População brasileira já pagou R$ 1 trilhão em impostos este ano
A marca de R$ 1 trilhão no painel do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) foi registrada às 8h de sexta-feira (16). O valor equivale ao total de impostos, taxas e contribuições pagos pela população brasileira desde o dia 1º de janeiro de 2017.
Arrecadação federal
O presidente da ACSP esclarece que, embora a arrecadação federal tenha caído em termos reais, é o número nominal (sem descontar a inflação), o mesmo medido pelo Impostômetro, que deve ser analisado. “Nosso painel não mede apenas tributos federais. Também entram na conta os estaduais e municipais. O que temos que observar são os valores nominais, porque os gastos são todos nominais”.
Agência Brasil
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Novas regras para rotativo diminuem juros do cartão de crédito, mostra pesquisa
As novas regras para o rotativo do cartão, que começaram a valer no início de abril, estão causando um efeito de queda dos juros da modalidade de crédito, que têm as taxas mais caras do mercado. É o que aponta pesquisa divulgada pela Associação Nacional de Executivos de Finanças (Anefac). Os juros do cartão recuaram de 14,31% em abril para 13,25% em maio, segundo o estudo.
A Anefac realiza todo mês a pesquisa com a variação dos juros para pessoas físicas e jurídicas. Em maio, o estudo mostrou queda de taxas de juros em todas as modalidades para pessoa física.
Além do cartão de crédito, que registrou a queda mais expressiva, houve recuo de 0,08 ponto percentual nos juros empréstimo pessoal em financeiras, que caíram de 8,15% para 8,07%. As taxas do empréstimo pessoal em bancos caíram 0,04 ponto percentual, de 4,45% para 4,41%.
No comércio a queda também foi de 0,04 ponto percentual, de 5,76% para 5,72%. Os juros do crédito pessoal automático caíram 0,03 ponto percentual, de 2,23% para 2,2%, e os do cheque especial, 0,02 ponto percentual, de 12,3% para 12,28%.
No crédito para pessoas jurídicas, a pesquisa também mostrou recuo generalizado. A taxa mensal do desconto de duplicatas barateou 0,05 ponto percentual, recuando de 2,98% para 2,92%. O crédito para capital de giro barateou 0,05 ponto percentual, caindo de 2,49% para 2,44%. Por fim, o custo do crédito via conta garantida/cheque especial caiu 0,04 ponto percentual, de 8,27% para 8,23%.
“As taxas vêm caindo em todas as categorias, mas onde caiu mais foi no [crédito] rotativo. Essa mudança [nas regras] é que provocou uma queda um pouco maior. As demais taxas de juros caíram dentro do intervalo da Selic [taxa básica de juros da economia definida pelo BC, atualmente em trajetória de queda]”, explica o economista Miguel de Oliveira, diretor-executivo da Anefac.
Novas regras
Desde o início de abril, os consumidores que não conseguem pagar integralmente a tarifa do cartão de crédito só podem ficar no crédito rotativo por 30 dias. A medida consta de reforma microeconômica anunciada pelo governo no fim do ano passado. Ultrapassado o limite, os bancos são obrigados a transferir os débitos no rotativo para o crédito parcelado, que cobra taxas menores.
O diretor da Anefac destaca que mesmo com a queda nos juros do cartão de crédito, que tende a continuar, as taxas cobradas “ainda são muito altas”. Segundo a Anefac, de junho de 2016 a março de 2017, os juros acumulados do cartão de crédito somam 436,51%.
A entidade aponta, na pesquisa, uma tendência a que as taxas de juros em geral sigam caindo, em razão das reduções da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Desde outubro de 2016, o BC faz sucessivos cortes na Selic, devido à melhora nas expectativas quanto à queda da inflação. A Anefac ressaltou, no entanto, que ainda há risco elevado de inadimplência, o que favorece novas elevações das taxas de juros.
Agência Brasil
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Vou abrir uma loja virtual! E agora?
Existem muitas empresas faturando milhões neste mercado e se formos comparar o Brasil com outros países, ainda temos muito que crescer do ponto de vista de maturidade e oportunidade. Um exemplo é que, quando se trata de receita, o varejo online no Brasil está próximo de 4% do varejo tradicional, enquanto que, em países como os Estados Unidos, esse número já ultrapassa os 8%.
