Brasil é país em que mais se gasta tempo em burocracia tributária
O Brasil é de longe o campeão mundial no tempo gastos pelas empresas na preparação de documentos para o pagamento de impostos e contribuições: 1.958 horas ao ano, seis vezes a média de 332 horas registrada nos países da América Latina e Caribe, de acordo com o mais recente relatório do Banco Mundial sobre ambiente de negócios em todo o mundo.
Entre o Doing Business de 2016 e o divulgado nesta terça-feira,31, o Brasil conseguiu reduzir em 80 horas o tempo gasto na burocracia tributária, movimento insuficiente para tirar o país do primeiro lugar.
O segundo colocado nesse quesito é a Bolívia, com 1.025 horas anuais. Na Colômbia, são necessárias 239 horas. No Chile, 291. Nos países de alta renda integrantes da OCDE, a média é de 160,7 horas.
“A má qualidade do Doing Business significa duas coisas. Primeiro, desperdício e produtividade menor do que a que poderia ser alcançada, porque mão-de-obra e recursos materiais das empresas são usados em coisas que não agregam valor”, afirmou Otaviano Canuto, representante do Brasil no Banco Mundial.
“Segundo, um ambiente de negócios ruim também desfavorece a competição. As empresas que já estão instaladas, que já jogam o custo de fazer negócio no Brasil no preço, têm condições de se defender em relação a desafiantes, a contestadores.”
O Brasil caiu duas posições no ranking, do 123º para o 125º lugar, em um universo de 190 países.
Exame
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Correios reajustam tarifas de serviços postais e telegráficos em 1,2%
Os Correios reajustaram hoje (31) as tarifas de serviços postais e telegráficos. O reajuste médio é de 1,2% em relação a tarifa anterior para serviços nacionais e internacionais. O primeiro porte da Carta Comercial, por exemplo, terá o valor atualizado de R$ 1,80 para R$ 1,85.
No caso de telegrama nacional redigido pela internet, o novo valor é de R$ 7,69 por página. A tarifa da Carta Social, destinada aos beneficiários do programa Bolsa Família, permanece inalterada em R$ 0,01, bem como a da Carta Não Comercial, que permanece com o valor de R$ 1,25.
As novas tarifas não se aplicam ao segmento de encomendas e marketing direto.
Agência Brasil
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Mercado financeiro mantém projeção para inflação em 3,08% este ano
O mercado financeiro manteve a projeção para a inflação este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) segue em 3,08%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada no site do Banco Central (BC) todas as semanas, com projeções para os principais indicadores econômicos.
Para 2018, a estimativa para o IPCA é mantida em 4,02% há quatro semanas consecutivas. As projeções para 2017 e 2018 permanecem abaixo do centro da meta de 4,50%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%.
Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7,5% ao ano. A expectativa do mercado financeiro para a Selic ao final de 2017 e de 2018 segue em 7% ao ano.
A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi mantida em 0,73% este ano, e em 2,5% para 2018.
Agência Brasil
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Governo reduz previsão para valor de salário mínimo em 2018
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciou a revisão do Orçamento de 2018 com a previsão de redução de R$ 4 no valor do salário mínimo para o próximo ano, que passa de R$ 969 para R$ 965.
“Esse não é o valor que está sendo definido, mas uma projeção para fins orçamentários. O valor será fixado apenas em janeiro, como determina a lei, com a publicação de um decreto. É uma estimativa com base na estimativa da inflação”, explicou o ministro.
O valor menor ocorre devido a redução da previsão do Índice de Preços ao Consumidor (INPC).
Na mensagem modificativa do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2018, que será enviada ao Congresso Nacional, o governo mantém a previsão de crescimento de 2% do PIB para 2018 e uma inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,2%.
Já a estimativa do INPC, teve uma leve modificação em relação à proposta orçamentária em tramitação no Congresso, de 4,2%, para 4,3%.
No documento que será enviado ao Congresso, o governo reduz a previsão de taxa Selic para o próximo ao de 8% ao ano para 7,25%.
O governo está enviando ao Congresso a mensagem modificativa porque a peça orçamentária enviada em 31 de agosto não considerou a revisão da meta de déficit fiscal para o ano que vem e a redução das despesas.
