Cartão de loja tem ajudado varejo a atravessar a crise
Do cartão de marca própria a empréstimos pessoais, diversas varejistas também oferecem serviços financeiros a seus clientes há um bom tempo. Com a crise econômica, porém, essa parte vem ganhando mais importância por garantir as vendas em tempos difíceis.
Para algumas delas, o negócio financeiro passou a ter dificuldades com perdas ou inadimplência, consequência do novo cenário, já que um volume maior de recurso passou a ser emprestado.
Rapidamente, elas reviram suas estratégias, endureceram políticas de concessão e fizeram provisões. No entanto, não cortaram completamente o acesso ao crédito, ainda que pudessem ter perdas, para ajudar a proteger a sua divisão do varejo, afirmam especialistas entrevistados por Exame.com.
Sem a concessão de crédito o segmento de varejo teria sofrido muito mais, afirma o analista Luiz Cesta, da Votorantim Corretora.
Por isso, as perdas com inadimplência ou despesas com provisões são necessárias para sustentar as lojas. "Se o crédito secasse de uma vez, a queda nas vendas seria muito pior, ainda mais no setor de eletrodomésticos", considera ele.
Além disso, “os serviços financeiros aumentam o tíquete médio da compra, ao disponibilizar mais crédito para gastar na loja", disse ele.
A Guararapes, dona da Riachuelo, foi a empresa que mais sofreu nesse aspecto. Sua operação financeira corresponde a 44,6% de todo Ebitda do grupo.
A inadimplência dos empréstimos pessoais decolou no último ano, passando de 11,7% em junho de 2015 para 18,6% este ano. Para se precaver e cobrir despesas futuras, as despesas com provisionamento cresceram 56,3%, chegando a R$ 181,83 milhões, prejudicando o Ebitda do segmento.
A Renner conseguiu controlar a inadimplência do Cartão Renner, mas as perdas com o Meu Cartão e Saque Rápido subiram para 5,1% e 6,1% respectivamente.
Na Magazine Luiza, a divisão financeira viu o faturamento crescer 5,2%, para R$ 2,83 bilhões no último trimestre. O lucro operacional e líquido caíram durante todo o ano passado, mas começam a mostrar sinais de recuperação no primeiro semestre deste ano.
Ainda mais importante
As divisões surgiram para complementar as receitas das empresas e impulsionar o consumidor a comprar mais.
Hoje, são parte importante do negócio e também ajudam a impulsionar as vendas de estoques ou coleções que não venderam tanto quanto a empresa havia planejado.
Com a queda das vendas de produtos, algumas empresas também viram um aumento da participação da divisão financeira nas receitas.
Um exemplo é a Marisa: o cartão private label aumentou sua participação nas vendas da companhia em 2,7 pontos percentuais, para 44,2% das vendas.
Isso fez com que a receita de juros, líquida e captação tivesse aumento de 2,1%. O ebtida dos produtos e serviços financeiros chegou a R$ 30,6 milhões no segundo trimestre de 2016, crescimento de 86%.
Queda controlada
A queda poderia ser muito pior, diz Alberto Serrentino, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).
"Diante do que o país passou no último ano, é inevitável que exista algum impacto na carteira de crédito", afirmou.
Serrentino lembra que o país já passou por crises econômicas que quebraram muitas varejistas, como a Casa Centro, Mappin, Arapuã.
"Hoje, as empresas são mais profissionais, controladas e conservadoras", afirmou ele.
O amadurecimento das varejistas se reflete em suas divisões financeiras. Muitas fizeram parcerias e joint ventures com bancos, para diluir os riscos das operações. A exceção é a Riachuelo, que administra sua própria financeira.
Exame
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Bandeira tarifária de outubro é verde, sem valor adicional nas contas de luz
O sistema de bandeiras tarifárias foi adotado em janeiro de 2015, como forma de recompor os gastos extras das distribuidoras de energia com a compra de energia de usinas termelétricas. A cor da bandeira que é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) indica o custo da energia elétrica, em função das condições de geração de eletricidade.
Cores
Desde o início da vigência do sistema, até fevereiro de 2016, a bandeira se manteve vermelha, primeiramente com cobrança de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e, posteriormente, com a bandeira vermelha patamar 1, que significa acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 kWh. Em março deste ano, a bandeira passou para amarela (com taxa de R$ 1,50 a cada 100 kWh) e, desde abril deste ano, ela é verde.