Não há espaço para amadores
Muita gente quer abrir uma loja virtual, centenas de pessoas por dia abrem lojas virtuais no Brasil. É um mercado onde existe grande número de concorrentes em praticamente todos os tipos de segmento. Há 10 anos, para prosperar, você até poderia contar com a sorte, hoje em dia você tem que ser MUITO BOM.
Existem pontos mandatórios para montar seu e-commerce que devem ser minuciosamente analisados em seu plano de negócios antes de prosseguir. Vamos passar ponto a ponto.
OBS: O post é um pouco grande, mas não contempla 000,1% do que você precisa saber para prosperar no e-commerce.
1. Capacite-se
Existem muitas escolas e cursos de e-commerce, alguns muito bons e outros nem tanto. É muito importante que você invista em conhecimentos para conseguir avaliar sua operação e tomar decisões de forma lógica, baseada em dados, para ter mais acurácia e menor probabilidade de erros baseados em intuição, ou chutes.
Estude conceitos de Web Analytics, finanças aplicadas ao e-commerce, tecnologia para e-commerce, mídias sociais, Omnicanalidade, etc. Se inscreva em fóruns nacionais e internacionais para você ter referências e informações de gente que já evoluiu muito neste mercado. Visite o máximo de eventos que puder, porém não acredite em tudo que você escuta e procure sempre diversas opiniões dentro de cada tópico chave se sua operação.
2. Segmento e benchmarking
Você deve analisar quais players do seu segmento já estão no mercado, há quanto tempo e qual o market share de cada um. Sempre que possível se espelhe nos líderes, mas entenda que o que fará você crescer e ganhar visibilidade será seu diferencial, você precisa ter isso definido de forma muito sólida.
Dependendo do segmento que você irá atuar, fatores como Markup, nível de competitividade, particularidades de produtos/ serviços irão modificar todo o seu plano financeiro, de tecnologia, marketing e pessoas.
3. Ajuda especializada
Por mais que você seja uma pessoa inteligente e pode até ter skills de auto de data, se esse for um mercado novo, é melhor contar com ajuda de especialistas, pessoas que já passaram por diversos tipos de situações, se deram mal, acertaram e conhecem o caminho das pedras. Normalmente sai muito mais barato contratar uma consultoria do que pagar pelos erros de principiante, que podem com efeito “snowball” serem praticamente irreversíveis.
4. Posicionamento
Você precisa saber muito bem os valores da sua marca, entender seus diferenciais e principalmente o público alvo que irá atender. Não arrisque abrir a loja virtual e só depois descobrir qual vai ser o seu público, estude profundamente o seu target, faça todos os tipos de pesquisa e entenda quanto seu usuário está disposto a pagar por seu produto, ou serviço.
Defina se sua empresa vai se comunicar de forma jovem, geek, corporativa. Avalie o perfil psicográfico, socioeconômico e demográfico de seus usuários, com o que se preocupam e quais as necessidades deles para te ajudar nesta decisão. Saiba qual o problema dessas pessoas você vai de fato resolver.
É muito importante ter alguém de branding para te ajudar com o planejamento estratégico de marca da sua empresa, dependendo do porte de sua operação, contrate uma consultoria de branding para avaliar cada processo da sua empresa e te ajudar com seu posicionamento e uma agência para desenvolver sua identidade visual, guidelines de marca e comunicação em geral.
5. Plano financeiro
Essa etapa é extremamente importante, muita gente quer montar um e-commerce e não tem ideia de quanto pode investir, quanto precisa faturar e qual o ponto de equilíbrio para a operação rodar de forma saudável.
Quando se vai montar a primeira operação de e-commerce a tarefa do plano financeiro é muito complexa, porque existem diversos tipos de fornecedores, ferramentas e custos que você provavelmente desconhece. Invista muito tempo no plano financeiro e peça ajuda a alguém que tem experiência em e-commerce, assim você terá bem definido o quanto poderá investir em ferramentas, fornecedores, pessoas e até mesmo saberá se a operação é viável, ou não.
O planejamento de capital deve ser dividido em Capex (Capital para iniciar a operação) e Opex (Capital para manter a operação). De acordo com a competitividade do seu mercado, negociação que você tem com seus fornecedores e características operacionais, sua estrutura de custos irá ser diferente.
Ponto de atenção: Quanto menor o seu markup e maior a quantidade de concorrentes, maior será o seu ponto de equilíbrio, seu payback irá demorar mais tempo e mais complexa será sua operação. Se prepare para isso.
