Maior evento de Moda do MS reúne especialistas renomados na Capital
Dos dias 04 a 06 de novembro acontece na Capital a Semana da Moda, evento gratuito que trará grandes nomes do segmento; como Paulo Borges (fundador, idealizador e diretor criativo do São Paulo Fashion Week), Marcos Andrade (CEO da Expor Manequins, maior empresa de manequins da América Latina), e Patrícia Souza, (diretora de pesquisa do grupo Use Fashion, que atua com tendências globais de mercado e consumo).
Marcelo Dória (expert em varejo, com atuação no segmento de produtos e serviços há mais de 15 anos); a especialista em branding de marcas de luxo, Kakô Ferraz; e o beauty artist Lau Neves também marcarão presença durante o maior evento do segmento no estado, que no ano passado recebeu 850 visitantes, 25 expositores locais, 45 capacitações e mais de 200 horas em consultorias.
A Semana da Moda acontece no Shopping Campo Grande e conta com workshops, palestras, oficinas, desfiles e orientações de especialistas a lojistas e profissionais que desejam agregar melhorias e novidades ao próprio negócio. Na sexta-feira e no sábado (04 e 05) haverá atividades das 10 às 22 horas; e no domingo as ações continuam do meio-dia às 20 horas. Já no primeiro dia, o evento contará com um desfile de marcas do estado (Kibela e Yvu), com peças desenvolvidas após coordenação do renomado estilista Ronaldo Fraga, que estará presente na ocasião.
Entre as principais atrações também está a Loja Modelo, que apresentará dicas para vender bem, da vitrine até o caixa. Um time de especialistas levará orientações sobre e-commerce e como tirar proveito das redes sociais. Marketing sensorial, visual merchandising, moda plus size, escolha das coleções, modelagens, e normas de determinados setores são ainda alguns dos temas em destaque.
Além disso, as blogueiras de Campo Grande Carmen Juliana (CajuIndica),Patrícia Albuquerque, e Lauren Cury (Gaveta Brechó) realizam apresentações dinâmicas sobre suas experiências, com dicas de divulgação e para vendas no ambiente digital.
“É uma grande oportunidade aos empresários e interessados no setor de vestuário e na indústria da moda. Teremos uma ampla oferta de conhecimento e boas práticas de mercado, interessantes para aprimorar os resultados no ponto de venda”, destaca Ricardo Luiz Santos, analista técnico do Sebrae/MS. Segundo ele, a iniciativa busca aproximar a indústria, que tem potencial na produção de peças de vestuário e acessórios, e o comércio de moda.
Serviço
A programação completa da Semana da Moda encontra-se no site: www.semanadamodams.com.br. Todas as palestras, oficinas e orientações são gratuitas; e as inscrições devem ser feitas no próprio local, minutos antes de cada atividade.
O evento é uma realização do Sebrae/MS, com o apoio do Shopping Campo Grande; Fecomércio MS (Sesc, Senac, IPF); Fiems/Senai; Sindivest; Uniderp; Expor Manequins Experts; e Light Design+Exporlux.
A iniciativa integra o projeto Moda MS, que desde 2015 promove ações para o fomento à cadeia produtiva da moda no estado de Mato Grosso do Sul. As indústrias e empresas do varejo interessadas em participar podem entrar em contato com o Sebrae pelo telefone 3389-5554 (Milton César – gestor do projeto) ou email milton.oliveira@ms.sebrae.com.br.
Sebrae MS
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Corrigir pendências na declaração pode liberar restituição do Imposto de Renda
Os contribuintes pessoas físicas com Imposto de Renda (IR) retido e que ainda não receberam a restituição devem verificar o extrato da sua declaração junto a Receita Federal para saber se foram identificadas inconsistências durante o processamento dos dados.
Para ter acesso ao documento, o contribuinte deve acessar o Serviço Virtual de Atendimento (e-CAC), na página da Receita. Caso identifique algum problema no documento enviado, recomenda-se que o contribuinte faça uma declaração retificadora para sair da malha fina.
Até o fim desse ano, estão programados apenas mais dois lotes regulares de restituição do IR da pessoa física: em novembro e em dezembro. Como todos os anos, foram programados sete lotes regulares, sendo que o quinto foi liberado no último dia 17. O contribuinte que não for incluído nos próximos dois lotes terá que esperar os lotes residuais da restituição do imposto de anos anteriores, que deverão ser liberados a partir de janeiro.
