Restituição do Imposto de Renda é paga a 2 mil contribuintes de MS hoje
Em Mato Grosso do Sul, 2,3 mil contribuintes recebem hoje (16) restituições do Imposto de Renda. De acordo com a Receita Federal serão depositados R$ 4,3 milhões no Estado, referentes lote residual de restituições do Imposto de Renda 2016. O montante estará disponível em conta bancária para saque durante um ano.
O lote contempla também restituições residuais dos exercícios de 2011 a 2015. Para conferir se está incluso no lote de restituição, o contribuinte deve acessar a página da Receita na Internet, ou ligar para o Receita fone, no 146
Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração, verificar se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento e, caso haja, fazer a auto regularização, mediante entrega de declaração retificadora.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não resgatar o saldo no período, deverá solicitar o valor na página da Receita Federal, através do Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
Caso o valor não seja creditado no prazo, o contribuinte pode procurar uma agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Campo Grande News
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Para 58% dos empresários de varejo e serviços, 2017 será um ano melhor na economia
Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com empresários do varejo e prestadores de serviços das 27 capitais e do interior do Brasil mostra que ao menos parte dos entrevistados está otimista com relação às expectativas para 2017: para 58,4% a economia será melhor neste ano do que em 2016.
Apenas 8,4% acreditam que a conjuntura econômica ficará pior e, entre estes, 39,7% afirmam que uma das principais consequências será a dificuldade em economizar e fazer reserva financeira ou capital de giro. 32,4% afirmam que farão menos compras e outros 32,4% vão deixar de comprar coisas que a empresa não precisa porque terão menos dinheiro e 26,5% acreditam que será mais difícil manter as contas em dia.
Para superar os problemas decorrentes da crise econômica do país que persistirem em 2017, 28,7% das empresas pretendem pagar mais coisas à vista, 25,5% farão pesquisas de preço e 24,1% irão negociar e pedir mais descontos na hora das compras. Na lista dos problemas mais importantes para serem resolvidos em 2017 na opinião dos empresários se destacam: crise econômica (61,9%), corrupção (60,5%), violência (51,6%) e inflação(47,8%).
Mesmo com a maioria acreditando que o ano será melhor do que o anterior, ainda há 36,7% que temem que o país não consiga sair da crise. Esse é o temor mais citado pelos entrevistados. Em seguida, aparece o medo de ter que fechar a empresa (18,6%), ser vítima de algum tipo de violência (15,6%) e não conseguir pagar as dívidas (13,5%).
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, é importante ter em vista que mesmo no cenário mais otimista, a superação do quadro econômico será um processo lento. “Isso, no entanto, não significa que ninguém possa crescer. Há empresas que mesmo na crise conseguem avançar. Isso depende fundamentalmente do setor, mas também de atitudes que podem estar ao alcance do empresário. O momento exige que todas as decisões tomadas no âmbito da empresa sejam muito informadas, com a devida avaliação dos riscos envolvidos”, afirma Pinheiro.
Um terço dos empresários pretende ampliar seus negócios em 2017
Em relação à própria empresa, 58,4% dos entrevistados estão animados para concretizar seus projetos e 27,4% estão sem expectativas, positivas ou negativas. Há ainda 8,8% que se dizem desanimados com tudo. Para 2017, 29,1% dos empresários afirmam não ter algum projeto específico, mas têm a esperança de que coisas boas acontecerão. Cerca de 27,6% pretendem ampliar o negócio e 20,9% lançar novos produtos ou serviços.
Questionados sobre suas intenções para este novo ano, 17,0% afirmaram que comprarão equipamentos, 9,2% pretendem fazer aplicações periódicas de investimentos, seja na poupança ou outras opções como renda fixa e CDB e 5,0% pretendem financiar um automóvel, seja carro ou moto.
Retrospectiva 2016: vendas ruins e aumento dos custos
De acordo com a pesquisa do SPC Brasil e da CNDL, os empresários avaliam 2016 como pior do que o ano anterior: para 62,3% dos empresários de varejo e serviços, ao longo de 2016 as condições gerais da economia pioraram na comparação com 2015, enquanto 26,3% opinaram que as condições nem melhoraram nem pioraram e apenas 9,4% notaram alguma melhora.