Estruture seus custos fixos com o necessário para a operação funcionar, evite caprichos, não compre um computador de 30 mil para você e depois invista 5 mil na plataforma. Se sua empresa tiver um porte maior, tome o cuidado de estruturar os custos fixos por núcleo e nunca deixe o e-commerce se apropriar de áreas, ou funcionários de outras operações sem dimensionar esses custos e documentá-los de forma correta nos registros contábeis de sua organização.
Muito cuidado com os custos variáveis, um e-commerce quase sempre terá custo variável maior que uma loja física, isso porque você lidará com diversos fornecedores e passará por situações que não são comuns no dia a dia de uma empresa “Offline”. (Já sabe o que logística reversa e chargeback? Vai ter que estimar e calcular isso também). Os custos de mídia devem ser calculados como custos variáveis, porque você terá que investir em mídia de forma diretamente proporcional ao faturamento que quer alcançar.
Não é nada barato montar uma boa operação de e-commerce, então, se você não tem capital próprio, para levantar investimentos, não descarte investidores, ou se você já tem uma empresa há bastante tempo, procure investimentos como BNDES, ou negociações de empréstimos com juros bancários baixos.
6. Fornecedores
O que tem que ficar claro nesta etapa, é que existem centenas, ou milhares de fornecedores diferentes para cada tipo de solução que seu negócio irá precisar. Entenda bem o nível de maturidade e agressividade que você vai entrar no mercado para entender o perfil de fornecedores ideal para sua operação.
Para reduzir a probabilidade de erros, ou insuficiências do negócio devidas a má escolha de fornecedores, tente entender com quem os líderes do seu mercado trabalham e entenda até onde é possível, ou vale a pena pagar para trabalhar com eles. Evite trabalhar com fornecedores que nunca fizeram uma empresa do seu segmento prosperar.
Exemplos de fornecedores pré operacionais:
Plataforma, ERP (Dependendo do seu porte), consultoria de branding (Dependendo do seu porte), agência de criação e implantação de loja, ferramentas de logística e cadastro de frete, meios de pagamento (Existem diversas formas de avaliar meios de pagamento, não só pelo custo sobre transação), agência de planejamento de mídias digitais e ações de social.
Exemplos de fornecedores operacionais:
Agências de manutenção de plataforma, manutenção de ERP, criação de páginas para campanhas especiais, ferramentas de e-mail marketing, gestão de mídias sociais, gestão de anúncios, ferramentas de retargeting e etc.
7. Tecnologia
Sua empresa vai depender 100% da internet, ou seja, você precisa contar com muita tecnologia para seu negócio prosperar.
Uma das decisões mais importantes de um bom gestor de e commerce é a plataforma que ele irá utilizar. A plataforma é a tecnologia mãe do seu e-commerce, é o que está por trás de toda loja virtual. Ela também vai ser responsável por onde e como você cadastra seus produtos, cria suas promoções, controla informações de frete, visualiza os pedidos realizados e diversas outras informações que são imprescindíveis no seu dia a dia.
Existem milhares de plataformas, nacionais, internacionais, On-premise, Open Source, SaaS e outros modelos. Neste post não vamos nos aprofundar nas diferenças desses modelos, cada um tem seus pontos fortes e fracos. O que é preciso ficar claro é que é necessário entender em qual modelo sua operação poderá se adaptar melhor. Existem plataformas gratuitas e soluções de milhões de dólares para ter acesso a licença.
Trabalhe com uma tecnologia que você pode pagar, que permita que seu projeto fique pronto dentro do prazo que você precisa e que suporta grande quantidade de visitas. Pergunte para profissionais que operam com a tecnologia onde e como ela é hospedada, se o time da solução investe em inovação, se é simples operar com ela, se é simples fazer upgrade de versão e se existe ferramentas necessárias para você gerir bem o seu negócio.
Fuja de plataformas feitas por um profissional “faz tudo, mago do código, cara mais fera que seu vizinho conhece”, etc. Procure uma tecnologia que tenha uma gama de clientes que a utilizam, porque dessa forma, você poderá contar que a tecnologia pode ser integrada facilmente a outras tecnologias de fornecedores, ERPs, ferramentas de front-end, UX e outras.
