Combustíveis ficam mais caros na próxima semana
A tão aguardada redução de preços da gasolina e do diesel anunciada pela Petrobras na semana passada não chegou ao consumidor final de Mato Grosso do Sul, mas os dois combustíveis devem ficar mais caros no Estado a partir de 1º de novembro, em decorrência do reajuste da pauta fiscal dos produtos, autorizado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para sete unidades da federação.
Correio do Estado
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Lucro real, presumido ou Simples? Escolha o melhor regime para 2017
Com a proximidade do fim do ano, contadores e advogados tributaristas debruçam-se sobre o balanço das empresas para determinar o melhor regime de tributação para 2017.
A tarefa exige elaboração de contas, simulações, um estudo de mercado e análises minuciosas, pois uma escolha equivocada faz com os empresários paguem impostos a mais do que o devido.
Além disso, uma vez feita a opção pela forma de recolher os tributos, não é permitido trocar de regime ao longo do ano.
Para a advogada tributarista Renata Soares Leal Ferrarezi, as empresas, neste ano, deverão levar em consideração, principalmente, os reflexos da crise econômica em seus negócios, como possíveis mudanças da margem de lucro, aumento ou redução de despesas, do volume das importações ou exportações e a possibilidade de trabalhar com novos produtos com tributação diferente.
“É necessário acompanhar essas alterações de perto e verificar a possibilidade de identificar o melhor momento para migrar de um modelo tributário para outro", diz Renata. "As alterações no Simples Nacional que entrarão em vigor em 2017 também devem ser levadas em consideração para saber se a opção é vantajosa ou não para este regime tributário.”
Dos três regimes tributários, o do lucro real é o único com sinal verde para todas as empresas, independente do ramo de atividade ou faturamento.
A opção pelo lucro presumido só pode ser feita pelas empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões.
Em geral, as empresas com margens de lucratividade muito altas tendem a escolher essa modalidade de tributação.
Já o Simples Nacional pode ser escolhido pelas empresas com faturamento anual até R$ 3,6 milhões (valor deste ano) e desde que a atividade esteja incluída na lista de permissão.
Não existe uma receita pronta para determinar a melhor escolha.
São muitas variáveis a serem avaliadas. O tamanho da folha de pagamento, por exemplo, tem peso importante nessa análise, que pode recair para a escolha do Simples Nacional, já que engloba parte do INSS que incide sobre a folha de pagamento.
Há outros pontos a ser considerados. Mais importante até que o tamanho da folha de salários, de acordo com Renata, é o valor da receita bruta anual. Isso porque é o que define, em princípio, quais os regimes em que a empresa pode se enquadrar, uma vez que o único regime que aceita todas as empresas é o lucro real que, por sua vez, pode ser o mais oneroso.
"Em segundo lugar é a atividade, pois existem atividades em que a opção pelo Simples é vedada”, afirma Renata.
Outra análise importante diz respeito à impossibilidade de as empresas tributadas pelo lucro presumido aproveitarem os créditos do PIS e da Cofins.
A escolha, portanto, deve ser realizada considerando a repercussão no IRPJ, na CSLL, no PIS e na Cofins.
Thiago Paiva, advogado tributário do Grupo Brugnara – Tributarie, explica que tanto o lucro presumido como o Simples Nacional, calculam os tributos pela receita bruta, não levando em considerando o prejuízo da empresa ao longo do ano.
“No lucro presumido, porém, menos tributos são calculados sobre a renda propriamente dita (IRPJ e CSLL). Desta forma, é possível que em um cenário de prejuízo, a empresa no lucro presumido venha a recolher menos tributos”, afirma.
Ainda sob as nuvens da crise econômica, a escolha pelo lucro real também deve ser considerada no estudo.
QUANTO MAIS SIMPLES, MELHOR?
“O principal erro é acreditar que quanto mais simples o regime, melhor. Muitos contadores, para não realizarem os controles necessários ao lucro real, acabam aconselhando a adoção do presumido e até mesmo o Simples. Nem sempre é o caminho mais adequado”, alerta.
