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Cruzeiros movimentam o Pantanal na fronteira com a Bolívia

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

A cidade de Corumbá (MS), fronteira com a Bolívia, é o ponto de partida de muitos hotéis flutuantes e cruzeiros fluviais que percorrem o Pantanal. Para quem não dispensa a hospedagem em terra firme, é possível pegar uma das tradicionais chalanas que deixam o porto geral de Corumbá pelo rio Paraguai e retorna no mesmo dia à “Capital do Pantanal”. A diversidade de opções atrai, anualmente, mais de 200 mil visitantes ao Pantanal sul-mato-grossense, sendo que um quarto desses turistas são estrangeiros em busca de ecoturismo e aventura na maior região alagada do planeta.

De acordo com a Demanda Internacional de 2015, do Ministério do Turismo, dos 6,3 milhões de estrangeiros que vieram ao Brasil no último ano, 51,3% vieram a lazer e destes, 15,7% tiveram como motivação a natureza, o ecoturismo ou aventura, número maior que o registrado em 2014, quando o índice foi de 12,8%.

“Esse é um segmento importante para o turismo nacional e o objetivo do Ministério do Turismo é fortalecer esses destinos tanto com infraestrutura como com divulgação para que cada vez mais brasileiros e estrangeiros possam conhecer e desfrutar das belezas brasileiras”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

Assim como Foz do Iguaçu (PR), na tríplice fronteira  – Brasil, Argentina e Paraguai -, Corumbá se destaca como nova fronteira do turismo brasileiro e porta de entrada da América do Sul para a região. Além dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, o Pantanal banha parte da Bolívia e Paraguai. Além da pesca esportiva, já consolidada na região, a temporada de cruzeiros fluviais na região possibilita os turistas vivenciassem a cultura pantaneira.

Os roteiros têm duração média de quatro a cinco dias de navegação e atividades em terra que permitem observar a diversidade da vida silvestre entre as belezas da maior planície alagada do mundo. As atividades de lazer ao ar livre e a integração com a natureza e a culinária típica pantaneira também fazem parte do destino Corumbá. São safaris terrestres, excursões em embarcações menores, cavalgadas, trilhas e banhos no rio Paraguai e afluentes, além de focagem de animais como jacarés, capivaras, tamanduás, lobos, tatus e onças.

O casario histórico na zona portuária de Corumbá, fortalezas e igrejas também encantam os visitantes. Os museus História do Pantanal e do Homem Pantaneiro então entre as opções culturais para o turista interagir com a história e o bioma local. A gastronomia e o artesanato reforçam a cultura regional.

O Mirante Cristo Rei do Pantanal oferece visão panorâmica de Corumbá, Ladário e das cidades vizinhas de Quijarro e Puerto Suarez, ambas numa área de livre comércio da Bolívia. Ainda por terra, a Estrada Parque Pantanal, com 120 Km de extensão, tem dezenas de pontes de madeira sob as quais atravessam os animais silvestres e que servem de mirantes para a observação da natureza.

RECONHECIMENTO –  Para quem chega ao Pantanal pelo Mato Grosso, Cárceres (MT), a cidade também oferece serviços de ecoturismo, aventura e pesca esportiva para turistas brasileiros e estrangeiros. Tanto que o local foi escolhido para sediar o Festival Internacional de Pesca Esportiva, o maior do mundo em águas fluviais. Tanto Corumbá quanto Cárceres reforçam a importância do fortalecimento de roteiros integrados para a região de fronteira.

O Pantanal é reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade. Existem dois períodos distintos nessa reserva da biosfera. As chuvas, de novembro a fevereiro, são responsáveis pela cheia, quando os rios transbordam formando baías e lagos com grande quantidade de plantas e aves aquáticas, peixes e mamíferos, em especial as capivaras, lontras e ariranhas. Na seca, entre julho e agosto, o Pantanal se transforma. As águas começam a abaixar formando vazantes e praias naturais nos leitos dos rios. Nos passeios é possível observar uma grande quantidade de pássaros, mamíferos e répteis.
 