Entenda se a plataforma que você vai escolher e ERP são totalmente compatíveis, levante custos de integrações e entenda também por quanto tempo você vai poder permanecer com as mesmas tecnologias de acordo com o crescimento de sua operação.
ERP: A mesma lógica de escolha de plataforma, deve ser aplicada ao ERP. Esta solução é onde você irá centralizar todos os recursos chave do seu negócio. Procure sempre a solução de ERP que se adapta melhor ao fit do seu negócio. Evite features desnecessárias, ou soluções que são para players diferentes de você, na dúvida, opte por soluções mais simples, com features e planos que podem ser escaláveis de acordo com o porte da sua operação.
8. Mídia
O planejamento de mídia deve ser estruturado de forma muito delicada. Entenda os veículos de comunicação que podem ser utilizados para divulgar o seu negócio. Novamente, se for do seu alcance, contrate uma empresa ou especialista para fazer isso por você
Você irá se deparar com muitos veículos de comunicação utilizados no e-commerce. Alguns deles: Google Adwords, Facebook, redes de afiliados, Instagram, SEO, ferramentas de envio de e-mail marketing, blogs, ferramentas de retargeting e outros.
Tente diversificar a mídia de acordo com o seu segmento, posicionamento e necessidade de visitas. Normalmente com o Google Adwords, você consegue trazer usuários em momento de interesse de compra, porém o custo de aquisição desses usuários normalmente é elevado.
Toda ação de mídia que converte visita em compra instantâneamente, normalmente é mais cara do que ações que trarão usuários que compram no médio prazo. Diversifique os veículos de mídia, invista o máximo possível em métricas para avaliar quais canais trazem maior resultado e relação custo /benefício. Tente também encontrar ferramentas de B.I acessíveis ao seu negócio.
Lifetime Value: Desde o início do seu negócio, pense no valor do seu usuário e cada novo cliente a médio e longo prazo. Avalie seu plano de mídia tentando estruturar e orquestrar os canais de forma que você impacte seu usuário no tempo correto e com a solução correta para o momento dele, não o seu.
Às vezes a melhor estratégia de mídia é o boca a boca, então estruture muito bem todos os processos da sua empresa para atender seus clientes com uma experiência única e inesquecível, essa a longo prazo é a melhor estratégia de mídia.
Conclusão:
Capacite-se o máximo que puder, procure boas referências, foque no usuário, trabalhe muito e acredite no e-commerce. Não existe receita de bolo, porém pessoas que estão mais preparadas normalmente se destacam neste mercado.
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Mercado financeiro prevê que economia crescerá 0,5% em 2017
O mercado financeiro voltou a prever crescimento econômico de 0,5% em 2017, após a divulgação, na última sexta-feira (2), de que o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, avançou 1% no primeiro trimestre deste ano.
Na semana passada, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento do PIB tinha caído para 0,49%, sob efeito da crise política. Essa projeção é do boletim Focus, uma publicação elaborada pelo Banco Central (BC) e divulgada em Brasília às segundas-feiras. A projeção para a expansão do PIB em 2018 caiu de 2,48% para 2,40%.
A estimativa para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 3,95% para 3,90%. Para 2018, a estimativa permaneceu em 4,40%.
Para as instituições financeiras, a taxa Selic encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano. Atualmente, ela está em 10,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação.
Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
Agencia Brasil
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8 dicas para se destacar no trabalho em tempos de crise
Desde que a crise econômica começou a atingir o país, em 2014, temos acompanhado o crescimento do desemprego e os efeitos da recessão em milhares de famílias brasileiras. De lá para cá, a população que se declara ocupada encolheu em 2,3 milhões de pessoas e chegou ao seu nível mais baixo em 25 anos, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Em um cenário de cortes e demissões, o mercado se tornou ainda mais competitivo e, com isso, os funcionários precisam se reinventar para manter os seus empregos. Além de demonstrar proatividade e flexibilidade, é preciso investir na formação, trabalhar bem em equipe e apresentar diferenciais. Pensando em quem não sabe muito bem por onde começar, preparei algumas dicas que podem auxiliar nesse processo:
– Tenha inteligência emocional: essa habilidade tem se tornado cada vez mais fundamental para construir uma carreira de sucesso. O autoconhecimento e a capacidade de gerenciar as próprias emoções influenciam todos os aspectos da nossa vida e permitem que saibamos reconhecer nossos erros e acertos;
– Promova um ambiente de colaboração: em uma época de crise, é comum que a competição cresça no ambiente corporativo. Um bom funcionário não tenta prejudicar seus colegas e sabe trabalhar bem em equipe, favorecendo um ambiente de colaboração e ajuda mútua;
– Tome iniciativa: ser proativo é uma das habilidades mais procuradas pelas empresas. Uma pessoa com iniciativa veste a camisa da companhia, tem coragem para enfrentar novos desafios e busca soluções diferentes para alcançar os melhores resultados;
– Seja produtivo e organizado: mostrar produtividade e estar 100% presente em todas as atividades que realiza também são maneiras de se destacar em uma função. Para isso, é essencial que o colaborador seja organizado e saiba otimizar o tempo, fazendo um cronograma das suas atividades e antecipando imprevistos;
– Estude sempre: investir no desenvolvimento pessoal e profissional pode diferenciar um funcionário acomodado de outro que está buscando se aperfeiçoar. Fazer cursos e aprender novos idiomas são formas de crescer na carreira e garantir a permanência na empresa;
– Seja discreto: envolver-se em intrigas e fazer comentários negativos sobre os colegas podem ser verdadeiros tiros no pé. Apesar de parecerem inofensivas, as fofocas comprometem a imagem profissional e a reputação;
– Pratique a diplomacia: é importante manter o bom relacionamento com todas as áreas da companhia e construir um ambiente saudável com seus colegas e superiores, evitando brigas e atritos desnecessários;
– Foque em resultados: apresentar um bom rendimento é uma forma de o colaborador evidenciar as suas conquistas e mostrar a diferença que faz para a empresa. Se ele fez parte daquele projeto de redução de custo ou da melhoria de determinado processo, é preciso que o empregador saiba disso e reconheça o seu papel nesse trabalho.
Claudia Santos – Especialista em gestão estratégica de pessoas, coach executiva e diretora da Emovere You (www.emovereyou.com.br).
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Prazo para sacar abono salarial termina dia 30 de junho
O prazo para o saque do abono salarial ano-base 2015 termina em 30 de junho. Mais de 1,8 milhão de trabalhadores ainda não retiraram o benefício, isto é, 7,58% dos 24,2 milhões de pessoas com direito ao benefício. O valor ainda não retirado equivale a R$ 1,2 bilhão.
“Quem tem direito ao saque tem de ficar atento para não perder o prazo, porque os recursos não ficam acumulados de um ano para o outro”, alerta o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
“Esses valores ajudam a impulsionar a economia do País e beneficiam principalmente os trabalhadores mais humildes.”
Os trabalhadores podem fazer a consulta para saber se têm recursos disponíveis no site do Ministério do Trabalho. Basta acessar a opção abono salarial e na sequência clicar em Consulta Abono Salarial. Na página, deve-se informar o número de CPF ou do PIS e a data de nascimento.
O abono salarial 2015 é pago a quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias no ano-base e teve remuneração média de até dois salários mínimos.
Para retirar o dinheiro, o trabalhador deve estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e a empresa deve ter informado seus dados corretamente na Relação Anual de Informação Social (Rais).
O benefício está disponível na Caixa e no Banco do Brasil. A Caixa paga os trabalhadores da iniciativa privada, vinculados ao PIS.
Quem tem o Cartão do Cidadão e registrou senha pode retirar o benefício em caixas eletrônicos e casas lotéricas. Quem ainda não tem o cartão deve se dirigir a uma agência da Caixa. O Banco do Brasil paga os servidores públicos, vinculados ao Pasep.
Se o trabalhador atende aos critérios, mas seu nome não consta entre os que podem fazer o saque, ele deve verificar se o crédito foi feito diretamente na conta.
Se ainda tiver dúvidas, poderá ligar para o número 158 ou se dirigir aos Postos da Superintendência Regional do Trabalho, além das agências da Caixa e do Banco do Brasil. Os pagamentos do abono salarial ano-base 2015 variam de R$ 78 a R$ 937. No total, já foram liberados R$ 15,7 bilhões
Portal Brasil
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Com reforma, produtividade pode crescer até 2% ao ano
A produtividade dos brasileiros pode dar um salto de 1,5% a 2,0% ao ano durante os próximos dez anos com a aprovação da reforma trabalhista.