Exame
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Desemprego volta a cair e fica em 12,4% no trimestre encerrado em setembro
A taxa de desocupação fechou o trimestre encerrado em setembro deste ano em 12,4%, com recuo de 0,6 ponto percentual em relação ao finalizado em junho. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, 13 milhões de pessoas estão desempregadas, segundo a pesquisa.
A queda, que leva a taxa ao índice mais baixo do ano, continua influenciada pelo aumento da informalidade: dos 91,3 milhões de pessoas ocupadas no fechamento do trimestre encerrado em setembro, 22,9 milhões trabalhavam por conta própria, um crescimento de 1,8% na comparação com o trimestre anterior; e 10,9 milhões eram empregados do setor privado sem carteira de trabalho assinada.
Com o crescimento de 1,2% da população ocupada em relação ao trimestre anterior, mais 1,1 milhão de pessoas ingressaram no mercado de trabalho, o que elevou a elevação da população ocupada para os 91,3 milhões de pessoas empregadas.
Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve alta de 0,6 ponto percentual na taxa de desocupação. Já o número de pessoas ocupadas aumentou em 1,6% – o equivalente a 1,5 milhão de pessoas a mais no mercado de trabalho.
O número de desocupados registrado em julho, agosto e setembro representa uma queda de 3,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior – menos 524 mil pessoas; já no confronto com igual trimestre de 2016, houve uma alta de 7,8% no número de desempregos – mais 939 mil de pessoas.
Trabalho com carteira e por conta própria
O número de empregados com carteira de trabalho assinada se manteve estável no trimestre, se comparado com o período anterior, e chegou a setembro em 33,3 milhões. Comparado com o trimestre encerrado em setembro de 2016, houve uma queda de 2,4% – ou menos 810 mil pessoas.
A categoria dos trabalhadores por conta própria cresceu 1,8% e fechou setembro em 22,9 milhões de pessoas – mais 402 mil pessoas em comparação com o trimestre que terminou em junho. Em relação ao mesmo período de 2016, a alta foi de 4,8% (mais 1,1 milhão de pessoas).
Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, o aumento de 1,1 milhão de pessoas trabalhando por conta própria e de 641 mil pessoas sem carteira assinada em um ano demonstram o avanço da informalidade no país. Ele avalia que a piora do mercado de trabalho nos últimos três anos é evidenciada pela redução do emprego formal. “Na comparação com o mesmo período de 2014, o Brasil perdeu 3,4 milhões de empregos com carteira de trabalho assinada”, ressaltou.
Essa conjuntura pode ser verificada na categoria de alojamento e alimentação, que contempla, entre outras, pessoas que cozinham em casa para vender na informalidade. Houve um aumento de cerca de 175 mil pessoas, número 3,4% maior em relação ao trimestre imediatamente anterior.
Rendimento médio
O rendimento médio real habitual do trabalhou fechou o trimestre encerrado em setembro em R$ 2.115, resultado estável frente aos R$ 2.108 do trimestre anterior e aos R$ 2.065 constatados em setembro de 2016.
Já a massa de rendimento real habitual fechou o trimestre encerrado em setembro em R$ 188,1 bilhões, o que representa um crescimento de 1,4% em relação ao trimestre abril-maio-junho (mais R$ 2,7 bilhões). Frente ao mesmo trimestre de 2016, houve aumento de 3,9% (R$ 7 bilhões). O aumento acompanha a redução nos índices de desemprego.
Para Cimar Azeredo, esse resultado é particularmente positivo, pois significa, efetivamente, que há mais gente empregada, mas também melhor remunerada. “É importante ressaltar essa informação, pois pode haver aumento do emprego e redução da renda”, o que não foi o caso, conclui.
Agência Brasil
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Vendas de supermercados devem ter crescimento nominal de 8,34% no fim do ano
A Abras ( Associação Brasileira de Supermercados ) divulgou nesta segunda-feira, 30,a projeção de vendas para o fim deste ano, com crescimento nominal estimado em 8,34%. O presidente do Sindisuper-CG (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Campo Grande) e vice-presidente da Fecomércio-MS, Adeilton Feliciano do Prado, acredita que Mato Grosso do Sul deva refletir a expectativa nacional.
