Varejo atual: conhecer, combinar e personalizar
Se compararmos o mercado de hoje com o de dez anos atrás, muita coisa mudou. A adoção de beacons, modalidades diferenciadas de vendas, e disparidade de preços entre plataformas segregou o público consumidor em categorias diversas e dificultou a vida dos varejistas para atingir os clientes, principalmente os millenials, geração altamente conectada a apetrechos digitais. Além do mais, a facilidade das compras online também enfraqueceu o comércio físico, criando uma rixa entre vendedores on e offline. E agora? O que os vendedores podem fazer para potencializar a venda de seus produtos para todo tipo de público? Existem algumas medidas que podem ser efetivas:
1 – Conheça seus clientes
Atualmente, quase todo mundo tem um smartphone no bolso com aplicativos que cobrem tudo: leitura de notícias, jogatina, redes sociais e, é claro, apps das lojas favoritas. Ao unir as redes sociais e os apps de varejo é possível retirar informações preciosas para aumentar suas vendas.
Antigamente, sempre que alguém queria comprar algo, essa pessoa ia até a loja e pegava o produto de interesse. Hoje as coisas estão diferentes. Temos o comprador multicanal, um cliente que sabe o que quer e que aproveita a melhor oportunidade para comprar o item, seja utilizando de pontos acumulados, cupons, esperando datas especiais como Black Friday ou outras oportunidades vantajosas.
Já o comprador omni faz uso de todos os canais de compra possíveis, sendo ele internet ou a loja física. Ele também utiliza o Facebook e redes sociais em geral para encontrar ofertas, aproveita descontos dos banners de sites, etc.
2 – Faça das informações as suas aliadas
O que seus clientes gostam, onde moram, quais lugares frequentam, o que costumam comprar online e muitos outros dados podem ser conferidos em simples consultas em seus perfis nos apps. Em posse dessas informações, você pode pensar em promoções, ações e eventos com a cara do seu consumidor, e fazê-lo marcar presença constantemente em sua loja.
Reunir as informações e compará-las também pode indicar o que grande parte dos seus clientes gosta e assim você pode modelar sua loja física ao gosto dos compradores, aumentando a atratividade do espaço para os clientes.
3 – Combine o melhor dos mundos
Comprar online tem suas vantagens, mas adquirir produtos fisicamente ainda possui seu charme. Por que fazer o seu cliente escolher se ele pode ter os dois?
Uma estratégia de venda bastante em alta é o BOPIS ("Buy Online Pickup In Store", ou "Compre online e retire na loja", em tradução livre), uma modalidade que permite que o cliente compre seus itens no conforto de sua casa, mas retire os produtos direto na loja quando for mais conveniente. Além de economizar no frete (que, às vezes, pode ser um processo mais demorado do que pegar o item na loja), o varejista tem a oportunidade de impactar o comprador com ações, promoções e tratamento especial, processos que podem ser convertidos em vendas de mais itens.
4 – Personalize a experiência do consumidor
Cada cliente é único e a sua estratégia de venda também deve ser. Novamente, faça das informações do comprador a sua carta coringa. Se o seu cliente gosta de séries, oferecer opções de boxes com opções de pagamento diferenciado pode ser interessante. Se você percebe que um cliente só faz compras em saldões e eventos especiais, mandar cupons de descontos pode fazê-lo aumentar a frequência de compras na loja.
Outro passo interessante é converter o comprador online em físico e o físico em online. Caso o cliente sempre bata cartão na loja, ofereça descontos caso ele utilize o app da loja, e vice-versa. Unir todas as opções de venda para dar o melhor atendimento ao cliente é sempre o melhor.
Caio Bretones é fundador e CEO da Mobile2You, empresa especializada no desenvolvimento de aplicativos de diversos segmentos.
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Comissão aprova projeto que legaliza bingo, cassino e jogo do bicho
A Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional aprovou, nesta quarta-feira (9), o projeto que amplia o leque dos jogos de azar legalizados no país (PLS 186/2014). A matéria, que segue agora para o Plenário, faz parte da Agenda Brasil – pauta apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, com o objetivo de incentivar a retomada do crescimento econômico do país.