 

Ministério do Turismo

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Receita deve liberar esta semana consulta ao último lote do IR 2016

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

A Receita Federal deve anunciar nesta semana a liberação para consulta do último lote regular de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2016. Serão liberadas também restituições dos exercícios de 2008 a 2015 de declarações que deixaram a malha fina. O crédito bancário para os contribuintes incluídos na lista será feito no próximo dia 15.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte terá que acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone, no número 146. O Fisco disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones que facilita a consulta às declarações e à situação cadastral no CPF.

Os contribuintes que não forem relacionados no último lote terão que aguardar a liberação de lotes residuais no próximo ano. O supervisor do Imposto de Renda, Joaquim Adir, disse à Agência Brasil que quem retificou a declaração nos últimos dias não entrará mais no último lote e terá que aguardar.

Para evitar ficar em malha, o contribuinte deve consultar a página da Receita, serviço e-CAC, para verificar o extrato da declaração. No endereço é possível saber se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

Todos os anos a Receita Federal libera sete lotes regulares de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física a partir de junho. O último lote é sempre programado para dezembro. Os valores são corrigidos pela taxa básica de juros (Selic).

 

Agência Brasil

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Vendas de material de construção crescem 5,5% em novembro

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

As vendas de material de construção cresceram 5,5% em novembro na comparação com outubro e 6% ante o mesmo mês do ano passado. Os dados são da pesquisa mensal da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), que ouviu 530 lojistas das cinco regiões do país, entre os dias 25 a 30 de novembro.

O levantamento, feito com o apoio da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas, Instituto Crisotila Brasil, Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica e Sindicato Indústria Artefatos de Metais Não Ferrosos de São Paulo, revelou que as regiões Sul e Nordeste tiveram os melhores resultados do mês, seguidas pelo Norte. Já Centro-Oeste e Sudeste apresentaram vendas pouco superiores ao mês passado.

O mesmo desempenho não deve ser esperado para este mês, segundo o presidente da Anamaco, Cláudio Conz. “A retomada não deve se repetir em dezembro, pois o consumidor não quer obras em casa a partir do dia 23, por causa da proximidade com o Natal. Então, podemos fechar os números de 2016, e provavelmente fecharemos o ano com queda de 8% sobre 2015”, destacou. Conz afirmou que o faturamento do setor, no ano passado, foi de R$ 115 bilhões, uma queda de 5,8% comparada a 2014.

Desde que a associação iniciou o acompanhamento anual da série histórica do varejo, em 1994, esta é a primeira vez que o setor registra retração em dois anos seguidos. Apesar disso, as perspectivas para 2017 são positivas. "Os impactos do lançamento do Cartão Reforma e da retomada do Construcard devem começar a serem sentidos já no início do ano. A maior oferta de crédito e os juros menores devem influenciar positivamente as nossas vendas”, disse o presidente da Anamaco.

Conz informou ainda que a entidade projeta um crescimento de 3% no primeiro semestre. “Já para o segundo semestre de 2017, prevemos 6% e, para o ano que vem, a expectativa é de 5% de crescimento sobre 2016”.

De acordo com o levantamento, aproximadamente 39% dos lojistas entrevistados pretendem fazer investimentos nos próximos 12 meses e 11% devem contratar funcionários em dezembro. Já o otimismo com relação às ações do governo nos próximos meses recuou de 55% para 50%.

 

Agência Brasil

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Frete de e-commerce vai subir 30% com fim do e-Sedex

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3
Apesar de os comentários sobre o fim do e-Sedex circularem há mais de um ano, a notícia, anunciada nesta semana, de que os Correios vão extinguir o serviço a partir de 1º de janeiro pegou o e-commerce de surpresa. O e-Sedex é considerado a principal alternativa para entrega rápida de encomendas no varejo online.

Usado por pequenos e médios e-commerces desde que foi criado, há 16 anos, o serviço utiliza a mesma estrutura de entregas expressas comuns, mas custa entre 20% e 30% menos do que o Sedex tradicional. Os grandes varejistas, por fazerem um grande volume de entregas diárias, costumam contratar empresas privadas de entregas.

