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Varejo inicia temporada de ‘feirões limpa nome’

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

Com o orçamento cada vez mais apertado, o brasileiro colocou o pé no freio e reduziu o ritmo de consumo. Prova disso é a última pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) mostrando que o total de famílias endividadas caiu de 63,5% para 58,2% na comparação de setembro de 2015 e deste ano. Para trazer o consumidor de volta às compras e ainda reduzir a possibilidade de calote, grandes grupos de comércio varejista já começaram a temporada de mutirões de renegociação de dívidas, tradicionalmente promovidos a partir do mês de novembro.

Até 30 de outubro, a rede Casas Bahia, do grupo Via Varejo, promove o chamado "Feirão do Nome Limpo", uma espécie de programação especial para que os consumidores negociem suas dívidas. Seis lojas foram destacadas para essa finalidade, quatro na capital paulista, uma na Grande São Paulo e uma em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Além delas, todas as lojas da rede podem receber clientes inadimplentes que queiram condições especiais para quitar débitos. De acordo com a empresa, "as negociações podem resultar em descontos de até 90% e a dívida pode ser parcelada em até 15 vezes sem juros, após análise caso a caso". O feirão é exclusivo para consumidores que tenham aderido ao pagamento por carnê.

Do mesmo grupo, as lojas Ponto Frio não participarão do feirão, mas também estão instruídas a oferecer condições facilitadas de negociação. Lá, além de acordos para clientes do carnê – modalidade correspondente a 13,5% sobre a participação da receita líquida de vendas do Via Varejo -, quem está há mais de 10 dias inadimplente no cartão da loja pode parcelar o débito em até 36 vezes.

Outro grande varejista que deve anunciar até o final de outubro esquema especial para negociações com devedores é o Magazine Luiza. Atualmente, as lojas físicas e a central telefônica são os principais meios de negociação disponíveis para os clientes que tenham faturas em aberto no cartão da loja ou no carnê.

Sistema similar é oferecido pelas Lojas Colombo e pelo grupo Máquina de Vendas, dono da Ricardo Eletro, que promoveu recentemente feirões regionais junto com as associações comerciais locais, mas ainda não tem previsão de novas ações.

Para Flávio Calife, economista da Boa Vista SCPC, empresa que presta serviço de proteção ao crédito, os mutirões são uma boa oportunidade porque os credores estão mais abertos à negociação e podem oferecer grandes facilidades de pagamento. Ele alerta, porém, para alguns cuidados que devem ser tomados. "Na ânsia de quitar dívidas, o consumidor acaba aceitando qualquer proposta."

Calife aponta que ao menos 50% das contas renegociadas voltam a ficar em situação de inadimplência após o pagamento das primeiras parcelas. "Não adianta se comprometer com um valor que pese muito no orçamento mensal. É preciso saber qual sua capacidade de pagamento."
 

 

Portal Varejista

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Passeio de flutuação em Jardim é o primeiro do Brasil a receber certificação de Segurança

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

A cidade de Jardim (MS), conhecida por suas águas cristalinas, terá mais um importante atrativo para os turistas em busca de ecoturismo e turismo de aventura. O Recanto Ecológico Rio da Prata acaba de ser confirmado como primeiro atrativo turístico do Brasil a receber a Certificação ISO 21101 na modalidade caminhada e flutuação (snorkeling). A certificação ISO (International Organization for Standardization) leva em consideração, não só a qualidade dos produtos e serviços prestados, mas toda a cadeia produtiva. O certificado foi concedido após visita da auditoria da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em setembro deste ano.