Do senador Ciro Nogueira (PP-PI), o projeto define os tipos de jogos a serem explorados, os critérios para autorização, as exigências para os sócios e as regras para distribuição de prêmios e arrecadação de tributos. Cassinos, bingo, jogo do bicho e apostas eletrônicas poderão ser legalizados. O substitutivo, a cargo do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), também trata das loterias federal e estaduais e do sweepstake — um tipo de loteria relacionada com corrida de cavalos.
De acordo com o relator, o Brasil é um dos poucos países entre as maiores economias do mundo que ainda não conta com mecanismos legais de regulação dos jogos de azar. Como efeito negativo dessa visão arcaica, argumenta Bezerra Coelho, o Brasil sofre com a perda de atratividade para grandes investidores estrangeiros do setor de turismo. Com base nas informações da World Lottery Association, o relator informou que somente no mercado de loterias os jogos movimentaram US$ 400 bilhões em todo o mundo no ano de 2014, dos quais o Brasil teve participação de apenas 1% com as loterias administradas pela Caixa.
Para Bezerra Coelho, a legalização dos jogos no Brasil pode ser um importante vetor na geração de tributos, emprego e renda. Uma projeção conservadora, segundo o relator, estima a arrecadação de R$ 29 bilhões em tributos para o governo, nos próximos três anos. Ao apresentar seu substitutivo, o relator ressaltou que buscou atender às sugestões de colegas senadores e de representantes de vários órgãos do governo.
– Creio que conseguimos atender às sugestões que procuravam equilibrar a legalização e o cuidado com os crimes de lavagem – afirmou o senador.
Pelo texto, a delegação para exploração dos jogos de azar compete exclusivamente à União. Caberá à Caixa Econômica Federal, na qualidade de agente operador, a administração das contas das empresas, bem como o apoio a ações de fiscalização dos jogos. O processo para a concessão da exploração de jogos de azar será sempre precedido de licitação. A concessão terá a duração de até 25 anos, dependendo da modalidade, podendo ser renovada por igual período uma única vez.
Senado
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Black Friday: pequenos e-commerces devem faturar 84% a mais, diz pesquisa
De acordo com balanço feito pela Loja Integrada (www.lojaintegrada.com.br) – plataforma gratuita para criação de lojas virtuais, com mais de 400 mil lojas criadas, só em novembro do ano passado, as lojas faturaram cerca de R$ 20 milhões em vendas durante o mês da Black Friday e a expectativa é que o faturamento aumente 84% nesse ano.
Ainda segundo a pesquisa, só em novembro do ano passado, com o alto potencial de vendas da Black Friday, a plataforma registrou a criação de mais de 10 mil novas lojas. Segundo Adriano Caetano, especialista em comércio eletrônico e diretor da Loja Integrada, "durante o mês de novembro, os pequenos e micros empresários têm a oportunidade de colocar as contas em dia e ainda deixar o caixa com um bom respiro para o fim e o começo do ano, que é um período mais custoso para o brasileiro”, explica. ?
Produtos mais vendidos no mês da Black Friday 2015
Os dados coletados pela Loja Integrada mostram que os produtos mais vendidos no mês de novembro de 2015 foram, em sua maioria, produtos de beleza. Shampoos, máscaras para hidratação e perfumes estão entre os 10 itens mais procurados pelas pessoas. O primeiro da lista é a escova progressiva. Só na plataforma da Loja Integrada o item gerou uma receita de mais de R$ 100 mil reais.
Lojistas que mais venderam
A loja online que mais faturou no ano passado foi no ramo de beleza e cosméticos e chegou a arrecadar mais de R$ 500.000,00 só no mês de novembro. Seguido por uma tabacaria, com receita de mais de R$ 400.000,00 e depois por uma loja de roupas, que chegou a vender mais de R$ 250.000,00 em produtos no período.
