Movimento de passageiros sobe 15% no aeroporto da Capital em julho
A quantidade de passageiros que embarcaram ou desembarcaram no Aeroporto de Campo Grande aumentou 15% entre junho e julho, segundo dados da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária). No mês retrasado, passaram pelo terminal 136.109 pessoas.
No acumulado dos sete primeiros meses de 2017, foi registrado fluxo de 854.619. Esse índice é 2% maior do que no mesmo período do ano passado, quando haviam sido contabilizados 836.085 viajantes.
O aumento pode ser explicado pela maior oferta de voos pelas companhias áreas. Em julho foram registrados 1.765 pousos e decolagens, quantia 2% maior que a registrada em junho (1.624). No acumulado do ano, porém, a Capital teve queda de 8,30% nas frequências, já que em 2017 foram realizadas 10.660 operações contra 11.625 de janeiro a julho de 2016.
A cidade também teve bons índices no transporte de cargas, que cresceram 9,24% no sétimo mês do ano em comparação com o anterior. Chegaram ou deixaram a cidade 117.240 quilos de encomendas contra 107.325 em junho.
Nos dados acumulados, em contrapartida, a Infraero aponta queda de 5,02%. Este ano já foram despachados 861.236 encomendas contra 906.726 no mesmo período em 2016.
Interior – O aeroporto de Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande, também registrou bons índices em julho, com destaque para o transporte de cargas, que cresceu 24,18% em relação a junho, saltando de 4.182 quilos para 5.193 quilos.
O volume de encomendas estava apresentando queda desde abril, mas agora volta a se recuperar. No acumulado do ano, o terminal da Cidade Branca quase dobrou a quantidade de cargas enviadas e recebidas, saltando de 16.867 em 2016 para 31.802 em 2017, aumento de 88,5%.
Já a quantidade de voos subiu 7,44% no aeródromo local. Os dados da Infraero registram não apenas voos comerciais, mas também os particulares. Foram transportadas 2.373 pessoas em julho contra 2.307 no mês imediatamente anterior, o que representa um acréscimo de 3%.
Campo Grande News
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Número de novos MEIs é recorde de janeiro a junho
O número recorde de novas empresas constituídas por microempreendedores individuais no primeiro semestre impulsionou também o recorde de novos negócios criados no Brasil nos seis primeiros meses do ano: foram 902.290 MEIs, ou 79% do total das 1.142.641 novas empresas nascidas no período, os mais altos números para os seis primeiros meses do ano desde 2010, quando o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas foi criado.
No primeiro semestre de 2016, a criação de microempreendedores individuais totalizou 816.704, ou 10,5% a menos do que o total registrado neste ano. O número de novos MEIs também foi recorde em junho, com a criação de 145.946 novas empresas dessa natureza jurídica para um mês de junho desde o início da série histórica. Em junho de 2016, haviam sido 136.356 novos negócios de microempreendedores individuais, acusando uma alta de 9,8%. "Os números do semestre refletiram o fenômeno do empreendedorismo por necessidade, quando pessoas que foram demitidas procuram meios de se recolocar no mercado", diz o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Serasa Experian, Victor Loyola.
No primeiro semestre de 2017, as Sociedades Limitadas registraram a criação de 89.775 unidades, ou 7,9% do total de novos negócios; também surgiram 86.075 Empresas Individuais (7,5% do total). O nascimento de novas empresas de outras naturezas jurídicas representou 5,6% de todos os novos empreendimentos no primeiro semestre. De janeiro a junho deste ano, o setor de serviços continuou liderando o ranking dos mais procurados por quem decidiu empreender: das 1.142.641 novas empresas nascidas no período, 730.240 eram de serviços, o equivalente a 63,9% do total. Em seguida, 317.512 empresas comerciais (27,8% do total) e, no setor industrial, foram abertas 91.525 empresas (8% do total).