Quanto à situação financeira da própria empresa, 48,3% acha que piorou e 14,7% afirmam que a situação melhorou. Entre estes, os principais motivos citados foram o aumento do volume de vendas (48,8%) e o aumento da carteira de clientes (37,2%).
Já entre as empresas que afirmam que a situação da empresa piorou, os principais motivos foram os resultados ruins das vendas (63,5%) e o aumento dos custos, que resultaram em diminuição da margem de lucro para não perder vendas (29,0%).
Seis em cada dez empresários (60,2%) conseguiram manter as contas em dia em 2016, mas 22,1% ficaram com muitos compromissos no vermelho, 17,3% tiveram que reduzir o mix de serviços e produtos e 6,4% acabaram sendo registradas em órgãos de proteção ao crédito. O levantamento mostra uma redução de nove pontos percentuais no número de empresas que conseguiram fazer uma reserva financeira entre 2015 e 2016, que passou de 20,9% para 11,6%.
“Mesmo que o Brasil ainda esteja no meio de uma crise econômica nesse começo de 2017, uma quantidade considerável de empresários está relativamente confiante com relação aos seus negócios. Isso é explicável pelo fato de que muitos deles acreditam que uma gestão eficiente de seu próprio negócio, com ajuste de estoques e do portfólio de produtos, além de criatividade, pode ajudá-los a enfrentar e driblar as dificuldades impostas pelo fraco ambiente econômico", afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.
48% das empresas fizeram cortes ou ajustes no orçamento em 2016
Seis em cada dez empresários (59,6%) acreditam que as demais empresas de seu segmento estão em condições semelhantes à sua. Quase a metade (48,1%) das empresas teve que fazer cortes ou ajustes no orçamento de 2016 e entre as principais medidas tomadas estão a demissão de funcionários (59,2%), corte na conta de telefone fixo ou celular (34,9%) e na conta de luz e/ou água (26,8%).
Entre as empresas que tiveram que demitir, a média foi de 2,5 funcionários. Outros 6% afirmam que ainda terão que demitir funcionários em 2017 e 18% ainda não se decidiram. Para realizar as atividades da empresa com uma quantidade menor de funcionários, 26,3% das empresas redistribuíram as atividades entre os outros membros da equipe. 25,0% afirmaram que houve redução da demanda de trabalho, e que não foi necessário redistribuir.
28% dos empresários adiaram os planos que tinham em 2016
Apenas 16,7% dos empresários conseguiram realizar todos os planos que tinham para 2016 e 27,4% realizaram parcialmente. Porém, 15,0% afirmam ter adiado os planos para 2017 e outros 12,8% por tempo indeterminado. Entre os projetos que as empresas conseguiram realizar, o ranking permaneceu igual ao da pesquisa de 2015: a compra de equipamentos (29,6%), o pagamento de dívidas (27,1%), o aumento das vendas (21,8%) e a realização de uma grande reforma (20,4%).
Entre os projetos que as empresas não conseguiram realizar, os destaques são não ter conseguido aumentar as vendas (38,4%), fazer uma grande reforma (30,0%), comprar equipamentos (21,2%) e ampliar a equipe de funcionários (17,2%). Os motivos alegados pelas empresas que não conseguiram realizar seus planos foram falta de recursos financeiros próprios (33,6%), a insegurança em gastar dinheiro e acabar não conseguindo pagar (30,7%) e o preço das coisas (22,1%) e dos juros de financiamentos (20,1%) terem ficado muito altos.
Metodologia
O SPC Brasil entrevistou 822 empresários brasileiros de todos os portes, dos ramos de comércio e serviços, de todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.
Clique no link a seguir para acessar a íntegra da pesquisa:
SPC Brasil
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Financiamento de veículos cai 12,4% no Brasil em 2016
O número de veículos vendidos com financiamento no Brasil recuou 12,4% em 2016, na comparação com o ano anterior, segundo informou nesta sexta-feira (13) a Cetip, que opera a base integrada de dados que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos oferecidos como garantia em operações de crédito.