“Antes, a Black Friday era conhecida mais por promoções de eletroeletrônicos, mas hoje todas as lojas virtuais participam e é possível encontrar de tudo. Tem de brinquedos a bebidas artesanais e até mesmo plantas”, conta Caetano. Para os pequenos e-commerces, estar na Black Friday é uma chance de alavancar as vendas e fidelizar clientes: “As grandes redes têm muitos pedidos, o que pode gerar problemas nos prazos de entrega. Sem contar que com os micros e pequenos lojistas o cliente consegue?negociar?políticas mais flexíveis de troca e devolução”.
Portal Varejista
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Pesquisa traça perfil de mulheres empreendedoras no Brasil
A diferença salarial entre homens e mulheres no mercado de trabalho chega a 30% para realizar as mesmas tarefas. Executivas recebem, em média, 74,5% do rendimento de seus pares engravatados – segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2014, a mais recente disponível.
De acordo com dados do Fórum Econômico Mundial (FEM), mantida a velocidade em que a diferença cai anualmente, as mulheres só verão a igualdade chegar em 2095. O Brasil ocupa, atualmente, o 85º lugar entre 145 países monitorados pelo FEM quando o assunto é igualdade de gênero na economia. Os líderes do ranking são Islândia, Noruega, Finlândia e Suécia. Em 35º está a Argentina, e a Venezuela aparece na 78ª posição.
O MeSeems realizou uma pesquisa, sob encomenda do PayPal Brasil, sobre empreendedorismo feminino no País. Foram entrevistadas 515 mulheres a partir dos 18 anos de idade em todas as regiões do Brasil e de todas as classes sociais – entre os dias 15 e 23 de setembro.
Os principais resultados são que 54% disseram não ter empreendimento/negócio próprio; e 46% já são empresárias. Dentro do universo pesquisado, 48% das mulheres dizem trabalhar menos de 40 horas por semana; 27%, mais de 40 horas; e 25%, exatamente 40 horas semanais.
Questionadas sobre como se posicionam quanto ao empreendedorismo, as mulheres entrevistadas se dividiram: 22% disseram já ter comércio online (e-commerce); 21% garantem que pretendem abrir um e-commerce; 32% chegaram a abrir um comércio online, mas não conseguiram se manter; e 25% pretendem abrir um e-commerce e já iniciaram o planejamento do negócio.
Quando a pesquisa se aproxima apenas do universo das já empreendedoras, o estudo mostra que 20% delas têm comércio de artesanato; 18%, cosméticos e produtos de beleza em geral; 15%, roupas; 11%, alimentos; 8%, joias e bijuterias; 4%, calçados; e 3%, serviços de corte e costura.
Por que abriram negócio próprio? Para 21,4% das mulheres entrevistadas, foi uma maneira de complementar a renda; para 14,4%, trata-se da oportunidade de ganhar mais dinheiro; outras 11,3% imaginam que conquistarão a independência financeira; e 8,9% estavam fora do mercado de trabalho quando resolveram empreender. Somente 7,4% acreditaram que seriam muito bem-sucedidas; 5,8% queriam ter mais controle sobre a própria vida; e outras 5,8% seguiram sua paixão.
A pesquisa questionou as mulheres que ainda não abriram negócio próprio sobre a possibilidade de virem a fazê-lo: 27,4% disseram que pretendem se aventurar no universo das PMEs daqui a 1 ou 2 anos; 22,4%, entre 1 e 6 meses; outras 21,5% dizem que tentarão abrir seu negócio daqui a 6 meses ou 1 ano. Cerca de 10% querem fazer isso em até 1 mês; e outras 11% não sabem se terão coragem para empreender.
Um ponto que chamou a atenção do MeSeems diz respeito aos motivos que levaram as empreendedoras a abrirem suas empresas: para 51,7%, o objetivo de empreender foi "ter orgulho de mim mesma"; já 47,4% citaram "mais equilíbrio e liberdade para ficar com a família"; e 46,9%, "serei bem-sucedida financeiramente". Para 4,8%, é uma "contribuição para a minha indústria"; e 5,7% queriam "se tornar famosas".