Nos últimos sete anos, houve um crescimento constante na participação das empresas de serviços no total de empresas que nascem no País, passando de 53,1% (primeiro semestre de 2010) para 63,9% (primeiro semestre de 2017). Por outro lado, a participação do setor comercial tem recuado (de 35,4%, primeiro semestre de 2010, para 27,8% no mesmo período de 2017). Já a participação das novas empresas industriais se mantém estável. Os dados mostram que, entre as 1.142.641 novas empresas nascidas no último semestre, 7,6% são serviços de alimentação, e 7,3% são do ramo de comércio de confecções em geral. Serviços de higiene e embelezamento estão em terceiro lugar, com 6,8%. Reparos e manutenção de prédios e instalações, em quarto lugar, com 6,3% do total de empresas nascidas entre janeiro e junho de 2017. O Sudeste segue liderando o ranking de nascimento de empresas, com 588.180 novos negócios abertos no primeiro semestre de 2017, ou 51,5% do total. A região Sul ocupou a segunda posição, com 17,3% (197.270 empresas).
O Nordeste ficou em terceiro lugar, com participação de 16,7%, 191.122 novas empresas. O Centro-Oeste registrou a abertura de 106.593 empresas e foi responsável por 9,3% de participação no total de nascimentos, seguido pela região Norte, com 59.476 novas empresas, ou 5,2% do total de empreendimentos inaugurados. A região Centro-Oeste foi a que registrou maior alta no número de nascimentos (18,8%) na comparação entre o primeiro semestre/2017 e o primeiro semestre/2016. A região Norte teve crescimento de 17,9% no período, seguida pela região Sul, que apresentou alta de 17,0%. O Sudeste contabilizou a abertura de 12,8% novos empreendimentos em relação ao primeiro semestre/2016; e o Nordeste, 12,7%.
Fenacon
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Consumo deve sustentar alta do PIB em 2018
Ajudado pela queda da inflação e dos juros e pela redução do desemprego e da inadimplência, o consumo das famílias, ainda que em ritmo gradual, deve avançar e sustentar o crescimento da economia neste ano e no próximo.
A virada do consumo começou a ser registrada no segundo trimestre. Entre abril e junho, o consumo das famílias voltou para o terreno positivo, depois de dois anos de queda. O avanço de 1,4% do consumo garantiu o crescimento de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no período, segundo os dados do IBGE.
As projeções dos economistas para o consumo das famílias para este ano giram em torno 0,7% de alta. Nas contas do economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, 70% do crescimento do PIB, projetado também em 0,7% para 2017, virá do consumo. Para 2018, a expectativa da consultoria é que o consumo das famílias avance 2,8% e represente 60% do crescimento do PIB, estimado em 3%. “O consumo responderá mais no ano que vem, quando o mercado de trabalho será mais robusto e a evolução real da massa de renda, de fato, começar a crescer”, afirma o economista.
Mas, mesmo com o crescimento, ainda levará tempo para o consumo voltar aos patamares de antes da crise. Nos últimos dois anos e meio, houve uma redução de R$ 79,7 bilhões no consumo, segundo cálculos da consultoria Tendências. Nesse período, as famílias mudaram o padrão de consumo para economizar. Das despesas do dia a dia, com alimentos e itens de higiene e limpeza, à aquisição de bens de maior valor, como eletrodomésticos e veículos, por exemplo, o brasileiro optou por produtos mais baratos e até usados.
Pesquisa da consultoria Nielsen, que visita quinzenalmente 8,5 mil domicílios no País para radiografar o consumo de uma cesta com 150 categorias de produtos, aponta que o volume de vendas dessa cesta caiu 5,7% no ano passado. Foi a maior retração em 20 anos. “Batemos no fundo do poço”, diz Margareth Utimura, líder da indústria de higiene e beleza da Nielsen.
No primeiro semestre deste ano, a queda foi ligeiramente menor, de 5,2% na comparação com o mesmo período de 2016. “Este ano deve ser um pouco melhor e esperamos fechar 2018 com estabilidade”, prevê Margareth.
Ciclo. Apesar de toda a ginástica para manter o padrão de compras, economistas concordam que o caminho será longo para recuperar as perdas. “Vai levar tempo para as famílias voltarem ao patamar de compras do período anterior à recessão. Isso deve ocorrer só em 2020”, afirma Bruno Levy, economista da Tendências.
O economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes, tem posição parecida. “A perspectiva é esse padrão de consumo voltar após 2019”, diz.
Nas contas de Levy, entre o quarto trimestre de 2014, o último ano em que houve crescimento do PIB, até o segundo trimestre deste ano, o consumo das famílias caiu 8,3%, descontada a inflação. Para este ano e o próximo, o economista projeta crescimento do consumo das famílias de 0,7% e 2,1%, respectivamente.
Mesmo com o avanço esperado para dois anos seguidos, ele diz que, ao final de 2018, o consumo das famílias estará ainda 6,6% abaixo do registrado no final de 2014. “O ritmo de recuperação é lento, mas sustentável”, pondera Levy.
Entre os fatores que garantem essa recuperação estão a queda da inflação – em 12 meses até agosto o IPCA está em 2,46% – e o crescimento da renda dos trabalhadores – que, em 12 meses até julho, avançou 1,4%. A MB destaca também a expressiva redução do endividamento das famílias e do nível de comprometimento da renda ao final do primeiro semestre como elementos que favorecem o aumento do consumo.
O comprometimento dos pagamentos com dívidas sobre a renda total, que era de 42% em junho de 2015, encerrou o primeiro semestre deste ano em 21,1%.
Estadão
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Após Copom, bancos reduzem projeções para os juros
O Copom anunciou na quarta-feira, dia 6, corte na Selic de 1 ponto porcentuarl, de 9,25% para 8,25%, e anunciou que deve reduzir de forma "moderada" o ritmo de cortes nas próximas reuniões. Para os economistas do Bank of America Merrill Lynch, em vez de reduzir o juro em 1 ponto porcentual, como fez nos últimos encontros de política monetária, o BC deve diminuir o ritmo para 0,50 ponto nas próximas duas reuniões deste ano.
A perspectiva de inflação comportada nos próximos meses aliada a um cenário externo benigno, câmbio menos volátil e recuperação moderada da atividade econômica vão continuar permitindo que o BC corte juros. "Os limitados riscos para a inflação de 2018 devem fazer o Banco Central seguir cortando um pouco mais os juros", afirmou o Bradesco.
O Bradesco cortou a projeção para a Selic no fim de 2017 de 7,5% para 7% e descarta, por enquanto, a necessidade de subir a taxa no ano que vem. Por isso, a Selic deve permanecer nesse patamar ao menos até o fim de 2018. "A recuperação da economia se consolida, sem aceleração da inflação", destaca o relatório. O banco cortou ainda a estimativa para o IPCA deste ano, de 3,4% para 3% e em 2018 estima que o indicador deve ficar em 3,9%. "Apesar dos sinais de retomada do consumo, as surpresas baixistas com a inflação persistem."
O Itaú Unibanco também anunciou ter alterado sua projeção para a Selic, de 7,25% para 7%, no fim deste ano. Após a reunião do Copom, o banco espera que o BC diminuia o ritmo de redução da Selic para 0,75 ponto porcentual, levando a taxa para 7,50% em outubro. Depois disso, o Copom faria outro corte, de 0,50 ponto. "Mudamos nossa estimativa para o fim do ano para 7%, de 7,25% anteriormente", avalia o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, em nota comentando a revisão.
No relatório, Mesquita afirma que uma economia em recuperação e a inflação baixa amparam a intenção do Copom de desacelerar a velocidade de queda dos juros e eventualmente finalizar o ciclo de recuo da Selic. O banco ainda cita, dentre outros fatores, o quadro de alívio na inflação mencionado pelo Copom. "O Comitê avalia que a evolução da inflação permanece bastante favorável, mas já não fala de desinflação", ressalta o banco.
O Safra e o BNP acreditam que a Selic vai chegar no fim do ciclo de corte de juros em nível menor que o previsto anteriormente. O Safra, em relatório divulgado nesta sexta-fira, prevê que o ciclo será um pouco mais longo, terminando na primeira reunião do Copom de 2018, com o juro básico chegando a 6,5%. Antes, a previsão é que não haveria cortes no ano que vem. No caso do BNP, o banco reduziu a estimativa da taxa de 7% para 6,5% no final do ciclo, que deve ocorrer em março de 2018.