Para Danilo Lollio, gerente de desenvolvimento tributário e de legislação da Wolters Kluwer Prosoft, o regime do lucro real, invariavelmente fica em segundo plano na escolha devido à burocracia, controles necessários e custos com contadores, embora seja o único regime tributário que permita a compensação de prejuízos de anos anteriores.
“Para optar pelo lucro real, a empresa deve ter uma escrituração contábil muito bem feita. Trata-se de um trabalho mais detalhado, específico e personalizado”, diz.
De acordo com Danilo Lollio, existem, no mercado, simuladores que dão uma ideia do melhor regime tributário.
O Sebrae, por exemplo, disponibiliza em seu site uma ferramenta gratuita. Para fazer a simulação, é preciso selecionar o ramo de atividade, o valor da receita anual e da folha de salários.
Diário do Comércio
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10 dicas de como controlar melhor o estoque de sua empresa
Independente do tamanho da empresa, um bom controle do estoque poderá influenciar decisivamente para aumentar a lucratividade e a saúde financeira do negócio. Cientes disso, oferecemos a seguir 10 dicas de como aperfeiçoar o controle de estoque para uma gestão de sucesso.
1 – Cuide da organização do espaço físico onde seu estoque será armazenado. Planeje também quais produtos serão estocados, riscos de encalhamento, prazos de validade, bem como as necessidades para não deixar faltar nenhum item.
2 – Mantenha um controle rigoroso de todas as operações de entradas e saídas. Tudo que existe no estoque deve ser registrado, isso inclui: Transferências, devoluções, remessas para conserto e etc.
3 – Fique atento aos indicadores de desempenho, a exemplo dos que dizem respeito ao giro das mercadorias, composição do estoque, índice de atendimento de pedidos, índice de perdas e desperdícios, desvio, furtos, entre outros dados importantes.
4 – Substitua o controle manual por um sistema automatizado de controle de estoque. O software de gestão ERP traz inúmeras vantagens: proporciona a automatização e integração dos processos, melhoria na comunicação e compartilhamento dos dados, maior segurança das informações, aumento da produtividade, redução de custos e desperdícios, além de diminuir erros e suporte à gestão.
5 – Procure trabalhar com relatórios e análises de estoque precisos, para não perder vendas por falta de estoque. Verifique o que está em baixa e compare com o que está tendo boa saída para fazer a reposição em tempo de não esgotar.
6 – Tenha sempre fornecedores de confiança para que seja possível se ater aos prazos, condições de pagamentos e não perder clientes nem dinheiro.
7 – O controle de estoque afeta diretamente os resultados de todas as outras áreas. Por isso é necessário que esteja integrado a outros setores, principalmente à área de vendas. Daí a importância de um sistema ERP que faça essa integração.
8 – Um bom sistema de gestão irá ajudá-lo também a criar estratégias comerciais para que produtos com giro muito baixo possam ser retirados do estoque, por exemplo, através de promoções ou doações ou até mesmo da eliminação do mix de produtos da empresa.
9 – Por outro lado, é preciso também saber comprar apenas o que realmente é necessário de cada insumo para manter as vendas fluindo bem, e prevenir o excesso de estoque comprometendo o capital de giro da empresa, captação de recursos imediatos e consequentemente a rentabilidade.
10 – Por último, ressaltamos a importância da realização de inventários periódicos para o controle de estoque. Eleja os cinco principais produtos com mais giro e realize contagens cíclicas a fim de identificar eventuais desvios nos processos. A identificação e a tratativa de falhas nas entradas e saídas é essencial antes da realização da contagem total do inventário de uma empresa. Com isso, reforçamos o uso de um software de gestão ERP, que torna o processo mais eficiente e rigoroso, uma vez que esse sistema atualiza todas as informações em tempo real.
Fábio Túlio é diretor presidente da Jiva Gestão Empresarial.