Já os maiores medos das mulheres pesquisadas (tanto as que têm empresa própria quanto as que não têm) são "não obter lucro" (45,5%); "ficar sem dinheiro" (39,3%); "demorar para ter lucro" (38,8%); e "correr riscos" (32,5%). Cerca de 31% temem passar por "instabilidade financeira"; e 30,3% têm medo de "cometer erros" na gestão do negócio.
Portal Varejista
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Terceirização aumentará vagas de emprego, diz presidente do Sebrae
O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, enviou cartas endereçadas aos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) defendendo a importância da terceirização. A Suprema Corte julgará recurso de uma empresa de celulose sobre o tema.
Atualmente, não há no Brasil lei que regulamente a terceirização. Afif Domingos é defensor da modalidade e diz que a terceirização é uma das saídas para a crise.
Segundo ele, as micro e pequenas empresas serão as grandes beneficiadas. “A terceirização é um fator de geração de emprego. Além disso, é uma oportunidade para o surgimento de novas atividades para empreendedores que hoje são trabalhadores. O operário vira empresário”, enfatiza.
Afif destaca que a terceirização não deve ser confundida com a precarização da força de trabalho. “Precarização é a falta de emprego.” No recurso, o STF julgará a constitucionalidade da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que veda a terceirização de atividade-fim. O relator do processo é o ministro Luiz Fux.
O documento enviado aos ministros do Supremo ressalta ainda a importância da terceirização para sustentação da cadeia produtiva. “É um importante fator de ampliação de competitividade especialmente para as micro e pequenas empresas, que são importante elo nesta teia econômica. Não é pura e simples transferência de etapa da produção, mas a formação de parceria comerciais para viabilização do negócio, verdadeiras redes de cooperação.”
Revista PEGN
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Abertura da Rota destaca necessidade de gestão eficiente pública e privada
A Rota do Desenvolvimento foi aberta oficialmente na noite desta segunda-feira (07), com a presença de lideranças políticas e empresariais que lotaram o auditório Manoel de Barros do Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, na Capital.
O governador do Estado, Reinaldo Azambuja, lembrou a preocupação de sua gestão com planejamento e transparência quanto ao emprego dos recursos, além de destacar o grande aumento das compras públicas provenientes de pequenos negócios e a busca por fornecedores que sejam microempreendedores individuais, microempresas ou empresas de pequeno porte.
Na ocasião, Azambuja lançou o Programa Estadual de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira (Profront) e elogiou o trabalho em conjunto para proporcionar o sucesso da Rota do Desenvolvimento. "Esse evento não seria assim se não fosse a parceria com as empresas privadas e o Sistema S", reforçou.
O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade), Jaime Verruck, deu um recado aos prefeitos eleitos que estavam no local. "Para superar as adversidades que terão pela frente a partir de 2017, realizem uma gestão empreendedora e inovadora. Para isso, espelhem-se nos pequenos empresários que estão enfrentando esse momento de crise".
Também alertando sobre a necessidade de encarar com profissionalismo a situação econômica, que já é drástica em alguns municípios, Edison Araújo, presidente do Conselho Deliberativo Estadual (CDE) do Sebrae e também da Fecomércio, afirmou que "não há espaço mais para gestão ineficiente e corrupção".
"Pensar nas necessidades básicas da população é importante. Mas, os gestores públicos devem entender que não se constrói um futuro com saúde, educação e segurança sem que se gerem empregos no município. E isso só se faz a partir de gestão e do apoio efetivo aos pequenos negócios", conclui Cláudio Mendonça, superintendente do Sebrae/MS.
A noite encerrou com a palestra de Carlos Alberto Julio, expert em estratégia, empreendedorismo e liderança, e que motivou os empresários e gestores públicos a enxergar novos caminhos e propor soluções para erguer os negócios e promover o desenvolvimento em 2017.
