Consumidores estão à espera de descontos para comprar
Reflexo da perda de renda, muitos consumidores esperam a Black Friday 2016 para fazer compras, segundo pesquisa realizada pelo Google sobre as intenções de compras para a campanha de descontos do varejo, nascida nos Estados Unidos e hoje promovida em vários países. O levantamento confirma as expectativas do governo e de analistas do mercado financeiro em torno da recuperação da economia. Além do crescimento das vendas nas datas especiais, as buscas no Google indicam que o consumidor está se planejando cada vez mais. Do início de 2014 ao início deste ano, as buscas pelo critério do preço aumentaram cerca de 60%.
De acordo com a gestora do Google, Carol Rocha, o resultado do evento, realizado em novembro, é crescente nos últimos cinco anos. O faturamento estimado em R$ 100 milhões em 2010 subiu a R$ 1,6 bilhão no ano passado, transformando o curto período da Black Friday em alavanca maior de vendas do que as duas semanas que antecederam o Dia das Mães, tradicionalmente a segunda melhor data do varejo brasileiro, depois do Natal.
“O ritmo do crescimento da data de descontos é acelerado e bem superior ao do e-commerce e do varejo. No ano passado, enquanto o e-commerce cresceu 15%, as vendas no Black Friday aumentaram 38%", explica Carol.
Para a gestora do Google, a maior consciência em relação às compras leva ao planejamento e as buscas pelos produtos e preços tornam-se aliadas do chamado processo inteligente de consumo. No Brasil, os consumidores online já somam quase 40 milhões, três quartos dos quais já participaram de alguma edição da Black Friday. Em 2012, o percentual que comprou na Black Friday foi de 22%, enquanto em 2015, foi de 64%.
Outro dado divulgado pelo Google é o gasto médio do consumidor em 2015, que foi de R$ 1.098, o dobro daquele observado em outras datas sazonais. Quase um quarto dos compradores (23%) teve um gasto médio de R$ 3.041; a maioria (54%) desembolsou R$ 688,70; e 23% gastou menos de R$ 117,70.
Segundo José Melchert, especialista na área de varejo do Google, a Black Friday está alinhada ao Dia das Crianças e ao Natal, compondo uma grande temporada de vendas. De acordo com a pesquisa, a Black Friday, em lugar do Natal, é uma compra pessoal: mais da metade (53%) compra apenas para si mesmo. A pesquisa do Google sobre comportamento do consumidor brasileiro na Black Friday foi encomendada pela empresa e realizada pela Provokers, que ouviu quase 800 brasileiros, de 18 a 54 anos, das classes A, B e C, nas cinco regiões do país, durante o mês de agosto.
Estado de Minas
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MTur apresenta Bonito como destino acessível a pessoas com deficiências
Ao chegar à cidade, os visitantes com mobilidade reduzida contam com calçadas largas e rampas de acesso que proporcionam mais autonomia para o passeio no centro da cidade. Outro atrativo que não pode ficar de fora do roteiro é o Balneário Municipal. As águas cristalinas do Rio Formoso estão repletas de peixes e os visitantes com deficiências podem aproveitar para nadar, praticar esportes ou mesmo descansar nas redes espalhadas pelo balneário.
A flutuação no Rio Sucuri, a 18 km da cidade, também pode ser feita por pessoas com deficiência. Antes de iniciar o passeio, os turistas vestem roupas e botas de neoprene, colete salva-vidas, máscara e respirador. Os guias estão capacitados e treinados para receber todos os tipos de turistas.
No local há uma trilha acessível para cadeiras de roda onde é possível caminhar pela mata que conduz à nascente do Rio Olho D´Água, em meio a uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Nesse trajeto, o visitante pode experimentar sensações como descobrir que o tronco do Ipê Amarelo, quando na mata, é macio e esponjoso, ou ouvir e avistar pequenos macacos e ainda descobrir uma figueira com a idade estimada em mais de duzentos anos.
Nos últimos anos, Bonito tem unido esforços da iniciativa pública e privada e investido no segmento de turismo acessível. “A cidade, conhecida por suas belezas naturais, tem buscado capacitar a mão de obra local para que todos possam aprender a receber bem. Queremos que o turismo seja acessível a todas as pessoas, tenha alguma limitação ou não”, disse Rogério Alves, Diretor de Turismo de Bonito.