Para ter acesso ao e-CAC é necessário ter o código de acesso. Caso contrário, o contribuinte deverá criar um na página da Receita onde está localizado o Serviço Virtual de Atendimento.
Além de poder verificar a declaração por meio do computador pessoal, a Receita disponibiliza aos contribuintes um aplicativo destinado a dispositivos móveis como tablets e smartfones. Esses aplicativos permitem, entre outras funcionalidades, verificar as pendências da declaração, além de um trazer guia com diversas questões sobre o imposto de renda. Também está disponível, na TV Receita, um vídeo que mostra o passo-a-passo da pesquisa da situação
Agência Brasil
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Brasil deve ter 67 milhões de clientes na web em 6 anos
Nos próximos cinco anos, 27 milhões de brasileiros que navegam na internet realizarão sua primeira compra on-line. Assim, em 2021 o país terá 67,4 milhões de consumidores virtuais (e-shoppers), o que representa 44% dos internautas que o Brasil terá então. Os dados são de pesquisa sobre a influência digital no consumo das 14 principais categorias do varejo brasileiro realizada pela Forrester Research por encomenda da Google.
De acordo com a pesquisa, que entrevistou 4.500 consumidores, as vendas on-line realizadas a partir de dispositivos móveis (smartphones e tablets) já não serão mais apenas uma tendência e representarão 41% do movimento total das vendas virtuais.
Este ano, as vendas do e-commerce devem movimentar em torno de R$ 47 bilhões, ou 5,4% do cerca de R$ 1 trilhão gerado pelo varejo nacional. Em 2021, essa participação chegará a 9,5%.
— A relação do brasileiro com o consumo virtual ainda é muito concentrada em bens comparáveis, que é a terceira fase do amadurecimento do mercado. Mas caminha para o consumo de bens não comparáveis, como móveis, roupas e alimentos, como já acontece nas economista mais amadurecidas — diz Carol Rocha, gerente de insight de varejo do Google.
Revista PEGN
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BC reduz juros básicos da economia para 14%; redução é a primeira em quatro anos
Pela primeira vez em quatro anos, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu nessa quarta-feira (19) a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 14% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros, que previam o corte dos juros a partir deste mês.
Em comunicado, o Copom informou que a reversão da alta de preços de alimentos ajudou a segurar a inflação de forma mais favorável que o esperado. No entanto, o órgão apontou riscos para conter os preços, como incertezas na aprovação de medidas de ajuste fiscal e a possibilidade de que o longo período de inflação acima do teto da meta reforce a indexação da economia, quando a inflação do passado é incorporada aos preços atuais.
A última vez em que a taxa tinha sido reduzida foi em outubro de 2012, quando o Copom tinha cortado os juros de 7,5% para 7,25% ao ano. A taxa foi mantida nesse nível, o menor da história, até abril de 2013, mas passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho do ano passado.
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Oficialmente, o Conselho Monetário Nacional estabelece meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumulou 8,48% nos 12 meses encerrados em setembro, depois de atingir o recorde de 10,71% nos 12 meses terminados em janeiro.
No Relatório de Inflação, divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerre 2016 em 7,3%. O mercado está um pouco menos pessimista. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, a inflação oficial fechará o ano em 7,01%.
Até a última reunião do Copom, em agosto, o impacto de preços administrados, como a elevação de tarifas públicas, e o de alimentos, como feijão e leite, contribuíam para a manutenção dos índices de preços em níveis altos. De lá para cá, no entanto, a inflação começou a desacelerar por causa da recessão econômica e da queda do dólar. Em setembro, o IPCA ficou em 0,08%, a menor taxa para o mês desde 1998.
Embora ajude no controle dos preços, o aumento ou a manutenção da taxa Selic em níveis elevados prejudica a economia. Isso porque os juros altos intensificam a queda na produção e no consumo. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam contração de 3,19% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2016. No último Relatório de Inflação, o BC manteve a estimativa de retração da economia em 3,3%.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.