Serviço
A Rota do Desenvolvimento segue até quarta-feira, 9 de novembro. Todas as atividades são gratuitas e a programação completa encontra-se no site www.rotadodesenvolvimentoms.com.br. O credenciamento é feito no local do evento.
Realizam a iniciativa: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul (PROPEQ/Semade), Sebrae, Sesc, Senac, Senai, Sesi, IEL, Senar, Sest Senat, e Sistema OCB/MS. São apoiadores: Amems, Assomassul, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Faems, Fundect, Sistema Famasul, Sistema Fecomércio MS, Sistema Fiems e UFMS.
Agência Sebrae/MS
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Vitrines são responsáveis por 70% das vendas
A vitrine é uma das mais importantes ferramentas do varejo e é responsável por 70% das vendas realizadas, apontam estudos na área destacados pela professora de Vitrinismo do Senac, Maya Mello. Porém, atualmente ela não se resume somente a frente da loja onde os produtos ficam expostos. “Tratamos a loja toda como vitrine, incluído toda a parte visual, o atendimento, aparência da equipe, disponibilidade de produtos, facilidade de acesso, corredor, iluminação, entre outros. O visual merchandising trabalha com cada elemento desse, que pode ajudar ou atrapalhar a venda”, explica ela.
Segundo Maya, muitos lojistas não veem a vitrine como um investimento, mas sim como uma despesa. O lojista faz grandes investimentos em outras mídias e ignora que na vitrine o seu consumidor já está ali, em frente à loja. “A vitrine é uma mídia que você consegue mensurar o retorno quase instantaneamente. Geralmente em um prazo de cinco dias, pelo acesso que você está tendo na loja. É um investimento interessante pela facilidade de mensuração”, ressalta Maya.
Preparação para o Natal é diferencial para aumentar vendas
A data comercial mais importante para o varejo exige um cuidado redobrado no quesito visual. Entre os principais erros apontados pela professora do curso de Vitrinismo estão a falta de uma mensagem clara e o exagero. De acordo com a professora, muitas vezes o lojista escolhe o Natal para fazer a vitrine mais cenográfica do ano, mas acaba colocando muitos elementos e poluindo a vitrine.
Outro exemplo bastante comum é o lojista expor em sua vitrine todas as possibilidades de compra que sua loja oferece, porém isso transmite uma mensagem confusa ao consumidor. “Em uma vitrine de Natal devemos trabalhar uma mensagem clara, de percepção fácil e ligada a alguma emoção relacionada a experiência de vida do público. Esse é o melhor período do varejo, as pessoas vão consumir e a loja mais bem preparada irá vender mais”, avalia.
Portal Engeplus
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Caixa reduz juros e limite mínimo de financiamento para crédito imobiliário
As pessoas físicas e jurídicas que comprarem imóveis financiados pela Caixa Econômica Federal vão pagar menos juros. O banco reduziu as taxas dos financiamentos imobiliários e diminuiu a cota mínima de financiamento dos imóveis comprados dentro do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Em nota, a Caixa informou que a redução dos juros é reflexo da diminuição da taxa Selic (juros básicos da economia), anunciada recentemente pelo Banco Central. De acordo com o banco, o objetivo é contribuir para impulsionar as vendas de imóveis novos de construtoras parceiras e atrair novos clientes para a instituição.
Todos os clientes pessoa física que financiarem imóveis novos ou usados, enquadrados no SBPE, terão redução linear de 0,25 ponto percentual na taxa, independente do relacionamento com o banco, que concentra dois terços do crédito imobiliário do país. Caso o cliente compre imóveis novos ou na planta, com construção financiada pela Caixa e escolham receber o salário pelo banco, a redução será maior, com juros iguais aos oferecidos aos servidores públicos.
Para as pessoas físicas nessa situação, os juros passarão de 11,22% para 9,75% ao ano para imóveis do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), de menor valor, e de 12,5% para 10,75% ao ano para imóveis do Sistema Financeiro Imobiliário, de valor mais alto.