ESPECIAL DIA MUNDIAL DO TURISMO – O MTur convidou três turistas com deficiência para descobrir quatro destinos nacionais: Bonito (MS), Socorro (SP), Porto de Galinhas (PE) e Rio de Janeiro (RJ). Sabrina Marques de Brasília (DF), 17 anos, deficiente auditiva, foi uma das escolhidas. Ela conheceu diversos atrativos da cidade de Bonito.
Ministério do Turismo
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Como a liderança inovadora pode evitar a morte de uma empresa
As empresas British Home Stores e Woolworths, do Reino Unido, Radio Shack e C&J Energy Services dos Estados Unidos, Skymark do Japão e a brasileira Oi são apenas algumas das muitas empresas de grande porte que recentemente caíram em desgraça e entraram com pedido de recuperação judicial. Embora cada uma delas enfrente uma série de circunstâncias únicas, podemos dizer que todas falharam em se adaptar a tendências significativas que mudaram seus setores de atuação.
Esse não é um fenômeno novo, é uma característica permanente do capitalismo. A história nos mostra que empresas morrem. Além disso, a expectativa de vida das companhias, que nunca foi muito longa, está caindo continuamente. Eric Knight (2014) relatou que nos últimos 50 anos, a expectativa de vida média das empresas que compõe o índice S&P500 diminuiu de 60 para 18 anos. Companhias estão morrendo no meio de suas adolescências porque o ritmo de vida de todos os setores, em todos os lugares do mundo, aumentou rapidamente.
Executivos são tipicamente talentosos, enérgicos, comprometidos e aplicados. Infelizmente, em muitos casos, como atesta o registro de fracassos corporativos, eles também estão errados. Errados em suas leituras das tendências de mercado, errados em entender as exigências do consumidor e suas preocupações, e errados sobre seus competidores. Mas não precisa ser assim se altos executivos se comprometerem a reavaliar e redefinir sua visão de mundo, sua visão da indústria e a visão de si mesmos de forma sistemática. Ao fazer isso, a oportunidade para algum pensamento inovador irá se abrir, colocando esses profissionais e suas empresas em uma trajetória de crescimento.
A inovação de pensamentos, ou seja, ver oportunidades para criação de valor, porém, é insuficiente. O real desafio é o da liderança. A mudança de liderança exige motivar e permitir que uma organização adote a mudança, para que possa se adaptar e prosperar em novas circunstâncias.
A importância da liderança inovadora
O pagamento de executivos de alto nível normalmente é visto como tudo aquilo que está de errado com o capitalismo atualmente. Mas o que a Twitterati (elite de usuários do Twitter) e muitos economistas se esquecem é o que esses executivos são pagos para fazer. Apenas uma fração dos altos salários desses profissionais é atribuível ao que aparece nas descrições formais de seus empregos.
Seus valores derivam da navegação bem sucedida nos mercados em constante mudança em que operam. Eles são pagos para garantir que a empresa sobreviva contra todas as probabilidades.
Os melhores executivos aproveitam as oportunidades de mudança que surgem quando há alterações significativas, graduais ou repentinas, de tecnologia, cenário político, regulatório ou econômico-social, que podem dar vantagem para fazer os negócios avançarem.
Um grande líder da mudança sabe quando seu modelo de negócio não está alinhado a uma das oportunidades abertas por uma dessas grandes alterações. Eles são mestres da gestão inovadora.
Muitas vezes, quando o negócio está indo bem, ninguém em uma empresa está pedindo pela mudança; é só quando os lucros estão em declínio, e aí é tarde demais. Muitas vezes a avaliação é de que a mudança é difícil, ameaçadora e arriscada. Se o negócio não está ruim, por que mudá-lo? Boa liderança hoje ou liderança inovadora amanhã?
A maioria dos executivos de alto nível possui uma habilidade elevada de executar o modelo de negócios existente. Eles sabem o que é necessário para ter sucesso hoje. Seus históricos são uma prova de seus conhecimentos do mercado, organização e cultura nos quais atuam. Eles sabem o que precisam para protegê-los. Eles são comprometidos, provavelmente demais, com o jeito certo.
