Saiba como precificar um serviço
Primeiramente, o empresário precisa responder a algumas perguntas: Quanto custa executar esse serviço? Qual o custo do deslocamento, mão de obra (hora-homem envolvida), material, alimentação (se houver), impostos, taxas de cartões e entre outros.
Qual o preço médio praticado pelos concorrentes? Essa pergunta serve para você poder se posicionar no mercado. Preços muito altos e muito baixo podem transmitir mensagens equivocadas. Por exemplo, imagine que o cliente tem dois orçamentos para o mesmo item, onde os preços são de R$ 5 mil e R$ 5,5 mil, você oferece o seu por R$ 3 mil. É difícil ele acreditar que o seu item é melhor.
Qual a percepção de valor que o cliente tem sobre o seu serviço? Aqui, é como o cliente percebe valor. Essa é a pergunta-chave para formar seu preço. Imagine que o seu cliente está buscando orçamentos e você simplesmente passa o valor, só de olhar.
Qual a impressão que você causa nele? Normalmente ele vai achar que você não tem muita perícia e que o serviço também será executado de qualquer jeito. Mas se você realiza uma visita técnica, faz medições, avalia o esforço, os riscos envolvidos, dá feedback (sem ser invasivo na privacidade) do que o cliente pretende fazer, envia o orçamento de forma detalhada informando cada item que foi combinado com ele e inclui o desenho com as medidas e descrições, a percepção dele sobre o seu serviço aumenta. Logo ele fica predisposto a pagar mais por isso.
Todos queremos levar o maior valor possível pelo menor preço. Mas quando entendo que o que estou levando tem valor, normalmente, fico predisposto a pagar mais por isso. Por isso, é importante entender bem o que seu cliente deseja para explorar isso na hora de oferecer seu serviço. Levante todos os seus custos envolvidos na execução do trabalho, apresente informações e o orçamento de maneira que agregue valor ao que você faz.
Diário do Comércio
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Comércio da Capital funciona durante feriado prolongado
As empresas do comércio de Campo Grande podem abrir as portas nos feriados de 11 de outubro, criação do Estado de Mato Grosso do Sul e 12 de outubro, feriado de Nossa Senhora Aparecida, conforme previsto pela convenção trabalhista vigente.
Basta o empresário informar, até dois dias antes, ao sindicato laboral da abertura do seu comércio. Os supermercados também abrirão as portas normalmente.
O acordo do comércio foi estabelecido em convenção coletiva entre os representantes das categorias patronal e dos trabalhadores da Capital, Sindicato do Comércio Varejista de CG, afiliado da Fecomércio-MS, e Sindicato dos Empregados no Comércio de CG.
A Fecomércio-MS lembra que a abertura do comércio nos dias de feriado tem horário diferente dos dias úteis. Com exceção dos estabelecimentos localizados nos shoppings, o funcionamento será das 09h às 18h, com intervalo mínimo intrajornada de uma hora.
Neste ano ainda será facultativo o funcionamento no dia 15 de novembro (Proclamação da República).
Os acordos trabalhistas vigentes podem ser consultados no endereço: http://www.fecomercio-ms.com.br/area-do-representado/convencoes-coletivas
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CNC apura profissões em alta e em baixa no mercado de trabalho dos últimos 10 anos
Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que o desempenho da economia nos últimos dez anos impactou de forma significativa o mercado de trabalho formal no Brasil. Se em 2010, tanto a economia quanto o mercado formal de trabalho, acusaram suas melhores performances anuais recentes, no biênio 2015/2016 a recessão destruiu mais de 2,8 milhões de postos formais de trabalho – o equivalente a uma redução de 7% no emprego celetista no acumulado desses dois anos.
“Ainda que indesejável à sociedade, o aumento do desemprego desencadeou uma espécie de processo de ‘seleção natural’ no mercado de trabalho”, afirma Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC. Entre 2007 e 2017, o contingente de trabalhadores celetistas que possuem nível superior completo ou incompleto aumentou 62,6%, contra um avanço de 23,1% na média do emprego formal. Por outro lado, diversos profissionais empregados com níveis inferiores de qualificação ou mais expostos ao avanço tecnológico ao longo da cadeia produtiva passaram a representar um contingente menor da força de trabalho celetista do País. Em 2007, 16,3 milhões de pessoas formalmente ocupadas não tinham mais do que o nível médio incompleto (43,5% do total). Dez anos depois, esses trabalhadores representavam 25,5% do mercado (11,8 milhões de pessoas).
