Sem acordo, greve dos bancários entra na terceira semana
Na última sexta feira (15), os bancários recusaram mais uma proposta da Federação Nacional de Bancos (Fenaban) e decidiram continuar a greve nacional, iniciada no último dia 6 e que hoje (20/09) completa 15 dias, com mais de 12 mil agências e 52 centros administrativos fechados, já na terceira semana de paralisação.
Na reunião de sexta feira, a Fenaban ofereceu aos bancários reajuste salarial de 7% e abono de R$ 3,3 mil. Os bancários não ficaram satisfeitos e decidiram manter a paralisação. Segundo a Fenaban, ainda não há data para novas negociações.
Os bancários reivindicam reposição da inflação de 9,57% e mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24), participação nos lucros, combate à meta abusiva, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, segurança e melhores condições de trabalho.
Agência Brasil
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Redes de fast-fashion se transformam em vedetes de shoppings
Um dos casamentos mais bem-sucedidos do mercado é o firmado entre shoppings e as lojas ditas de moda popular. Se um vai mal, o outro também, se um vai bem, os dois saem em lua de mel.
Em 2015, ano em que o varejo nacional retraiu 4,3%, essa união rendeu números positivos em meio à recessão, ainda que o lucro médio de todas as varejistas tenha caído em relação a 2014.
A Riachuelo, rede de fast-fashion do Grupo Guararapes que tem como lema a "democratização do acesso à moda", abriu 28 novas lojas no ano passado, 90% delas em centros comerciais. "E só não fomos melhor porque vários centros de compras ainda não saíram do papel por causa da crise", explica o dono e CEO do grupo, Flávio Rocha.
A fórmula do empresário foi aliar o processo de verticalização da empresa -quase toda a produção da Riachuelo é feita nos centros de produção espalhados pelo país, o que permite agilidade na confecção e na distribuição de produtos- a um modelo de colaboração com marcas e estilistas renomados cujo objetivo é gerar burburinho.
O investimento agressivo nesse "toma lá, dá cá" gerou, só nos últimos dois anos, coleções da grife italiana Versace e do estilista alemão Karl Lagerfeld. Ainda que esse tipo de colaboração represente apenas 1% das vendas, "com potencial para chegar a 2%, no máximo", segundo o Rocha, elas formam "um sistema ideal de troca de experiências".
"Além do consumidor que não pode pagar por uma assinatura de grife poder ter uma peça do seu estilista preferido, as marcas ganham uma boa porcentagem sobre as vendas", explica Rocha.
Um negócio que a concorrente Renner é contra e, entra ano sai ano, cresce sem a ajuda de nenhuma outra etiqueta fora do seu rol de marcas, majoritariamente consumidas por mulheres entre 18 e 39 anos.
"Acreditamos que é melhor investir em um time de estilistas que consiga traduzir o que é moda no Brasil e no mundo", explica o diretor de lojas da rede, Fábio Faccio. "Trazer coisas novas é importante, mas não podemos perder o foco."
Foi para não perder o foco que o grupo Renner abriu a Youcom, rede de fast-fashion focada essencialmente no público jovem. Criada em 2013, a nova marca tem 52 lojas espalhadas por shoppings brasileiros (e deve ficar neles, diz Faccio), com previsão de ter outros sete pontos neste semestre.
Segundo o executivo, os centros comerciais são a melhor escolha das varejistas porque oferecem o "atrativo do fluxo de pessoas dispostas a comprar e o fator segurança". No ano passado, a rede nascida no Rio Grande do Sul conseguiu inaugurar 35 pontos de venda, sendo 30 deles dentro de empreendimentos comerciais.
Uma de suas concorrentes é a C&A. Líder no varejo de moda brasileiro até a Renner superá-la, no ano passado, a varejista holandesa pisou no freio durante a recessão. Deve fechar 12 lojas e segurou a ampliação do número de pontos de venda.
O que não parou, no entanto, foram as parcerias de sucesso com marcas brasileiras e patentes internacionais. Está programada para os próximos meses colaboração com a grife Dress To. Antes, o lançamento de uma linha da liga de basquete NBA, dos EUA.