Agência Brasil
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Demanda dos MPE’s por crédito cai após dois meses em alta
O Indicador de Demanda por Crédito da Micro e Pequena Empresa recuou de 15,47 pontos para 12,04, na passagem de agosto para setembro. A queda sucede dois meses seguidos de alta. Na comparação anual, ante setembro de 2015, o índice registrou uma leve melhora, indo de 11,11 pontos para os atuais 12,04. Os dados são apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Quanto mais próximo de 100, maior é a probabilidade de os empresários procurarem crédito e, quanto mais próximo de zero, menos propensos eles estão para tomar recursos emprestados para os seus negócios.
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Em termos percentuais, 85,2% dos empresários consultados não tem intenção de contratar crédito nos próximos três meses, contra 6,9% que pretendem fazê-lo. A principal razão para não contratar crédito é o fato de muitos desses empresários conseguirem manter-se com recursos próprios, mencionado por 37,6% deles. Para 26,0%, o que pesa é o fato de quererem fazer investimentos que não exigem recursos de terceiros, tendo em vista o atual momento econômico. Também se destaca o percentual de 21,7% que citam as altas taxas de juros.
Questionados sobre o grau de dificuldades que encontram para conseguir empréstimos e financiamentos para a sua empresa, a maior parte dos entrevistados diz considerar difícil (36,9%). Para 19,9%, porém, a tomada de crédito é tida como fácil. Entre aqueles que consideram difícil a contratação de crédito, 36,1% apontam os juros elevados como a principal razão da dificuldade e 30,7% mencionam o excesso de burocracia. Já entre os que consideram fácil, um quarto (25,3%) aponta o bom relacionamento com o banco como a razão da facilidade.
Empréstimos em instituições financeiras é a modalidade de crédito mais citada como difícil de ser contratada, mencionada por 26,4% dos entrevistados. Em seguida aparecem os financiamentos em instituições financeiras (15,8%) e o crédito junto a fornecedores (11,3%).
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o momento econômico tem deixando os empresários receosos em assumir novas dívidas. “Diante das incertezas que ainda pairam sobre os rumos da economia, os empresários estão reticentes para assumir compromissos financeiros de longo prazo, já que os juros estão elevados e a demanda do consumidor segue em baixa por conta da queda da renda e do aumento do desemprego. Some-se a isso o fato de que as micro e pequenas empresas têm mais facilidade para se manter com recursos próprios e, por isso, a contratação de linhas de crédito não faz parte da realidade do pequeno empresário tanto quanto do grande”, diz Pinheiro.
Indicador de Investimentos apresenta queda em setembro; 72% dos empresários não pretendem investir
Outro dado apurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é a propensão de investimentos dos micro e pequenos empresários. Neste caso, o Indicador de demanda por Investimento apresentourecuo na comparação anual, passando de 26,61 pontos em setembro de 2015 para 24,15 em setembro deste ano. Na variação mensal, entre agosto e setembro, o indicador caiu de 28,08 pontos para os 24,15 atuais. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, maior o número de empresários dispostos a investir; quanto mais distante de 100, menos essa propensão.
O resultado de setembro, ainda distante dos 100 pontos, revela que a maior parte dos empresários não estão dispostos a empregar recursos na melhoria ou expansão dos negócios nos próximos 90 dias. Em termos percentuais, 72,0% dos micro e pequenos empresários afirmaram que não pretende investir. A principal razão para isso é a percepção de que não há a necessidade, mencionada por 43,3% desses empresários. Outra justificativa importante é que, em épocas de crise, falta confiança para investir (37,8%).
Refletindo a queda do indicador, o percentual de empresários que pretendem investir caiu de 21,7% para 18,0%. A maior parte desses empresários (52,1%) relata que planeja investir para aumentar as vendas. Outros 16,0% disseram que o fazem para adaptar a empresa a uma nova tecnologia, ao passo que 13,9% investem para conseguir atender ao crescimento da demanda. O principal tipo de investimento é a reforma de empresa (33,3%), seguida da ampliação de estoque (22,9%), ações de comunicação e propaganda (18,8%) e compra de equipamentos e maquinário (16,0%).
Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, “com planejamento, o crédito pode ser uma via de crescimento para os empresários que têm planos de investir. Políticas que reduzam o custo do crédito e retirem os entraves para contratação, sem aumentar o risco dos bancos, podem traduzir-se em oportunidades de expansão de muitos negócios. A questão é que o empresário precisa se planejar para contratar linhas adequadas ao seu perfil e fazer um controle rigoroso para não cair na inadimplência”, explica.