O desafio para o qual eles precisam se abrir é: este jeito permanecerá sendo o certo? Seria agora o momento da mudança? A dificuldade está no fato de que, conforme os mercados mudam e evoluem ao redor da empresa, quem irá liderar a evolução da companhia e de seu modelo de negócios? Sem uma liderança da maioria dos altos executivos, a mudança não pode acontecer de verdade.
Então, o que é exigido de líderes inovadores é uma estratégia persuasiva, entendimento das mudanças necessárias para lidar com as oportunidades, coragem e habilidade para fazer as transições exigidas. Esses líderes têm de ouvir, perceber as mudanças e não ficar demasiadamente focado em como a empresa alcançou sucesso no passado.
O conselho é simples, mas é um caminho que poucos escolhem. Há exceções de destaque com as quais podemos aprender e formular novas ações. Um destaque, de 2013, é a Ryanair. A empresa aérea transportou o maior número de passageiros internacionais do que qualquer outra no planeta. Foi altamente lucrativa e conhecida por duas razões: os preços baixos e rigor. Rigor nos seus limites de bagagem, nos seus procedimentos de embarque, e na sua política de reembolso, e na sua atitude com os passageiros. Com tal rigor de execução, a Ryanair, fez uma grande mudança em serviço.Metaforicamente, eles mudaram os pneus do carro enquanto dirigiam em alta velocidade. Eles identificaram uma oportunidade da qual poderiam tirar vantagem se abordassem a “dura” questão. Três anos depois, a taxa de ocupação subiu em 10 pontos percentuais, os custos por unidade caíram, os preços estão baixos e os lucros ainda maiores. A lição: sempre esteja aberto a rever sua posição, mesmo (talvez especialmente) se você já teve sucesso.
A Ryanair, porém, não está sozinha. A Netlfix começou como uma bem-sucedida empresa de aluguel de DVDs por correio, e criou o agora onipresente serviço online de streaming antes que seu negócio anterior começasse a ruir. O DBS, um dos bancos líderes em Cingapura, desafiou com sucesso a sua abordagem ao atendimento ao cliente e alavancou os conhecimentos adquiridos na sua transformação digital. Recentemente, foi nomeado o "Melhor Banco Digital do mundo" pela Euromoney em 2016.
Infelizmente, esse e outros exemplos de sucesso permanecem como minoria. Quanto mais bem-sucedida uma empresa foi no passado, maior o desafio de adaptação. Paradoxalmente, crescimento e sucesso, não incompetência e acomodação, são causas significativas de fracasso.
Liderando com objetivo para manter o sucesso
Em empresas jovens, especialmente nos dias iniciais, altos executivos são extremamente próximos à suas equipes e clientes. Todos vivem e respiram pelo cliente e pelo propósito da companhia.
Mas isso desaparece conforme a empresa se torna mais bem-sucedida, maior e mais complexa. Mais processos e camadas de diretoria são criados, enquanto o propósito da empresa se dilui. Os executivos de alto cargo gastam mais tempo com partes interessadas como investidores, sindicatos e reguladores, e lentamente vai perdendo o foco no cliente e nos valores.
Porém, em companhias que estão aptas a manter o sucesso por períodos longos, vemos um forte conjunto de crenças sobre a finalidade da empresa que são resistentes a visão de curto prazo e a fazer o que for preciso para resultados trimestrais. Nessas empresas, crenças e impacto são apreciados. Os executivos de alto nível de hoje não devem cair na armadilha de buscar crescimento a qualquer custo. O foco principal deve estar em ser guardião dos valores e crenças que foram essenciais para criar as condições para o sucesso e saber quando se adaptar à evolução das circunstâncias.
Líderes inovadores são emocionalmente engajados e sabem o que fazer em termos de vender suas crenças e valores para trazer a organização a bordo e fazer a mudança acontecer. Eles trazem para o centro as visões estratégicas que podem motivar o desenvolvimento, evolução e mudança positiva em uma organização para evitar a morte da empresa.