Profissões em alta e em baixa
Dentre as 20 profissões que mais avançaram entre 2007 e 2017 a CNC destaca uma predominância de atividades voltadas para a saúde (cuidadores de idosos, preparadores físicos, técnicos de enfermagem, técnicos em saúde bucal e fisioterapeutas) e para a educação infantil (professor de educação infantil e pedagogo), além de profissões relacionadas a serviços de informação e comunicação (analistas de informações, instaladores e técnicos de redes de comunicação e operadores de telemarketing). Na contramão, profissões que requerem baixa qualificação, e cujo serviço está exposto aos avanços da tecnologia, perderam espaço no mercado de trabalho na última década em ocupações concentradas nas indústrias extrativa mineral, extrativa vegetal e têxtil, além de serviços bancários, dentre outros.
Empreendedorismo
A CNC ainda aponta no estudo outra característica marcante do período de crescimento econômico: as maiores oportunidades de empreendedorismo. Os empregadores, como proporção da força de trabalho, passaram de 3,9% em 2007 para 4,7% em 2017.“O crescimento do número de empregadores, no entanto, teve como impulso não a oportunidade, mas a necessidade de empreender após o aumento da taxa de desemprego atingir níveis recordes no primeiro trimestre de 2016”, destaca Fabio Bentes. Nos últimos dez anos, o número de empregadores no País passou de 3,43 milhões para 4,40 milhões de pessoas (alta de 27%).
O Estudo tem como base dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Relação Anual de Informações Sociais (Rais), ambos do Ministério do Trabalho (MTE), a Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios Contínua (PNADC) e Produto Interno Bruto (PIB), ambos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com informações: CNC
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Receita volta a adiar cronograma de envio de dados ao eSocial
Os empregadores ganharão mais tempo para enviarem dados dos trabalhadores ao eSocial – sistema que unifica os dados dos empregados. A Receita Federal voltou a alterar o cronograma de obrigatoriedade do envio das informações, com etapas definidas conforme o tamanho e o tipo do empregador. O Comitê Diretivo do eSocial publicou na sexta-feira (5) a resolução com as mudanças no Diário Oficial da União.
Em nota, a Receita Federal informou que o adiamento permitirá aperfeiçoar a ferramenta após a execução da primeira etapa do cronograma, que está quase concluída e envolveu as 13.115 maiores empresas do país (com faturamento anual acima de R$ 78 milhões). Segundo o Fisco, a primeira fase proporcionou “um diagnóstico conclusivo das reais dificuldades que as empresas enfrentam para ajustarem seus sistemas”.
Para as empresas da primeira fase, que já estão transmitindo quase todas as informações dos trabalhadores ao eSocial, o envio dos dados de segurança e de saúde do trabalhador, que passaria a ser obrigatório a partir de janeiro, foi adiado para julho de 2019.
As empresas da segunda categoria foram divididas em dois grupos: um com as médias empresas, com faturamento anual entre R$ 4,8 milhões e R$ 78 milhões, e outro com produtores rurais, entidades sem fins lucrativos, empregadores pessoas físicas (exceto empregadores domésticos) e micro e pequenas empresas optantes do Simples Nacional (que faturam até R$ 4,8 milhões por ano).
Para o grupo das médias empresas, o envio obrigatório das folhas de pagamento, das novas guias eletrônicas de contribuição para a Previdência Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e dos dados de saúde e segurança do trabalhador passou para janeiro de 2019, abril de 2019 e janeiro de 2020, respectivamente. A obrigatoriedade passaria a valer em novembro de 2018, para a folha, e janeiro de 2019 para a guia eletrônica.
No grupo das empresas do Simples, produtores rurais, pessoas físicas e entidades sem fins lucrativos, a adoção das obrigações, que ocorreria em duas etapas em novembro de 2018 e janeiro de 2019, passará a cumprir um cronograma escalonado. O cadastro do empregador começará em janeiro. Em abril, será a vez de inserir os dados dos trabalhadores. Em julho, a folha de pagamento. Em outubro, as guias para o INSS e o FGTS. A inserção dos dados de saúde e de cronograma dos trabalhadores ficou para janeiro de 2020.