“O empresário está acreditando mais na economia, assim como o consumidor que tende a elevar um pouco os gastos. Esse desempenho também reflete pelos produtos específicos que passam a ser vendidos nesta época”, explica Adeilton.
Em termos reais, segundo a Abras, o crescimento de vendas será de 0,27%, apontando estabilidade. “A retomada do crescimento não veio como gostaríamos em 2017, mas a expectativa é positiva. O Natal e o Réveillon são períodos de grande movimento nos supermercados, e é importante nos prepararmos para receber da melhor maneira possível nossos clientes", ressaltou o presidente da Abras, João Sanzovo Neto, durante lançamento do estudo.
Em relação à expectativa de vendas dos produtos mais consumidos no Natal e no Réveillon, a cerveja (12,36%) e o frango congelado (12,35%) lideram as perspectivas dos empresários, seguidos da carne bovina (10,69%) e do suco (9,26%), dois itens inclusos na pesquisa este ano.
Produtos típicos
Dentre os produtos típicos do Natal, os supermercadistas estão apostando mais nas vendas de frutas nacionais da época (10,96%), que representa um aumento de 50 pontos percentuais, em relação às perspectivas de 2016, que registrou 10,46%, seguido do panetone (9,79%), espumantes/frisantes (8,09%), lombo (7,71%) e frutas secas (7,32%).
O peru, uma das aves mais tradicionais da época, registrou estabilidade nas encomendas, e representa 7,07% da expectativa de vendas para o período, ante 7,00%, registrado no ano passado.
Em relação aos peixes, os supermercadistas estão apostando mais no fresco (8,00%), seguido do bacalhau (7,71%) e peixe congelado (7,00%).
Importados
As oscilações do dólar impactaram as perspectivas dos empresários supermercadistas, que diminuíram suas apostas nos produtos importados. A estimativa de vendas para estes itens ficou em 5,83%, bem abaixo dos 10,00% registrados em 2016, uma queda de 4,17%.
Os vinhos importados, muito procurados para a época, também tiveram queda nas encomendas. Em 2017, este item representa 5,77% das expectativas de vendas, ante 8,43% de 2016.
Preços
Em relação à variação de preços nos últimos 12 meses, os itens que registraram maior variação foram: brinquedos (10,24%), cerveja (9,24%), e peixe fresco (9,82%).
Presentes
Dentre os itens para presentear, os supermercadistas estão apostando em produtos de menor valor agregado, as famosas "lembrancinhas". Neste quesito, a caixa de bombom lidera, com 9,53% da expectativa de vendas, seguida dos brinquedos (8,31%) e dos eletrônicos (7,33%).
Contratações
A Pesquisa Natal 2017 também apurou as expectativas de contratação das empresas do setor. A recuperação lenta da economia refletiu nas expectativas dos empresários. Para 2017, apenas 23% dos supermercadistas irão aumentar seu quadro de funcionários no período, ante 25% em 2016.
Dentre as funções mais informadas pelos entrevistados que irão contratar temporários estão: operador de caixa (19,75%), empacotador (17,28%) e repositor (12,35%).
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Confira aqui a pesquisa da ABRAS na íntegra.
ABRAS
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Consultoria com foco em resultado pode fazer a diferença para o seu negócio
A valorização da intelectualidade humana determinou que o trabalho braçal fosse desvalorizado ao longo da história. Esse conceito influenciou na nossa formação, nos salários, no reconhecimento perante o mercado de trabalho. Influenciou para que até pouco tempo as consultorias prestassem apenas conselhos às empresas: apresentassem um esboço, um desenho ou um mapa dizendo por onde seguir.
Mas será que falando em consultoria, pensar apenas em trabalho intelectual faz sentido de verdade? Os tempos mudaram e digo sem medo de errar: não, não faz. E aí está o que pode ser a solução para um problema – pois por menor que ele seja é a pedra no sapato que está incomodando o pé de alguém.
De que adiantam números e dados sem a real constatação do tamanho da pedra e de como ela chegou até ali? O problema pode justamente estar naquele ponto cego que gestores, executivos e mesmo líderes de áreas não enxergam, por simplesmente cumprirem uma rotina que os deixa inertes a novas soluções.