Segundo a Aneel, a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de cobrar um valor que já era incluído na conta de energia, por meio do reajuste tarifário anual das distribuidoras. A agência considera que a bandeira torna a conta de luz mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.
Agência Brasil
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Abatimento para quem compra carro zero km como pessoa jurídica pode chegar a 20%
Mais de um quarto das vendas de automóveis no país é feita para pessoas jurídicas. Chamada de venda direta, ela é uma modalidade muitas vezes ignorada até mesmo por quem já tem CNPJ, e oferece descontos ainda mais importantes em tempos de dinheiro curto no bolso.
Para ter direito ao benefício, basta ter registro ativo no CNPJ – ou seja, microempresários, profissionais autônomos com firma aberta e microempreendedores individuais (MEI) também estão na lista. "Caso tenha aberto a empresa ontem e queira comprar apenas uma unidade, o desconto já é oferecido", diz Fabio Iannucci, responsável pelas vendas diretas da concessionária Fiat Itavema. Os descontos para uma compra única na Fiat vão desde 10% para Uno Vivace até 20% para Fiat Strada, e aumentam conforme a quantidade de unidades adquiridas. "Muitos micro e pequenos empresários desconhecem essa alternativa de compra e acabam adquirindo o veículo no varejo sem essas vantagens. Seja o dono da padaria da esquina, da oficina mecânica ou do mercadinho do bairro, todos podem ter direito aos descontos", enfatiza Iannucci.
Segundo o diretor de vendas da Volkswagen, Ivan Segal, o desconto é possível graças a uma vantagem tributária. "Na venda direta apenas um faturamento é realizado. A concessionária é apenas a intermediária, não há margem de lucro para ela", afirma.
Recentemente, a Volkswagen lançou uma campanha nacional voltada para microempresários, na qual destaca um desconto de 15% para quem comprar a Saveiro como pessoa jurídica. "Queremos mostrar que comprar direto da fábrica oferece muitos benefícios, a começar de um desconto de 10 a 20% do valor de tabela", diz Segal.
Na venda direta também existe a facilidade de configurar o carro de acordo com o interesse e a necessidade do consumidor. "Como o pedido é feito diretamente à fábrica, a inclusão de acessórios acaba saindo mais barata do que se fosse feita posteriormente, já na concessionária. Ou seja, é uma venda personalizada", diz Iannucci.
A única desvantagem está no prazo de entrega do veículo, que acaba está condicionado à demanda de fábrica, podendo variar de 10 a 40 dias. Se o carro que o consumidor quiser já estiver disponível no pátio na configuração desejada, porém, a entrega pode ocorrer em poucos dias.
De acordo com a Fenabrave, a Fiat é líder nessa modalidade de negócio com 26,61% do mercado, seguida pela Volkswagen com 18,85% e Chevrolet com 12,75%.
Quatro Rodas
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Sua empresa é ultrapassada? Conheça 3 sinais que revelam isto
Sua empresa está acompanhando as mudanças do mercado? Essa pergunta é imprescindível para entender os rumos que seu negócio pode tomar.
Assim como aconteceu com os dinossauros, que não se adaptaram rapidamente ao ambiente e foram extintos, muitas empresas podem ter o mesmo fim.
Para saber se a sua empresa se tornou um dinossauro, confira três sinais e três dicas para tirar o seu negócio dessa:
1. Dinossauros ficam presos
O sucesso pode ser difícil de ser alcançado, especialmente se você acreditar que a mesma estratégia irá funcionar para sempre.
Recentemente, paleontólogos encontraram fósseis de dinossauros herbívoros que morreram na areia movediça por continuarem perseguindo as mesmas plantas sem perceber que a terra da região havia mudado.Do mesmo modo, o terreno nos negócios pode mudar com uma simples inovação. Por exemplo, a Kodak, empresa que utilizava o mesmo plano de negócio por mais de um século, precisou se reinventar depois do surgimento da máquina digital.
Contudo, é preciso ficar alerta. Não se deve fazer a mudança apenas pela mudança. Para inovar, é preciso identificar se todos os funcionários estão na mesma página e levar em consideração os valores da empresa.