É o quinto ano consecutivo de números menores para as aquisições com crédito, mas o índice é menor que os 17% registrados em 2015. Desde 2011, o volume só cai.
No total, foram 4,65 milhões de carros, comerciais leves, motos, ônibus e caminhões financiados no ano passado.
Os modelos novos puxaram a queda, com baixa de 25,6%, para 1,7 milhão de unidades.
O valor é superior aos 20,1% de recuo na venda de veículos novos em geral, incluindo o pagamento a vista.
Segundo a associação de fabricantes (Anfavea), as vendas a prazo atingiram ummínimo histórico de 51,7% das vendas em novembro.
Já os usados apresentaram variação negativa de 2% nos financiamentos, para 2,91 milhões de unidades.
saiba mais
Vendas de veículos novos caem 20% em 2016, pelo 4º ano seguido
Onix é o carro novo mais vendido do Brasil pelo 2º ano seguido
Chevrolet é a marca que mais vendeu carros no Brasil em 2016
Automóveis
Entre os carros de passeio, apenas os "usados maduros" (entre 9 e 12 anos de idade) avançaram, com alta de 16,3% na comparação com 2015.
No entanto, a maioria dos usados financiados em 2016 tinha de 4 a 8 anos, que são considerados "usados jovens". Foram 1,45 milhão de unidades. Os seminovos (até 3 anos) somaram 778 mil unidades.
Tipo de crédito
A grande maioria das vendas a prazo são feitas pelo Crédito Direto ao Consumidos, o CDC, que representou 80,7% do total. Os consórcios ficaram com 16,6%, e o leasing com 1,2%.
O prazo médio para o pagamento foi de 36,9 meses para veículos novos e chegou a 42,8 meses para os usados de 4 a 8 anos., segundo a Cetip.
Motos
As vendas financiadas de motocicletas sofreram queda de 21,3% em 2016, mesmo com uma leve alta de 0,7% nos contratos deste tipo para modelos usados.
Auto Esporte
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E-commerce deve crescer 12% em 2017
Contrariando a crise econômica, o comércio eletrônico cresceu 11% em 2016 e gerou 718 mil novos empregos no ano passado, segundo a ABComm, Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. Atualmente, de acordo com o IBGE, são mais de 12 milhões de desempregados no país. Para quem está à procura de trabalho, o e-commerce já é uma ótima oportunidade porque, além do setor aquecido também para este ano – com previsão de crescimento, ainda segundo a ABComm, de 12% em relação a 2016 e faturamento de cerca de 60 bilhões de reais -, o empreendedor pode ter um negócio próprio com riscos baixos.
Quem estava desempregada e decidiu “arriscar” num novo negócio no mundo virtual foi a Marileide dos Santos, que ficou sem trabalho depois de sair da multinacional onde trabalhou por 18 anos. A administradora conta que foi dispensada da empresa durante um corte de funcionários e que após quase um ano sem emprego, se juntou à irmã para abrir a loja virtual Via Mana Brinquedos.
A empresária conta que agora entende o motivo do sucesso do e-commerce. “Além do investimento inicial ser baixo, posso montar o meu próprio horário e cuidar da minha irmã, que está com problemas de saúde e também trabalha de casa me ajudando na loja virtual”.
Segundo o especialista, “as pessoas estão cada vez mais conectadas, confiantes e comprando pela internet. A facilidade de montar uma loja virtual e a flexibilidade que o trabalho em casa proporciona são uns dos atrativos do e-commerce. Porém, para ter sucesso nas vendas é preciso planejamento e dedicação, assim como qualquer negócio”, finaliza Adriano Caetano.
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Brasil registra recorde na entrada de turistas estrangeiros
No ano dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o Brasil registrou recorde na entrada de turistas estrangeiros. Números apurados pelo Ministério do Turismo revelam que 6,6 milhões de visitantes internacionais entraram no país em 2016, um aumento de 4,8% em relação a 2015. No total, eles injetaram US$ 6,2 bilhões na economia nacional, o equivalente a mais de R$ 21 bilhões. O montante é 6,2% maior que os US$ 5,84 bilhões gastos em 2015.