Portal Administradores
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Receita cambial turística mantém alta em relação a 2015
Dados divulgados pelo Ministério do Turismo nessa terça-feira (25) revelam que, de janeiro a setembro deste ano, os visitantes estrangeiros realizaram gastos da ordem de US$ 4,67 bilhões no Brasil, uma alta de 7,7% em comparação ao mesmo período de 2015 – US$ 4,33 bilhões.
O resultado positivo se mantém apesar da queda de 8,76% verificada nas despesas destes viajantes no país durante o último mês. A medição de setembro indica uma receita cambial de US$ 443 milhões contra os US$ 486 milhões registrados em setembro de 2015.
Os gastos de brasileiros no exterior tiveram um leve aumento em setembro se comparado ao ano anterior, passando de US$ 1,26 bilhão para US$ 1,29 bilhões, crescimento de 2,73%. Já o acumulado dos nove primeiros meses soma US$ 10,4 bilhões, uma redução de 25,8% em comparação a igual período de 2015, de US$ 14,1 bilhões.
A elevação nas despesas de brasileiros no exterior é atribuída, entre outros fatores, à queda na cotação do dólar que reduz custos com passagens aéreas, hospedagem e serviços em geral. Conforme o Banco Central, a moeda norte-americana acumula uma queda de 17,6% neste ano. Os dados sobre a despesa e a receita cambial turística consideram gastos com cartões de crédito e trocas oficiais de moeda.
Embratur
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Juro do cheque especial vai a 324,9% e do cartão de crédito atinge 480,3%
A taxa de juros do cheque especial continuou a subir em setembro. Segundo dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (26), a taxa do cheque especial subiu 3,8 pontos percentuais, de agosto para setembro, quando chegou a 324,9% ao ano, estabelecendo novo recorde na série histórica do BC, iniciada em julho de 1994.
Neste ano, a taxa do cheque especial já subiu 37,9 pontos percentuais em relação a dezembro de 2015, quando estava em 287% ao ano.
Outra taxa de juros que voltou a registrar recorde foi a do rotativo do cartão de crédito. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão.
Em setembro, na comparação com agosto, houve alta de 5,3 pontos percentuais, com a taxa em 480,3% ao ano, a maior da série iniciada em março de 2011. Neste ano, essa taxa já subiu 48,9 pontos percentuais.
A taxa média das compras parceladas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados, subiu 2,5 pontos percentuais e ficou em 154,7% ao ano.
Essas duas taxas – do cheque especial e do cartão de crédito – são as mais caras na pesquisa do Banco Central e estão bem distantes dos juros médios do crédito para pessoa física (73,3% ao ano, em setembro). A alta em relação a agosto foi de 1,5 ponto percentual.
Juros do cartão de crédito são de 480,3% ao ano Arquivo Agência Brasil
A taxa do crédito pessoal subiu 2,8 pontos percentuais para 135,1% ao ano. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) ficou estável em 29,3% ao ano, em relação a agosto.
Inadimplência estável
Os dados do BC também mostram que a inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas, ficou estável em 6,2%, pelo quarto mês seguido.
A taxa de inadimplência das empresas também ficou inalterada em 5,5%. A taxa média de juros cobrada das pessoas jurídicas ficou em 29,8% ao ano, queda de 0,8 ponto percentual em relação a agosto.
Esses dados são do crédito livre em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.
No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) a taxa de juros para as pessoas físicas ficou estável em 10,4% ao ano. A taxa cobrada das empresas caiu 0,4 ponto percentual para 12% ao ano. A inadimplência das famílias ficou em 2%, com alta de 0,2 ponto percentual e das empresas permaneceu em 1,3%.
O saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos caiu 0,2% de agosto para setembro quando ficou R$ 3,109 trilhões. Em 12 meses encerrados, o saldo das operações de crédito caiu 1,7%.
O saldo correspondeu a 50,8% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB), ante o percentual de 51,2% registrado em agosto deste ano.
Agência Brasil
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Consumidores estão cansados do marketing tradicional, afirma especialista
Nunca os lojistas e-commerce tiveram tantas ferramentas para medir o sucesso – ou fracasso – de suas ações e buscar melhores resultados: análise de comportamento do consumidor, dados de navegação, localização e acesso a dados quase infinitos sobre quem entra em um site. Ao mesmo tempo, o varejo ainda não respondeu a uma pergunta: como transformar essas informações em relacionamento com o cliente?