Os líderes em geral valorizam o desenho da estratégia, mas muitas vezes lhes faltam tempo e energia para se dedicarem na implementação daquilo que precisa sair do papel. A consultoria pragmática vem para justamente fazer isso por ele: diagnosticar onde está o problema, orientar e implantar as mudanças necessárias para que o problema inicial seja resolvido e a empresa flua bem com o seu negócio.
Normalmente, quando um gestor busca pela consultoria, ele sabe onde o problema de sua empresa está ou as consequências dele, mas dificilmente identifica qual é o problema efetivamente.
Em ambos os casos, o papel do consultor é fazer o diagnóstico daquela enfermidade, como aconteceria em uma relação médico-paciente mesmo – o qual exige exames, avaliações, a busca por respostas para, então, chegar ao diagnóstico. É preciso levantar dados e ter a percepção de observar sintomas deixados de lado, pois mesmo o paciente que chega com a certeza de uma doença com base num histórico, pode se surpreender com a nova realidade.
Determinado o problema, a consultoria de resultado, com todo o seu expertise e suporte de um time, que trabalha com foco e simplicidade, entra em ação para avaliar quais são as possíveis soluções práticas a serem realizadas. Neste momento surge a grande dificuldade das corporações: priorizar ações, especialmente pelo custo envolvido.
Contar com uma consultoria experiente vai fazer toda a diferença neste momento. Afinal, ela vai utilizar todo conhecimento a favor da sua empresa: avalia essa relação custo x retorno e a maneira a trazer resultados mais rapidamente dentro do investimento possível, cadenciando essas ações lado a lado com o cliente.
E então, efetivamente, parte para a prática para entender de verdade a realidade do seu negócio: visita ao escritório/operação; participa do processo de planejamento orçamentário; visita as lojas físicas, para visualizar os processos e ouvir os colaboradores; vai aos centros de distribuição para enxergar de fato onde está o problema de espaço; conversa com o RH e a equipe de comunicação sobre como motivar os funcionários; vivencia a rotina do departamento comercial para entender e aconselhar sobre o custo e administração de serviços, dentre outros.
Assim, coloca em prática a harmonia entre o intelectual e o braçal, o projeto e a construção, a solução e o resultado. Ou seja, qual for a dificuldade da sua empresa, uma consultoria “mão na massa” consegue resolver, pois, lado a lado com você, chega a fundo no problema e, mais do que indicar, leva o seu negócio ao caminho do sucesso.
Pedro Ribeiro — Sócio fundador da Peers Consulting.
Portal Administradores
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Site vai reunir informações sobre crédito orientado para microempreendedores
Um banco virtual de informações lançado na semana passada ajudará a disseminar referências sobre uma forma de crédito voltada a trabalhadores autônomos e empresários com baixo faturamento: o microcrédito produtivo orientado (MPO). A iniciativa foi da Universidade de Brasília a pedido do Ministério do Trabalho, que divulgará os conteúdos em sua página na internet.
A página conterá normas, leis, artigos, documentos e informações úteis a interessados no tema. Além do banco virtual, o site do ministério será reestruturado para mostrar mais conteúdos a microempreendedores, tomadores desses empréstimos, e a instituições financeiras e organizações de crédito que atuam na concessão desses financiamentos.
Também será realizado um curso de formação com agentes de crédito. O objetivo é qualificar o trabalho dessas pessoas, que têm papel importante nessas ações. Na concessão de financiamentos de forma orientada, o agente avalia as necessidades do tomador e sugere caminhos.
“O microcrédito produtivo contribui para que as pessoas melhorem a renda. Ele é uma ação que promove cidadania para a população de baixa renda. Estamos trabalhando no sentido de tratar e coordená-lo com ações de inclusão financeira e política pública”, afirma Lucilene Santana, coordenadora do Programa de Geração de Emprego e Renda do Ministério do Trabalho.
Financiamentos especiais
O Microcrédito Produtivo Orientado (MPO) envolve um tipo especial de financiamento para empreendedores com faturamento bruto de até R$ 200 mil por ano. Os recursos vêm do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do orçamento do governo federal e de parte dos 2% dos depósitos à vista que instituições financeiras são obrigadas a repassar ao Banco Central.