“Os números são extremamente positivos. Se comparados com o contexto internacional, mostram que ainda podemos avançar muito, mas soubemos aproveitar os megaeventos que realizamos”, comentou o ministro do Turismo, Marx Beltrão. A Inglaterra, último país a sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, registrou um crescimento de 0,92% de 2011 para 2012. Nos anos subsequentes, o aumento médio foi de 5% ao ano. “Ainda temos muita a fazer para aproveitar de forma eficiente o legado de imagem dos Jogos”, destacou o ministro.
Se depender da propaganda boca a boca, o Brasil tem tudo para crescer no mercado global de viagens. Dos visitantes internacionais que desembarcaram no país, cerca de 95% pretendem retornar. “Mas só a recomendação de pessoas conhecidas não é suficiente. Precisamos intensificar a promoção internacional”, argumentou Marx.
A vizinha Argentina continua no topo da lista de países que mais enviam turistas para o Brasil, seguida dos Estados Unidos. Mais de 2,1 milhões de argentinos e 600 mil norte-americanos entraram no país de janeiro a dezembro. A lista dos principais países emissores é completada por Chile, Paraguai, Uruguai, França, Alemanha, Itália, Inglaterra, Portugal e Espanha.
A metade dos visitantes internacionais que desembarcam no Brasil tem o lazer como o principal motivo da viagem, ficam em hotéis, flats ou pousadas e viajam em família ou de casal. Quatro em cada dez turistas estrangeiros têm a internet como principal fonte de informação. Os amigos e parentes são os principais influenciadores para cerca de 30% dos entrevistados. Os números são baseados nos dados do Banco Central, Polícia Federal e Demanda Turística Internacional, do Ministério do Turismo.
Ministério do Turismo
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Setor aéreo responde por R$ 2,1 bilhões de reais da produção econômica de MS
Um estudo inédito da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), com a colaboração da GO Associados, mostra que o transporte aéreo contribui com 1,6% da produção total de Mato Grosso do Sul, ou o equivalente a R$ 2,1 bilhões. Nesse valor, está incluída a receita das companhias aéreas (transporte de passageiros e cargas) e de seus fornecedores, mais o turismo viabilizado pelo setor aéreo. Também entra na soma o consumo familiar dos trabalhadores que integram essa cadeia. A parcela é inferior à contribuição do setor medida no plano nacional, estimada em 3,1% do total da produção brasileira.
Além disso, a aviação e os setores que ela impulsiona geraram 49 mil empregos em Mato Grosso do Sul em 2015, com o pagamento de quase R$ 431 milhões em salários. O setor aéreo contribui também com a arrecadação de R$ 180,6 milhões em impostos no estado.
O estudo tem como objetivo medir o impacto da aviação na economia nacional e em todos os estados brasileiros, mais o Distrito Federal. O levantamento tem como base o ano de 2015 e usa fontes públicas, tais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Em termos relativos, para cada R$ 1 que a aviação adiciona à produção econômica do estado, R$ 10,5 são gerados em produção na cadeia do turismo catalisado pelo modal de transporte. No tocante aos empregos, para cada posto de trabalho ocupado na aviação, 19 outras pessoas são contratadas no turismo derivado do Mato Grosso do Sul.
“Olhando dessa forma fica bem fácil perceber como estímulos ao setor aéreo se espalham e se multiplicam pela economia. Aqui mostramos esse efeito multiplicador no turismo, mas essa mesma lógica vale para outros setores, como o de comércio, para não falar nos benefícios de uma maior conectividade doméstica e internacional. A aviação tem essa característica de criar e reforçar ciclos virtuosos de desenvolvimento”, explica o presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz.
Cenário
A publicação Voar Por Mais Brasil – Benefícios da Aviação, que contém o estudo, traz não somente os dados dos impactos econômicos do setor, mas apresenta também o quadro de fatores sociais e econômicos que facilitam ou dificultam a oferta de transporte aéreo nas localidades, condicionando assim os resultados verificados.