O vice-presidente de operações da C&A Brasil, Elio França, explica que a rede, em todo o mundo, caminha para um novo momento da fast-fashion: a sustentabilidade e a identidade própria.
"Haverá mais oferta de produtos ecologicamente corretos e, principalmente, uma nova proposta de consumo, na qual o consumidor escolhe na internet o molde da roupa e a gente entrega. Ninguém quer mais usar tudo igual aos outros", afirma o executivo, sem detalhar projetos.
Pelo menos os preços, ele garante, continuarão cabendo na imaginação.
Folha de São Paulo
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Sem acordo, greve de bancários continua nesta sexta-feira
Sem uma nova proposta da Federação Nacional de Bancos (Fenaban), os bancários decidiram continuar em greve nesta sexta-feira (16). Na oitava rodada de negociação, feita nessa quinta-feira (15), os bancos mantiveram a mesma proposta apresentada no dia 9: reajuste de 7% nos salários e benefícios e abono de R$ 3,3 mil, a ser pago dez dias após a assinatura do acordo.
“A nova proposta resulta numa remuneração superior à inflação prevista para os próximos 12 meses, com ganho expressivo para a maioria dos bancários”, disse a Fenaban, em nota, no dia 9. Os bancários, no entanto, pedem reajuste de 14,78% (5% de aumento real, mais a correção da inflação), 14º salário e participação nos lucros e resultados de R$ 8.297,61, entre outras demandas.
“Os banqueiros agem com total descaso ao tentar impor perdas de 2,39% aos bancários, já que insistem em não repor a inflação, e ainda, desvalorizar os funcionários, sem atender às demais reivindicações. Quem quer redução de salário? É inadmissível que o setor que continua a lucrar tanto, mesmo em tempos de crise, opte por um papel tão nefasto de falta de responsabilidade social com seus funcionários e com a economia do país”, disse Roberto von der Osten, um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários.
A greve dos bancários começou terça-feira passada (6). Nessa quinta-feira (15), 12.608 agências e 49 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas em todo o Brasil, segundo o sindicato dos bancários. O número representa 54% das agências no Brasil. A Fenaban não divulgou números.
Agência Brasil
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Saiba o que considerar na hora de dar descontos
Para quem administra um negócio, traçar uma boa política de descontos pode ser crucial para acelerar as vendas e aumentar os lucros. Segundo Fernando Favero, consultor do Sebrae, pesquisar o mercado e calcular os custos e os ganhos é o primeiro passo traçar uma estratégia. "Muitas vezes o próprio dono faz uma compra errada e compra mais produtos do que geralmente vende, que acabam ficando na prateleira e perdendo valor. Nessas horas, vale a pena pensar em umdesconto."
Engana-se quem pensa que os descontos devem ser aplicados apenas esporadicamente em momentos de liquidação. Uma boa política de promoções deve ser coordenada o ano todo, porque garante a fidelização do cliente e torna o negócio mais atrativo. Para Favero, deve-se pensar que os descontos servem para melhorar a vida do cliente e não do negócio. "Muitos empreendedores pensam apenas em suas próprias empresas e esquecem que o foco principal tem que ser a satisfação do consumidor."
O especialista defende que, para traçar uma boa estratégia de descontos, é preciso olhar para fatores internos e externos ao negócio. Olhando para dentro, o empreendedor precisa entender bem seus custos e seus estoques, para saber o que pode ou não ser colocado à venda por um preço menor. Externamente, é preciso considerar sempre a estratégia da empresa em relação ao cliente e público alvo que o estabelecimento quer atingir. "O produto colocado em desconto deve ser do interesse do cliente. Se não for, não há compra, e aí toda a política traçada não terá resultado para nenhum dos lados."
Apesar de trazer benefícios, uma estratégia de promoções mal feita pode prejudicar a empresa. E não só em relação à queda do faturamento. "O capital de giro da empresa também cai, automaticamente, porque há baixa entrada de receita, e a imagem do negócio acaba ficando desestruturada", diz Favero.