Portal Administradores
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Maioria dos acordos salariais de agosto fica abaixo da inflação
Entre as negociações salariais coletivas com data-base em agosto, 51,8% ficaram abaixo da inflação, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Do total de 597 negociações, 162 trataram de reajustes e 141, de pisos salariais. Dos acordos que pediam ajustes, 17 resultaram em redução de jornada acompanhada de diminuição de salários, sendo um pelo Programa de Proteção ao Emprego (PPE).
O resultado desfavorável para os trabalhadores é reflexo da situação econômica atual e tem duas causas, segundo Hélio Zylberstajn, coordenador da pesquisa e professor da Universidade de São Paulo (USP).
A primeira é a inflação acumulada, que ainda está muito alta. "Uma empresa que se dispõe a repor a inflação tem que dar aumento de 9,6%, o que é muita coisa."
O segundo fator é que o país está em plena recessão, e os sinais de recuperação ainda não se mostraram. "Recessão e inflação alta tiram dos trabalhadores o poder de barganha”, afirma.
Zylberstajn diz que a pesquisa usa o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referente a famílias com renda de até cinco salários mínimos (R$ 4.400), que ficou em 9,6%. Os dados para o levantamento foram extraídos do Ministério do Trabalho e Emprego.
“Dois anos atrás, a gente viva quase o pleno emprego. Então, os trabalhadores conseguiram aumentos reais, acima da inflação. Hoje a situação é inversa. Quando vai se reverter essa situação? Quando a atividade econômica for retomada, o que vai demorar”, afirma.
De acordo com Zylberstajn, em tempos de recessão, o empregador que oferecer aumento aos funcionários não conseguirá repassá-lo aos preços de seus produtos e serviços, já que o mercado não tem condições de absorver aumentos.
Diário do Comércio
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Mesmo com shopping vazio é possível aumentar as vendas
Basta procurar na Internet “shoppings vazios” para encontrar fotos assustadoras: grandes prédios totalmente vazios, invadidos pelo mato que ocupa espaços onde antes havia lojas e pessoas. Se antes a visita ao shopping center era uma ótima opção para combinar lazer e compras, hoje a situação é totalmente diferente. O crescimento do e-commerce, a instabilidade econômica e o surgimento de outras opções de entretenimento fazem com que os consumidores repensem a ida aos centros de compras. A queda no fluxo de visitantes é uma preocupação para os varejistas, mas é possível aumentar as vendas mesmo que não tenha mais tantas pessoas circulando em frente à vitrine.
De acordo com o levantamento do IVSC (Índice de Visitantes em Shopping Centers), realizado pelo FX em parceria com a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), o primeiro semestre de 2016 teve uma queda de 4,63% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Nos levantamentos mensais já são quatro quedas consecutivas – o que naturalmente acende um sinal de alerta entre os proprietários de lojas em todo o país.
O índice baixo preocupa, sem dúvida, mas permite uma reflexão importante que deve ser feita pelos empresários: o fluxo de pessoas é o único fator que promove o aumento nas vendas e, consequentemente, das receitas dentro do shopping? Hoje a pessoa não busca apenas preços mais baratos na hora de comprar um item. Ela quer comodidade e experiência – e isso só é possível quando a loja possui uma visão completa e assertiva sobre sua própria operação.
Esta era, por exemplo, a grande vantagem do e-commerce perante o varejo físico. As informações capturadas na navegação do usuário permitem criar campanhas personalizadas e eficientes para transformar aquele visitante em um possível comprador. Contudo, a utilização de relatórios e dados analíticos não é benefício apenas do lojista virtual. Quem possui um ponto de venda dentro do shopping pode – e deve – buscar soluções para encontrar alternativas eficientes para não só atrair consumidores para dentro do estabelecimento, mas para que eles saiam com sacolas cheias de produtos.
O monitoramento de fluxo dos visitantes, quando cruzados com outros indicadores, traz insights que otimizam a operação do negócio. É possível, por exemplo, descobrir a taxa de conversão – e chegar à conclusão, por exemplo, que a loja possui um bom desempenho mesmo em shopping teoricamente vazios. O empresário também descobre os horários de pico, trabalhando sua equipe de vendas para atender a demanda nesses períodos. Ou ainda testar a eficiência de suas campanhas de marketing.