Mato Grosso do Sul contribui com 0,93% do total de embarques anuais em voos domésticos, parcela inferior à participação de sua economia na produção brasileira, de 1,34%. A quantidade de viagens aéreas entre os mato-grossenses é de 0,34 embarque por habitante, inferior a média do país, de 0,47.
Os dados de densidade demográfica e produção per capita são muito distintos dentro do próprio estado, que é bastante extenso. A movimentação turística é muito expressiva. O transporte de carga aérea é pequeno para os números da economia local.
“A tributação sobre o combustível de aviação, como regra geral, não é feita pelo teto, mas está longe da alíquota mínima. A aviação tem participação na produção estadual acima média brasileira, merecendo incentivos para potencializar o turismo e ampliar ainda mais a já relevante contribuição social e econômica.”, afirma Maurício Emboaba, consultor técnico da ABEAR.
Brasil
A aviação brasileira contribuiu com 3,1% da produção total do país, ou o equivalente a R$ 312 bilhões em 2015. Ao todo, foram gerados 6,5 milhões de empregos, com o pagamento de R$ 59,2 bilhões. O transporte aéreo também respondeu pela arrecadação de R$ 25,5 bilhões em impostos.
Segundo o levantamento, tomando como exemplo os números nacionais, para cada R$ 1 que aviação gera como produção econômica direta, são gerados R$ 5 em produção no turismo viabilizado pelo modal. Se olharmos para as ocupações, para cada profissional contratado pela aviação, mais de oito postos de trabalho são amparados no turismo catalisado.
A íntegra do estudo pode ser acessada no link: https://goo.gl/yr23zi
Abear
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Entenda as novidades do Simples Nacional para 2017
A opção pelo Simples Nacional pode ser feita até o final de janeiro para as empresas que já estão em atividade. Neste ano, há mais fatores a serem considerados antes do empresário tomar sua decisão.
Por exemplo, quem se enquadrar no regime simplificado este ano poderá extrapolar o tradicional teto de R$ 3,6 milhões de faturamento ao final de 2017, já que o limite para 2018 foi ampliado para R$ 4,8 milhões.
Esse novo limite, válido para o próximo ano, mas que causa efeitos práticos já neste ano, foi uma das mudanças trazidas ao Simples Nacional pela Lei Complementar 155, aprovada ao final de 2016.
A lei também abriu a possibilidade de as micro e pequenas empresas receberem recursos de um investidor-anjo. Esse é outro fator a ser considerado, pois já vale para 2017.
Caso o micro ou pequeno empresário pretenda receber esse tipo de aporte, terá necessariamente que passar a utilizar Escrituração Contábil Digital (ECD), uma obrigação acessória do Sped da qual, até então, todas as empresas do Simples estavam desobrigadas.
A ECD substitui, por meio de arquivos digitais, o Livro Diário, o Livro Razão e os Livros Balancetes. De certa maneira, foi criada mais uma complicação dentro de um regime que se propõe a simplificar a vida das empresas.
Investidores-anjo buscam empresas em gestação que possuem ideias inovadoras. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) informa que atende 1,2 mil startups, sendo que 40 projetos originados delas já estão em execução.
A Lei Complementar 155 também abriu o Simples Nacional para novas atividades econômicas. A maior parte delas, no entanto, só poderá se beneficiar desse regime em 2018. Mas algumas atividades foram incluídas no Simples já em 2017. Elas são ligadas ao agenciamento de mão-de-obra, antes impedidas de fazer a opção.
Por outro lado, foi vetado o ingresso de leiloeiros independentes no Simples Nacional, que se beneficiavam do regime até o ano passado.
Outra novidade para este ano será a abertura de um parcelamento mais favorável às micro e pequenas empresas. O prazo para a quitação dos débitos foi ampliado de 60 para 120 meses.
Ficou mantida a parcela mínima de R$ 300,00. Serão objeto de parcelamento débitos vencidos até maio de 2016, inclusive os não constituídos, com exigibilidade suspensa, já parcelados, em dívida ativa ou mesmo em fase de execução fiscal.