"Recebemos o anúncio como uma notícia muito ruim", disse o presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), Maurício Salvador. "Trará um aumento de preços imediato no frete e uma redução da qualidade. Quem vai pagar essa conta com os varejistas será o consumidor final."

Para Leandro Bassoi, diretor de logística do Mercado Livre, a medida deve levar a uma concentração de mercado, reduzindo o espaço dos pequenos sites. "Hoje, sem uma média de cem entregas por dia, você não consegue ter acesso a uma transportadora privada. O fim do e-Sedex prejudica muito os pequenos e médios empreendedores.

"Sem fôlego"

Procurados, os Correios não comentaram o fim do serviço. Fontes de mercado, no entanto, afirmam que a estratégia é parte do plano para reverter os prejuízos da estatal, que devem ser de R$ 2 bilhões neste ano; em 2015, as perdas foram de R$ 2,1 bilhões.

Segundo estimativas da ABComm, o preço do frete representa de 6% a 12% do valor pago de um produto adquirido pela web. Quanto menor é a loja virtual, maior o peso do custo da entrega. Sem volume para negociar o frete com transportadoras, o preço pago pelos pequenos empresários é parecido com o cobrado das pessoas físicas.

Há quem defenda, porém, que a baixa participação das empresas privadas de transporte – elas são 35 mil apenas em São Paulo – no e-commerce reflete uma vantagem competitiva dos Correios que prejudica o restante do setor.

"Os Correios têm o monopólio para entrega de cartas e correspondências. Mas fazem uma interpretação jurídica disso para avançar também sobre as entregas expressas", disse Paulo Furquim, coordenador do Centro de Estratégia e Pesquisas do Insper.

 

Revista PEGN

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Supermercados devem sair do vermelho em 2016

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

Depois de encerrar 2015 no vermelho, com queda de 1,9% nas vendas, descontada a inflação, o setor de supermercados começa a traçar um cenário mais favorável.  

De janeiro a outubro, as vendas reais do setor aumentaram 1,16% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). 

Na avaliação do novo presidente da entidade, João Sanzovo, a recuperação do setor começou no início do segundo semestre.

Mesmo com a perspectiva de que o Natal impulsione as vendas de novembro e dezembro, ele não projeta avanço significativo para o ano. "Continuamos com uma previsão de leve alta, em torno de 1% para 2016."

 

Diário do Comércio

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O relacionamento entre empresas mudou

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

A maneira de se fazer negócios tem mudado com o passar do tempo. Hoje é necessário preparação e competência para fazer um acordo justo e que beneficie os envolvidos. Para facilitar este processo, grandes organizações têm investido em pequenas ou médias empresas, e até mesmo estimulado novos empreendimentos, para que consiga materiais de qualidade, com um custo mais baixo.

O estimulo a inovação nestes momentos, surge como uma alternativa muito interessante, pois é a partir desta decisão que a empresa pode ganhar um espaço no mercado, ainda não explorado. “As grandes empresas estão buscando alternativas para estimular a inovação. Uma delas são os spin-offs, projetos inovadores que surgem dentro de uma grande empresa, porém, acabam ganhando uma identidade própria por meio da constituição de uma nova empresa. Sendo que esta está ligada a organização de origem, mas com maior autonomia para desenvolver seus projetos”, afirma Erlon Labatut, professor de empreendedorismo do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE).

Outra forma de estimular novos negócios é por meio das startups. Por este canal, é possível criar um novo mercado, além de ter soluções inovadoras para a própria empresa. “O apoio pode surgir de diversas formas, não necessita ser investindo dinheiro, mas pode acontecer através da promoção de eventos de programação e de capacitação”, coloca Labatut.