O último grupo, que engloba entes públicos e organismos internacionais, já enviava todas as informações ao eSocial desde julho deste ano. A resolução, no entanto, adiou para janeiro de 2020 a vigência da obrigatoriedade do envio dos dados dos empregadores e para janeiro de 2021 a inserção dos dados de segurança dos trabalhadores. A data de início das demais obrigações será definida em resoluções posteriores.
A Receita editará orientações para as empresas que começaram a inserir dados no eSocial antes de 9 de outubro deste ano.
Modernização
Criado em 2013, o eSocial unifica a prestação, por parte do empregador, de informações relativas aos empregados. Dados como o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e de Informações à Previdência Social (GFIP) e informações pedidas pela Receita Federal são enviados em um único ambiente ao governo federal.
Por meio do eSocial, os vínculos empregatícios, as contribuições previdenciárias, a folha de pagamento, eventuais acidentes de trabalho, os avisos prévios, as escriturações fiscais e os depósitos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) são comunicados pela internet ao governo federal. A ferramenta reduz a burocracia e facilita a fiscalização das obrigações trabalhistas.
Primeiramente, o sistema tornou-se obrigatório para os empregadores domésticos, em outubro de 2015. Num módulo simplificado na página do eSocial, é gerada uma guia única de pagamento do Simples Doméstico, regime que unifica as contribuições e os encargos da categoria profissional.
Agência Brasil
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CNC projeta IPCA de +4,6% para 2018
CNC
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Baixo estoque pode fazer varejo de moda perder vendas
A demanda dos consumidores tende a reaquecer as vendas do varejo de moda no final deste ano, mas pode esbarrar na falta de abastecimento das redes, na avaliação do diretor do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), Marcelo Prado.
"Vimos o setor freando compras dos fornecedores, mas a demanda pode ficar acima do que se espera", comentou durante coletiva de imprensa realizada pela Associação Brasileira de Indústria Têxtil (Abit).
A projeção do Iemi é de crescimento de 1,8% nas vendas em volume no varejo de moda brasileiro em 2018. O resultado esperado é uma desaceleração ante os 8,1% de expansão em 2017 e depende de o setor ganhar fôlego no final do ano, depois de as vendas no primeiro semestre terem sido prejudicadas pela greve dos caminhoneiros.
A avaliação de Prado, no entanto, é de que muitos lojistas podem terminar sem ter peças para atender os consumidores, em razão de uma abordagem conservadora na reposição de estoques.
"No auge da crise econômica, o varejo se viu obrigado a reduzir estoques para diminuir custos. Isso vinha se recuperando aos poucos, mas o receio de um novo ambiente de crise faz aumentar o desabastecimento", disse. Na avaliação do pesquisador, houve uma expectativa frustrada de que o crescimento no início deste ano fosse melhor.
Esse relativo desabastecimento do varejo no final do ano pode significar, no entanto, um cenário mais saudável para as vendas em 2019. A expectativa de Prado é que o ano comece com as varejistas mais dispostas a elevarem estoques, o que estimula sobretudo a indústria nacional, dado o cenário de moeda brasileira depreciada.
Para a produção de vestuário brasileira, a projeção do Iemi é de crescimento de 0,3% em volume de peças em 2018. O setor deve ter desempenho mais fraco que o do varejo por conta do papel que as importações tiveram ao longo do ano na composição do sortimento das lojas.
Diário do Comércio
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Receita envia carta para 383 mil contribuintes corrigirem declaração
A partir desta semana, a Receita Federal enviará cartas a cerca de 383 mil contribuintes em todo o país para corrigirem erros nas Declarações de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF), relativas ao exercício 2018, ano-calendário 2017.
Segundo a Receita, essas declarações apresentam indícios de inconsistências que podem resultar em autuações futuras.
De acordo com o órgão, as cartas somente são enviadas a contribuintes que podem se autorregularizar, isto é, contribuintes não intimados nem notificados pela Fiscalização da Receita Federal.