Visão externa. Entre outros bancos internacionais, o UBS reduziu a estimativa para a Selic de 7,50% para 7,25%, com esse nível devendo permanecer ao longo de 2018. Esse cenário considera a possibilidade de redução da taxa em 0,75 ponto porcentual no encontro do Copom em outubro e outro corte de 0,25 ponto em dezembro. No relatório, o banco cita que a recuperação gradual está em progresso e a inflação continua favorável. Já o Mitsubishi UFJ Financial Group (MUFG) foi ainda mais radical no corte da projeção e reduziu a estimativa da Selic no fim deste ano de 8% para 7%. Contudo, para 2018, o banco estima que o BC voltará a elevar os juros, que devem subir para 8%.
Entre as consultorias, a economista e sócia da Tendências Consultoria Integrada, Alessandra Ribeiro, acredita que o Copom deve diminuir o ritmo de queda dos juros de um ponto para 0,50 ponto porcentual na reunião de outubro, e promover outro corte de 0,25 ponto em dezembro. "Sem surpreender, o Copom reduziu a taxa básica para 8,25% em um contexto em que o quadro inflacionário segue bastante confortável e as expectativas continuam bem ancoradas", avalia ela, que prevê a Selic em 7,5% no final do ano.
Contudo, a Tendências alterou suas projeções para a inflação deste ano, de 3,80% para 3,10%. O economista Márcio Milan explica que o principal motivo da revisão deriva do cenário inflacionário corrente menos pressionado que o contemplado anteriormente.
Revista PEGN
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Receita vai notificar micro e pequenas empresas com débitos previdenciários
A Receita Federal vai notificar amanhã (12) 556.138 micro e pequenas empresas devedoras de R$ 22,7 bilhões em débitos previdenciários e outras dívidas.
Segundo o órgão, serão disponibilizados, no Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN), os Atos Declaratórios Executivos ( ADE), que notificarão os optantes pelo Simples Nacional de seus débitos previdenciários e não previdenciários, com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
A Receita alerta que “as microempresas e empresas de pequeno porte devem ter atenção para não serem excluídas de ofício do regime tributário simplificado e diferenciado favorecido pelo Simples Nacional por motivo de inadimplência”.
A contar da data da ciência do ADE de exclusão, o contribuinte terá um prazo de 30 dias para a regularização da totalidade dos débitos à vista, em parcelas, ou por compensação.
O teor do ADE de exclusão pode ser acessado pelo Portal do Simples Nacional ou pelo Atendimento Virtual (e-CAC), no sítio da Receita Federal, mediante certificado digital ou código de acesso. O prazo para consultar o ADE é 45 dias a partir de sua disponibilização no DTE-SN, e a ciência por esta plataforma será considerada pessoal para todos os efeitos legais, informou a Receita.
A pessoa jurídica que não regularizar a totalidade de seus débitos no prazo de 30 dias contados da ciência será excluída do Simples Nacional, com efeitos a partir no dia 1º de janeiro de 2018.
Agencia Brasil
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Black Friday atrai 120 mil turistas e movimenta 35 milhões de dólares
A 6º Edição da Black Friday Fronteira foi sucesso de público, segundo os organizadores. Em quatro dias de promoções, 120 mil turistas visitaram Ponta Porã e Pedro Juan Caballero e movimentaram U$ 35 milhões de dólares, dos dois lados da fronteira.
De acordo com o presidente da Acepp (Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã), Amauri Ozório Nunes, a edição deste ano superou as expectativas. "Todos os hotéis da região lotaram, em Dourados, Rio Brilhante, além de Ponta Porã e Pedro Juan. A gasolina dos postos de combustíveis de Ponta Porã acabou na sexta-feira. O resultado foi bastante positivo", comenta.
Segundo o presidente da Associação Comercial de Pedro Juan Caballero, Alejandro Esteban Benitez Aranha, a quantidade de turistas deste ano, foi maior. "Tivemos mais turistas este ano. Só que, percebemos que as pessoas compraram menos, por causa do poder aquisitivo e da crise. Mas não podemos reclamar e é um ânimo a mais para os comerciantes da região".