Com os shoppings centers perdendo clientes mês a mês, a margem de erro do lojista é menor: ele precisa transformar as pessoas que ainda frequentam os centros de compras em clientes o quanto antes por meio de decisões inteligentes. Mais do que trazer novos visitantes, é preciso fidelizar aqueles que gostam de comprar nestes locais.
Marcelo Tavares é CEO da FX Retail Analytics, empresa que oferece inteligência para o varejo por meio do monitoramento de fluxo.
Portal Varejista
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E-commerce: vendas de alimentos e medicamentos são as que mais podem crescer
As redes de supermercados e de farmácias são as que mais têm potencial para explorar o comércio eletrônico, segundo pesquisa feita com clientes das lojas pela Croma Marketing Solutions. Levantamento junto a três mil compradores detectou que, nestas categorias, há uma maior distância entre o porcentual de compradores que hoje já adquire mercadorias online e os que dizem estar dispostos a fazê-lo no futuro.
De acordo com a pesquisa, 22% dos entrevistados adquire hoje alimentos e bebidas pela internet, mas uma fatia de 38% espera poder fazê-lo nos próximos três anos. No caso dos medicamentos, 33% das pessoas dizem comprar online, fatia que cresce para 48% quando a questão é a intenção de compra futura.
O estudo, feito com o patrocínio de companhias como Coca-Cola e Carrefour, identificou que a busca por conveniência tende a levar os compradores para comprar utilizando meios digitais.
"O aspecto da conveniência é o que salta mais aos olhos", avalia o CEO da Croma, Edmar Bulla. Para ele, a crise reforçou a busca por promoções e preço baixo, e há mais facilidades nessas buscas via internet, o que tende a permanecer, mesmo num cenário macroeconômico melhor.
O estudo avaliou ainda a familiaridade dos consumidores com diferentes tecnologias que o varejo tem implementado. A mais conhecida é a dos aplicativos de compras, utilizados com frequência por 54% dos compradores entrevistados. Já ideias como a realidade aumentada são familiares para apenas 18%.
Estadão Conteúdo
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6 momentos financeiros mágicos de seu negócio
Lidar com as finanças da sua empresa não é o trabalho mais agradável no mundo, e pode diminuir o prazer e a emoção de aprimorar seu produto, interagir com seus clientes encantados ou se socializar com sua equipe talentosa. Mas a parte financeira da empresa faz parte do jogo. Não importa que tipo de negócio você tem, não há como evitá-la – principalmente nos estágios iniciais de sua empresa, quando o negócio ainda é frágil e qualquer escorregão financeiro pode ser fatal. Para minimizar os efeitos dessa parte chata de suas funções empresariais, deixe-me explicar alguns momentos financeiros mágicos do seu negócio. Quando esses seis momentos forem atingidos, você deve comemorar.
O primeiro: quando você consegue o capital Isso não é necessariamente o início do seu negócio, mas definitivamente deve ser comemorado, porque este é o momento em que seus sonhos finalmente podem se tornar realidade. Pode ser um investidor, ou uma aprovação de financiamento bancário, ou um amigo que te emprestou uma grana. Seja como for, você atingiu o primeiro grande objetivo financeiro de um novo negócio: obter os fundos necessários para iniciar a empresa. Mas tenha cuidado – dinheiro recebido também traz grandes responsabilidades! Parabéns!
O segundo: quando você começa a operar A maior parte do capital foi investido na aquisição de materiais, na reforma da loja ou fábrica, no treinamento, na compra de móveis, máquinas e equipamentos, no desenvolvimento do produto e assim por diante. Todo este trabalho duro é finalmente recompensado quando você vê o negócio pronto para ser inaugurado e começar a operar. O momento é mágico porque a maior parte do seu capital inicial (capex) já foi usado para implantar o negócio. Agora, o capital restante deve ser usado principalmente para capital de giro, para fazer o negócio funcionar no dia-a-dia. Vamos estourar uma garrafa de champanhe!
