Banco Central lança campanha para incentivar circulação de moedas
O Banco Central (BC) lançou hoje (30) campanha nacional para incentivar a circulação de moedas no país. Um vídeo que será veiculado nas mídias sociais vai mostrar à população a importância de retirar moedas de cofrinhos, gavetas e cinzeiros, por exemplo, para aumentar a oferta do numerário, facilitar o troco e reduzir o gasto público.
“É papel do Banco Central sensibilizar o público quanto à necessidade de promover a recirculação das moedas guardadas, pois o entesouramento, além de contribuir para a dificuldade de troco, motiva a necessidade de produção de novas moedas, cujos custos têm sido crescentes. A recirculação de moedas contribui para a redução do gasto público”, disse o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ao lançar a campanha.
De acordo com Goldfajn, o custo de suprimento de moedas alcançou cerca de R$ 243 milhões, no ano passado. “Além disso, colocar moedas para circular é bom para o setor real da economia e bom para o meio ambiente. Fabricar menos moedas implica, por exemplo, economia de energia e de minérios”, destacou.
Goldfajn disse também que o conjunto das moedas entesouradas representa cerca de 35% do total. Se foram consideradas quase 25 bilhões de moedas de Real, emitidas desde 1994, chega-se ao número estimado de 8,7 bilhões de moedas entesouradas, o que corresponde aproximadamente a R$ 1,4 bilhão.
“A quantidade de moedas hoje alcança R$ 6,3 bilhões em valor, o que corresponde a uma disponibilidade por pessoa de R$ 31 em moedas, equivalente a 123 unidades por habitante”, acrescentou Goldfajn.
O presidente do Banco Central disse ainda que, no ano passado, foram postas em circulação 761 milhões de unidades de novas moedas, 11% acima do total disponibilizado eem 2015 (685 milhões). Neste ano, até o dia 31 de julho, já foram postas em circulação 434 milhões de novas moedas.
Antes do discurso de lançamento da campanha, Goldfajn depositou R$ 3,90 em moedas em uma máquina do BC. A máquina emite um recibo que serve para trocar por cédulas no Banco Central. O equipamento só está disponível para funcionários da instituição. No entanto, Goldfajn disse que a iniciativa poderá ser levada a outros órgãos.
Agencia Brasil
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Receita questionará possíveis devedores in loco
A Secretaria da Receita Federal alterou a portaria que dispõe sobre o acompanhamento diferenciado dos maiores contribuintes para incluir "reunião presencial em suas dependências com agendamento prévio" entre as formas para obtenção de informações do possível devedor.
Contatos telefônico e eletrônico, assim como procedimento fiscal de diligência e fonte pública, já constavam da lista da Receita para a coleta de dados para monitoramento da arrecadação e análise de setores e grupos econômicos enquadrados como grandes contribuintes.
"A reunião presencial tem por objetivo, além de obter informações externas, prestar orientações ao contribuinte visando à conformidade tributária", cita portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) dessa terça-feira, 29/08.
"Não caracterizam início de procedimento fiscal, com perda da espontaneidade, as formas de contato previstas nos incisos II (contato telefônico), III (contato por meio eletrônico) e IV (procedimento fiscal de diligência)", acrescenta.
A portaria ainda estabelece que, quando o contribuinte não prestar as informações que a ele competem ou as informações obtidas nas formas previstas forem insuficientes, "poderá ser formalizado procedimento fiscal de diligência, mediante ciência do contribuinte sobre o início do procedimento, hipótese em que será afastada a espontaneidade em relação ao tributo, ao período e à matéria incluídos no termo fiscal."
Diário do Comércio
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Governo amplia até setembro prazo para adesão ao Refis
O presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, editou medida provisória (MP) prorrogando o prazo de adesão ao novo refinanciamento de dívidas de empresários com a Receita Federal para o próximo dia 29 de setembro. Os líderes da Câmara dos Deputados estão em busca de acordo para votar a proposta até a semana que vem – se não fosse editada nova MP, o prazo de adesão terminaria nesta quinta-feira (31).
As negociações envolvem a tentativa de aprovar um Programa de Recuperação Fiscal (Refis) que seja um “ponto de equilíbrio” entre os diferentes interesses. De acordo com o líder do governo na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), o acordo deve ser fechado até esta quinta-feira (31) para que o texto principal seja alterado sem deixar de preservar a “pedagogia” de não incentivar os maus pagadores a continuar em dívida com o Fisco.