De acordo com a Demanda Turística Internacional, do Ministério do Turismo, em 2015, 15,7% dos turistas estrangeiros que vieram ao Brasil a lazer tiveram como motivação: natureza, ecoturismo ou aventura. Para o ministro interino do Turismo, Alberto Alves, esse é um segmento importante do turismo. “O Brasil é privilegiado por reunir riquezas como a Floresta Amazônica, o Pantanal, o Cerrado, a Mata Atlântica e mais de 8 mil quilômetros de litoral, além da maior bacia hidrográfica do planeta. E não por acaso, é considerado pelo Fórum Econômico Mundial como o número um em recursos naturais. Acredito que com a gestão profissional e a parceria entre os setores público e privado esses produtos podem ser explorados de forma sustentável, com benefício para as comunidades locais”, afirmou.

O passeio de flutuação, realizado em uma Unidade de Conservação – RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), é uma das atividades mais procuradas pelos visitantes. Um guia de turismo especializado acompanha cada grupo, composto por no máximo nove pessoas, durante caminhada por uma trilha interpretativa na mata ciliar e durante mergulho de superfície, conhecido também como flutuação, no rio Olho D'Água até o encontro com o rio da Prata.

Além do Recanto Ecológico Rio da Prata, a Estância Mimosa Ecoturismo, atrativo que faz parte do Grupo Rio da Prata, e localiza-se em Bonito (MS), também conquistou a certificação ISO 21101. Com isso, passa a ser o primeiro atrativo do Brasil a possuir certificação na modalidade caminhada e banho de cachoeiras.

 

Ministério do Turismo

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Com transição do HSBC, Campo Grande terá 29 agências Bradesco

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

A partir de segunda-feira (10), as agências do HSBC de Mato Grosso do Sul se tornarão Bradesco e a transição começa no fim de semana, com o recebimento das marcas e sinalizações do banco. O mesmo vale para as máquinas de autoatendimento e postos em empresas.

Em Campo Grande, são 10 agências do HSBC e 19 Bradesco, o que significa que ao todo, a Capital contará com 29 agências. No Centro-Oeste, ao todo, serão 448 agências do Bradesco. Clientes já receberam os novos cartões e orientações sobre a mudança.

De acordo com o diretor regional do banco, João Pedro Villela, nenhuma agência do HSBC será fechada e nenhum funcionário do antigo banco, será mandado embora. "Para atendermos todos os clientes do HSBC, foi criado uma nova gerência e diretoria regional em Campo Grande, com objetivo de manter a clientela e a diretoria, já que com a aquisição, o Bradesco vai ter 25% da fatia do mercado", explica.

Villela afirma que a migração dos clientes será tranquila. "A ativação dos cartões pode ser feita nas agências ou no caixa de autoatendimento. Todos os clientes que eram do HSBC vão receber ou já receberam uma carta explicando quais procedimentos devem ser tomados, mas nada que os prejudique ou que seja complicado", afirma.

A venda do HSBC para o Bradesco foi concluída em julho e o preço pago somou R$ 16 bilhões. Em maio,  o HSBC informou que deixaria as operações no Brasil e que para isso, colocaria todos os seus ativos à venda. 

O diretor diz ainda, que se o cliente precisar, as agências do Bradesco em Campo Grande, estão funcionando normalmente, apesar da greve. "Nossos funcionários estão trabalhando e quem precisar, pode procurar uma agência na Capital, para esclarecimento dessa transição".

Para casos de dúvidas, o Bradesco criou canais de atendimento exclusivos. O cliente pode acessar o site boasvindas.bradesco, totalmente interativo e prático. Se preferir, pode ligar para a Central de Boas-Vindas, no 3003-5150 (capitais e regiões metropolitanas) e no 0800 718 5150 (demais localidades).

 

 

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Mais de 70% dos internautas desejam se comunicar com empresas via WhatsApp

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

Os hábitos dos brasileiros relacionados à troca de mensagens e informações usando a rede continua sendo um dos alvos da atenção e tema de pesquisa do Panorama Mobile Time/Opinion Box – Mensageria no Brasil. Em sua terceira edição, o levantamento traz mais dados importantes para empresas e população em geral.