O Sebrae informa que 285 mil pequenos negócios que estavam com débitos no Simples Nacional já aderiram a esse parcelamento. O montante equivale a 49% do total de 584 mil micro e pequenas empresas que foram notificadas pela Receita em setembro do ano passado.
“É fundamental que a definição do regime tributário seja muito bem estudada, afinal, a mudança é permitida pela legislação apenas uma vez por ano e esta decisão pode significar o sucesso ou o fracasso da empresa”, afirma Márcio Massao Shimomoto, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon-SP).
Diário do Comércio
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5 conceitos de finanças que todo franqueado precisa saber
Apesar de muitas redes de franquias fornecerem ao candidato a franqueado uma projeção dos ganhos da unidade, é importante que esse futuro empreendedor faça seus próprios cálculos. As unidades podem ser muito diferentes entre si, considerando localização, tamanho da loja e dedicação do empresário. O franqueado também precisa avaliar se as possibilidades de lucro do negócio estão de acordo com o seu planejamento pessoal e familiar. Veja cinco conceitos de finanças que devem ser analisados por quem pretende comprar uma franquia.
1. Fluxo de caixa
Muitas franqueadoras entregam uma projeção de receitas e de gastos para uma unidade franqueada padrão. No entanto, variáveis como cidade, bairro, ponto comercial (no shopping, na rua etc.) e tamanho da loja podem influenciar muito o quanto a franquia irá faturar e gastar ao longo dos primeiros meses de funcionamento. Pesquise dentro da rede, na sua região e no setor escolhido e faça a sua própria projeção de entradas e saídas de caixa, lembrando que o faturamento tende a começar pequeno e crescer conforme a unidade maturar.
2. Necessidade de capital de giro
Depois de projetar as receitas e os gastos da unidade franqueada, identifique quais serão os períodos em que haverá falta de caixa, ou seja, em que as saídas serão maiores que as entradas. Nesses momentos, será necessário ter capital de giro reservado para manter as contas em dia. Isso significa que é contraindicado gastar todo o seu capital na montagem de loja. Você terá de pagar aluguel, condomínio, salários, energia elétrica etc., mesmo que venda pouco.
3. Prazo de retorno
Para calcular em quanto tempo você terá o seu aporte de volta, divida o investimento total pelo lucro líquido mensal. Tente projetar três cenários: pessimista, realista e otimista. Assim, você saberá em quanto tempo o negócio irá se pagar, na pior das hipóteses.
4. Prazo de recebimento
Pergunte e analise quanto tempo há entre a venda do produto e a entrada do dinheiro do cliente no caixa. Se o consumidor tiver o hábito de pagar parcelado, você pode demorar mais para receber, principalmente no início da unidade, quando o fluxo de vendas for menor. Veja também quando você terá de pagar os fornecedores. Lembre-se de que você precisará abrir a loja com um estoque inicial completo.
5. Pagamento de royalties
A taxa é paga ao franqueador a título do uso contínuo da marca e dos serviços pós-inauguração, como a consultoria de campo. Dependendo da rede, é cobrada uma porcentagem sobre o faturamento ou sobre as compras (quando o franqueador também é fornecedor) ou ainda um valor fixo por mês. Atenção: mesmo que o franqueado faça vendas parceladas ao cliente, precisa pagar os royalties de uma vez, seja por mês, seja quando repõe o estoque. Por isso, pode ser necessário fazer uma provisão mensal para essa taxa.
Pequenas Empresas, Grandes Negócios
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Vendas do comércio têm melhor novembro desde 2007
O comércio começa a apresentar sinais mais fortes de recuperação. De outubro para novembro, as vendas do varejo avançaram 2%, um resultado que interrompeu uma sequência de quatro quedas seguidas nesse indicador.
Esse resultado é ainda o melhor para novembro desde 2007, quando as vendas cresceram 2,3% frente a outubro. Os varejistas também tiveram o melhor desempenho para qualquer mês desde julho de 2013, quando houve aumento de 2,9% nas vendas.