O terceiro: quando você consegue sua primeira venda Isso não é necessariamente o mesmo que a abertura do negócio. Se você tem uma loja de varejo, provavelmente isso acontecerá imediatamente. Mas, se você tem uma empresa business-to-business, sua equipe de vendas pode levar mais tempo para fechar o primeiro contrato. Financeiramente falando, este momento deve ser comemorado, porque a entrada de receita compõe o equilíbrio do fluxo de caixa e reduz o seu comprometimento de capital para manter as despesas da empresa. Felicite sua equipe de vendas!
O quarto: quando você atingir o ponto de equilíbrio O ponto de equilíbrio é o momento mágico em que você não tem mais que colocar o seu dinheiro (ou do investidor) no negócio. As vendas totais do mês geram receitas suficientes para cobrir todas as despesas. Para os empresários que usaram apenas o seu próprio capital, este é o momento em que finalmente colocam a cabeça pra fora da linha d’água e conseguem respirar aliviados e dormir com tranquilidade. Para aqueles que precisaram pedir dinheiro emprestado para começar, ainda vão precisam devolver o dinheiro para o credor, o que é o próximo momento mágico!
O quinto: quando você atingir o payback é o momento em que todo o dinheiro que você e seus sócios investiram finalmente é devolvido com juros pelo tempo. Seu negócio está rentável e em expansão, e é por isso que acumulou lucro suficiente para devolver aos credores. Agora você pode dizer que você é um empresário bem- sucedido, porque você não tem dívidas e não há passivos, você está no céu, tem que comemorar! Então, o que seria este sexto momento?
O sexto: quando você retornar o investimento Se você tiver um investidor, você optou por um investimento de capital de risco em vez de financiamento bancário. Isso significa que você está compartilhando o risco do negócio, que parecia maior quando você conseguiu o dinheiro, e por isso você vendeu parte das ações da sua empresa. Se o investidor está compartilhando o risco do negócio com você, devolver o dinheiro com juros não é suficiente. Para compensar o alto risco, os investidores querem retornos elevados. Se você tiver uma parceria com um investidor de risco, então este é o momento mágico final, quando o negócio atinge um valor de mercado que representa esse alto retorno e permite que o investidor venda sua parte. O momento em que o investidor ganha a sua parte, de acordo com o que você deve ter prometido quando pegou o dinheiro. Atender às necessidades dos investidores é muito mais complicado, porque a construção de um negócio viável não é suficiente para eles. Você tem que construir um negócio de alto e rápido crescimento – um grande desafio, dependendo da natureza do negócio e de suas habilidades empreendedoras. Se você fez isso, você é um empreendedor de alto impacto. Vamos fazer uma grande festa!
Pequenas Empresas, Grande Negócios
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Para 55% dos empresários, oferta de vagas vai aumentar com a regulamentação do trabalho intermitente
Modernizar a legislação trabalhista, permitindo que as empresas possam contratar e remunerar funcionários por horas trabalhadas ou por produtividade – além do modelo atual de jornada de trabalho com horas fixas -, é uma medida que pode ampliar a oferta de empregos e ajudar o país a se recuperar da crise. É o que pensam 54,6% dos empresários de todos os portes que atuam no comércio e no ramo de serviços consultados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Apenas 10,0% dos empresários acreditam que haverá redução na quantidade de postos de trabalho com a nova medida e 25,4% imaginam que a mudança não provocará alterações nesse sentido.
A pesquisa, que ouviu 822 empresários de todos os portes e dos segmentos do comércio e de serviços nas 27 capitais e no interior do Brasil, revela ainda que seis em cada dez (62,5%) empresários acreditam que a modalidade do chamado 'trabalho intermitente' poderá impulsionar a economia brasileira diante do atual quadro de dificuldades e aumento no corte de vagas. De acordo com o levantamento, quase um terço (32,5%) dos empresários acredita que a informalidade poderá ser reduzida, caso a medida seja regulamentada no Brasil.
“Num momento em que a volta do crescimento ocupa o centro da preocupação nacional, é oportuno o debate sobre alguns dos pleitos que poderão dar mais dinamismo à economia brasileira, como a modernização do mercado de trabalho”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, que avalia a atividade de empreender como algo que enfrenta diversos obstáculos no Brasil. “Assim como o peso da carga tributária torna o país menos competitivo e a insegurança jurídica restringe o crédito e o investimento, a rigidez de uma legislação trabalhista como a brasileira limita a oferta de trabalho. Precisamos superar esse entrave se quisermos enfrentar os problemas de produtividade no Brasil”, explica Pinheiro.