Dessa vez, os dados obtidos com o estudo levam a uma constatação importante: “O WhatsApp tem tudo para se transformar em um dos mais importantes canais de comunicação entre empresas e consumidores no Brasil”, avalia Felipe Schepers, COO do Opinion Box. Os novos termos de serviço do app permitem a troca de mensagens comerciais e o mercado aguarda ansioso a disponibilização de uma API para chatbots. A ideia foi recebida com alta receptividade pelos internautas brasileiros. De acordo com a pesquisa, 74% dos usuários ativos mensais do WhatsApp no Brasil têm interesse em se comunicar com marcas ou empresas pela plataforma de mensagens.

Quando questionados sobre quais seriam os temas das conversas com as empresas utilizando o aplicativo, 70,3% mencionaram o desejo de receber promoções; 67,8% almejam a possibilidade de tirar dúvidas ou receber suporte técnico pela ferramenta; e 66% querem comprar produtos e serviços.

1.884 brasileiros que acessam a Internet e possuem telefone celular foram entrevistados respeitando as proporções de gênero, idade, faixa de renda e distribuição geográfica desse grupo. As entrevistas foram feitas ao longo do mês de julho de 2016.

A margem de erro é de 2.3 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.

 

Portal Administradores

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Greve dos bancários pode terminar nesta quinta em todo o País

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

A paralisação dos bancários que nesta quinta-feira (6) completa 31 dias pode ser encerrada no fim da tarde. O Comando Nacional dos Bancários está orientando a categoria a aprovar a nova proposta feita ontem (5), pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), nas assembleias que vão ocorrer às 17h (horário de Brasília).

Os banqueiros elevaram a oferta de 7% para 8% de reajuste salarial e também ofereceram um abono de R$ 3,5 mil e a garantia de conceder, no próximo ano, a reposição da inflação e 1% de aumento real, entre outros benefícios.

Nessa décima rodada de negociações, os bancos se comprometeram ainda a corrigir o vale-alimentação em 15%; o vale-refeição e o auxílio creche/babá em 10% e a implantar a licença-paternidade de 20 dias. Em relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o acordo prevê parcela adicional de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 4.367,07, sendo que a primeira parcela será paga até dez dias após assinatura do Contrato de Convenção Coletiva.

Por meio de nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) observou que a defesa do emprego está entre as prioridades e que “neste sentido, a negociação conquistou a instalação de um Centro de Realocação e Requalificação Profissional nos bancos”.

Dias parados não serão descontados

Os dias parados não serão descontados, mas desde que a categoria ponha um fim à greve nas assembleias de hoje (6), retornando ao trabalho amanhã (7).

Para o presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, Roberto von der Osten, “os bancários saem vitoriosos de uma das campanhas mais difíceis dos últimos anos, impactada pela conjuntura política e econômica do país”, salientou ele, por meio de nota. Informou que, inicialmente, a Fenaban havia oferecido reajuste de 6,5% nos salários.

O líder dos bancários considerou ainda um avanço fechar questão sobre o acordo coletivo de 2017 com a garantia da reposição inflacionária e de aumento real, além dos reajustes dos benefícios com alimentação e auxílio creche/babá. “Garantimos a extensão dos direitos e valores para todos os bancos públicos, diferente dos anos 90, mas uma vitória inédita foi a garantia do não desconto e da não compensação dos dias da greve, um instrumento medieval de punição dos grevistas”, apontou.

A vice-presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, também fez um balanço positivo das negociações. Disse que elas ocorreram “em um ambiente de alta incerteza política e econômica”. Dados da entidade indicam que ontem (5) mantiveram-se parados os atendimentos ao público em 13.123 agências e 43 centros administrativos, o equivalente a mais da metade (55%) das instituições em todo o país.