SPC Brasil
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Acampamentos atraem turistas em busca de contato com a natureza
Na hora de escolher o local para se hospedar durante uma viagem, muitos brasileiros e estrangeiros optam pelos campings com o intuito de aproveitar ao máximo a proximidade de cachoeiras, rios e parques. O Brasil conta, atualmente, com 40 acampamentos turísticos registrados no sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor do turismo, do Ministério do Turismo, Cadastur. O camping permite ao viajante desfrutar do contato com a natureza na experiência turística, conhecer a biodiversidade do destino e contemplar a beleza das paisagens dos biomas brasileiros.
O registro no Cadastur é obrigatório para as empresas prestadoras do serviço de acampamento turístico no país, assim como para as agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, parques temáticos e para os guias de turismo. O cadastro no sistema desenvolvido pelo Ministério do Turismo, em parceria com os órgãos oficiais de turismo das unidades da federação, garante que a empresa está legalmente apta a prestar o serviço turístico.
A coordenadora geral de Cadastramento e Fiscalização de Prestadores de Serviços Turísticos, Tamara Galvão, reforça a importância de o turista procurar acampamentos que estejam inseridos no Cadastur. “A opção pelo camping atrai muitos turistas em busca de uma hospedagem fora do convencional, mas para que o viajante tenha mais segurança nessa escolha, é importante observar se o local escolhido está cadastrado no Cadastur”, orienta.
Para Gabriel Leão, 36, a experiência agrega uma série de vantagens para a escolha do camping. “Além da flexibilidade, mobilidade e contato com a natureza, também permite uma maior socialização, uma vez que é muito mais fácil conhecer os vizinhos do que em um quarto de hotel”, afirma.
De acordo com o boletim de intenção de viagem do Ministério do Turismo referente ao mês de setembro, 11,2% dos brasileiros que pretendem viajar nos próximos seis meses afirmam preferência por meios de hospedagem alternativos. A opção de hospedagem também conquista os viajantes internacionais. De acordo com o estudo da Demanda Turística Internacional, 315 mil turistas estrangeiros optaram pelos campings e albergues como meios de hospedagem durante a viagem pelo Brasil em 2015.
Ministério do Turismo
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CNC revisa para baixo projeção de vendas do varejo para este ano
O volume de vendas do comércio varejista brasileiro no conceito restrito recuou 0,6% entre os meses de julho e agosto, descontados os efeitos sazonais, de acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nessa terça-feira (18) pelo IBGE. Com quedas de -4,8% e -1,8% nos segmentos automotivo e de materiais de construção, o varejo ampliado registrou o sétimo recuo do ano (-2,0% em relação a julho). O destaque negativo de agosto, no varejo restrito, ficou por conta do ramo de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que acusou queda de 5,0% em relação ao mês anterior. Outro segmento a sofrer perdas expressivas foi o de móveis e eletrodomésticos (-2,1%). Apesar da evolução mais favorável da taxa de câmbio, em ambos os casos, a manutenção de alta no custo do crédito impossibilitou qualquer recuperação no curto prazo. Na comparação com agosto do ano passado, tanto o varejo restrito (-5,5%) quanto o ampliado (-7,7%) registraram desempenhos negativos neste mês em suas séries históricas.
“O processo de recuperação da confiança dos consumidores, apresentada nas últimas pesquisas, e o menor patamar da taxa de câmbio ainda não permitiram uma reação do setor. A fragilidade do mercado de trabalho, com aumento da desocupação e queda da renda, além da manutenção de um nível mais elevado do custo do crédito ainda impactaram negativamente o volume de vendas do varejo”, afirma o economista Bruno Fernandes.
CNC
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Dois em cada dez idosos brasileiros usam a internet para fazer compras
Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a pesquisa sugere que ainda há oportunidades significativas para ampliar o comércio eletrônico entre as pessoas com mais de 60 anos. “A adesão ainda relativamente baixa mostra que é preciso engajar mais o público da terceira idade, propondo meios para facilitar seu acesso a esse canal de venda”, explica. “Além disso, linhas de produtos específicos para os idosos, em áreas facilmente acessíveis, poderiam proporcionar uma melhor experiência e estimulá-los a se interessar mais pelas compras online.”