Se você não tem todas as pessoas trabalhando para atingir o mesmo objetivo, você também pode se afundar na areia movediça.
2. Dinossauros têm o sangue frio
Jeff Bezos, dono da Amazon.com, disse uma vez: “Quando se compra uma empresa, é preciso perguntar se o dono daquela empresa é um mercenário ou um missionário. O mercenário cuida de um negócio pelo dinheiro e o missionário cuida do seu produto, do seu cliente e do seu serviço pelo amor ao negócio”.
Um proprietário deve cuidar da sua empresa de modo que ele encoraje seus funcionários a serem missionários. Assim, eles estarão sempre em busca de uma nova experiência dentro da empresa. Quando a empresa consegue fazer os funcionários acreditarem em seus valores e se sentirem engajados a desenvolver em conjunto um futuro, mudará o rumo das coisas.
É claro que demanda tempo para estabilizar a direção que você quer que a empresa siga. Demora ainda mais para fazer os funcionários se sentirem envolvidos nesse caminho e parte da trajetória da empresa. Contudo, vale a pena manter o negócio afastado da visão mercenária que muitos funcionários constroem.
3. Dinossauros não mudam
O ditado “prática leva à perfeição” poderia ser substituído por “prática torna permanente”. Ao invés de delimitar uma linha de boas práticas, é importante focar nos bons princípios da empresa, especialmente quando se entende que a mudança o resultado de uma força coletiva de trabalho.
Em uma empresa-dinossauro, a geração Y, considerada uma geração com grande força de trabalho coletivo, talvez não entenda algumas práticas antigas. Como imprimir documentos em papel e não abri-los digitalmente ou então ficar oito horas sentado em uma cadeira; já que ele pode fazer o mesmo trabalho em qualquer outro lugar que tenha conexão com a internet.
Não significa que tais práticas sejam ruins para uma empresa. Contudo, deve ser levado em consideração que delimitar as políticas da empresa, como os objetivos e o jeito com que ela se comunica com funcionários, são mais importantes para que os funcionários decidam trabalhar em conjunto.
O feedback também é imprescindível. Todos os funcionários devem se comunicar para saber a melhor forma de melhorar em seus trabalhos.
Tanto no ecossistema da natureza quando no corporativo, o sucesso depende do momento certo e do jeito certo. Quando você norteia sua empresa para o caminho certo, contrata funcionários dedicados e desenvolve políticas que dão espaço para sua empresa crescer em boas bases, você estará criando uma um negócio que fica à frente da história.
Revista PEGN
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Inflação dos aluguéis sobe 10,66% em 12 meses, diz FGV
Avaliando-se apenas o mês de setembro de 2016, a taxa ficou em 0,2%, acima do 0,15% de agosto deste ano, mas abaixo do 0,95% de setembro do ano passado.
Influência tem peso
A alta da taxa entre agosto e setembro foi influenciada pelos preços no atacado e pela construção civil. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que analisa o atacado, subiu de 0,04% em agosto para 0,18% em setembro. O Índice Nacional de Custo da Construção cresceu de 0,26% para 0,37% no período.
E o Índice de Preços ao Consumidor, que analisa o varejo, recuou no período, ao cair de 0,4% em agosto para 0,16% em setembro.
Agência Brasil
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5 erros que as empresas cometem com o marketing de relacionamento
Dentre todos os fatores considerados para o crescimento de uma empresa na internet, o relacionamento com o cliente é um dos mais semelhante ao que deve ser feito no ambiente off-line. “No fim das contas, o comportamento diante de um cliente, seja ele qual for, deve ser sempre atencioso e focado na qualidade”, explica especialista em marketing digital Fabio Ricotta. o empresário. Por isso, Ricotta lista os cinco erros mais comuns que podem ser evitados por qualquer empresa na relação com os clientes.
1- Encarar como um simples número
Tanto um contato via e-mail quanto um comprador de uma loja ou um possível representante a realizar um negócio, é um grande erro considera-lo apenas mais um. “O objetivo de toda empresa é sanar as dores dos clientes, por isso encare todo e qualquer cliente como alguém que tem dores e especificidades”, destaca Ricotta. Assim, o especialista reforça que é importante treinar sempre a visão de que os clientes não são apenas um número. "São pessoas com problemas que você pode resolver”.