 

Agência Brasil

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Horário de verão deve gerar economia de R$ 147 milhões

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

A economia de energia com a próxima edição do horário de verão, que começa no dia 16 de outubro, deverá ser de R$ 147,5 milhões, por causa da redução do uso de energia de termelétricas. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a redução da demanda máxima de energia no horário de pico (entre 18h e 21h) deverá ser 3,7% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e de 4,8% no Sul com a mudança de horário.

A previsão de economia, divulgada nessa quarta-feira (5) durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), é menor que a do ano passado, quando a adoção do horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162 milhões. O horário de verão será adotado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, até o dia 19 de fevereiro de 2017.

O comitê também voltou a debater a redução da vazão da barragem da Usina Hidrelétrica de Sobradinho para o Rio São Francisco. Depois da autorização para a execução de testes para uma nova redução de vazão, será feita uma reunião nesta semana na Casa Civil sobre o tema.

Durante a reunião, o Ministério de Minas e Energia informou que encaminhou ofício a todas as distribuidoras de energia solicitando a elaboração de um plano de operação para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos dias 5 e 6 de novembro. O ministério vai disponibilizar uma equipe técnica para acompanhamento e atuação em casos de necessidade.

 

Portal Terra

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Receita lança operações para recuperar cerca de R$ 17 bilhões em tributos

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

A Receita Federal lançou nessa segunda-feira (3) uma série de operações para recuperar cerca de R$ 17 bilhões em tributos sonegados e não pagos. A principal medida é a investigação das compensações tributárias, que cresceram 39% neste ano e são apontadas como uma das principais razões para a queda da arrecadação federal em agosto.

As compensações tributárias são a devolução, pelo Fisco, de tributos pagos a mais por contribuintes. O ressarcimento ocorre principalmente a grandes empresas que declaram por estimativa de lucro e pedem o reembolso quando os ganhos finais somam menos que o previsto.

Ao todo, 796 pedidos de compensações à Receita Federal e à Previdência Social passarão por auditoria. De acordo com o Fisco, a rejeição das compensações deverá render cerca de R$ 9,5 bilhões, mais multa de 50% a 150% do valor indevidamente compensado.

A Receita também pretende recuperar R$ 4 bilhões de cerca de 10 mil contribuintes suspeitos de participarem de esquemas de fraudes com títulos antigos da dívida pública. De acordo com o órgão, escritórios de advocacia, de consultoria tributária e de contabilidade têm procurado contribuintes para oferecerem créditos tributários com amparo em títulos da dívida pública.

Segundo o Fisco, a prática é ilegal, e os títulos do Tesouro não podem ser usados como lastro (base) para créditos tributários. A multa vai variar de 75% a 225% do débito sonegado.

Outra ação anunciada pela Receita é a revisão de dívidas de contribuintes suspensas pela Justiça. Um novo sistema de tecnologia da informação permitirá fazer o cruzamento, informação e classificação das ações julgadas para reativar a cobrança de dívidas tributárias quando o contribuinte não depositar a quantia integral. O sistema também facilitará ao Fisco emitir autos de infração com multa de ofício para contribuintes que não tiverem cumprido a decisão judicial de apurar e declarar o tributo.

De acordo com a Receita, existem três principais tipos de ações que serão objeto de cobrança. A primeira é a incidência de PIS/Cofins sobre juros de capital próprio. Segundo o Fisco, o Superior Tribunal de Justiça tem determinado que os juros sobre capital próprio pagos aos acionistas de uma empresa não podem ser deduzidos da base de cálculo dos dois tributos. A Receita fiscalizará 116 contribuintes e pretende recuperar pelo menos R$ 2,2 bilhões com a medida.

Outro tipo de ação é a inclusão do Imposto sobre Serviços na base de cálculo do PIS/Cofins. A União teve sentença favorável do Supremo Tribunal Federal em junho, permitindo a emissão de 1.150 mandados de segurança para cobrar R$ 350 milhões das empresas que perderam as ações. A Receita identificou ainda 1 mil ações judiciais sem efeito suspensivo, o que pode reativar a cobrança de R$ 80 milhões por mês (R$ 960 milhões por ano) em dívidas tributárias.