“Nós temos uma limitação. Por se tratar de MP, só podemos trazer à baila aquilo que está contido no texto aprovado na comissão [formada por senadores e deputados para discutir inicialmente a proposta]. E isso é um pouco da limitação que temos para atender a tudo aquilo que está sendo acordado”, afirmou.
Segundo Rodrigo Maia, o acordo que está sendo construído não trará toda a arrecadação esperada pelo governo inicialmente, mas deve chegar perto. “Nunca achei que o governo teria capacidade de arrecadar R$ 13 bilhões. Acho que já se vinha trabalhando com mais clareza, e os R$ 13 bilhões estavam muito longe da realidade. Mas eu acho que está aí na ordem de R$ 7, R$ 8 ou R$ 9 bilhões. É um número importante”, disse, ressalvando que não trabalhava com estimativas da equipe econômica.
O relatório do deputado Newton Cardoso (PMDB-MG) já foi aprovado na comissão especial mista que analisou o texto enviado pelo governo. No entanto, o parecer ainda precisa ser votado pelo plenário da Câmara e também pelo Senado.
A matéria tem sido alvo de desentendimentos entre a equipe econômica do governo e a base aliada. Isso porque o texto enviado pelo Planalto ao Congresso Nacional não concede desconto no valor dos juros e das multas, mas o relator da MP alterou a proposta e incluiu no texto, aprovado pela comissão especial, desconto nas multas e nos juros das dívidas parceladas. Além disso, autorizou a participação no Refis de empresas em recuperação judicial e dobrou o prazo máximo de parcelamento.
De acordo com Maia, o objetivo é buscar um ponto de equilíbrio entre o ideal, do ponto de vista fiscal, e o que pede a sociedade. “Muitas empresas que teriam condições de pagar seus impostos não estão pagando porque é mais barato não pagar do que financiar isso no mercado financeiro. Mas tem empresas que não têm a menor condição, pela crise que o Brasil vive, de pagar, da noite para o dia, os impostos atrasados. Se não reorganizarmos isso, não teremos condições que milhares de empresas voltem a gerar emprego no Brasil”, afirmou Maia.
Agência Brasil
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Consumo puxa recuperação lenta da economia, diz presidente do BC
O roteiro da recuperação da economia, após a profunda recessão em que o país afundou há três anos, mudou nos últimos meses, segundo avaliação do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.
Se há um ano acreditava-se que a atividade recobraria impulso com ajuda de novos investimentos, hoje o mais provável é que o consumo seja o motor da retomada.
"Há um ano, todos imaginavam que a economia brasileira poderia voltar a crescer a partir do aumento de confiança, que geraria investimentos, renda e consumo", disse o presidente do BC à reportagem, em entrevista concedida na quinta-feira (24). "Essa ordem está um pouco diferente."
Para Goldfajn, a queda acentuada da inflação, que está mais baixa do que o esperado há um ano, está produzindo um aumento da renda disponível e dando combustível para o consumo, apesar dos níveis de desemprego ainda muito elevados.
Desde que assumiu o governo com o afastamento de Dilma Rousseff, em maio do ano passado, o presidente Michel Temer tem se esforçado para recuperar a confiança de empresários, apostando que a volta dos investimentos faria a economia reagir.
Mas os investimentos não voltaram, e a economia parece estar saindo lentamente da recessão. Para Goldfajn, além da inflação mais baixa, fatores como a liberação do dinheiro das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) contribuíram para animar a atividade.
Na sua visão, ela segue na mesma toada mesmo depois do impacto da crise política deflagrada pelas acusações feitas contra Temer pelo empresário Joesley Batista, que fez acordo de delação premiada com o Ministério Público.
"Para bater no investimento, a confiança tem que passar o obstáculo da capacidade ociosa, que ainda é muito grande", afirmou Goldfajn. "A confiança não gerou esse aumento de atividade no ano passado. Mas também não reduziu a atividade, mesmo com a incerteza recente."
Para o presidente do Banco Central, o desequilíbrio nas contas do governo federal, que aumentou a previsão de deficit no Orçamento deste e dos próximos três anos, não aumenta as incertezas, porque o governo segue empenhado em conter suas despesas e promover reformas como a da Previdência Social.