As verbas são oferecidas por bancos públicos (como a Caixa Econômica Federal), por cooperativas de crédito e por um tipo de instituição financeira denominada Sociedade de Crédito ao Microempreendedor. Essas sociedades não podem captar diretamente do público, mas podem receber repasses de bancos, de fundos oficiais e de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).
O público-alvo do MPO compreende um segmento que tem crescido na crise. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a redução do desemprego de mais de 14% para 13% neste ano decorreu da ampliação da quantidade de trabalhadores sem carteira e por conta própria, que somam, respectivamente, 10,7 milhões e 22,5 milhões de pessoas.
Iniciativas
Um exemplo do funcionamento do microcrédito produtivo é o projeto Crediamigo Comunidade, do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). A iniciativa consiste em uma linha específica para pessoas de baixa renda com o objetivo de oferecer alternativa a quem encontra dificuldades para obter empréstimos pelas vias tradicionais.
Esse tipo de financiamento atende a grupos de pessoas, denominadas “Bancos Comunidade”, de 11 a 30 pessoas residentes na mesma localidade. O grupo encarrega-se de pedir o financiamento e de assumir a responsabilidade pela garantia oferecida. Os empréstimos têm períodos curtos e valores crescentes, como uma forma de estimular a avaliação constante do andamento dos negócios e da viabilidade financeira.
Em 2016, o Crediamigo chegou a 2 milhões de clientes ativos. No total, foram desembolsados R$ 7,9 bilhões em mais de 4 mil empréstimos com valor médio de R$ 1,9 mil. As principais atividades financiadas, segundo o projeto, foram relacionadas ao comércio.
Agência Brasil
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Mercado aumenta para 3,08% projeção da inflação para este ano
O mercado financeiro aumentou nesta segunda-feira (30) pela quarta semana seguida a projeção para a inflação este ano. Desta vez, o cálculo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 3,06% para 3,08%. A estimativa consta do boletim Focus, uma publicação divulgada no site do Banco Central (BC) todas as semanas, com projeções para os principais indicadores econômicos.
Para 2018, a estimativa para o IPCA foi mantida em 4,02% há três semanas consecutivas. As projeções para 2017 e 2018 permanecem abaixo do centro da meta de 4,50%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%.
Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7,5% ao ano. A expectativa do mercado financeiro para a Selic ao final de 2017 e de 2018 segue em 7% ao ano.
A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi mantida em 0,73% este ano, e em 2,5% para 2018.
Agência Brasil
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Último dia para aproveitar desconto de 90% no Refis da Prefeitura
O campo-grandense tem até esta terça-feira (31) para quitar os débitos com a Prefeitura com desconto de até 90% nos juros e na correção monetária, no pagamento à vista, e de até 80% nas multas.
Parcelamento
A prefeitura também concede desconto ao contribuinte que não tiver condições de quitar o débito à vista. São oferecidos parcelamentos e reparcelamentos em até seis vezes, com remissão de 75% (setenta e cinco por cento) da atualização monetária, dos juros de mora incidentes sobre o valor do crédito tributário e multa.
O contribuinte que necessitar de mais tempo para quitar a dívida poderá parcelar em até 12 vezes, contando com remissão de 35% da atualização monetária, dos juros de mora incidentes sobre o valor do crédito tributário e multa, quando houver, caso o pagamento seja realizado até o último dia útil do mês outubro de 2017.
Segundo mês
Quem não conseguir quitar as dívidas em outubro terá nova oportunidade no mês de novembro, mas com remissão de 85% (oitenta e cinco por cento) da atualização monetária, dos juros de mora incidentes sobre o valor do crédito tributário, quando houver, caso o pagamento seja realizado até o último dia útil do mês novembro de 2017.
Já no caso das multas o desconto será de 75% (setenta por cento) da atualização monetária.
Quem optar pelo parcelamento em seis vezes terá 70% de desconto da atualização monetária, dos juros de mora incidentes sobre o valor do crédito tributário e multa. Já os que escolherem pagar em 12 parcelas terão remissão de 30% pagando até o último dia útil de novembro de 2017.
O atendimento é realizado na Rua Arthur Jorge, 500, de segunda a sexta-feira, das 8 às 16 horas. Para melhor atender a população, a central estará atuando em regime de plantão aos sábados, também das 8 às 16 horas.
Campo Grande News
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