Para os financiamentos imobiliários a empresas, a Caixa reduziu os juros em 1 ponto percentual para todas as faixas de relacionamento. As taxas cairão de 14% para 13% ao ano para micro e pequenas empresas e de 13,5% para 12,5% ao ano para médias e grandes empresas. O banco adotou ainda um sistema de classificação de risco que poderá beneficiar as empresas consideradas como boas pagadoras com redução de até 1,5 ponto percentual.
Além da redução dos juros, a Caixa diminuiu, de R$ 100 mil para R$ 80 mil, o limite mínimo de financiamento no SBPE para pessoas físicas. A medida vale tanto para imóveis novos e usados e independe do valor da unidade habitacional.
Operado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o SFH financia imóveis de até R$ 650 mil em todo o país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o teto corresponde a R$ 750 mil. O SFI, que cobra juros mais altos, financia imóveis acima desse com recursos da poupança, sem o uso do FGTS.
Agência Brasil
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Como a tecnologia pode tornar sua empresa mais eficiente
Um dos pioneiros na implementação da nota fiscal eletrônica no Brasil, Tibério Valcanaia está à frente de empresas especializadas em desenvolver sistemas de gestão online que ajudam o pequeno varejo a ser mais competitivo.
Tibério Cesar Valcanaia começou cedo sua trajetória profissional no universo de softwares. Aos 16 anos, já atuava na área de TI. Graduado em ciências da computação, foi programador, analista de sistemas e gerente de projetos e serviços em grandes empresas.
Como consultor, atendeu Bunge, Seara e Souza Cruz. Nesta última, participou de um projeto pioneiro em emissão de nota fiscal eletrônica.
Em 2007, Valcanaia fundou a Inventti, especializada em desenvolver sistemas para emissão de documentos eletrônicos.
Com o foco na agilização e simplificação de processos fiscais, a Inventti atende mais de 15 mil clientes, entre eles grandes nomes do varejo, como Carrefour, Hering e Dudalina.
A Inventti explorou novas oportunidades de negócios conforme a obrigatoriedade de emissão de documentos eletrônicos cresceu entre as empresas.
Em 2010, foi criada uma spin-off, chamada Myrp, sistema de gestão focado em pequenas empresas, que emite documentos eletrônicos e faz o gerenciamento financeiro e fiscal e o controle de vendas e de estoque de maneira online.
“Os empreendedores precisavam de soluções de gestão para substituir as planilhas de Excel, que não suportavam mais as necessidades que o crescimento traz para as empresas”, afirma Valcanaia.
Leia a seguir os principais trechos da entrevista com Valcanaia.
A VIDA ANTES DA DOCUMENTAÇÃO ELETRÔNICA
O empresário viveu por décadas numa época baseada em papel. As empresas compravam rolos e rolos de formulários de nota fiscal. Havia várias vias. Uma era para o caminhoneiro, outra para a empresa de destino, mais uma para a contabilidade e outra para fins de fiscalização.
Toda essa papelada precisava ficar armazenada por cinco anos. Dependendo do porte da empresa, os arquivos ocupavam andares de um prédio, o que acarretava num alto custo.
VANTAGENS DOS ARQUIVOS DIGITAIS
A partir de 2006, alguns setores foram escolhidos para começar a transição para a emissão de documentos fiscais eletrônicos.
Entre os primeiros setores com obrigatoriedade estavam os de bebidas e fumo. Em seguida, a obrigatoriedade foi expandida para os fornecedores, como fabricantes de tampas de garrafa e embalagens.
Usei o conhecimento que tinha adquirido nesses projetos pioneiros e fundei a Inventti, que é especializada em tecnologias para emissão de documentos eletrônicos.
Os arquivos digitais trouxeram inúmeras vantagens.