2- Vender só uma vez
Ricotta ensina que o remarketing é uma das práticas mais importantes para vender mais e aumentar o faturamento. Enquanto que gerenciar listas de remarketing no Google AdWords e Facebook faz parte do trabalho primordial de marketing digital, o especialista conta que é possível manter o pensamento de que não se vende ou não se atinge um cliente uma só vez. “O simples fato de encarar todo cliente como alguém que deverá voltar, e todo potencial cliente como alguém a poucos passos da compra, permite criar ações inteligentes e voltadas para a experiência do cliente”, explica.
3- Esquecer o pós-venda
Até mesmo as pesquisas de satisfação, que são material básico para qualquer empresa compreender o quanto os clientes estão satisfeitos, são pouco utilizadas. “É preciso dedicar parte do esforço a saber o nível de contentamento dos clientes”, explica Ricotta, que conta como isso pode evitar que a empresa perca o cliente. O especialista também alerta para o fato de que não é preciso ficar preso a pesquisas de satisfação. “Dependendo do seu negócio, você pode simplesmente enviar um e-mail ou ligar para os clientes e entender o que eles acham dos produtos ou serviços”, explica, destacando que existem ferramentas de pesquisa on-line que também podem ser utilizadas.
4- Esquecer o cliente
Embora pareça óbvio, o especialista conta que existem empresas que acabam se esquecendo de determinados clientes, seja porque acredita que o serviço vem sendo prestado, ou porque não houve mais interesse em comprar mais produtos. “O importante é tentar sempre se adiantar às demandas que podem vir do cliente, e usar todas as ferramentas possíveis para lembrar de datas importantes, como o dia da profissão dele ou a data de aniversário”, explica, dando destaque para lojas do varejo.
5- Dificultar a solução dos problemas
Por fim, Ricotta destaca a importância de investir em facilitar ao máximo a vida do cliente. “O mundo todo já oferece dificuldades, por isso vende mais a empresa que consegue facilitar tudo o que for possível para o cliente”, destaca o especialista. Atualmente, um atendimento ao cliente via Whatsapp pode ser a maneira mais fácil de manter contato, como exemplifica o especialista. “Tudo precisa ser o mais simples possível, por isso que é preciso investir em sites e sistemas intuitivos”, ensina. “Pergunte-se sempre se você está ajudando o cliente a ter menos problemas ou criando ainda mais trabalho para ele”, conclui.
Portal Administradores
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Vendas nos supermercados têm leve alta de 0,8% de janeiro a agosto
As vendas dos supermercados tiveram alta de 0,80% de janeiro a agosto na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em agosto, as vendas em valores reais (descontada a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA), caíram 2,65% em relação a julho e aumentaram 1,73% em relação ao mesmo mês do ano passado.
“Como já vínhamos verificando desde o mês de junho, o índice de vendas do setor mostra uma estabilização e, com isso, uma sensível melhora da economia, aumentando as nossas perspectivas de um segundo semestre melhor do que o primeiro. Vários indicadores do consumidor e dos empresários também mostram que a confiança está voltando”, disse o superintendente da Abras, Marcio Milan.
A cesta de produtos Abrasmercado, que analisa 35 produtos da lista dos mais consumidos, teve queda de 0,27% passando de R$ 487,34 em julho para R$ 486,04 em agosto. No acumulado do ano, a cesta teve elevação de 18,04%. Entre as maiores altas estão queijo muçarela (8,56%), queijo prato (8,54%), tomate (6,995) e leite em pó integral (6,365). As maiores quedas ficaram com os itens cebola (-18,73%), batata (-9,645), feijão (-4,89%) e carne dianteiro (3,01%).
A única alta de preços em agosto foi registrada na Região Nordeste (2,03%). No Sul, houve queda de 1,45%, no Norte, de 0,04%, no Sudeste, de 0,05% e no Centro Oeste, de 1,41%.
