserção dos dados de saúde e de cronograma dos trabalhadores ficou para janeiro de 2020.
O último grupo, que engloba entes públicos e organismos internacionais, já enviava todas as informações ao eSocial desde julho deste ano. A resolução, no entanto, adiou para janeiro de 2020 a vigência da obrigatoriedade do envio dos dados dos empregadores e para janeiro de 2021 a inserção dos dados de segurança dos trabalhadores. A data de início das demais obrigações será definida em resoluções posteriores.
A Receita editará orientações para as empresas que começaram a inserir dados no eSocial antes de 9 de outubro deste ano.
Modernização
Criado em 2013, o eSocial unifica a prestação, por parte do empregador, de informações relativas aos empregados. Dados como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e de Informações à Previdência Social (GFIP) e informações pedidas pela Receita Federal são enviados em um único ambiente ao governo federal.
Por meio do eSocial, os vínculos empregatícios, as contribuições previdenciárias, a folha de pagamento, eventuais acidentes de trabalho, os avisos prévios, as escriturações fiscais e os depósitos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) são comunicados pela internet ao governo federal. A ferramenta reduz a burocracia e facilita a fiscalização das obrigações trabalhistas.
Primeiramente, o sistema tornou-se obrigatório para os empregadores domésticos, em outubro de 2015. Num módulo simplificado na página do eSocial, é gerada uma guia única de pagamento do Simples Doméstico, regime que unifica as contribuições e os encargos da categoria profissional.
Agência Brasil
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CNC apura profissões em alta e em baixa no mercado de trabalho dos últimos 10 anos
Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que o desempenho da economia nos últimos dez anos impactou de forma significativa o mercado de trabalho formal no Brasil. Se em 2010, tanto a economia quanto o mercado formal de trabalho, acusaram suas melhores performances anuais recentes, no biênio 2015/2016 a recessão destruiu mais de 2,8 milhões de postos formais de trabalho – o equivalente a uma redução de 7% no emprego celetista no acumulado desses dois anos.
“Ainda que indesejável à sociedade, o aumento do desemprego desencadeou uma espécie de processo de ‘seleção natural’ no mercado de trabalho”, afirma Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC. Entre 2007 e 2017, o contingente de trabalhadores celetistas que possuem nível superior completo ou incompleto aumentou 62,6%, contra um avanço de 23,1% na média do emprego formal. Por outro lado, diversos profissionais empregados com níveis inferiores de qualificação ou mais expostos ao avanço tecnológico ao longo da cadeia produtiva passaram a representar um contingente menor da força de trabalho celetista do País. Em 2007, 16,3 milhões de pessoas formalmente ocupadas não tinham mais do que o nível médio incompleto (43,5% do total). Dez anos depois, esses trabalhadores representavam 25,5% do mercado (11,8 milhões de pessoas).
Profissões em alta e em baixa
Dentre as 20 profissões que mais avançaram entre 2007 e 2017 a CNC destaca uma predominância de atividades voltadas para a saúde (cuidadores de idosos, preparadores físicos, técnicos de enfermagem, técnicos em saúde bucal e fisioterapeutas) e para a educação infantil (professor de educação infantil e pedagogo), além de profissões relacionadas a serviços de informação e comunicação (analistas de informações, instaladores e técnicos de redes de comunicação e operadores de telemarketing). Na contramão, profissões que requerem baixa qualificação, e cujo serviço está exposto aos avanços da tecnologia, perderam espaço no mercado de trabalho na última década em ocupações concentradas nas indústrias extrativa mineral, extrativa vegetal e têxtil, além de serviços bancários, dentre outros.
Empreendedorismo
A CNC ainda aponta no estudo outra característica marcante do período de crescimento econômico: as maiores oportunidades de empreendedorismo. Os empregadores, como proporção da força de trabalho, passaram de 3,9% em 2007 para 4,7% em 2017.“O crescimento do número de empregadores, no entanto, teve como impulso não a oportunidade, mas a necessidade de empreender após o aumento da taxa de desemprego atingir níveis recordes no primeiro trimestre de 2016”, destaca Fabio Bentes. Nos últimos dez anos, o número de empregadores no País passou de 3,43 milhões para 4,40 milhões de pessoas (alta de 27%).
O Estudo tem como base dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Relação Anual de Informações Sociais (Rais), ambos do Ministério do Trabalho (MTE), a Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios Contínua (PNADC) e Produto Interno Bruto (PIB), ambos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com informações: CNC
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Comércio da Capital funciona durante feriado prolongado
As empresas do comércio de Campo Grande podem abrir as portas nos feriados de 11 de outubro, criação do Estado de Mato Grosso do Sul e 12 de outubro, feriado de Nossa Senhora Aparecida, conforme previsto pela convenção trabalhista vigente.
Basta o empresário informar, até dois dias antes, ao sindicato laboral da abertura do seu comércio. Os supermercados também abrirão as portas normalmente.
O acordo do comércio foi estabelecido em convenção coletiva entre os representantes das categorias patronal e dos trabalhadores da Capital, Sindicato do Comércio Varejista de CG, afiliado da Fecomércio-MS, e Sindicato dos Empregados no Comércio de CG.
A Fecomércio-MS lembra que a abertura do comércio nos dias de feriado tem horário diferente dos dias úteis. Com exceção dos estabelecimentos localizados nos shoppings, o funcionamento será das 09h às 18h, com intervalo mínimo intrajornada de uma hora.
Neste ano ainda será facultativo o funcionamento no dia 15 de novembro (Proclamação da República).
Os acordos trabalhistas vigentes podem ser consultados no endereço: http://www.fecomercio-ms.com.br/area-do-representado/convencoes-coletivas
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Saiba como precificar um serviço
Primeiramente, o empresário precisa responder a algumas perguntas: Quanto custa executar esse serviço? Qual o custo do deslocamento, mão de obra (hora-homem envolvida), material, alimentação (se houver), impostos, taxas de cartões e entre outros.
Qual o preço médio praticado pelos concorrentes? Essa pergunta serve para você poder se posicionar no mercado. Preços muito altos e muito baixo podem transmitir mensagens equivocadas. Por exemplo, imagine que o cliente tem dois orçamentos para o mesmo item, onde os preços são de R$ 5 mil e R$ 5,5 mil, você oferece o seu por R$ 3 mil. É difícil ele acreditar que o seu item é melhor.
Qual a percepção de valor que o cliente tem sobre o seu serviço? Aqui, é como o cliente percebe valor. Essa é a pergunta-chave para formar seu preço. Imagine que o seu cliente está buscando orçamentos e você simplesmente passa o valor, só de olhar.
Qual a impressão que você causa nele? Normalmente ele vai achar que você não tem muita perícia e que o serviço também será executado de qualquer jeito. Mas se você realiza uma visita técnica, faz medições, avalia o esforço, os riscos envolvidos, dá feedback (sem ser invasivo na privacidade) do que o cliente pretende fazer, envia o orçamento de forma detalhada informando cada item que foi combinado com ele e inclui o desenho com as medidas e descrições, a percepção dele sobre o seu serviço aumenta. Logo ele fica predisposto a pagar mais por isso.
Todos queremos levar o maior valor possível pelo menor preço. Mas quando entendo que o que estou levando tem valor, normalmente, fico predisposto a pagar mais por isso. Por isso, é importante entender bem o que seu cliente deseja para explorar isso na hora de oferecer seu serviço. Levante todos os seus custos envolvidos na execução do trabalho, apresente informações e o orçamento de maneira que agregue valor ao que você faz.
Diário do Comércio
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