A relação entre fornecedores acaba sendo diferente quando há essa aproximação de uma grande empresa. Assim, o empreendimento que está surgindo, ou crescendo, acaba tornando-se uma importante parceria para quem está investindo. Uma das vantagens são novas soluções desenvolvidas especialmente para aquela empresa. “Normalmente não existe uma exclusividade, mas a preferência de ter acesso primeiro pode ser um diferencial relevante em um cenário de rápidas mudanças como o que vivemos hoje. Em algumas situações a grande empresa atua como uma investidora adquirindo parte da startup”, finaliza Labatut.

 

Portal Administradores

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Rede cria cartão de crédito que permite pagamento por selfie e biometria

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3
A bandeira internacional de cartões Mastercard disponibilizará no Brasil uma tecnologia que permite a autentificação de transações com cartões por meio de biometria ou 'selfie' no lugar de senha. Batizada de Identity Check Mobile, a solução, cujo lançamento foi anunciado no Fórum Anual de Inovação para a América Latina e o Caribe, em Miami, e antecipado ao Broadcast, sistema de informação em tempo real do Grupo Estado, estará disponível no País a partir primeiro trimestre de 2017.

A nova tecnologia poderá ser usada em qualquer cartão Mastercard, de crédito, débito ou pré-pago e é voltada tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. Além do Brasil, a solução também estará disponível do México, ampliando para 16 o total de países com acesso à tecnologia voltada ao e-commerce, incluindo Estados Unidos, Canadá e mercados da Europa. A bandeira de cartões não abre o número de usuários já adeptos à plataforma nem o potencial de abrangência no Brasil.

A expectativa da Mastercard, de acordo com Valério Murta, vice-presidente de Produtos e Soluções Brasil e Cone Sul, é ter um projeto piloto com algum banco no País no início do próximo ano. Isso porque os emissores de cartões têm de ajustar suas plataformas para, então, disponibilizar a tecnologia ao consumidor final.

"Muitos consumidores deixam de efetuar compras na internet porque esquecem suas senhas. A substituição por biometria ou selfie pode estimular uma maior autentificação de transações além de ser mais ágil e mais segura", explica Murta, em entrevista ao Broadcast.

Segundo ele, a tecnologia pode ser ainda um maior impulsionador de vendas para o varejo em um cenário de retração em meio à crise no País. No acumulado do ano até setembro, as vendas do varejo restrito, que não incluem material de construção, acumulam retração de 6,5%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, a nova solução pode trazer uma segurança a mais aos consumidores. Pesquisa feita pela Mastercard, divulgada hoje e antecipada ao Broadcast, mostra que embora esse seja o tema de maior atenção dos brasileiros, 61% raramente, ou nunca, mudam suas senhas. Contribui também, conforme Murta, o fato de a maioria (91%) dos entrevistados terem preocupação com roubo ou vazamento de informações financeiras e, por isso, acreditarem que os cinco minutos necessários para configurar novas tecnologias valem o tempo e o esforço.

Até mesmo porque quase metade (44%) dos brasileiros considera que a proteção de suas informações financeiras é algo tão complexo quanto aprender a fazer uma cirurgia no cérebro. "Nove em cada dez brasileiros (90%) estão dispostos a tomar medidas para incorporar as novas tecnologias de pagamentos, como biometria, aplicativos digitais ou meios de pagamento sem contato (contactless) e confiam que as soluções digitais móveis protegem suas informações financeiras", destaca o vice-presidente da Mastercard.

A pesquisa da Mastercard foi feita, pela primeira vez, em seis países e ouviu mil pessoas, com idade acima de 18 anos, em cada um deles, durante os meses de junho e julho deste ano. Além de Brasil, também Chile, Colômbia, Estados Unidos, Canadá e México. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com probabilidade de erro de 1,5% para cima ou para baixo

 

Estadão Conteúdo

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Marketplace ajuda a ampliar canais de venda mesmo sem e-commerce

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

Se você precisa comprar cinco produtos em diferentes tipos de estabelecimento, qual a primeira opção de lugar que vem a sua mente? "É muito grande a chance de a resposta ser visitar um shopping center." A pergunta hipotética e a resposta do presidente do Mercado Livre, Helisson Lemos, tenta explicar como o comportamento tem se estendido ao mundo virtual e vem reforçando a procura do consumidor por marketplaces. No Brasil, trata-se de uma área em expansão, seguindo a tendência de outros grandes mercados mundiais de comércio eletrônico, como Estados Unidos e China. Portanto, para quem pensa em expandir suas vendas na web, é sempre bom avaliar as oportunidades e vantagens de participar de um desses espaços que concentram um extenso portfólio de produtos com um grande número de acesso de internautas. 