Então, o que fazer para garantir um tiro certeiro quando o assunto é política comercial? O consultor do Sebrae afirma que buscar ajuda pode ser uma ótima saída. Especialistas em departamentos financeiros, contadores e especialistas de mercado podem oferecer uma visão complementar à do dono do negócio. Ele também defende que o caminho até a divulgação do desconto para o cliente é padrão para todos os tipos de negócio e deve seguir a seguinte ordem:
– Planejamento de quais produtos serão trabalhados com desconto
– Definição do máximo de desconto a ser atingido
– Divulgação para todos os colaboradores da proposta de desconto
– Após o consenso dos departamentos da empresa, iniciar as promoções
– Divulgação ao público com detalhes de como a proposta será trabalhada
Vale lembrar que toda política de desconto devem sempre buscar uma aproximação com o cliente e podem acontecer em ocasiões estratégicas como alguns períodos mais movimentados do ano e datas comemorativas. "Não vale a pena, por exemplo, colocar roupas masculinas em desconto no período de dia das mães, pois a grande maioria dos clientes estão em busca produtos femininos", exemplifica.
Revista PEGN
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Carga tributária aumentou em 2015, apesar de queda na arrecadação
O agravamento da crise econômica fez a carga tributária aumentar em 2015, apesar da queda na arrecadação. A parcela da produção que retornou ao governo em forma de tributos aumentou de 32,42% em 2014 para 32,66% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) no ano passado, conforme divulgou há pouco a Receita Federal.
A carga tributária é a razão entre a arrecadação tributária bruta e o PIB. De acordo com o órgão, o principal fator para o pequeno aumento da carga tributária foi a queda de 3,8% do PIB no ano passado. Em 2015, a arrecadação tributária nos três níveis de governo caiu 3,15% se descontado o deflator usado para corrigir o PIB. Como a contração da economia foi maior que a da arrecadação, a carga tributária subiu no ano passado.
Da variação de 0,24 ponto percentual na carga tributária no ano passado, metade concentrou-se nos tributos do governo federal, que saltaram 0,12 ponto percentual em 2015. A arrecadação dos estados subiu 0,05 ponto e os tributos dos governos municipais aumentaram 0,07 ponto.
A reversão parcial de desonerações (reduções de tributos) ocorrida no ano passado também ajudou a impedir a queda da carga tributária.
A recomposição das alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), a reversão das desonerações de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre automóveis e linha branca, o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no crédito à pessoa física e a recomposição da base de cálculo do PIS/Cofins dos produtos importados renderam R$ 16,7 bilhões ao governo no ano passado.
Apesar dessas recomposições, o volume total de desonerações cresceu de R$ 104,4 bilhões em 2014 para R$ 108,6 bilhões em 2015 por causa de dois fatores.
O atraso nas votações da lei que reduziu pela metade a desoneração da folha de pagamentos fez a renúncia fiscal com essa desoneração aumentar R$ 2 bilhões no ano passado – de R$ 22,1 bilhões para R$ 24,1 bilhões. A ampliação dos setores incluídos no Simples Nacional fez o governo arrecadar R$ 3,8 bilhões a menos em 2015.
Agência Brasil
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Custos industriais caíram 1,1% no segundo trimestre, primeira queda desde 2014
Os custos industriais caíram 1,1% no segundo trimestre em relação aos primeiros três meses deste ano. O resultado foi a primeira queda no Indicador de Custos Industriais, desde o terceiro trimestre de 2014, informou hoje (14) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A redução foi puxada pela queda dos custos com capital de giro e com bens intermediários importados. No segundo trimestre, o custo com capital de giro caiu 7,7% e o de custos com bens intermediários recuou 11,2% na comparação com o período imediatamente anterior, especialmente por causa da recente valorização do real diante do dólar.
Segundo a CNI, embora tenha impacto positivo sobre os custos, a mudança no câmbio prejudicou a competitividade da indústria brasileira nos mercados interno e externo. "A redução de 12,1% no preço dos manufaturados importados, em reais, foi maior que a queda de 1,1% nos custos industriais", observa a CNI. Com isso, os produtos estrangeiros têm mais chances de competir com os brasileiros no mercado interno.