As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgadas nesta terça-feira (10). Com o desempenho do período, as receitas obtidas com as vendas também apresentaram resultados positivos, avançaram 0,9% de um mês para o outro.
Quando se considera o grupo classificado como varejo ampliado, que leva em conta os segmentos de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o avanço nas vendas foi de 0,6%.
Os resultados mais expressivos do período ocorreram em outros artigos de uso pessoal e doméstico, cujas vendas cresceram 7,2% frente a outubro. O ramo de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação também apresentaram bom desempenho, com alta de 4,3%.
Eletrodomésticos em alta
A lista de positivos segue com móveis e eletrodomésticos (+2,1%), supermercados e hipermercados (+0,9%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (+0,6%). O ramo de material de construção também se destacou no período, com incremento de 7,2% frente a outubro.
A pesquisa ainda revela que 23 das 27 unidades da Federação ficaram no azul, com as maiores taxas observadas em Tocantins (6%) e Paraíba (3,8%). Alagoas e Roraima, ambos com taxas de -0,9%, formaram os estados com recuos mais acentuados nessa comparação.
Portal Brasil
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O que sua empresa precisa saber sobre o novo consumidor
Não bastasse a crise econômica vivida pelo Brasil, com graves consequências para o varejo, o setor enfrenta uma acelerada transformação em relação aos consumidores.
O varejista deve considerar, além das questões macroeconômicas, a necessidade de manter o foco no cliente.
Fruto das mudanças em curso em todo o mundo e também da recessão do país, o consumidor já apresenta alterações substanciais nos hábitos de consumo e decisão de compra, buscando cada vez mais conveniência e praticidade. Estas mudanças vêm impondo novas demandas para o setor.
Muito mais informado, exigente e infiel, o cliente aumentou a intolerância com o baixo nível dos serviços.
O surgimento desse novo perfil implicará a revisão de vários pontos fundamentais que precisam estar no radar do varejo.
O fenômeno do novo consumidor deve levar, mandatoriamente, à revisão de canais, sortimento, planograma, gerenciamento de categorias de produtos, precificação, “supply chain”, comunicação e vários outros pontos fundamentais para o bom atendimento final.
FATORES DECISIVOS
A transformação do consumidor tem origem em diversos fatores. Considero cinco como os mais decisivos.
1. Reação à crise econômica
2. Incorporação do uso da internet e novas tecnologias, como os smartphones
3. Racionalização do tempo e busca por soluções apontam novas necessidades
4. Busca por saudabilidade, equilíbrio e bem estar
5. Exigência de maior protagonismo das empresas nas questões relacionadas à sustentabilidade
1 – REAGINDO À CRISE
A crise econômica pela qual estamos passando tem importante influência na hora da compra. Com o objetivo de manter as conquistas adquiridas, o consumidor racionaliza ainda mais sua tomada de decisão, como mostram esses dados:
*61% dos consumidores reduziram os gastos com alimentação e entretenimento fora do lar.
*1,6 milhões de famílias pararam de comer fora
*3,3 milhões fazem mais festas em casa
*Momento do jantar foi o mais impactado
*Aumentou o consumo de produtos mais acessíveis
Cresce a importância do planejamento das compras. As compras abastecedoras ganham mais espaço e levam à redução das compras por impulso.
Nesse movimento, metade das categorias de produtos apresentam trade down (troca por produtos mais baratos). Outras atitudes demonstram o novo comportamento de consumo:
*Frequência cai -4,3% em 2016 sobre 2015
*Cresce compra de abastecimento
*Compras acontecem na primeira semana do mês
*64% das compras de abastecimento ocorrem no sábado
*1,2 milhões de lares fazem compras no cartão de crédito
2 – ERA DA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
Super conectados, os consumidores brasileiros já possuem mais de 250 milhões de celulares – há mais celulares do que habitantes.
*Quase 50% tem acesso à internet, usadas para pesquisa ou consultas sobre produtos, preços/promoções e canais
*Mais de 25 milhões têm conexão de banda larga
*Mais de 50 milhões faz compra pela internet
As redes sociais têm a preferência como fonte de pesquisa e de manifestação sobre as empresas ou marcas, com repercussão exponencial.