O marketplace é considerado como um dos três fatores que impulsionam o e-commerce no Brasil. Os outros dois envolvem a mobilidade, que gera cada vez mais oportunidades de negócios e já responde por 20% das vendas on-line, e o próprio comportamento do consumidor brasileiro, um dos mais ávidos em todo o mundo quando se trata de mundo digital. 

Se todas as projeções se confirmarem, o comércio eletrônico vai manter seu ritmo de expansão nos próximos anos. Segundo o E-Marketer, serão 50 milhões de e-consumidores no País em 2019, e com mais participação dos marketplaces nesse universo. Um estudo da McKinsey mostra que no Brasil essa ferramenta respondia no ano passado por 20% de US$ 4 bilhões em transações on-line. Mas, se o Brasil seguir os passos de outros grandes mercados – e tudo indica que seguirá – este porcentual deverá crescer significativamente. Nos Estados Unidos, os marketplaces concentraram 33% de US$ 115 bilhões em transações e na China chegaram a 90% de US$ 506 bilhões em vendas. 

As semelhanças com shoppings não ocorrem à toa. Nos marketplaces, estão diariamente milhares ou até mesmo milhões de pessoas, dependendo do porte de cada um, buscando um produto. Como ocorre no caso de um administrador de shopping, está a cargo desses espaços virtuais os investimentos em marketing, o esforço em gerar mais tráfego e a exposição das marcas. Em geral, existem regras e formatos para os anúncios e há modelos de negócios diferentes, mas, em boa parte, envolvem um porcentual a ser pago por cada venda realizada. 

"O marketplace é a solução ideal para quem quer aumentar suas vendas e sabe que o investimento para atrair compradores deve ser inferior ao aumento de vendas", afirma Lemos. Há vários desafios para quem deseja ampliar suas vendas on-line, e a mobilidade é um deles. "O mobile marketing é muito importante, mas sua dinâmica é muito mais complexa do que montar um site de e-commerce. São vários sistemas operacionais de dispositivos móveis e diferentes formas de gerenciamento desses aplicativos", ressalta.

Nesse aspecto, observa o presidente do Mercado Livre, pode se contar mais um ponto para os marketplaces, que, em sua maioria, já são "móveis". Ou seja, levam os produtos de seus associados para as telas dos celulares e tablets sem que o vendedor tenha de investir no desenvolvimento e monitoramento de aplicativos. 

Carlos Curioni, presidente da Elo7, concorda que os marketplaces têm como um do seus pontos fortes a possibilidade de expansão dos negócios dos varejistas com investimentos e custos fixos mais baixos. E oferecem essas oportunidades mesmo a quem não possui o seu próprio site de e-commerce. "Em geral, a porta de entrada do varejo no digital são as redes sociais. A segunda pode ser justamente o marketplace", comenta. 

A Elo7 é parte de uma transformação do mercado de marketplaces no País que permitiu o surgimento de oportunidades de negócios a partir de iniciativas mais segmentadas. Com oito anos, o marketplace Elo7 é especializado em produtos artesanais, autorais e criativos. E se tornou uma referência para esse público, reunindo atualmente mais de 70 mil vendedores, 3,5 milhões de produtos cadastrados e aproximadamente 20 milhões de visitantes mensais. A previsão de Curioni é de que neste ano o universo de lojistas reunidos no Elo7 movimente cerca de R$ 450 milhões. O modelo de negócios da empresa prevê uma comissão de 12% para cada venda realizada. 