Para saber a situação da DIRPF apresentada, é preciso consultar as informações disponíveis no site da Receita Federal, serviço “Extrato da DIRPF”, utilizando código de acesso ou certificado digital. A declaração retida em alguma malha da Receita apresenta sempre mensagem de “pendência”. Junto com a pendência, são fornecidas orientações de como proceder no caso de erro na declaração apresentada.
Não é necessário comparecer à Receita Federal para fazer as correções.
A sugestão da Receita para quem retificar a declaração é acompanhar o seu processamento por meio do serviço disponível na internet – Extrato da DIRPF.
A Receita Federal adverte que, caso o contribuinte não aproveite a oportunidade de se autorregularizar, poderá ser intimado formalmente para comprovação das divergências.
Após receber a intimação, não será mais possível fazer qualquer correção na declaração, e qualquer exigência de imposto pelo Fisco será acrescida de multa de ofício de, no mínimo, 75% do valor do imposto que não foi pago pelo contribuinte, ou que foi pago em valor menor do que o devid
Agência Brasil
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Venda de veículos cresceu 7% em setembro
Os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil somaram 213,35 mil unidades em setembro, um aumento de 7,1% sobre o mesmo mês do ano passado, mas 14,2% abaixo do patamar apurado em agosto, de acordo com levantamento divulgado nesta terça-feira (2) pela associação de concessionárias, Fenabrave.
Com o movimento, as vendas de veículos novos de janeiro a setembro acumularam alta de cerca de 14% na comparação anual, para 1,846 milhão de veículos, segundo os dados da entidade.
"Percebemos que a retomada sobre a base baixa no período da crise vem se mantendo consistente… Os primeiros três trimestres do ano só não foram melhores por conta da greve dos caminhoneiros, da Copa do Mundo e das eleições, que deixam a população em compasso de espera, postergando a decisão de compra de automóveis", afirmou Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, durante entrevista coletiva em São Paulo.
Ele atribuiu a redução dos licenciamentos na comparação mensal ao menor número de dias úteis no mês passado. "Tivemos queda em todos os segmentos em relação a agosto em virtude da diferença de 4 dias úteis, o que equivale a aproximadamente 60 mil veículos", disse.
A média diária de vendas de carros e comerciais leves nos 19 dias úteis de setembro foi de aproximadamente 10.775 unidades, pouco acima das 10.401 unidades de agosto, que teve 23 dias úteis, de acordo com os dados da associação.
Nova previsão
A Fenabrave revisou para cima a previsão de vendas de automóveis e comerciais leves para o ano. A associação estima que o crescimento deve ser de 11,9% ante 2017, somando cerca de 2,431 milhões de unidades. Em julho, a expectativa era de alta de 9,7%.
O ajuste foi motivado por aspectos macroeconômicos mais favoráveis, incluindo inflação e juros mais baixos, e pelo desempenho das vendas no acumulado do ano, explicou Assumpção Júnior.
"Ainda que em base baixa, o índice de confiança do consumidor foi positivo e a manutenção de empregos ajudou… Esses pontos favoráveis e os números que temos vendido trazem expectativa positiva, por isso tivemos esse reajuste do crescimento até o fim do ano", disse.
Considerando também as demais categorias de veículos, exceto tratores e colheitadeiras, a Fenabrave agora prevê um crescimento de 12,4% para as vendas do setor, superior ao aumento de 9,8 % estimado em julho.
Segundo a entidade, a venda de caminhões novos no mês passado subiu 47,6% em relação a setembro de 2017, mas caiu cerca de 9,9% sobre agosto, para 6.704 unidades. No acumulado do ano, o segmento apresenta crescimento de 50,4 % sobre um ano antes, para 53,15 mil unidades.
As vendas de ônibus em setembro saltaram 73,1% ano a ano, para 1.913 unidades. No comparativo mensal, contudo, houve queda de 2,1%.
Usados
As vendas de carros, comerciais leves, ônibus e caminhões usados em setembro aumentaram 4% na base anual, mas caíram 19,5% ante agosto, para 33.700 unidades, disse a Fenabrave. Nos nove primeiros meses do ano, houve crescimento de 2,3% sobre o período de janeiro a setembro de 2017, mostrou a pesquisa.