Os sites de buscadores de preços são mais acessados do que os sites dos varejistas. Pesquisas apontam que mais de 60% consultou preços na internet antes de decidir a compra. Mesmo assim, 52% dos consumidores se incomodam se sua loja/marca favorita não está online.
Por meio dos smartphones, o consumidor ganhou poder em relação ao varejo e à indústria. Hoje no Brasil, os números das redes sociais são relevantes e não param de crescer:
*100 milhões de usuários estão no Facebook
*40 milhões de usuários utilizam o Twiter
*45 milhões usam o Whatsapp
Uma pesquisa feita com consumidores dentro de lojas físicas em tempo real, tentou entender o que o consumidor fez após fazer uma consulta on-line:
*18% leram ou publicaram uma recomendação
*31% consultaram na internet e compraram na loja física
*42% realizou a compra na internet de dentro da loja física
Muito mais informado, ciente de seus direitos, o consumidor torna-se cada vez mais exigente e intolerante com o baixo nível de serviço.
Se antes um cliente insatisfeito transmitiria a reclamação para 10 amigos (também consumidores), hoje, com o uso das redes sociais, o efeito de uma reclamação pode atingir milhões de pessoas, trazendo consequências ainda mais devastadoras para as marcas e varejistas.
3 – SEM TEMPO E SOZINHO
O consumidor atual busca soluções mais adequadas às suas necessidades em cada um dos diferentes momentos de compra.
Cresce a exigência do consumidor por maior conveniência e praticidade nas compras. Entre os fatores sociais que influenciam o consumo, dois se destacam:
* Aumento no número de mulheres no mercado de trabalho
* Aumento significativo das pessoas que vivem sozinhas (seja por se casarem cada vez mais tarde, seja pelo aumento do número de divórcios); conforme o IBGE, o número de divórcios subiu 160% entre 2004 e 2014
Com isso, verifica-se uma demanda cada vez maior por produtos easy to cook, ready to eat, produtos com porções menores ou individuais.
Assim como por canais que ofereçam conveniência e proximidade, como as lojas de vizinhança, delivery, drive thru etc..
Na busca por soluções que possam atender bem em seus diferentes momentos de compra, o novo consumidor torna-se cada vez mais infiel a canais.
Cerca de 75% dos lares brasileiros acessam mais de quatro canais para realizar suas compras.
4 – BUSCA POR EQUILÍBRIO E BEM ESTAR
A saúde já ocupa a segunda posição entre as maiores preocupações do brasileiro. A longevidade e o maior acesso à informação são alguns dos motivos por trás desse dos fenômenos.
Impulsionado também pela entrada das novas gerações no mercado consumidor, cada vez mais cresce a busca por produtos saudáveis, como os sem lactose e glúten, os produtos orgânicos etc. Em 2016, o gasto com saúde ocupou 7% do orçamento.
Entre as opções saudáveis, cresceu o consumo de leite de baixa lactose, azeite e pão integral
5 – NOVOS REQUERIMENTOS – SUSTENTABILIDADE
Vivemos uma evolução rápida e consistente dos requerimentos pela ampliação da responsabilidade socioambiental, o que torna ainda mais complexo o atual momento.
Cresce o nível de exigência dos consumidores para que a empresa varejista (e a indústria) assuma sua responsabilidade socioambiental.
Isso tem efeito direto na reputação da empresa ou da marca e por consequência, cada vez mais, afeta a decisão de compra do consumidor.
Espera-se que a empresa ou marca de preferência seja protagonista no desenvolvimento social e que se engaje nas causas mais relevantes para as comunidades locais.
Requer também que o varejo assuma sua reponsabilidade por estar na ponta dessa cadeia, participando ativamente na educação e conscientização da sociedade em relação às questões de sustentabilidade.
O consumidor também espera que o comércio adote práticas ecoeficientes na operação, demonstrando real compromisso com o desenvolvimento sustentável.
Pesquisas apontam que mais de 50% dos consumidores aceitariam pagar mais por um produto que tenha sido produzido de forma sustentável.
Diário do Comércio
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