Para permitir mais aderência ao mundo digital, o Elo7 passou a oferecer plataforma de e-commerce para os interessados em montar o seu site. "Nós procuramos desenvolver um sistema simples que permite ao varejista postar seus produtos com facilidade, como se estivesse colocando um post no Facebook", diz o executivo. 

O mercado brasileiro também desenvolveu o seu próprio fenômeno e um dos impulsionadores da oferta de marketplaces foi o Mercado Livre. Atualmente, ele figura como o oitavo site mais visitado em toda a internet brasileira. "Cerca de 40% do tráfego da web no País passa pelo Mercado Livre, são mais de 46 milhões de visitantes mensais", ressalta Lemos. Ele calcula que cerca de 150 mil pessoas, levando em conta dois colaboradores por empreendimento, estão envolvidas nas vendas do site.

A proposta do Mercado Livre mudou com o tempo e a empresa passou a se posicionar como uma empresa de tecnologia com soluções completas de e-commerce. Para isso, montou um ecossistema diversificado, que reúne a oferta de sistemas de pagamento (gratuita dentro do site), via Mercado Pago, de soluções de logística, via Mercado Envios, e até plataformas de gestão (ERP), via KPL, a única aquisição realizada pela empresa. 

"Nós acreditamos que os benefícios do marketplace devem ir além da demanda on-line. Por isso, nosso ecossistema permite a integração de soluções que vão proporcionar itens desejados pelos vendedores, como exposição da marca, baixo investimento acesso a dispositivos móveis, a sistemas de pagamento e tecnológicos e até a logística", observa Lemos. 

A exemplo do que acontece em outros países, há cerca de dois anos o mercado brasileiro de e-commerce viu ampliar a oferta de marketplaces criados por grandes gigantes mundiais e nacionais do varejo. Entram nessa parada para disputar fortemente esse mercado grupos como Walmart, Magazine Luiza, CNova (do grupo Casino), ao lado de outros que já têm uma longa presença nessa área, como a B2W (Submarino, Americanas e ShopTime). 

É bom lembrar que essa é uma tendência mundial que ganha cada vez mais força. A Amazon, por exemplo, tem cerca de 80% de sua oferta proveniente de marketplace e a gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba conta com mais de 7 milhões de lojistas cadastrados. 

Essa foi uma forma encontrada pelas empresas para ampliar a oferta de produtos, atrair mais consumidores a seus sites, sem terem de arcar com o alto custo de estoque e de logística", analisa Curioni. Mas isso não quer dizer que não haja algumas resistências a esse processo. "Há uma grande diferença entre os marketplaces puros, ou seja, aqueles que têm como foco promover o encontro virtual dos consumidores com os seus vendedores, e os que têm a sua própria oferta de produtos concorrendo com a de terceiros. Para mim, isso representa um conflito de interesses", questiona o executivo do Mercado Livre. 

Alheia a esta polêmica, a Sun House, tradicional empresa de móveis de qualidade e design contemporâneo, decidiu combinar a oferta de seus produtos em três marketplaces: o B2W, o CNova e o Walmart. E tem obtido bons resultados nesse mix. Em agosto, por exemplo, 23% dos seus negócios on-line vieram do marketplace. Em setembro, este porcentual subiu para 33% e, em outubro, para 40%. 

Com duas lojas físicas criadas há mais de duas décadas, a Sun House partiu para a oferta digital há quatro anos, dos quais um pouco mais de um ano com a participação ativa em marketplaces. Segundo Ilan Calderón, diretor de marketing, a opção por participar desse shopping virtual começou a ser tomada quando ele percebeu que os investimentos em publicidade digital realizados pela companhia já não estavam mais compensando. 

"Há dois anos, pagávamos R$ 0,30 por clique no Adwords, do Google. Como é um leilão e cresceu muito o número de players nesse período, passamos a pagar R$ 1,50", afirma o executivo. No esquema atual, ele paga comissões aos marketplaces que variam entre 13% e 16% por venda. 