 

Agência Brasil

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Empreendedores por necessidade, falta inovação aos brasileiros

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

A mais recente edição da pesquisa internacional sobre empreendedorismo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) traz uma boa notícia  para o Brasil e duas ruins. 

Em 2015, a taxa de empreendedorismo no país chegou ao índice recorde de 39,3%, a mais elevada dos últimos 14 anos e uma das mais altas no mundo.

Representa quase o dobro do registrado em 2002, quando se iniciou a série histórica brasileira. 

Agora, as más notícias:

*Como reflexo da recessão econômica e do desemprego, voltou a subir o fator necessidade como motivo para iniciar um negócio, em contrapartida ao empreendedorismo por oportunidade.
 
*Menos de 1% dos empreendedores brasileiros pode se classificar como inovador. Entre o total estimado de 52 milhões, predominam as atividades de baixo valor agregado e inovação.

O perfil desse contingente continua a ser de baixa escolaridade, movido pela necessidade de conseguir renda imediata.

 

 

CAMINHO DEMORADO

Pelos resultados da pesquisa, o perfil do empreendedorismo no país apresenta vários pontos de atenção, de acordo com Sandro Vieira, presidente do IBQP.

O estudo classifica os países participantes em três categorias, segundo a maturidade demonstrada pelo mercado:

*Impulsionados por fatores
*Impulsionados por eficiência
*Impulsionados por inovação

O Brasil encontra-se no bloco intermediário, o que busca a eficiência. O problema é que não consegue sair dele.

“Não somos ainda um país orientado para a inovação”, afirma Vieira. “Estamos há 20 anos andando em círculo, motivados pela busca da eficiência, sem conseguir dar o salto para a inovação.” A causa está explicada nos pontos acima.

PAINEL GLOBAL

Conduzido no Brasil pelo Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), em conjunto com Sebrae e FGV/SP, o levantamento ouviu, no último trimestre de 2015, cerca de 2 mil pessoas entre 18 e 64 anos, de todas as regiões do país, além de 74 especialistas no tema.

Junto com o Brasil, 86 países estão associados ao Projeto GEM, iniciado em 1999, com uma parceria entre a London Business School e o Babson College.

A coligação internacional busca compreender o papel do empreendedorismo no desenvolvimento econômico e social dos países e tem como principal instrumento a pesquisa GEM.

Em sua metodologia, o estudo busca conhecer os indivíduos empreendedores e não as empresas. E cobre um amplo espectro no conceito, incluindo desde os empreendedores da base da pirâmide aos que abrem negócios complexos e de mais alto valor, e tanto formais quanto os informais.

Destinado a servir de subsídio para os governos na formulação de políticas de estímulo, o estudo procura identificar os fatores críticos que contribuem ou inibem a iniciativa empreendedora em cada país.
 
QUEM SÃO OS EMPREENDEDORES BRASILEIROS

Uma das principais contribuições da pesquisa consiste em identificar os empreendedores como indivíduos, por meio de dados de gênero, faixa etária,escolaridade e renda familiar.

Os resultados mais relevantes do levantamento socioeconômico estão descritos a seguir:

Perfil dos empreendedores em estágio inicial

*Homens e mulheres são igualmente ativos
*Pessoas na faixa etária dos 25-34 anos são os mais ativos. Entre 55-64 anos, os menos ativos
*Pessoas com segundo grau completo são os mais ativos. Com superior completo, os menos ativos
*Pessoas com renda familiar entre 6 e 9 SM são os mais ativos. Com renda inferior a 6 SM, os menos ativos