Reuters
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Micro e pequenas têm 30 dias para regularizar débitos com a Receita
As micro e pequenas empresas optantes do Simples Nacional e que estão inadimplentes terão 30 dias para regularizar seus débitos com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). O prazo começa a contar a partir do momento em que o devedor receber a notificação do fisco.
A não regularização poderá acarretar na exclusão do pequeno negócio do regime a partir de janeiro de 2019. Conforme a Receita Federal, são 716.948 empresas nessa situação em todo o Brasil. Para a regularização dos débitos com a Receita Federal, o empreendedor deve acessar o portal do Simples Nacional ou no atendimento virtual da Receita Federal (e-CAC) para verificar os Atos Declaratórios Executivos (ADE) onde estão as notificações.
A partir da data constante no ADE, o devedor terá 30 dias, a partir da notificação, para quitar, parcelar ou fazer a compensação dos débitos. Com a regularização, a exclusão se torna sem efeito.
Segundo pesquisa do Sebrae, de dezembro de 2017, a crise econômica foi o principal problema para o atraso das dívidas dos pequenos negócios, segundo 87% dos empreendedores entrevistados. Quase 30% de empresários deste segmento tiveram algum pagamento em atraso, mas destes, 72% conseguiram negociar com credores.
“O Simples é o que o empresário de pequeno negócio tem de mais importante, pois é um imposto inteligente, que simplifica a vida empresarial de quem está à frente de um pequeno negócio”, explica o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
O aumento do quantitativo de empresas devedoras se deu por alguns fatores, segundo a Receita Federal. Um deles foi a redução do valor mínimo da dívida considerada para a saída do regime (ponto de corte) em face de anos anteriores. Além disso, o aumento se deu também com um maior compartilhamento de dados entre o fisco e a Previdência, o que resultou em um aumento das dívidas previdenciárias e os próprios débitos com o Simples Nacional.
Apesar do aumento do quantitativo de firmas aptas à exclusão, que eram 556.138 em 2017, o montante financeiro devido por essas empresas diminui de R$ 22,7 bilhões para R$ 19,5 bilhões.
Não estão incluídos neste montante financeiro os valores relativos ao Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte com débitos do Simples Nacional (Pert-SN), pois o parcelamento suspende a exigibilidade do crédito, sendo este inclusive um dos motivadores da redução do valor total da dívida.
Porém, isso não impede que a empresa que aderiu ao Pert tenha outras pendências que ensejam a exclusão do Simples Nacional, segundo o artigo 81 da Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN). Além disso, a saída de um empreendimento do regime não afeta as obrigações já assumidas, como os parcelamentos ou programas especiais de regularização anteriores.
Mesmo com as dificuldades geradas pela economia, o setor continua sendo o maior gerador de empregos no país. Levantamento do Sebrae baseado em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que nos primeiros seis meses de 2018, a geração de vagas nas micro e pequenas empresas já superou em 44% a ocupação de postos formais no segmento em todo o ano de 2017.
Em julho, pelo sétimo mês consecutivo, o saldo de empregos registrado pelas MPE representou 72% do total de empregos gerados em todo o Brasil. Assim, de cada 10 novas vagas formalizadas em julho, sete estavam nos pequenos negócios.
Diário do Comércio
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Horário de verão começa no dia 18 de novembro
A um mês das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o governo federal adiou o início do horário de verão para o dia 18 de novembro. O texto com a decisão será publicado no Diário Oficial da União. A data final para o horário de verão foi mantida para o terceiro domingo de fevereiro de 2019.
O pedido para mudar o início do horário de verão foi encaminhado pelo Ministério da Educação à Presidência da República. As provas do Enem estão marcadas para os dias 4 e 11 de novembro em todo o país. A previsão é de que 5,5 milhões de estudantes participem.
Locais
No início do horário de verão, os relógios devem ser adiantados em uma hora. O horário é adotado nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.
Normalmente, a mudança de horário ocorre em outubro, mas no final do ano passado, o presidente Michel Temer assinou decreto adiando o início para novembro. Também houve uma discussão em torno da mudança de datas em decorrência do período eleitoral – o primeiro turno é no próximo domingo, 7, e o segundo dia 28.
Agência Brasil
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