Agência Brasil
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Receita notifica pequenas empresas que devem à união
A Receita Federal notificou nesta segunda-feira 668.440 microempresas e empresas de pequeno porte que possuem débitos previdenciários e não previdenciários com o Fisco ou com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Elas terão 30 dias para regularizar os débitos, sob risco de serem excluídas do Simples Nacional, regime tributário simplificado e favorecido.
Ao todo, as empresas notificadas respondem por dívidas de R$ 23,8 bilhões. Em nota, a Receita informou que a regularização poderá ser feita à vista, em parcelas ou por compensação. Quem não quitar os débitos em 30 dias será excluído do Simples a partir de 1º de janeiro de 2017.
A notificação foi feita via emissão de Ato Declaratório Executivo (ADE). O prazo para consulta ao ADE é de 45 dias a partir de sua disponibilização. Segundo o Fisco, “o ADE de exclusão estará disponibilizado para os contadores, técnicos de contabilidade e contribuintes exclusivamente no Domicílio Tributário Eletrônico (DTE-SN), sistema em que todos os optantes pelo Simples Nacional são automaticamente participantes”.
Além disso, o teor do ato declaratório poderá ser acessado pelo portal do Simples Nacional ou pelo e-CAC, mediante certificado digital ou código de acesso.
Revista PEGN
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Estudo coloca Campo Grande em 6º lugar no índice de bem-estar
Um levantamento inédito do Observatório das Metrópoles, coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), colocou Campo Grande como a sexta capital com melhor Índice de Bem-Estar Urbano.
O estudo avalia cinco indicadores de qualidade: mobilidade urbana, como o tempo de deslocamento de casa para o trabalho; condições ambientais (arborização, esgoto a céu aberto, lixo acumulado); condições habitacionais (número de pessoas por domicílio e de dormitórios); serviços coletivos urbanos (atendimento adequado de água, esgoto, energia e coleta de lixo); e infraestrutura.
Campo Grande obteve o índice de 0,8275. Quanto mais próximo de 1,0, melhor é qualidade de bem estar urbano. A primeira colocada foi Vitória (ES) [0,9]. A lista segue com Goiânia (GO) [0,874]; Curitiba (PR) [0,874]; Belo Horizonte (MG) [0,8619]; Porto Alegre (RS) [0,8499] e depois, a capital sul mato-grossense.
Em termos de Brasil, a dimensão que apresenta a pior situação é a infraestrutura das cidades: 91,5% dos municípios estão em níveis ruins e muito ruins. Para avaliar a infraestrutura, foram considerados sete indicadores: iluminação pública, pavimentação, calçada, meio-fio/guia, bueiro ou boca de lobo, rampa para cadeirantes e logradouros.
O índice apresenta um levantamento sobre as condições urbanas dos 5.565 municípios brasileiros, a partir da análise de dimensões como mobilidade, condições ambientais urbanas, condições habitacionais, atendimentos de serviços coletivos e infraestrutura.
Ao avaliar o atendimento adequado de água e esgoto, coleta de lixo e atendimento de energia, mais de 50% dos municípios estão em condições ruins nesses serviços. Apesar de apenas 6 municípios apresentarem condições muito ruim, somente 273 apresentam condições muito boas de bem-estar urbano, de um conjunto de 5.565 municípios do país.
Veja o gráfico:
Mídiamax
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Bancários decidem manter a greve após reunião terminar sem acordo
A reunião da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) dessa terça-feira (27) terminou sem acordo, e os bancários decidiram manter a greve. Uma nova rodada de negociações foi marcada para esta quarta-feira (28), às 15h.
No 22º dia de greve, 13.449 agências e 36 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas, segundo o último balanço da Contraf-CUT. É a greve mais longa já realizada pela categoria dos bancários.
Veja a situação nos estados:
Acre
Segundo o Sindicato dos Bancários do Estado do Acre (Seeb-AC), 48 agências estão com as atividades paralisadas. Durante a greve, apenas nove, das 57 agências, estão funcionando no estado.
Alagoas
De acordo com o Sindicato dos Bancários de Alagoas, cerca de 90% das agências aderiram ao movimento grevista, mesmo número do balanço divulgado na semana passada.
Amapá
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Sintraf) no Amapá, cerca de 650 trabalhadores aderiram à greve, correspondendo a cerca de 70% da categoria e 28 agências tiveram as atividades paralisadas.