Goldfajn acha que a economia ainda sofre com os "excessos" do passado: "Excessos de gastos, empréstimos e endividamento […] que tiveram que ser equacionados".
Pergunta – O rombo no Orçamento aumentou e o governo encontra dificuldades no Congresso para aprovar reformas e medidas que gerem receita. Isso preocupa o Banco Central?
Ilan Goldfajn – Não acho que as incertezas pioraram do fim de maio para cá [após o impacto inicial da delação dos donos da JBS, em meados de maio]. Até melhoraram. Tivemos avanços relevantes com a aprovação da reforma trabalhista, e a nova política de juros do BNDES está avançando.
As reformas geram mais conforto para a política monetária de longo prazo. Uma taxa [de juros] estrutural que permite chegar à meta de inflação de forma sustentável. E quanto menor [a taxa] for, melhor.
Pergunta – Mas a situação se agravou. O governo reviu sua projeção para o deficit do Orçamento.
Goldfajn – A gente sempre falou que essa questão, o curto prazo, é menos relevante do que a trajetória das contas públicas. Precisamos que as contas públicas estejam em ordem.
Pergunta – A dívida pública brasileira equivale a 73% do PIB (Produto Interno Bruto) e destoamos de outros países emergentes.
Goldfajn – Temos que trabalhar para ter uma dívida sustentável. Isso exige a reforma da Previdência e ações para conter despesas obrigatórias, a grande causa dos impactos fiscais.
Pergunta – A inflação caiu aceleradamente e está abaixo do que era esperado há um ano. O Banco Central não poderia ter começado a reduzir a taxa de juros mais cedo e com mais força?
Goldfajn – As projeções dos analistas para a inflação deste ano são de 3,5%, pouco abaixo da meta [fixada pelo governo, de 4,5%]. Em parte, isso tem a ver com um choque nos preços dos alimentos, que caíram.
Temos que nos acostumar com a ideia de que a inflação gira em torno da meta. Tivemos anos de inflação acima da meta. Era difícil imaginar que ela pudesse ficar abaixo.
Passamos dois anos com inflação alta, de dois dígitos, em meio a uma recessão relevante. Em 2014 e 2015. Mas a inflação só começou a cair no último trimestre de 2016.
Pergunta – A melhora recente no emprego e no consumo aponta uma virada no ritmo de atividade?
Goldfajn – Eu diria que está cada vez mais evidente que o pior ficou para trás, e a economia estabilizou. A dúvida é o ritmo de recuperação. É gradual, ou será mais forte? É nisso que nós estamos pensando agora.
Há um ano, todos imaginavam que a economia brasileira poderia voltar a crescer a partir do aumento de confiança, que geraria investimentos, renda e consumo. O emprego seria o último a se recuperar.
Essa ordem está um pouco diferente. A inflação caiu mais rápido do que se imaginava. Inflação baixa gera aumento de salário real, que gera consumo, e a economia começa a se recuperar. Essa é uma hipótese. A outra é [a liberação das contas inativas do] FGTS, que pode ter dado um alento.
Pergunta – Por que a volta da confiança não trouxe investimentos?
Goldfajn – Para bater no investimento, a confiança tem que passar o obstáculo da capacidade ociosa, que ainda é muito grande. O investimento, em geral, é para aumentar a capacidade. Existem alguns setores, infraestrutura, que poderiam ter aumento de investimento.
A confiança não gerou esse aumento de atividade no ano passado. Mas também não reduziu a atividade, mesmo com a incerteza recente [após a delação dos donos da JBS]. Outras forças continuaram puxando a atividade, a inflação em queda e talvez o FGTS.
Pergunta – Por que, apesar da redução da taxa básica de juros, as taxas cobradas de empresas e consumidores caem tão devagar?
Goldfajn – A tendência é de queda. Com a economia se recuperando e as incertezas diminuindo, o custo de crédito tende a diminuir. Leva um tempo.
Pergunta – Ainda é reflexo da renegociação de dívidas e outros problemas herdados da recessão?
Goldfajn – Tivemos uma herança de excessos: de gastos, empréstimos, endividamento. Houve muitos excessos nos últimos anos que tiveram que ser equacionados. No caso da pessoa física, como os empréstimos têm duração mais curta, esse processo foi mais rápido, e [o crédito] já está crescendo há meses.No caso das empresas, é mais lento.