Principais aplicativos: bancos, transporte e viagens
O levantamento identificou que o uso de smartphones para se conectar entre os idosos já é maior do que o de aparelhos mais tradicionais: 61,1% utilizam os smartphones, 53,6% usam os computadores tradicionais de mesa, 37,7% o notebook e 11,4% o tablet.
Ainda que o smartphone seja o principal meio utilizado para se conectar, o uso de aplicativos para esse aparelho ainda não é significativo: praticamente cinco em cada dez pessoas entrevistadas (47,9%) possuem celular, mas não usam nenhum app no dia a dia, contra 27% que usam. Os mais frequentes são os de transações bancárias (11,8%), serviços de transporte individual (8,4%) e de viagens (6,3%).
A pesquisa mostra que entre as principais motivações para o uso da internet estão o relacionamento com familiares (62,9%), amigos (59,8%), a busca por notícias sobre economia, política, esportes e moda (47,8%), e informações sobre produtos e serviços (43,0%). Entre as redes sociais e aplicativos de celular mais utilizados pelas pessoas da terceira idade estão o Facebook (77,3%), o WhatsApp (73,5%) e o Youtube (39,8%).
Idosos dão nota 7,7 para a própria saúde
O levantamento do SPC Brasil e CNDL também mapeou o estilo de vida das pessoas da terceira idade e sua relação com questões referentes à saúde, beleza e lazer. Em relação à saúde, o resultado é positivo: 96,3% dos entrevistados afirmam manter algum cuidado, principalmente através de consultas médicas (54,5%), manter os exames em dia (49,3%) e evitar alimentos gordurosos (43,6%). Como consequência desses cuidados, a auto avaliação para a própria saúde teve uma nota média de 7,7, em uma escala de 1 a 10. No entanto, quase metade dos idosos brasileiros (48,9%) não possuem um plano de saúde, percentual que chega a 60,9% entre os pertencentes às classes C, D e E, ficando totalmente dependente da saúde pública e de consultas particulares.
Entre os entrevistados que praticam alguma atividade física (30,9%), a caminhada é a atividade mais recorrente (80,2%). Em média, os exercícios físicos são realizados 4 vezes por semana.
Em relação aos cuidados para se sentirem mais bonitos e confiantes 77,6% têm algum cuidado com este objetivo, sendo os mais frequentes ter uma alimentação saudável (41,4%), visitar regularmente o médico (35,9%) e pintar o cabelo (30,7%). A média da nota atribuída à aparência física, em uma escala de 1 a 10, também equivale a 7,7. A pesquisa revela ainda que 35,2% fazem tratamentos e atividades físicas para viver mais tempo, 11,6% dos idosos brasileiros fazem tratamentos para retardarem os efeitos do envelhecimento e 9,7% gastariam tudo o que tivessem para parecerem mais jovens.
Na categoria “lazer”, percebe-se que os entrevistados da terceira idade gostam de diversas atividades e apenas 3% não fazem nada. Ver televisão (59,1%), ouvir música (32,9%) e navegar na internet (27,1%) são as atividades mais frequentes e 25,2% dos entrevistados passam boa parte do tempo com amigos.
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, para empresas que estejam interessadas em atender o mercado de consumo da terceira idade, é válido pensar em estratégias e ações de marketing que ofereçam novas oportunidades para esse público. “Os empresários devem pensar em novos produtos e serviços que possam despertar o interesse dos idosos, além de atividades que viabilizem a interação entre as pessoas. Este é um público que tem disposição e tempo para investir em si mesmo e em seus relacionamentos”, explica Kawauti.
Metodologia
Foram entrevistados 619 consumidores com idade acima de 60 anos de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é de no máximo 3,9 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Isso significa que em 100 levantamentos com a mesma metodologia, os resultados estarão dentro da margem de erro em 95 ocasiões.
Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas
SPC Brasil
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Governo do Estado e Prefeitura da Capital prometem 13º em dia
Conforme o secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Corrêa Riedel, o Estado irá pagar o 13º salário integralmente, porém “será bem apertado”. Ao todo, o governo estadual tem 50 mil servidores ativos, que correspondem R$ 400 milhões de 13º salário.
Em Campo Grande, diferente do cenário do ano passado, quando teve que parcelar o 13º salário dos cerca de 20 mil servidores municipais, a prefeitura espera pagar a folha estimada em R$ 100 milhões em dia neste ano. Em 2015 os servidores tiveram o pagamento dos rendimentos escalonado e concluído apenas em janeiro deste ano.