As promoções que começaram no dia 7 de setembro, atraíram muitos turistas, que fizeram fila na porta do Shopping China até duas horas antes de sua abertura. A Polícia Militar de Ponta Porã e a Polícia Nacional do Paraguai intensificaram a segurança na região de fronteira.
Campo Grande News
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Mercado financeiro aumenta projeção para o PIB e reduz para inflação
O mercado financeiro voltou a reduzir a projeção para a inflação e aumentar a estimativa para o crescimento da economia este ano. De acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC), a expectativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), foi ajustada de 0,5% para 0,6% este ano, no terceiro aumento consecutivo. Para 2018, a estimativa de crescimento passou de 2% para 2,1%.
A estimativa do mercado financeiro para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,38% para 3,14% este ano, na terceira redução seguida. Para 2018, a projeção do IPCA foi reduzida de 4,18% para 4,15%, no segundo ajuste consecutivo.
As estimativas para os dois anos permanecem abaixo do centro da meta de 4,50%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%.
Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 8,25% ao ano.
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação. Já quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
A expectativa do mercado financeiro para a Selic foi reduzida de 7,25% para 7% ao ano, no fim de 2017, e de 7,50% para 7,25% ao ano, ao final de 2018.
Agência Brasil
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Os principais gatilhos mentais do consumidor
A psicologia é um fator essencial e determinante na maioria das estratégias de marketing. Isso porque todas as decisões, desde as mais simples às mais complexas, são tomadas primeiro no inconsciente. Esse processo, dependendo da complexidade da decisão, pode demandar bastante energia do cérebro. Para evitar a fadiga mental, adotamos algumas diretrizes, os chamados gatilhos mentais. Quando aplicados da maneira correta, são capazes de ajudar no engajamento dos seus consumidores, motivando-os a agir. Em outras palavras, podem atuar como incentivadores em uma decisão de compra.
Listamos abaixo os principais mecanismos utilizados em marketing que poderão ser úteis ao seu negócio e como aproveitá-los da melhor maneira. Confira!
1. Segurança
Ao oferecer um produto ou serviço, é fundamental demonstrar-se confiante e seguro em relação àquilo que está vendendo. Esse gatilho diz respeito tanto à segurança transmitida pela sua loja quanto à sensação que o produto causa no consumidor.
Como aplicar
— "Resultados em uma semana ou devolvemos o seu dinheiro";
— "99% de clientes satisfeitos".
2. Escassez
Sabe aquele papo de que "é preciso perder para dar valor"? Acredite ou não, mas essa lógica funciona para os negócios. As pessoas tendem a valorizar aquilo que é escasso e há uma explicação: o inconsciente costuma associar que quanto mais difícil for para adquirir um produto, mais raro e valioso ele é.
Como aplicar
— "Apenas uma unidade restante em estoque";
— "Vagas limitadas";
— "Frete grátis para os 20 primeiros compradores".
3. Urgência
Muito parecido com o da Escassez, porém está relacionado ao fator temporal, pois o produto ou serviço oferecidos possuem um prazo limite para serem adquiridos. É agora ou nunca! Depois desse período, o consumidor perde a oportunidade de obter o item ou de aproveitar um desconto, por exemplo. É um gatilho muito efetivo, pois diante dessa situação, tendemos a agir o mais rápido possível.
Como aplicar
— "Contagem regressiva para comprar";
— "Só neste fim de semana";
— "Última chance".
4. Prova Social
Por pertencermos a uma sociedade, querendo ou não, o inconsciente tende a seguir a maioria. Seres humanos sentem necessidade de pertencer a grupos que os identifiquem como indivíduos, dessa forma, a Prova Social é um gatilho poderoso.
Como aplicar
— Depoimentos de clientes satisfeitos e pesquisas de satisfação;
— Opiniões e imagens de pessoas influentes que utilizam o produto;
— Quantidade de unidades vendidas.
5. Reciprocidade
"Gentileza gera gentileza". Concorda? Seu inconsciente também. O ser humano tem uma tendência natural a querer retribuir algo que lhe agrega valor de alguma forma. Portanto, se você pratica algum gesto que seu cliente entenda ser de coração, ele se sentirá grato e retribuirá de alguma forma, seja compartilhando uma publicação, seja cadastrando o e-mail na sua lista ou mesmo comprando um de seus produtos.