De acordo com Ricardo Rodrigues, co-fundador e gerente de produtos da Social Miner, o internauta do século 21 não tolera invasões, principalmente por saber que seus dados estão nas mãos das empresas. No dia 8 de novembro, ele fará um workshop sobre humanização de e-commerce na Conferência E-Commerce Brasil Rio.
“O marketing digital criou consumidores mais nativos e tech-savy, e eles estão cansados do marketing tradicional”, afirmou. “Não toleram automações invasivas, não querem ser mais um nome na lista do e-mail marketing, sabem exatamente o porquê de terem abandonado o carrinho e não gostam da experiência do retargeting”, cravou.
De acordo com Rodrigues, a solução está em convergir automação com humanização e, assim, melhorar a conversão de vendas, como no caso da Sephora, que teve um crescimento de 50% no ROI da Black Friday usando essa técnica.
“No dia a dia, ficamos muito focados em atingir resultados e esquecemos que, por trás de cada venda, existe uma pessoa de verdade”, opinou. “Se você usar os dados que já têm para entender quem são seus consumidores, conseguirá ser muito mais assertivo nas suas campanhas.”
Ele cita, por exemplo, como o e-mail marketing se insere nessa nova forma de se relacionar com o cliente.
Em vez de enviar a mesma mensagem para 130 mil pessoas e converter – segundo as médias de mercado – 56 compras, o lojista tem a oportunidade de ler os dados e disparar e-mails personalizados para 3 mil consumidores e converter as mesmas 56 vendas, sem estressar sua base e sem ser chato. “Quem souber se comunicar melhor com esse novo cliente vai ganhar a venda”, concluiu.
Portal Varejista
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Empresa nasceu para complementar renda e hoje fabrica 800 pastéis por dia
Empresa foi criada com um investimento de R$ 10
Com só R$ 10 no bolso, há três anos Vanuza Ramires e o marido Peter Marquês montaram uma empresa de pasteis fritos. Eles começaram o negócio para tentar aumentar a renda familiar, mas deu certo e hoje, têm maquinários e funcionários que produzem média 800 pasteis fritos, por dia.
Vanusa conta que há três anos, estava no supermercado fazendo a compra do mês com o marido e o primeiro filho do casal, quando teve a ideia de investir em fabricação de pastel frito. Foi assim que na época, ela gastou R$ 10 para comprar a massa e o recheio para as primeiras unidades.
Na primeira tentativa, o casal fabricou aproximadamente 15 unidades e vendeu para os vizinhos no bairro Mata do Jacinto. "Na minha família sempre tivemos o hábito de fazer pastel frito, nesse dia eu resolvi arriscar", explica a empresária.
A ideia foi aprovada pelos vizinhos e o casal decidiu, investir mais um pouco e aumentar a produção para 100 unidades. "Meu marido levou a segunda produção para vender na rua e não sobrou nenhum, vendemos tudo".
A partir desse dia, o casal decidiu investir em um negócio com recursos próprios. "A minha avó me emprestou um abridor manual de massas e com eles começamos nosso negócio de forma caseira.
Em três meses de trabalho vimos a diferença em nossa vida financeira, porque conseguíamos manter algumas contas básicas em dia. Com o passar do tempo as vendas continuaram aumentando e então começamos a nos reorganizar e procurar um local comercial".
Após seis meses de produção, precisaram encontrar um local comercial para realizar as vendas e também para conseguir manter a produção de forma mais industrializada.
Atualmente a empresa funciona no bairro Carandá Bosque e conta com três funcionários e maquinários para realizar a produção dos pasteis.
O casal já realizou cursos na área de produção de salgados para oferecer além dos pasteis, salgados no mesmo modo: dez unidades por dez reais. "Temos a intenção de transformar nosso negócio em uma franquia. Até agora tudo que conseguimos foi através do investimento do nosso próprio bolso".