O sistema eletrônico não aceita qualquer informação. Uma nota fiscal só é gerada se todos os campos estiverem preenchidos corretamente – o que reduz o risco de erros, que eram comuns na emissão em papel e poderiam ser interpretados como irregularidades tributárias.
O armazenamento dos arquivos é feito na nuvem, com sistema de busca que possibilita encontrar dados rapidamente – totalmente diferente dos arquivos físicos.
Ao mesmo tempo, o contador não precisa fazer malote de documentos para fazer escrituração fiscal.
O grande beneficiário foi o empresário, que teve redução de custo, mais segurança e comodidade para realizar as obrigações junto ao Fisco.
Em uma pesquisa com mais de mil pequenas empresas, perguntamos quais recursos são utilizados na gestão do negócio. 38% responderam excel; 28% extratos bancários; 19% controles manuais e apenas 14% usam sistemas de gestão.
Ao mesmo tempo, 36% dos empresários armazenam os dados da empresa em computadores pessoais e 26% em escritório de contabilidade.
A grande sacada de um sistema de gestão é integrar gestão financeira e fiscal e controlar vendas e estoque. Ao fazer uma venda, há reflexo no balanço, no estoque e em documentos fiscais.
Manter planilhas de contas a pagar, contas a receber e pedidos de clientes é ineficiente, trabalhoso e, ao inserir dados manualmente, há risco de erro.
Os sistemas de gestão rodam na nuvem. Então, os dados podem ser acessados remotamente. Os softwares são atualizados constantemente para seguir corretamente as mudanças nas normas e leis tributárias. Assim, a tabela de obrigatoriedade de emissão de documentos eletrônicos está sempre atualizada, e o próprio programa emite a documentação.
OS DESCUIDOS DO PEQUENO VAREJISTA
Ainda observo que varejistas de pequeno porte descuidam do fluxo de caixa. Não consideram a base histórica de vendas para determinar as próximas compras – e acabam comprando itens que não têm demanda.
VALCANAIA: ELIMINANDO ERROS
Muitos compram à vista e vendem a prazo. Uma hora, a conta não fecha. Sem ter um fluxo de caixa sob controle, é difícil tomar decisões de vendas, como a melhor hora de realizar promoções.
Há também os erros com gestão de estoque. Mercadoria parada na loja é custo e não gera caixa. Sem dinheiro, o empresário tem que recorrer a antecipação de recebíveis no banco, que cobra juros altos.
É preciso saber quais produtos têm mais giro e montar mix de produtos para alavancar as vendas dos itens com menor saída.
Diário do Comércio
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Fluxo de visitantes a shopping centers cresce 8% em outubro
De acordo com o levantamento, a região Sul registrou o maior recuo na comparação com outubro do ano anterior, com retração de 4,45%, seguido por Sudeste, com 2,10%, e Nordeste, com 1,27%. No acumulado deste ano, a queda é de 3,91% até o momento, em comparação com o mesmo período de 2015.
Apesar do ano em baixa, Marcelo Tavares, CEO da FX Retail Analytics, vê sinais discretos de retomada e acredita em um 2017 mais positivo. “Se compararmos os números atuais com os recuos de setembro, de 2,81%, e do acumulado no mesmo período do ano anterior, que foi de 4,05%, notamos uma reação que deve ser consolidada no próximo ano, com a retomada da economia”, afirma.
De acordo com o levantamento, a região Sul registrou o maior recuo na comparação com outubro do ano anterior, com retração de 4,45%, seguido por Sudeste, com 2,10%, e Nordeste, com 1,27%. No acumulado deste ano, a queda é de 3,91% até o momento, em comparação com o mesmo período de 2015.
Apesar do ano em baixa, Marcelo Tavares, CEO da FX Retail Analytics, vê sinais discretos de retomada e acredita em um 2017 mais positivo. “Se compararmos os números atuais com os recuos de setembro, de 2,81%, e do acumulado no mesmo período do ano anterior, que foi de 4,05%, notamos uma reação que deve ser consolidada no próximo ano, com a retomada da economia”, afirma.
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