Como aplicar
— Amostras grátis;
— Brindes.
6. Antecipação
Ao assistir a um trailer empolgante de um filme que será lançado em breve, bate uma ansiedade pela estreia, certo? Assim funciona o gatilho da Antecipação. Ele diz respeito às expectativas em relação a algo que está por vir e, portanto, é muito poderoso, uma vez que o futuro é algo incerto e o ser humano se sente confortável quando as perspectivas são positivas. Estimular a novidade, antecipando informações sobre um lançamento é mais um modo de conquistar a atenção do público.
Como aplicar
— Planeje a apresentação do produto e comece a fazer publicidade, estimulando a curiosidade do público sobre o que está por vir.
7. Razão
Mesmo que as decisões sejam tomadas primeiramente no inconsciente, a mente tende a procurar sempre por razões que justifiquem as ações. Quando encontramos essas motivações, acreditamos estar fazendo o certo.
Como aplicar
— Apresente os motivos pelos quais deveriam comprar seu produto/serviço;
— Quando usar os gatilhos de urgência e escassez, explique o motivo do prazo ou da oportunidade ser única.
Os gatilhos mentais são poderosas ferramentas de convencimento, portanto devem ser utilizados com ética e responsabilidade. Se você não entrega ao público aquilo que promete e os utiliza apenas para benefício próprio, você não estará persuadindo as pessoas, mas manipulando-as. Lembre-se: A persuasão é a capacidade de entender o que o seu público pensa e deseja, se comportando de forma que os seus objetivos se alinhem a esses desejos e vice-versa.
*Bruno Gianelli é sócio-diretor da Betalabs, especialista em sistemas de gestão e plataformas de e-commerce.
Portal Administradores
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Copom reduz juros básicos da economia para 8,25%, menor nível em quatro anos
Pela oitava vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu hoje (6) a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 9,25% ao ano para 8,25% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.
Com a redução de hoje, a Selic chega ao menor nível desde outubro de 2013, quando estava em 9% ao ano. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, no menor nível da história, e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Somente em outubro do ano passado, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia.
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA ficou em 0,19% em agosto, no menor nível para o mês desde 2010.
Nos 12 meses terminados em agosto, o IPCA acumula 2,46%, a menor taxa em 12 meses desde fevereiro de 1999. Até o ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelecia meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Para este ano, o CMN reduziu a margem de tolerância para 1,5 ponto percentual. A inflação, portanto, não poderá superar 6% neste ano nem ficar abaixo de 3%.
Inflação
No Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerrará 2017 em 3,8%. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,38%, mesmo com os aumentos recentes nos preços dos combustíveis.
Até agosto do ano passado, o impacto de preços administrados, como a elevação de tarifas públicas; e o de alimentos como feijão e leite contribuiu para a manutenção dos índices de preços em níveis altos. De lá para cá, no entanto, a inflação começou a cair por causa da recessão econômica e da queda do dólar.
Crédito mais barato
A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito e estimulam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam crescimento de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2017. A estimativa está em linha com o último Relatório de Inflação, divulgado em junho, no qual o BC também projetava expansão da economia de 0,5% este ano.
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.
Agência Brasil
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Receita libera na sexta-feira consulta a restituição do Imposto de Renda
A consulta ao quarto lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2017 estará disponível a partir das 9h da próxima sexta-feira (8). O lote contempla 2,257 milhões de contribuintes, totalizando a liberação de mais de R$ 2,7 bilhões.
Também serão liberadas para consulta restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2016. No total dos lotes, será liberado o crédito bancário para 2,357 milhões de contribuintes, no dia 15 de setembro. Do total de R$ 3 bilhões, R$179,180 milhões referem-se a recursos para os contribuintes com preferência para receber: 40.429 idosos e 5.026 com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.
Os montantes de restituição para cada exercício, e a respectiva taxa Selic aplicada, podem ser acompanhados na tabela a seguir:
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone (146). Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.
A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele, será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Agência Brasil
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