Escada para o sucesso – Para que a empresa tenha lucros e consiga se firmar no mercado é preciso seguir algumas etapas. Em primeiro, pensar na ideia do negócio, realizar uma pesquisa de mercado para saber qual a demanda existente para o produto.
Com a demanda em mãos, é hora de calcular quanto será o custo para manter a empresa e quanto será necessário investir. Depois, o empreendedor precisa calcular quanto será necessário produzir e vender para cobrir os gastos fixos. E só após esse processo é que pode se ter o primeiro passo para o sucesso da empresa.

Hora de planejar – Atualmente Mato Grosso do Sul possui 93.293 mil MEIs (Micro Empresa Individual). As MEIs são empresas abertas com um baixo investimento, a partir de R$ 1 real, e o mais indicado segundo especialistas do setor, para quem deseja abrir o próprio negócio.
De acordo com a analista técnica do Sebrae, Renata Maia, para que o empreendedor consiga crescimento é preciso antes de tudo, planejar.
"Muitos começam o próprio negócio na informalidade, mas em um determinado momento a produção precisa ser formalizada para conseguir atender a demanda de pedidos. Empresas fecham por falta de planejamento porque o empresário pensou só na ideia, e não na demanda e no cliente. Além disso, é impossível falar de uma empresa bem sucedida sem que haja um planejamento".
Renata comenta também que é preciso colocar a ideia da empresa no papel, pensando sempre em todas as possibilidades para implantação no mercado. Questionando também se haverá demanda, cogitar a possibilidade do produto não ser aceito no mercado. Em todas as ocasiões é preciso ouvir o feedback dos possíveis clientes.
Campo Grande News
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Fiscalização garante contratação de mais de 83 mil aprendizes este ano no país
De janeiro a setembro de 2016 foram inseridos no mercado de trabalho 83.646 aprendizes entre 14 e 24 anos em todo o Brasil, graças a ações de fiscalização da Secretaria de Inspeção do Ministério do Trabalho (SIT). Segundo o órgão, a faixa etária com maior colocação foi a de 16 a 18 anos, com 49,7 mil aprendizes contratados. Com os resultados, já foram alcançadas 66% da meta de fiscalização prevista para a SIT este ano na inserção de jovens na Aprendizagem Profissional.
Os auditores do Trabalho fiscalizam o cumprimento da Lei da Aprendizagem, observando se as empresas de médio e grande porte mantêm, como funcionários, jovens de 14 a 24 anos na modalidade Aprendiz. A cota de aprendizes está fixada entre 5% e 15% do total de empregados cujas funções demandem formação profissional. As empresas que contratam aprendizes recebem incentivos fiscais e tributários. De acordo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), nos primeiros seis meses deste ano 205 mil aprendizes foram contratados no país.
Em 10 estados brasileiros, a meta da fiscalização da SIT superou 100% da expectativa. O Espírito Santo se destacou com 4.581 jovens no programa de aprendizado, alcançando 215% da meta proposta. No Ceará também houve um bom resultado, com 4.560 aprendizes, 130% da meta. Os estados de Minas Gerais – onde foram contratados 15.736 aprendizes – Rio de Janeiro, com 12 mil jovens nas empresas, também superaram em mais de 100% a meta.
A secretária de Inspeção do Trabalho, Maria Teresa Jensen, observou que os números demonstram que a fiscalização do Trabalho tem cumprido um papel social importante. Ela fez um apelo para que as empresas não encarem a contratação de aprendizes como um mero dever legal, “mas como uma possibilidade de ter jovens preparados para o mercado de trabalho e como um grande beneficio social”.
Agência Brasil
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Procura por voos domésticos cai 4,4% em setembro
A demanda por voos domésticos caiu 4,4% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2014, segundo balanço divulgado hoje (20) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). No período, foram transportados sete milhões de passageiros. No acumulado do ano, 65,4 milhões de passageiros voaram de janeiro a setembro, queda de 6,07%, em relação ao mesmo período de 2015.