O chamado 'trabalho intermitente' é uma nova modalidade de contrato de trabalho que adota o regime de hora móvel em lugar do regime de hora fixa, mas preserva os direitos trabalhistas proporcionais aos ganhos. Nesse modelo, a empresa tem a possibilidade de contratar funcionários para trabalhar em dias ouhoras alternadas, pagando pela efetiva contraprestação de serviços.
Com nova proposta, empresários contrariaram mais
Caso a proposta de jornada flexível seja regulamentada no Brasil, praticamente um terço (33,2%) dos empresários consultados disseram que fariam ao menos uma contratação sob o novo regime, sendo a média entre duas e três funcionários por empresa. A proposta é vista com algo positivo para a maioriados empresários (53,7%), enquanto 13,8% a veem como algo ruim ou péssima. Dentre a parcela de empresários otimistas com a nova medida, quase um quarto (24,7%) acredita que a proposta contribuirá para a redução do desemprego no país. Outros pontos avaliados como positivos são a possibilidade de contratar mão de obra específica para período de maiordemanda, como datas comemorativas ou cobertura de licenças (19,0%), além de contratar funcionários para funções que não demandam horário integral (18,8%).
Já entre aqueles que consideram a medida ruim, as principais justificativas são a falta de necessidade para esse tipo de contratação para o próprio negócio (28,3%) e a interpretação de que a medida implicará em perda de direitos por parte dos trabalhadores (27,4%). Outros 22,1% daqueles que se posicionam contra a medida entendem que os contratados sob esse regime não se dedicarãoda mesma forma que os trabalhadores que exercem a função em período integral.
“Alguns tipos de trabalho se enquadram melhor na lógica da jornada flexível, como prestadores de serviços e algumas áreas do comércio. É o caso, por exemplo, de serviços de bares e restaurantes, cujo pico de movimentação se dáem horários específicos”, explica o presidente Honório Pinheiro. Na visão dos empresários ouvidos, as áreas que mais devem se beneficiar da atualização da legislação trabalhista são as atividades ligadas a serviços gerais (39,2%), bares e restaurantes (28,2%), comércio (28,2%), shopping center (27,3%), hotelaria (24,9%), supermercados (24,7%) e empresas que trabalham com montagem, instalação de equipamentos em eventos (24,2%). Mesmo não estando regulada, há um número considerável de empresas que admitem lançar mão dessa forma de contratação: 12,7% dizem que já a adotam de maneira informal. No setor de Serviços (17,3%), a prática é mais frequente do que no Comércio (8,4%).
70,4% avaliam que a opção de jornada flexível será benéfica para os empregados
Seis em cada dez (60,5%) empresários consultados confiam que os seus negócios serão beneficiados com o novo modelo, sendo que 18,9% acreditam em um ambiente mais propicio para contratações em alta temporada e 14,5% veem a possibilidade de economizar sob o novo regime de trabalho. Outros 11,2% pensam que poderão contratar funcionários para atividades que não exigem dedicação em período integral. Para 31,6% dos empresários o regime de hora móvel não traria qualquer benefício as suas empresas.
Do ponto de vista dos trabalhadores, 70,3% dos empresários entrevistados avaliam que a opção de jornada flexível será benéfica para os empregados. As principais vantagens serão a possibilidade de conciliar emprego e estudo, uma vez que o trabalhador poderia se dedicar menos horas por semana (25,8%), e a possibilidade de os trabalhadores informais ganharem um amparo legal, desfrutando de benefícios que hoje não recebem (20,1%). Apenas 20,2% não acreditam que haveria benefício para o trabalhador.
61% avaliam a terceirização como algo positivo
Outra mudança trabalhista investigada pela pesquisa foi a possibilidade de terceirização da mão de obra, processo em que os empresários contratam outras empresas para realizar serviços específicos sem que se configure vínculo empregatício entre a empresa contratante e os trabalhadores da empresa contratada. De acordo com a pesquisa, dois em cada dez (21,3%) empresários disseram que teriam um funcionário terceirizado caso a modalidade fosse regulamentada no país. Para a maioria dos entrevistados (61,3%) a regulamentação da terceirização da mão de obra seria uma boa iniciativa para o país, sendo que para 25,4% deles a medida ajudaria a aumentar o número de empregos e para 13,6% diminuiria os custos com funcionários, fazendo sobrar recursos para investimentos ou impedindo empresas em dificuldades baixarem as portas.