Calderon, por sua vez, não concorda com as afirmações de que o negócio on-line pode ser iniciado em um marketplace. Na avaliação dele, a experiência da empresa com seu próprio site de e-commerce é fundamental, inclusive, para aproveitar melhor os benefícios oferecidos pelo próprio marketplace. Sem isso, acredita Calderon, há riscos para o varejista ao não entender exatamente como funciona o comércio eletrônico, que, em último caso, pode até levá-lo a ser expulso de um marketplace. 

Ele também considera muito importante analisar bem como está se desenvolvendo o perfil do marketplace para ter certeza de que continua em sintonia com seu negócio. No seu caso, por exemplo, ele começa a sentir que o seu tipo de produto pode não estar mais no auge do interesse de marketplaces com os quais trabalha. Mas, em todo caso, já negocia um novo espaço, desta vez com a rede Magazine Luiza.

 

Portal Varejista

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A avaliação de funcionários pode estar com os dias contados

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

Chegou o fim de mais um ano. Tempo de festas, presentes e celebrações. Dentro das empresas esse é o período destinado avaliar o desempenho dos funcionários nos últimos 12 meses.
O método mais comum é criar questionários que relacionam os objetivos da empresa à conduta dos funcionários.

Geralmente, os critérios de avaliação consistem em indicadores que devem ser assinalados com alternativas, como “atende às expectativas”, “atende amplamente às expectativas” ou ainda “não atende às expectativas”.

Esse sistema tradicional há muito tempo é questionado por gestores e funcionários. Muitos acreditam que essa forma de avaliação é burocrática e subjetiva. Há também os que creem que os formulários são rasos para avaliar efetivamente a atuação de uma pessoa.

Esses questionários podem até ser úteis para pequenos negócios, mas para empresas complexas e que possuem funcionários que têm cada vez mais responsabilidades e flexibilidade, esse é método é defasado.

Apesar das críticas, esse jogo de perguntas e respostas ainda é uma das principais ferramentas para criar rankings, definir o valor do bônus ou premiar funcionários que mais se destacam.

Companhias internacionais como a Netflix e a Microsoft, por exemplo, optaram por eliminar essas avaliações tradicionais e estão utilizando outros métodos.

O principal deles é conhecido como ‘feedback’ constante, palavra em inglês que não tem uma tradução precisa, mas que pode ser definida como uma resposta, opinião ou parecer sobre o trabalho de alguém.

No Brasil, uma pesquisa feita Great Places to Work apontou que 87% das empresas mais bem avaliadas para se trabalhar fazem algum tipo de avaliação de desempenho e 58% dos funcionários das companhias mais bem posicionadas no ranking da instituição receberam mais de três feedbacks por ano.

O estudo também conclui que quanto maior o número de feedbacks, mais alto é o índice de confiança do funcionário com a empresa.

Para começar a mudar a mentalidade dentro das empresas é fundamental questionar os conceitos de desempenho e produtividade.

Um dos principais problemas com a metodologia tradicional de avaliação é que ela foi criada para avaliar os funcionários de indústrias e, posteriormente, foi adaptada para as demais empresas.

Por isso, elas geralmente priorizam a quantidade produzida e não levam em consideração a qualidade e a complexidade do trabalho. As empresas precisam sair da era industrial e ir para a digital nesse quesito.

Um estudo realizado em 2012, nos Estados Unidos, divulgado pela consultoria McKinsey, mostrou que apenas uma minoria, entre 10 e 20%, obtêm um desempenho fora do comum e que realmente faz diferença dentro das empresas.

Algumas empresas optam por identificar quem são esses grandes talentos e oferecem gordos salários e diversos benefícios para retê-los. Mas essa estratégia pode gerar riscos.

Funcionários em cargos similares, mas com remunerações e vantagens diferentes, costumam se sentir desmotivados, o que gera o efeito oposto: queda de produtividade.

Por isso muitas empresas, como a americana GE, estão simplesmente abolindo as métricas de desempenho, além de outros critérios de classificação, como os rankings. O foco deixa de ser nos indivíduos e passa ser nas equipes.