Ceará
Houve adesão de 430 das 562 agências no estado, que representa 76,5% do total. O balanço é do sindicato da categoria. Nesta segunda-feira (26), das 259 unidades existentes em Fortaleza, 208 fecharam, ou seja, 80%. Já no interior, das 303 agências, 222 ficaram sem funcionar, que representa 73,2%.
Espírito Santo
A greve dos bancários afeta 353 agências do Espírito Santo, o que representa 78% do total. Na Grande Vitória, estão paralisadas todas as 40 agências da Caixa, 56 entre as 58 agências do Banestes, 43 entre as 44 agências do Banco do Brasil, 15 entre as 15 agências do Santander, 15 entre 15 agências do Itaú, 15 entre 15 agências do Bradesco, uma agência do Banco Safra e cinco entre as cinco agências do HSBC.
No interior, estão fechadas 45 entre as 48 agências da Caixa, 46 das 56 agências do Banestes, 57 das 60 agências do Banco do Brasil, quatro das quatro agências do Bradesco, quatro, das quatro agências do Itaú, duas das duas agências do HSBC.
Goiás
De acordo com o presidente do sindicato, Sérgio Luiz da Costa,"a adesão é muito forte, em bancos como a Caixa Econômica, por exemplo, temos quase 100% das agências sem funcionar".
Mato Grosso
A greve dos bancários em Mato Grosso completou três semanas com adesão de mais de 270 agências em 100 municípios. Em Cuiabá, Várzea Grande, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Cáceres, Sinop e Tangará da Serra as agências estão com o atendimento completamente suspenso, segundo balanço do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb-MT).
Mato Grosso do Sul
A greve dos bancários completa 22 dias com 92% das agências fechadas em Campo Grande e região, segundo informou o Sindicato dos Bancários de Campo Grande e região. Das 160 agências, 148 estão sem atendimento ao público.
Minas Gerais
Último balanço do Sindicato dos Bancários de BH e Região informa que 74,6% das agências estavam fechadas para atendimento presencial até esta segunda-feira (26), totalizando 562 das 753 unidades. O sindicato representa trabalhadores na capital mineira e outras 54 cidades.
Pará
A greve nacional dos bancários chegou ao 22º dia nesta com 447 agências públicas e privadas paralisadas em Belém e nos demais municípios do Pará, de acordo com o Sindicato dos Bancários do estado. O número corresponde a 89% do total de agências do Pará, segundo o sindicato.
Paraíba
A adesão ao movimento na Paraíba atinge 90,58% das agências, de acordo com balanço do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no estado (Seeb-PB). Ainda segundo o sindicato, em todo o estado, das 138 agências existentes, 125 aderiram à greve.
Paraná
Ao todo, 837 agências bancárias e 11 centros administrativos fecharam em todo o estado e mais de 21 mil trabalhadores estão de braços cruzados. Em Curitiba e Região Metropolitana (RMC), a estimativa do sindicato é a de que 15,6 mil trabalhadores estão paralisados, o que representa 86% da categoria.
Pernambuco
Das 625 agências existentes no estado, pelo menos 562, ou seja, 90% estão fechadas por causa da paralisação. No dia 16 de setembro, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco conseguiu na Justiça uma liminar determinando que 30% das agências voltem a funcionar, no mínimo, duas horas por dia. Em resposta, o sindicato informou que caberia aos bancos cumprir a liminar, mobilizando os funcionários que não aderiram à greve.
Rio de Janeiro
Segundo o sindicato da categoria no Norte Fluminense, 85% das agências permanecem fechadas, porém, mais funcionários aderiram ao movimento: antes, 800 servidores estavam paralisados (81%); agora, 910 funcionários estão de braços cruzados (93%). De acordo com o sindicato da Região dos Lagos, a média é de cinco funcionários atuando em cada agência.
Rio Grande do Sul
De acordo com os bancários, no 21º dia de greve, 1.037 agências ficaram fechadas em todo o Rio Grande do Sul.
Rondônia
Em Rondônia, das 130 agências existentes, 115 permanecem fechadas, segundo o Sindicado dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (Seeb-RO).
Roraima
O Sindicato dos Bancários informou que todas as agências do estado estão paralisadas.