Os que veem a iniciativa como maus olhos são apenas 22,7% da amostra, com justificativas de que o trabalhador terceirizado pode não se sentir parte da empresa (8,8%) e que a qualidade do serviço prestado por um terceiro não seja boa (8,2%). As empresas que, na opinião dos entrevistados, mais contratariam funcionários terceirizados seriam as de serviços gerais (43%), shopping centers (27%), eventos (24%), comércio (24%) e restaurantes (22%).
Metodologia
A pesquisa ouviu 822 empresários de todos os portes e dos segmentos do comércio e de serviços nas 27 capitais e no interior do Brasil. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais e a margem de confiança é de 95%.
SPC Brasil
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Devolução de cheques recua e atinge a menor taxa em 12 meses
Os cheques devolvidos por falta de fundos em agosto alcançaram 2,18% do total de emissões. Esse percentual é o mais baixo desde setembro do ano passado, segundo pesquisa do Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. No mês anterior, em julho, a taxa tinha sido de 2,26% e 2,11% em igual período do ano passado.
Comparado a agosto dos anos anteriores, este foi o que apresentou pior desempenho desde 1991, quando teve início esse levantamento. Foram compensados 50.602.130 cheques, dos quais 1.101.093 tiveram de ser devolvidos porque os correntistas não tinham feito a provisão necessária para garantir o pagamento.
No acumulado de janeiro a agosto, o índice atingiu 2,36%, a mais elevada da série histórica. O estado do Amapá aparece como a localidade em que ocorreu a maior proporção de devoluções (17,79%). Apenas em agosto, este estado registrou 16,16% ante 17,31%, em julho. Em agosto do ano passado, as devoluções no Amapá somaram 10,53% do total de cheques compensados.
Regiões
A menor taxa no acumulado do ano até agosto foi registrada em São Paulo (1,79%). Por região, o Nordeste lidera com 4,59%, enquanto o Sudeste teve 1,94% de devoluções.
Em agosto, a região Norte teve 4,19% de devoluções ante 4,16% em julho, e 3,99% em igual mês do ano passado. No Nordeste, a taxa ficou em 4,30%, também abaixo do mês anterior (4,56%), mas superior à variação em agosto de 2015 (4,16%).
No Sudeste, o índice foi de 1,79%, menor do que em julho (1,86%), mas superior ao resultado do mesmo mês no ano passado (1,68%). No Sul, foram devolvidos 1,84% do total compensado, volume inferior ao montante de julho último (1,91%) e ao índice de agosto de 2015 ( 1,94%).
Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, o resultado de agosto evidencia o comportamento de tentativa do consumidor de sair da situação de inadimplência, “reduzindo seu nível de consumo e renegociando dívidas”.
Agência Brasil
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Resolução altera regras do Simples Nacional
O Comitê Gestor do Simples Nacional editou resolução que altera as normas sobre o programa. A Resolução nº 129 foi publicada nessa segunda-feira, 19, no Diário Oficial da União (DOU).
Segundo o texto, compõem também a receita bruta da empresa “o custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou serviços ou destacado no documento fiscal; as gorjetas, sejam elas compulsórias ou não; os royalties, aluguéis e demais receitas decorrentes de cessão de direito de uso ou gozo; e as verbas de patrocínio”.
Por outro lado, não compõem a receita bruta “a venda de bens do ativo imobilizado; os juros moratórios, as multas e quaisquer outros encargos auferidos em decorrência do atraso no pagamento de operações ou prestações; a remessa de mercadorias a título de bonificação, doação ou brinde, desde que seja incondicional e não haja contraprestação por parte do destinatário; a remessa de amostra grátis; os valores recebidos a título de multa ou indenização por rescisão contratual, desde que não corresponda à parte executada do contrato".
Valor Econômico
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