Pergunta – Com a nova taxa de juros do BNDES, há risco de investimentos ficarem mais caros quando sairmos da recessão?
Goldfajn – Os investimentos vão se beneficiar quando houver juros menores para todo mundo. O sistema [bancário] privado hoje diz que não tem como competir com juros subsidiados. E o BNDES, que precisa financiar porque ninguém está investindo. É um ciclo vicioso, e tem que quebrar isso.
Pergunta – Críticos afirmam que a TLP encareceria os empréstimos e poderia esvaziar o BNDES.
Goldfajn – Bancos de desenvolvimento não necessariamente funcionam com subsídios, mas como um banco que encontra falhas de mercado, ou seja, setores onde de fato o banco precisa estar. Por exemplo, pequenas e médias empresas, que têm mais dificuldade de captar no mercado de capitais, no exterior ou nos bancos.
Se for importante o subsídio, é possível continuar dando, mas de forma transparente, no Orçamento. É difícil defender a ideia de que precisamos dar subsídio via diferencial da taxa de juros, que ninguém consegue ver direito e tem impacto na economia.
Por último: não existe nenhuma empresa no Brasil que consiga captar a taxas do Tesouro. Portanto, se você oferece a taxa do Tesouro [como a TLP faz], está oferecendo a menor taxa do mercado.
Folhapress
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Gasolina fica mais cara a partir desta terça-feira nas refinarias
A partir desta terça-feira (29), o preço da gasolina nas refinarias sofrerá um aumento de 1,1% e o do diesel de 0,4%. O anúncio foi feito hoje (28) pela Petrobras e segue a nova política de ajuste de preço, que tem como base o preço de paridade de importação.
O ajuste anterior havia sido anunciado no sábado (26), com aumento de 1,2% na gasolina e diminuição de 0,7% no diesel. A nova política foi adotada no começo de julho e, desde então, os reajustes são feitos quase que diariamente. Os percentuais podem ser acompanhados no siteda Petrobras.
Agência Brasil
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Rota bioceânica potencializará o turismo em Mato Grosso do Sul
A rota rodoviária latino-americana partindo de Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, aos portos chilenos, vai alavancar também o turismo no Brasil, Paraguai, Argentina e Chile pela facilidade de acesso. Representantes do governo estadual, das relações exteriores e universidades destes países celebram um novo momento não apenas para as relações comerciais, mas de atração interna aos pontos turísticos, alguns desconhecidos.
A rota rodoviária latino-americana partindo de Porto Murtinho (MS) aos portos chilenos, vai alavancar também o turismo no Brasil, Paraguai, Argentina e Chile pela facilidade de acesso.
“Essa troca cultural que vislumbramos é possível vai fomentar, sem dúvidas, o turismo na região. Todos querem conhecer mais o Brasil e Mato Grosso do Sul vai ganhar muito com isso, basta organizarmos essa cadeia, avaliou o reitor da Universidade Estadual de MS (Uems), Fábio Edir dos Santos Costa. Ele integra a comitiva de empresários do setor rodoviário e gestores públicos que percorre desde o dia 25 a rota traçada como a mais viável para integrar os quatro países.
O reitor lembra que o Paraguai é um dos maiores emissores de turistas ao Estado e disse ter percebido, nos contatos com autoridades e centros de ensino durante a longa viagem, que existe um grande interesse de paraguaios, argentinos e chilenos em conhecer Bonito e o Pantanal. “Tudo isso cria um novo rumo econômico que não temos e precisamos valorizar isso, o sul-mato-grossense precisa sair do seu mundinho e visitar uma região fantástica”, completo.
Riquezas e conhecimentos
O secretário de Estado de Infraestrutura de Mato Grosso do Sul, Marelo Miglioli, demonstrou entusiasmo com as possibilidades que a rota bioceânica oferece para o intercâmbio econômico e cultural entre os quatro países, a partir da construção da ponte de concreto sobre o rio Paraguai, ligando Porto Murtinho a cidade paraguaia de Carmelo Peralta, e a pavimentação dos últimos 700 km para alcançar a costa do Oceano Pacífico, no Chile.
“O nosso turismo terá um grande salto de desenvolvimento, acompanhando outros setores produtivos, e estou plenamente convicto de que esta rota será um meio transformador da região, atraindo um novo público para os atrativos do Estado e permitindo que também os sul-mato-grossenses conheçam as maravilhas que visitamos no Paraguai, Argentina e Chile”, disse Miglioli. “A ponte e o asfalto vão nos unir mais, gerar mais riquezas e conhecimentos.”