O cálculo é do Ministério do Planejamento, que faz uma avaliação positiva do impacto da mudança na legislação para a economia no momento em que o governo busca apoio para votar a proposta no Senado.
A produtividade, em trajetória decrescente há quase 40 anos, é apontada como um dos entraves para o crescimento sustentável do País.
Além da reforma trabalhista, uma agenda de medidas microeconômicas está em elaboração para tirar esse indicador da paralisia.
As estimativas dos efeitos da reforma sobre a produtividade são do assessor especial do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima Junior, que trabalhou na proposta de reforma e participou das negociações no Congresso.
O governo tenta retomar a agenda de reformas, mas não tem sido fácil: a votação do parecer da reforma trabalhista prevista para a última terça-feira foi adiada para a próxima semana.
Desde a década de 80, quando o índice de produtividade teve seu auge, com alta de 4,8% na década, houve perda de ritmo, com retração de 1,4% em média ao longo dos anos 90 e alta cada vez menos intensa nas décadas seguintes. Em 2016, o avanço foi de apenas 0,9%.
Dados internacionais evidenciam o problema. Na década de 50, um brasileiro produzia quase o mesmo que três pessoas da Coreia do Sul. Hoje, produz apenas metade do que produz um único sul-coreano.
No mesmo período, o trabalhador brasileiro, que produzia o equivalente a 73,9% de um alemão, passou a entregar só 25,7% – é preciso quatro brasileiros para atingir a produtividade de um alemão.
Um ranking sobre a produção de riqueza por trabalhador da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que o Brasil tem um dos piores indicadores: entre os 47 países estudados, a economia brasileira ocupa a 43.ª posição.
Em 2015, cada brasileiro empregado produziu uma média de US$ 30,7 mil. Na liderança está a Irlanda, onde cada empregado gerou US$ 159,7 mil.
Economistas dizem que a baixa produtividade é um dos fatores para o País não conseguir ter crescimento sustentável com baixa inflação e aumento de emprego. "Quanto mais produtivos são os trabalhadores, maior é o crescimento do País, o que tende a gerar mais arrecadação", explica Lima Junior.
O governo argumenta que a proposta de que o negociado possa prevalecer sobre o legislado em determinados casos, como na jornada de trabalho, é um dos caminhos para elevar a produtividade.
De acordo com o estudo do Planejamento, os trabalhadores incluídos em negociações coletivas em outros países costumam ser "mais protegidos" do que os demais, que dependem da legislação.
Segundo Lima Junior, as empresas concedem essa maior proteção porque têm a contrapartida em produtividade. É o que ocorre, por exemplo, com a redução da jornada. "Você tem direitos e incentivos. Quem produz mais, ganha mais", explica.
A aposta do governo é que os trabalhadores, ao perceberem os benefícios, se tornem adeptos da negociação coletiva. Críticos da ideia, porém, dizem que ela poderá impor a vontade do patrão sobre os empregados.
Entre 2012 e 2014, as negociações coletivas abrangeram apenas 0,12% dos empregados com carteira assinada no País. A taxa de cobertura dos acordos coletivos é de 13% nos Estados Unidos, 35% no Reino Unido, 62% em Portugal e 95% na França.
O governo também quer democratizar o regime parcial de trabalho, com jornada de até 25 horas. Segundo dados do governo, o salário por hora pago ao trabalhador nesse regime é de R$ 24,48, mais que o dobro do verificado no integral (R$ 11,67).
Estadão
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Festa de São João: Corumbá recebe representantes do Ministério do Turismo
Dois servidores do Ministério do Turismo – um técnico e um jornalista – chegam nesta quarta, 07 de junho, a Corumbá. Os profissionais fazem parte da equipe precursora responsável pela Press Trip que vai conhecer os preparativos do Arraial do Banho de São João.
A Press Trip é parte da estratégia do Ministério do Turismo de transformar as festas de São João no mais novo produto turístico brasileiro a ser colocado nas prateleiras das agências de viagens do país e do exterior.
Corumbá foi selecionada por meio de projeto apresentado pela Fundação de Turismo do Pantanal, para receber a visita de jornalistas e influenciadores digitais para participar dos festejos e conhecer os principais atrativos locais da festa do banho de São João, que acontece no Porto Geral.