*Leia reportagem, de Rosana Siqueira e Renata Prandini, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.–
Correio do Estado
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Inadimplência elevada trava microcrédito no País
No entanto, as altas taxas de inadimplência ainda fazem as instituições pensarem duas vezes antes de liberar dinheiro a pequenos empreendedores. Neste ano, o calote no microcrédito atingiu o "pico" de 7,7%.
Atualmente, a taxa está em 6,5%, mas, ainda assim, é maior do que a do crédito para pessoa física, de 6,2%.
Segundo o superintendente de microcrédito do Santander, Jerônimo Ramos, o setor de microcrédito poderia quadruplicar de tamanho em cinco anos, atingindo R$ 20 bilhões em concessões.
Ramos diz que o mercado potencial para o microcrédito é de 30 milhões a 50 milhões de empreendedores.
A projeção considera a expansão do limite de empréstimo para R$ 50 mil, do faturamento anual máximo para até R$ 300 mil e uso de 3% do compulsório.
Os números do executivo embutem mudanças consideráveis nas regras atuais, que Ramos classifica de "amarras".
Atualmente, o Banco Central limita o microcrédito a empreendedores com faturamento anual de até R$ 120 mil.
O valor máximo por operação é de R$ 15 mil e o juro não pode passar de 4% ao mês. Hoje, o uso do compulsório é limitado a 2%. Segundo o BC, o microcrédito representa 1,3% do total do crédito pessoal no País.
SOLUÇÕES
O caminho para reduzir a inadimplência, segundo os bancos, é investir na garantia chamada de "aval solidário". Nessa modalidade, um grupo de microempreendedores é fiador do outro.
No Banco do Nordeste, pioneiro em microcrédito, o sucesso dessa garantia ajuda a garantir uma inadimplência de 1,4%.
"O líder do grupo solidário ganha um status na comunidade. Ele sabe da situação financeira de todos e cobra o pagamento em dia", diz Marcos Holanda, presidente do banco.
O problema é que, segundo o presidente da Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (Abcred), Almir da Costa Pereira, o sistema clássico do microcrédito, que também inclui forte presença dos agentes financeiros, acaba não sendo seguido pelos bancos privados.
Segundo Ramos, do Santander, montar grupos solidários em cidades como São Paulo é difícil – o que obriga os bancos a conceder empréstimos individuais.
Assim, a instituição fica exposta a um risco de inadimplência maior, justamente o que impede uma expansão maior da modalidade.
ACOMPANHAMENTO
Além de um empréstimo, o microcrédito desempenha um papel importante de educação financeira do tomador.
Na modalidade, o dinheiro só é liberado mediante orientação de um agente de crédito do banco, que vai visitar o local do negócio e avaliar quais são as principais necessidades de investimento, ajudando o empreendedor a aplicar os valores.
Foi o que aconteceu com o cabeleireiro paulistano José Pereira Pardinho Neto, de 36 anos, que precisava de dinheiro para reformar seu salão na zona sul de São Paulo.
Ao procurar uma agência, o gerente indicou a linha de microcrédito e uma agente visitou o local. "Eles pediram orçamentos para a reforma antes de liberar o financiamento", conta. O banco liberou R$ 15 mil a uma taxa de juros de 2,5% ao mês. Com o dinheiro, Pardinho Neto também comprou equipamentos.
Segundo Holanda, do Banco do Nordeste, para o microcrédito não perder a identidade com o potencial crescimento do mercado, o agente de crédito é essencial.
O Banco do Nordeste iniciou em junho um projeto-piloto que aumenta o valor máximo liberado de R$ 6 mil para R$ 15 mil, mas focado apenas em clientes que já têm relacionamento com o banco. "A ideia é que esse pequeno empresário tenha, além de capital de giro, dinheiro para investir e crescer", diz.
A Caixa Econômica Federal também tem projetos na área. A instituição estuda oferecer microcrédito para estimular o empreendedorismo na faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, ou seja, para famílias que ganham até R$ 1,8 mil ao mês.
Por ora, o projeto está em análise. Neste ano, o banco destinou R$ 300 milhões para o microcrédito, à taxa média de 2,95% ao mês.
Diário do Comércio
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