Perfil dos empreendedores em estágio estabelecido

*Homens são mais ativos do que as mulheres
*Pessoas na faixa etária dos 45-54 anos são os mais ativos. Na faixa dos 18-24 anos, os menos ativos
*Pessoas com escolaridade inferior ao primeiro grau são os mais ativos Indivíduos com curso superior completo são os menos ativos
*Pessoas com renda familiar entre 3 e 6 SM e acima de 9 SM, os mais ativos. *Pessoas com renda inferior a 3 SM, os menos ativos

Perfil geral

*Empreendedores são, na maioria, casados (37% dos iniciais e 47% dos estabelecidos) ou em união estável (18% dos iniciais e 16% dos estabelecidos)
*Solteiros tem maior presença entre os empreendedores iniciais (39%) do que entre os estabelecidos (23%)
*Maioria dos empreendedores, iniciais ou estabelecidos, se declara como sendo
da cor parda (52%) e 38% se declaram brancos
*A busca por órgão público ou privado de apoio ao empreendedorismo  ocorreu por parte de 14% dos empreendedores; 66% buscaram o SEBRAE

AS LEIS DA INOVAÇÃO

Um motivador decisivo para impulsionar a inovação ocorre quando as empresas decidem se internacionalizar. No caso do Brasil, como forma de apressar o processo, o presidente do INPQ considera mais recomendado inverter a prática internacional, estimulando as exportações.

“Se vamos para fora, automaticamente temos que caminhar para a inovação”, defendeu. A adequação às regras internacionais não deixa escolha.
 
Para entender o que a pesquisa considera como empresa inovador, as características estipuladas prevêem:

*Produto ou serviço novo para alguns ou para todos
*Poucos concorrentes ou nenhum
*Acima de 1% dos consumidores são do exterior
*Tecnologia ou processo com até 5 anos
*Mais de 10 empregados e com expectativa de aumentar em 50% nos próximos 5 anos.
*Faturamento anual acima de 60 mil reais

Um grande número de empreendimentos brasileiros não consegue atender a nenhum desses requisitos. E pouquíssimas atingem o nível 3, classificação das que apresentam mais de três desses itens, encontrados nas startups de tecnologia, por exemplo.

QUEM INOVA

O perfil de quem inova traz surpresas e desafia preconceitos e ideologias. Entre as empresas em geral, está concentrada naquelas conduzidas por homens e com maior escolaridade. Quando se separa as iniciantes das estabelecidas, porém, surgem diferenças relevantes. 

 

 

Entre as novatas, predomina a faixa etária mais jovem e a renda até 6 salários mínimos. Já nas estabelecidas, se sobressaem a faixa de 45-64 anos e renda acima de 9 SM.
  
Baixa concorrência, desinteresse pelo mercado externo, uso de tecnologias superadas, reduzida geração de emprego e pouca novidade em produtos e serviços compõem um quadro preocupante.

Significa que temos empresas despreparadas e pouco inovadoras, segundo Vieira, o que faz o Brasil aparecer mal diante de muitos países e não superar nenhum dos Brics. 

“Precisamos trazer mais valor agregado para o perfil da empresa brasileira. Só assim teremos um desenvolvimento econômico de qualidade.”

COMO ESTIMULAR

Por trás das estatísticas, a disposição para o empreendedorismo que os brasileiros demonstram, seja por necessidade ou oportunidade, tende a evoluir.

As grandes histórias empresariais acontecem em qualquer dessas situações, ignorando limitações de idade, gênero, condição social ou escolaridade.

No entanto, chegaremos muito mais rápido lá, segundo o estudo, se as limitações históricas forem superadas e as oportunidades aceleradas.
 
Entre o grupo de especialista ouvidos pela pesquisa GEM, dois fatores foram apontados como positivos.

O fortalecimento do ecossistema de apoio ao empreendedorismo nos últimos anos, com ações diretas de institutos e ONGs, e a abertura de incubadoras e parques tecnológicos, vem trazendo mais segurança aos empreendedores. 

O segundo fator positivo está na facilitação de acesso à informação qualificada proporcionada pela internet.
 