Além disso, os preços em reais dos produtos industrializados nos Estados Unidos, um dos principais destinos das exportações do Brasil, tiveram uma queda de 8,9%, muito superior à redução de 1,1% registrada nos custos industriais brasileiros. Na avaliação da CNI, isso indica a perda de competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.
No entanto, a queda dos custos industriais associada ao aumento de 1,1% os preços dos produtos industrializados no mercado brasileiro permitiram a recomposição dos lucros das empresas. "É o terceiro trimestre consecutivo em que o aumento dos preços supera o aumento dos custos industriais, o que indica um período de descompressão das margens de lucro", acrescentou a CNI.
O Indicador de Custos Industriais é formado pelos Índices de Custos de Produção, de Capital de Giro e de Custo Tributário. O Índice de Custos de Produção, que teve uma queda de 0,8% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre, é composto pelos indicadores de custos com pessoal, com bens intermediários nacionais e importados e com o custo de energia.
Agência Brasil
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Black Friday atinge expectativa e movimenta R$ 200 mi em cinco dias
Em cinco dias de promoção, a Black Friday movimentou R$ 200 milhões dos dois lados da fronteira. O público superou a expectativa dos organizadores, passando de 100 mil compradores, de acordo com a organização. A atração para esta edição, além do dólar baixo, foram os descontos de até 50%.
De acordo com o presidente da Associação Comercial de Ponta Porã, Amaury Osório Nunes, a 5ª edição da promoção, reanimou o comércio. "O movimento ficou acima do que esperávamos e até as lojas que não participaram da Black Friday, lucraram com a promoção, como bares e restaurantes, por exemplo", afirma.
Nunes diz ainda que foi realizada uma pesquisa com os consumidores durante a edição e que apenas 1% dos que foram às compras, apresentaram descontentamento. "De 100 mil visitantes, este é um número irrisório. Tanto o comércio de Ponta Porã quanto o de Pedro Juan Caballero tiveram sucesso nas vendas e venderam o que promoteram, ou seja, com descontos de até 50%".
Para o diretor da Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero, Anderson Carpes, do lado paraguaio, a movimentação foi de R$ 100 milhões. "Esperávamos uma movimentação de R$ 80 milhões, mas superou nossas expectativas com 90 mil visitantes", alega.
Carpes diz ainda que a 5ª edição só perdeu para a 1ª. "Este ano tivemos mais lojas participando e mais ofertas. O que ajudou a atingir esse sucesso, foi o feriado de 7 de setembro, onde muitos turistas foram às compras, algo inédito".
Campo Grande News
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6 dicas para aumentar as vendas na sua empresa
Para fechar uma venda e fidelizar clientes, o empreendedor deve oferecer muito mais que um produto de qualidade. Segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a falta de educação ou a indiferença no atendimento faz com que 68% das pessoas desistam de uma compra, por mais que desejem efetuá-la. O mesmo estudo mostrou que o preço é fator determinante para apenas 9% dosconsumidores e que outros fatores, como o gosto pessoal, são decisivos para apenas 14% das pessoas.
Segundo Edgard Neto, consultor do Sebrae, mudar o atendimento de acordo com o perfil de cada cliente é essencial para conquistá-lo e fechar avenda. Já de acordo com Silvio Laban, coordenador geral dos cursos de MBA do Insper, o vendedor deve ressaltar os diferenciais da empresa e dos produtos para convencer os compradores. Confira abaixo mais dicas dos especialistas:
1. Saiba com qual tipo de cliente está lidando
Para Neto, cada cliente tem uma relação diferente com os produtos. "Por exemplo, há clientes visuais, aqueles que farão qualquer sacrifício para levar a peça pela qual se apaixonaram. Também há pessoas sinestésicas, que valorizam o tato e gostam de experimentar", afirma. O consultor do Sebrae recomenda que o vendedor "detecte" o perfil de cada cliente e tente satisfazer essa preferência – deixe os sinestésicos tocar os produtos. Se o cliente for mais visual, ressalte as características que mais chamaram a atenção dele.
2. Cuide da imagem
O vendedor é uma representação da instituição ou marca para qual trabalha. Por isso, o visual de trabalho deve ser adequado às regras de cada empresa. "O funcionário de vendas é um cartão de visita e precisa estar com um visual organizado, assim como a loja física e a empresa" diz Neto.