Nos voos internacionais, a queda em setembro foi de 4,27%, com 619 mil passageiros transportados no mês. No acumulado do ano, houve retração de 2,78%, com o transporte de 5,5 milhões de passageiros de janeiro a setembro deste ano. Em relação ao transporte de cargas, houve retração de 5,31% no total transportado nos mercados interno e externo nos primeiros três trimestres de 2016 em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Indícios de melhora
Apesar da retração, o resultado de setembro indica uma desaceleração nos níveis de queda que o setor vinha registrando, segundo assessor técnico da Abear, Maurício Emboaba. “Isso reflete mais ou menos o que a gente começa a ver na economia. Parece que estamos parando de ir para baixo”, ressaltou durante a apresentação dos dados.
“Todo os números nos levam a apontar o seguinte: se a velocidade de queda está diminuindo, é sinal de que estamos chegando em pouso suave”, acrescentou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. Segundo o executivo, o setor pode ter um desempenho menos desfavorável do que o previsto para este ano. “Estou começando a olhar para 8% e não mais 10% de queda. Porque eu tinha uma série de indícios de que a gente ainda poderia ver novos movimentos de redução, o que eu não estou mais vendo”, calculou.
Apesar do cenário desfavorável, Emboaba acredita que as empresas de aviação têm conseguido se adaptar às adversidades, ajustando a oferta de assentos. “A indústria tem dado respostas adequadas. A taxa de aproveitamento dos voos não cai. Pelo contrário sobe ligeiramente, mesmo em um período de dificuldade econômica. Ou seja, a indústria consegue ajustar a sua capacidade, a sua oferta à demanda”, destacou o assessor técnico.
Em setembro, a oferta de assentos foi reduzida em 6,3%, e no acumulado do ano, de janeiro a setembro, as companhias diminuíram em 5,6% a disponibilidade de viagens.
Agência Brasil
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Embratur acredita em turismo como política de Estado
Audiência na Câmara dos Deputados abordou como tema central Parques Temáticos e potencial turístico do País
Em debate na Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, o presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Vinicius Lummertz, pregou uma união entre o Executivo e o Legislativo em torno da ideia de tratar o turismo como uma política de estado. A proposta é gerar um ambiente de desenvolvimento do setor capaz de trazer mais estrangeiros para o Brasil e, principalmente, gerar mais empregos e renda no País.
“Numa democracia, a estabilidade política depende da geração e manutenção de empregos. A maneira de se alcançar mais rapidamente esse estágio é investir no turismo”, comentou Lummertz para os deputados e convidados que participavam da audiência pública sobre parques temáticos. O presidente da Embratur disse ainda que essa união entre governo e Legislativo deve avançar para eliminar gargalos e motivar mais investimentos em segmentos como o dos parques temáticos.
A alta carga tributária na importação de equipamentos e a legislação vigente são alguns desses entraves apontados por Lummertz. O presidente do Sindepat (Sistema Integrado de Parques Temáticos e Atrações Turísticas), Alan Baldaacci, foi na mesma linha. “Temos altos encargos trabalhistas, o Congresso precisa aprovar a lei relativa ao trabalho intermitente, por exemplo”, comentou o dirigente.
Por sua vez, o deputado Herculano Passos, presidente da comissão, garantiu que os deputados estão atentos e vão continuar trabalhando para atender às demandas do setor turístico: “Estaremos juntos com a Embratur e o Ministério para que esse apoio resulte numa tomada de decisão do governo central em relação à adoção de uma política voltada para o turismo como fonte geradora de emprego e desenvolvimento”.
O Brasil precisa consolidar leis de fomento, programas de incentivo e profissionalização, defendeu o secretário executivo do Ministério do Turismo, Alberto Alves. “Na área de parques temáticos, somos referência internacional. Os parques ligados ao Sindepat recebem 17 milhões de visitantes ao ano e, somente em 2015, faturaram R$ 1 bilhão”, comentou. Também participaram do debate a presidente da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas, Oreni Braga, e o diretor do Beach Park, Murilo Pascoal
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