A chegada da equipe ministerial está prevista para 14h50 desta quarta-feira. A Press Trip do Ministério do Turismo ficará em Corumbá de 07 a 11 de junho. Uma entrevista coletiva com os servidores do Ministério está marcada para a quinta-feira, dia 07, às 16h15, na sede da Fundação de Turismo do Pantanal, no Centro de Convenções.
Prefeitura de Corumbá
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Com descontos, nova renegociação de dívidas com União vai até agosto
Com desconto na multa e nos juros, o novo programa de renegociação de dívidas de pessoas físicas e de empresas com a União vai até o fim de agosto. A medida provisória que reinstituiu o parcelamento foi reeditada nessa quarta-feira (31) à noite, com alterações, porque as originais perderiam a validade nesta semana.
Batizado de Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), o novo parcelamento institui reduções que podem chegar a 90% nos juros e 50% nas multas para quem pagar o débito à vista, podendo abater da dívida os créditos fiscais, recursos que tem direito a receber da Receita Federal. A Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional editarão, em até 30 dias, os atos necessários à execução dos procedimentos do programa.
A medida provisória anterior, editada no início de janeiro e que tinha instituído o Programa de Regularização Tributária (PRT), não previa descontos para quem aderisse à renegociação.
Pela nova medida provisória, para quem pagar parcelado o desconto será menor e cairá conforme o número de parcelas. A redução será de 80% nos juros e 40% nas multas para quem pagar em até 150 vezes (12 anos e meio) e de 50% dos juros e 25% das multas para quem parcelar em até 180 meses (15 anos). A renegociação vale para dívidas vencidas até 30 de abril deste ano.
Na renegociação original, cuja adesão foi encerrada no fim de maio, o governo esperava arrecadar R$ 8 bilhões ainda este ano. A instituição de um novo programa, com a ampliação da data de vencimento das dívidas que podem ser parceladas, ampliará a arrecadação, mas o Ministério da Fazenda ainda não fez os cálculos porque estava esperando o resultado das negociações.
Editada em 4 de janeiro, a medida provisória que instituiu o PRT havia sido alterada na Câmara dos Deputados. Nas últimas semanas, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reuniu-se com parlamentares para tentar reverter as mudanças e acabar com o desconto nas multas e nos juros, que a equipe econômica entendia como perdão de dívidas. O governo, no entanto, decidiu deixar a medida perder a validade e editar uma nova.
A medida provisória do PRT permitiu que a nova renegociação abrangesse dívidas incluídas em outros parcelamentos. Dessa forma, quem aderiu ao programa poderá refinanciar novamente os débitos e obter o desconto nas multas e nos juros. No programa original, o contribuinte que incorresse em novos atrasos seria excluído da renegociação. A nova medida provisória manteve a prerrogativa.
Parcelas
O parcelamento poderá ser feito de quatro formas. O contribuinte com dívidas tributárias e com direito a usar créditos fiscais da Receita para abatimento da dívida total poderá dar uma entrada de 20% à vista e parcelar o restante em 60 meses ou dar uma entrada de 18%, parcelada em 36 meses, e dividir o restante em 84 meses, totalizando 120 meses (dez anos).
Quem não tiver direito a usar créditos fiscais para reduzir o débito poderá dar uma entrada de 20% ainda este ano, em até cinco parcelas, sem redução na multa e nos juros, e dividir o restante em até 175 meses com desconto escalonado, totalizando 180 meses. Quem dividir em menos parcelas terá desconto maior. Para dívidas inferiores a R$ 15 milhões, a entrada será reduzida para 7,5%, também podendo ser dividida em cinco parcelas e sem desconto nas multas e nos juros, com o restante sendo parcelado em até 175 meses.
Agência Brasil
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O País saiu da recessão. E agora?
O avanço de 1% do Produto Interno Bruto (soma das riquezas do país) no primeiro trimestre deste ano na comparação com os três meses anteriores mostra que o país saiu tecnicamente da recessão e entrou em uma rota de recuperação, depois de oito trimestres consecutivos de quedas.
Do ponto de vista da oferta, o resultado positivo foi puxado pela produção agropecuária, que subiu 15,2% no trimestre, na comparação com igual período de 2016.
Para isso, colaborou o clima e os ganhos de produtividade, resultando na melhor safra dos últimos 20 anos, principalmente no caso das culturas de milho e soja.
O economista Roberto Macedo, coordenador do Conselho de Economia da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), diz que a questão é saber se existe perspectiva de crescimentos expressivos no PIB nos próximos trimestres.