Santa Catarina
Em Santa Catarina, as adesões são maioreis nas regiões da Grande Florianópolis, com 2 mil trabalhadores paralisados, Norte, onde são 950 em greve, e Vale do Itajaí, com 800.
Só na Grande Florianópolis, dos 5 mil trabalhadores, ao menos 2 mil aderiram à paralisação. Em Joinville, no Norte, dos 1,8 mil trabalhadores, cerca de 950 estão em greve. Em Araranguá, são 245 bancários atuantes na região, destes, 140 estão paralisados.
Em Criciúma, no Sul do estado, dos 800 bancários da região, ao menos 650 estão em greve.
Na região serrana, de acordo com o sindicato dos bancários de Lages, são cerca de 470 bancários, dos quais 360 estão em greve. Em Chapecó, no Oeste, o sindicato desconhece o número de adesões ao movimento.
São Paulo
A greve dos bancários fechou 327 agências e departamentos em Campinas e região, nesta segunda-feira (26), segundo sindicato da categoria.
Na metrópole foram afetados 165 unidades de trabalho, incluindo bancos públicos e privados; enquanto outros 162 estão distribuídos em 33 cidades da região, entre elas, Americana, Sumaré, Hortolândia, Amparo, Mogi Mirim, Indaiatuba, Mogi Guaçu, Serra Negra, Valinhos e Vinhedo.
No Centro-Oeste do estado, a adesão da paralisação varia de 80 a 90%. Na Baixada Santista são 295 agências bancárias, sendo 232 fechadas e 63 abertas. Em Santos, são 118 fechadas e 114 nas demais cidades, segundo o Sindicato dos Bancários em Santos e Região.
Na região de Sorocaba, das 293 agências, 247 estão fechadas, segundo o sindicato da categoria. Já em Jundiaí há 57 unidades paradas.
Mogi das Cruzes e Suzano (SP)
A greve continua fechando grande parte das agências do Alto Tietê. A paralisação começou no dia 6 de setembro. Regina Cardoso de Siqueira, diretora de imprensa do Sindicato dos Bancários de Mogi das Cruzes e região – que atende também Suzano, Poá, Biritiba Mirim e Salesópolis – estima que por volta de 80 agências estão fechadas na área de atuação da entidade.
Ribeirão Preto e Franca
A greve dos bancários completou três semanas nesta terça-feira (27) e mantém 166 agências fechadas em Ribeirão Preto (SP), de um total de 215, o que representa 77% dos bancos da cidade. Para os clientes que precisam do serviço dos bancos, 49 agências estão funcionando em horário comercial na cidade de Ribeirão Preto.
Andamento da negociação
A última proposta apresentada pelos bancos no dia 9 de setembro foi de reajuste de 7% para os salários e benefícios, mais abono de R$ 3.300 a ser pago até 10 dias após a assinatura do acordo. A proposta foi recusada pelos sindicatos.
Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho
Agências fechadas
Segundo último balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a greve fechou 13.420 agências e 33 centros administrativos na segunda-feira (26).
A Fenaban não tem divulgado balanços diários de agências fechadas, mas informa que a população tem à sua disposição uma série de canais alternativos para realizar transações financeiras.
De acordo com o Banco Central, o país tem 22.676 agências bancárias instaladas, segundo último balanço do Banco Central.
Negociações
A categoria já havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban – de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.
Os sindicatos alegam que a oferta não cobre a inflação do período e representa uma perda de 2,39% para o bolso de cada bancário. Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.
A Fenaban disse em nota que a última proposta apresentada "resulta numa remuneração superior à inflação prevista para os próximos doze meses, com ganho expressivo para a maioria dos bancários".
Atendimento
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que os clientes podem usar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais.
Nos correspondentes bancários (postos dos Correios, casas lotéricas e supermercados), é possível também pagar contas e faturas de concessionárias de serviços públicos, sacar dinheiro e benefícios e fazer depósitos, entre outros serviços.
Greve passada
A última paralisação dos bancários ocorreu em outubro do ano passado e teve duração de 21 dias, com agências de bancos públicos e privados fechadas em 24 estados e do Distrito Federal. Na ocasião, a Fenaban propôs reajuste de 10%, em resposta à reivindicação de 16% da categoria.
G1
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