As metas anuais continuam sendo importantes, mas os feedbacks frequentes e os treinamentos são a base para elevar a produtividade dos funcionários. 

Nas últimas décadas, a coleta e o processamento de dados se tornaram fundamentais para qualquer negócio.

Esses softwares são usados para diversas funções. Uma das mais comuns é entender melhor o perfil dos clientes.

Mas poucas empresas utilizam o potencial dessas novas tecnologias para a gestão de pessoas. Coletar informações e gerar análises são os caminhos para entender como os funcionários e equipes trabalham. Por meio dessas ferramentas é possível entender quais aspectos precisam de mais atenção por parte dos gestores.

Algumas das novas plataformas que estão surgindo no mercado utilizam crowdsourcing, ou a colaboração coletiva, para gerar informações mais precisas sobre o desempenho de cada funcionário.

Por meio de aplicativos, supervisores, colegas de trabalho e clientes podem avaliar um indivíduo e adicionar comentários ou críticas.

Todas as informações são coletadas e registradas em tempo real, o que pode gerar um riquíssimo material para um feedback preciso ou para um treinamento pontual.

Além disso, essas ferramentas ajudam a automatizar diversos processos de avaliação, o que economiza tempo tanto dos gestores quanto dos funcionários.

Esses softwares também ajudam a diferenciar quais são os funcionários que fazem parte daqueles 10% ou 20% que têm um desempenho fora da média. Da mesma forma, é possível identificar também aqueles que ficam para trás. 

Atrelar desempenho a compensações financeiras se tornou uma prática rotineira nas empresas.

O procedimento parece lógico, uma vez que quem tem melhores resultados merece uma recompensa, por outro é uma forma simples de calcular remunerações ou bônus.

Mas o que acontece de fato são comparações injustas entre funcionários com níveis de habilidades e capacidades diferentes.

Uma prática muito comum e mais efetiva que algumas empresas de tecnologia adotaram é remunerar funcionários com ações da empresa. O que faz com que eles se sintam proprietários do negócio e, com isso, mais motivados a alcançar resultados.

Grande parte dos especialistas em recursos humanos apontam outro caminho para melhorar a produtividade dos funcionários. Eles acreditam que autonomia e propósito são os maiores motivadores num ambiente de trabalho.

O desempenho dos funcionários costuma aumentar à medida que eles recebem projetos mais importantes e se sentem ativos dentro da empresa.
Pode parecer conselho de livro de autoajuda, mas não é.  A ideia é focar menos em remunerações e realmente inspirar os funcionários. Em outras palavras, é  preciso desburocratizar e humanizar as avaliações de desempenho.
 

 

Diário do Comércio

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Setor produtivo reúne-se com BB para tratar de recursos disponíveis do FCO

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

O setor produtivo de Mato Grosso do Sul, representado pela Fiems, Fecomércio-MS, Famasul e Faems, reúne-se, nesta quinta-feira (01/12), às 8h30, no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), com representantes do Banco do Brasil para tratar sobre os recursos ainda disponíveis do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste).

 

A reunião terá a presença dos presidentes Sérgio Longen (Fiems), Edison Araújo (Fecomércio-MS), Mauricio Saito (Famasul) e Alfredo Zamlutti (Faems), bem como do superintendente do Banco do Brasil, Glaucio Zanettin Fernandes, e de empresários dos setores industrial, comercial e agropecuário.

 

Ainda durante a reunião, serão apresentados o balanço do FCO em 2016 no Estado, as linhas de capital de giro disponíveis pelo Banco do Brasil e as alterações dos procedimentos para a contratação do Fundo no próximo ano. O FCO é um recurso garantido constitucionalmente e neste ano o valor destinado a Mato Grosso do Sul foi de R$ 1,36 bilhão.

 

Serviço – O Edifício Casa da Indústria fica na Avenida Afonso Pena, 1.206, Bairro Amambaí, em Campo Grande (MS).

 

 

Fiems

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