Segundo ele, os números positivos que se referem à colheita da safra agrícola, ocorrida no início deste ano, tendem a se diluir nos cálculos dos próximos trimestres.
"O que devemos acompanhar é se haverá um efeito da venda desses produtos sobre a renda de produtores, fornecedores e trabalhadores do setor agrícola".
"E se isso será repassado ao consumo interno nos próximos trimestres, beneficiando a indústria e o comércio", afirma.
Por enquanto, indústria e serviços, incluindo o comércio, são setores que apresentam resultados negativos. Na comparação com o primeiro trimestre de 2016 a atividade industrial apresentou retração de 1,1% nos primeiros três meses deste ano.
Trata-se de uma contração menor do que a observada no primeiro trimestre de 2016 (-7,0%), e segundo análise de economistas da ACSP, é explicada basicamente pelos aumentos da produção e distribuição de eletricidade, gás e água (4,4%) e do setor extrativo mineral (9,7%).
Os serviços – principal setor produtivo da economia – encolheram 1,7% nos primeiros três meses do ano, na mesma base de comparação.
Neste caso, a intensidade foi menor do a registrada em igual período de 2016 (queda de 3,5%), em razão das reduções da renda e do emprego.
Dentro do setor de serviços, todos os segmentos exibiram contração, especialmente os relacionados com atividades de intermediação financeira (-4,0%) e comércio (-2,5%) ante igual período de 2016.
Segundo Macedo, que acredita em um crescimento de 1% do PIB neste ano, o Brasil está subindo os primeiros degraus da escada que o retira do fundo do poço.
O fator crucial para a retomada do consumo e do investimento será a elevação dos índices de confiança.
"Se a crise política afetar a confiança passaremos por outra forma de instabilidade, como a observada no governo Dilma, na qual consumidores tinham medo de consumir e empresários, medo de investir", diz.
A equipe de economia do Instituto Gastão Vidigal da ACSP avalia que a perspectiva para 2017 é de continuidade da recuperação da economia, já que a produção agropecuária deve seguir contribuindo para a retomada do crescimento do PIB.
Segundo a análise, a maior produção de alimentos no campo acentuará a redução da inflação, que deverá prosseguir em patamar baixo, abrindo espaço para a continuidade da redução dos juros por parte do Banco Central.
"Ao mesmo tempo, as exportações também poderão continuar contribuindo positivamente para elevar a atividade, ainda que sua evolução dependa do comportamento do câmbio."
No entanto, ressaltam em relatório que, mesmo com a manutenção da atual política econômica, a crise político-institucional, embora não mude a tendência de recuperação, poderá reduzir a sua velocidade.
Além da produção do agronegócio, as exportações foram o único item da despesa a dar contribuição positiva ao, aumentando 1,9% no trimestre sobre igual intervalo de 2016.
Na análise dos economistas, isso foi produto da elevação da taxa de câmbio ocorrida durante o ano passado, que aumentou a competitividade da produção nacional, e da recuperação da economia mundial.
Apesar do recorte positivo, o PIB no trimestre ainda permaneceu em queda de 0,4% se comparado ao mesmo período de 2016.
Ou seja, ainda há indicadores que puxam o resultado da atividade econômica para baixo em termos interanuais. O consumo das famílias, principal componente, apresentou queda de 1,9% no trimestre sobre igual período do ano anterior.
Apesar disso, o recuo foi menor do que o registrado em 2016 (de -5,8%), em decorrência das reduções da renda, do crédito e do aumento do desemprego.
No caso dos investimentos produtivos e em infraestrutura (formação bruta de capital fixo), a contração foi de 3,7%, na mesma base de comparação, decorrente da falta de confiança dos empresários, da paralisação das empresas envolvidas na Operação Lava Jato e da diminuição do investimento público.
"A participação destes investimentos sobre o PIB (taxa de investimento) diminuiu para a apenas 15,6%, que além de constituir o percentual mínimo histórico, está muito abaixo da média para os países emergentes (25% do PIB)."
De acordo com a análise, o consumo do governo, que corresponde basicamente às despesas com servidores nas três esferas governamentais, apresentou redução de 1,3%, mais intensa do que a observada durante o ano passado (-0,8%), refletindo esforço de contenção dos gastos públicos.
Diário do Comércio
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