Os pontos negativos, no entanto, se destacam pela sua gravidade crônica – falta de políticas governamentais e educação/capacitação. São os mesmos motivos diagnosticados desde a primeira edição da pesquisa, em 2002.

“Anos após ano, a pesquisa vem apontando essas questões”, lembra Vieira. Não se trata apenas de um problema de empreendedores, mas da população em geral.
 
Também foram citados pelos especialistas outros velhos conhecidos do empresariado brasileiro – apoio maior à inovação e apoio financeiro diferenciado para a empresa que está começando.

Os 52 milhões de empreendedores brasileiros estão à espera dessa transformação. O mundo já está cobrando diante do novo padrão de desenvolvimento e de trabalho que se anuncia.

 

 

Diário do Comércio

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Pequenos negócios voltam a gerar empregos

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

Os pequenos negócios voltaram a ter um número maior de contratações do que o de demissões no último mês de agosto. Enquanto as médias e grandes empresas apresentaram um saldo negativo de empregos, com o encerramento de 34 mil vagas, as micro e pequenas empresas tiveram um aumento de 623 vagas. O setor que mais contratou trabalhadores foi o de serviços, que teve um incremento de 10,8 mil vagas, seguido pelo comércio, com 5,2 mil.

Segundo o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, os pequenos negócios são os primeiros a dar respostas aos sinais positivos da economia. "Enquanto as grandes empresas esperam sinalizações do governo na questão macroeconômica, como a PEC do Teto dos Gastos e a Reforma da Previdência, as micro e pequenas empresas avançam o sinal desde que haja crédito. O pequeno empresário é movido pela necessidade de sobrevivência do próprio empreendimento", afirmou.

No acumulado do ano, a geração de empregos continua a apresentar um saldo negativo, sendo que o número de vagas encerradas nas médias e grandes empresas é 12 vezes superior ao dos pequenos negócios. Entre janeiro e agosto, as médias e grandes empresas fecharam 620 mil postos de trabalho e as micro e pequenas empresas, 51 mil.

 

Sebrae

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Com energia solar em 11 lojas, Raia Drogasil poupa R$ 69 mil

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

Com sistemas de geração de energia solar instalados em 11 lojas em Minas Gerais, a Raia Drogasil economizou 69.000 reais nos últimos cinco meses.

O consumo mensal de eletricidade nessas farmácias, que ficam nas cidades de Belo Horizonte e Uberlândia, caiu pela metade, segundo a empresa.

A luz do sol é transformada em elétrica por usinas fotovoltaicas fornecidas pela Axis Renováveis. A varejista não revelou quanto investiu no projeto. 

As duas empresas assinaram um contrato de 12 anos. Até o fim desse período, a Raia Drogasil deve poupar cerca de 850.000 reais com gastos com energia nas unidades em que os sistemas já estão instalados.

O parque tem capacidade para abastecer o equivalente a 158 residências por mês.

“Ele terá capacidade mensal de produção de 27.836 kWh de energia, evitando a emissão de 47 toneladas de CO2 na atmosfera por ano", diz em nota Rodrigo Marcolino, sócio da Axis.

O plano é estender a iniciativa para outras lojas da Raia Drogasil.

“Nosso objetivo vai além da redução de custos, queremos também diminuir tudo aquilo que impacta o meio ambiente", afirma Milton Alvim, diretor de engenharia e manutenção da empresa.

Paralelo a esse programa, a companhia instalou aparelhos que otimizam o fluxo de energia elétrica em 700 de suas unidades. Com eles, conseguiu uma redução de 14% no consumo de energia nos últimos oito meses.

Presente em 18 estados, a rede tem hoje cerca de 1.330 pontos de venda no país.

Nos últimos 12 meses findos em junho, ela teve uma receita bruta de 10,6 bilhões de reais. A companhia é líder no setor, tanto em faturamento, quanto em número de unidades.

 

Revista Exame

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