A passagem da comitiva, formada por um comboio com 25 caminhonetes e mais de 80 pessoas, por centros de atração mundial, como as Cordilheiras dos Andes e o Deserto de Atacama, no Chile, deu a certeza de que a abertura desta rota de integração beneficiará sobretudo o turismo, atraindo pessoas para destinos ainda desconhecidos. As autoridades dos demais países que acompanham a comitiva tem essa opinião formada.
A passagem da comitiva, por centros de atração mundial, deu a certeza de que a abertura desta rota de integração beneficiará sobretudo o turismo, atraindo pessoas para destinos ainda desconhecidos.
Cordilheiras e deserto
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, João Carlos Pakinson de Castro, presente nesta segunda edição da Rota de Integração Latino-Americana (Rila) organizada pelo setor de transporte rodoviário de Mato Grosso do Sul, deu seu aval: “Temos no caminho lugares espetaculares, tanto para nós brasileiros, como para os nossos vizinhos. O potencial turístico é imensurável, a rota expressa uma grande importância de desenvolvimento”.
A preocupação do secretário Marcelo Miglioli e dos empresários do setor de logística com a passagem de caminhões pelas cordilheiras argentina e chilenas se desfez com a visita in loco, da mesma forma que permitiu mensurar a facilidade que o brasileiro terá para conhecer estes símbolos da humanidade em uma viagem de carro. “Os países precisam se organizar para criar essa rota de passageiros”, aponta o ministro Pakinson.
Depois de enfrentar uma dura viagem de Porto Murtinho ao Paraguai, pelas condições precárias da rodovia de terra, os integrantes da comitiva tiveram momentos prazerosos ao cruzar o vale montanhoso da Quebrada de Humahuaca, com aproximadamente 150 km de extensão, na Argentina, e a Cordilheira dos Andes, entre este país e o Chile. No caminho, grande movimento de turistas e também movimentação de caminhões com cargas.
Chegada à costa
A viagem da província de Jujuy a Atacama, distantes 477 km, deixou claro também o potencial turístico que pode ser explorado numa conexão com os atrativos de Mato Grosso do Sul. As temperaturas nessa região montanhosa e intrigante variam entre 40 graus e zero grau. O comboio da Rila subiu a uma altitude de quase cinco mil metros, com o termômetro marcando 4 graus no topo de Humahuaca. Logo à frente, no Deserto do Atacama, registrou 26 graus.
O caminho até os portos chilenos de Iquiqui e Antofagasta é cercado por montanhas e uma boa infraestrutura rodoviária. No domingo, a comitiva cruzou esta região para visitar a área portuária de Iquiqui, na costa do Pacífico. A viagem seguiu até Antofagasta, por mais 380 km, na segunda-feira, em uma rodovia margeada pelo oceano e montanhas, chamando a atenção pela quantidade de sepulturas e favelas em uma região isolada e cenário desértico. Veja mais fotos.
Portal do Governo de Mato Grosso do Sul 87 visualizações
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Comércio pode ficar com R$ 4 bilhões dos recursos do PIS/Pasep
Terão direito ao benefício mulheres com mais de 62 anos e homens com mais de 65 anos. Até então, os recursos só eram liberados quando os beneficiários completavam 70 anos.
Os saques serão permitidos a partir de outubro e oito milhões de pessoas serão contempladas. Segundo o Ministério do Planejamento, a maioria dos cotistas receberá cerca de R$ 750, embora o presidente tenha declarado que a média dos pagamentos seria de R$ 1.200 por pessoa.
Voo de galinha
O professor da FGV Ebape, Istvan Kasznar, diz que a medida é bem-vinda por permitir a disponibilidade de recurso da população de baixa renda. A tendência, aponta, é que o destino dos saques seja o pagamento de dívidas de curto prazo e algum consumo.
Ele alerta que o efeito da liberação de R$ 15,9 bilhões em PIS/Pasep é marginal diante do quadro econômico e fiscal. "É uma medida que tem fôlego curto. Não permite mais que um voo de galinha."
Revista PEGN
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Parcela do 13º para aposentados soma R$ 176 milhões no Estado
Aposentados e pensionistas começam a receber a antecipação do décimo terceiro salário a partir de sexta-feira. Em Mato Grosso do Sul, 287.137 segurados serão contemplados com a primeira parcela do abono anual, que equivale ao montante de R$ 176 milhões.
O depósito da gratificação será realizado junto da folha de pagamento mensal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que segue até o dia 8 de setembro, conforme a Tabela de Pagamentos de Benefícios 2017.
No País, mais de 29,2 milhões de beneficiários receberão a primeira parcela do abono anual, que corresponde a 50% do valor do 13º e representa uma injeção extra na economia de pelo menos R$ 19,8 bilhões nos meses de agosto e setembro.
Não haverá desconto de Imposto de Renda (IR) nesta primeira parcela. De acordo com a legislação, o IR sobre o 13º somente é cobrado em novembro e dezembro, quando será paga a segunda parcela da gratificação natalina.
Os segurados que estão em auxílio-doença também recebem uma parcela menor que os 50%.
Correio do Estado
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Antecipação de saques do PIS/Pasep é publicada no Diário Oficial da União
A Medida Provisória (MP) nº 797, que libera o saque de contas do PIS/Pasep para homens a partir de 65 anos e mulheres a partir dos 62 anos, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (24). A MP foi assinada ontem (23) pelo presidente Michel Temer em cerimônia no Palácio do Planalto.
Pelos cálculos do governo, a liberação deve injetar cerca de R$ 16 bilhões na economia, o que representa 0,25% do Produto Interno Bruto do País (PIB). A medida vai atingir 8 milhões de pessoas, sendo que a maioria tem saldo na conta do PIS/Pasep em torno de R$ 750.
O pagamento será iniciado em outubro. De acordo com o Ministério do Planejamento, o calendário de saques ainda será divulgado pelo governo. "Estamos, antecipadamente, injetando novos valores na economia brasileira", disse Temer, em discurso durante a cerimônia. "Isso tudo será uma injeção na economia, além do que se cumpre mais uma função social", completou.
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, explicou que o crédito será feito de forma automática para quem tem conta no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Atualmente, os trabalhadores têm direito ao abono salarial e rendimentos do PIS/Pasep desde que cadastrados como participantes dos fundos até 4 de outubro de 1988 e não tenham sacado o saldo. A Caixa, responsável pelo PIS, e o Banco do Brasil, administrador do Pasep, fazem esse pagamento de acordo com um calendário anual.
O saque do saldo principal é permitido atualmente nas seguintes situações: aposentadoria; 70 anos completos; invalidez; reforma militar ou transferência para a reserva remunerada; câncer de titular ou de dependentes; portador de HIV; amparo social ao idoso, concedido pela Previdência; amparo assistencial a pessoas com deficiência da Previdência; morte e em casos de doenças graves.
Terra
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Varejo online espera que número de pedidos cresça 6,5% em 2017
Após um desempenho melhor do que o esperado no comércio eletrônico no primeiro semestre, a Ebitelevou sua estimativa para o crescimento do número de pedidos feitos no varejo online.
A empresa especializada em informações do setor projetava um crescimento de 4% na quantidade de compras no ano e revisou a projeção para 6,5%.
O impacto desse aumento no faturamento nominal do setor, no entanto, não deve ser relevante porque o tíquete médio das compras tem crescido menos em meio a uma queda nos preços no setor.
Em quantidade de pedidos, a expectativa é de chegar a 113,2 milhões este ano ante 106,3 milhões no ano passado. Já o tíquete deve crescer 3,3% no ano, para R$ 431. A estimativa inicial da Ebit era de alta de 8%.
"O comércio eletrônico voltou a registrar deflação", afirmou, André Dias, diretor de operações da Ebit
A deflação é comum no e-commerce porque a participação de eletrônicos é alta nas vendas do setor e a atualização tecnológica costuma derrubar preços de produtos de tecnologias anteriores.
Apesar disso, no ano passado o impacto da inflação brasileira chegou a provocar alta de preços online e o recuo agora provocou uma mudança nas estimativas.
Com esse efeito nos preços, a previsão da Ebit é de alta de 10% no faturamento do comércio eletrônico no ano ante 2016 em termos nominais.
Essa estimativa foi revista para baixo ante uma projeção de 12% feita no início do ano, justamente em razão do efeito da deflação no tíquete médio.
Diário do Comércio
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