3. Mantenha uma postura adequada ao cliente
Aja de acordo com o perfil do cliente. Antes de chamar uma cliente de "querida", por exemplo, perceba se a pessoa dá abertura para esse tipo de tratamento. Quando o público-alvo é de classes sociais mais altas, a atenção deve ser redobrada. "Se o vendedor trabalha em uma empresa valor agregado, luxuoso, sua postura deve ser condizente com o que está vendendo. Uma postura informal pode deixar alguns compradores insatisfeitos", afirma Laban.
4. Conheça bem a sua empresa
Dominar as regras comerciais, as políticas de desconto, de parcelamento e as formas de pagamento do estabelecimento é de suma importância. O vendedor que tem todas essas questões bem definidas e memorizadas é mais seguro na hora da venda, pois sabe quando oferecer condições mais favoráveis aos clientes. O consultor do Sebrae dá outra dica para quem trabalha próximo a grandes estoques, como em lojas de eletroeletrônicos e lojas de calçados. "Ao conhecer o estoque, o vendedor será mais ágil para encontrar e levar o produto ao cliente", diz Neto.
5. Saiba a hora de oferecer descontos
Quando o assunto são descontos, a dica básica é não deixar o imediatismo tomar conta. "Só ofereça o desconto caso o comprador sinalize que só fará a compra se houver uma redução no preço", afirma Laban. Em muitos casos, o preço pode ser inalterável. Nessas horas, Neto defende que o vendedor ressalte outros diferenciais da empresa em que trabalha, como a rapidez na entrega, condições especiais de parcelamento ou até mesmo a exclusividade da peça.
6. Não generalize
Mais uma fez, é crucial entender que o comportamento de compra de cada cliente varia muito de acordo com os perfis. Segundo Neto, as pessoas precisam abandonar a visão de que cliente é cliente, sem analisar as diferenças entre as pessoas. "O vendedor precisa entender que é um vendedor de soluções, que vai auxiliar clientes diferentes de maneiras distintas", diz Laban.
Revista PEGN
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Restaurantes na crise: 4 dicas para economizar e evitar a falência
Se você é dono de um negócio da área de alimentação fora de casa já deve ter sentido nas contas os impactos da crise econômica. Com todo mundo no aperto, muita gente deixou de comer na rua e impactado toda a cadeia de restaurantes, lanchonetes, cafeterias, bares. Mas você, empreendedor, pode reverter esse quadro. Por um lado, usar a criatividade para segurar a receita e, se possível, aumentá-la, buscando fontes não tradicionais. E, em outra frente, cortar custos.
Mas, a respeito desse último tópico, é preciso ter muito cuidado. Sair fazendo cortes indiscriminadamente pode comprometer severamente os resultados da sua empresa no médio e longo prazo. Para auxiliar você que empreende no setor de alimentação, as nutricionistas Milene Tiellet e Lorena Larsen, sócias-diretoras da Alimentar, consultoria de segurança alimentar para bares e restaurantes, prepararam algumas dicas que compartilhamos com vocês abaixo:
Economia de energia
Para reduzir a luz, você pode desligar um dos refrigeradores (geralmente, os estabelecimentos têm, no mínimo, dois em funcionamento e, dependendo do tamanho da empresa, podem ser vários). Para desligar o aparelho sem comprometer sua capacidade de armazenamento, fracione mais os pedidos de compras, para ter um volume menor de mercadorias necessitando ser estocado e, assim, poder desligar um deles. Negocie com seus fornecedores para garantir esse fracionamento sem perder suas condições de preço. Neste momento, ninguém quer perder clientes.
Reduza o tempo de uso de equipamentos
A chapa a gás, por exemplo, só é utilizada no almoço. Porém só é desligada às 16h, quando poderia ser desligada ao final do pico do almoço, por volta das 14h. Avalie outros dispositivos que podem ser ligados mais tarde e desligados mais cedo. Ao fechar o estabelecimento, certifique-se também de desligar todos os dispositivos que ficam sem uso (como TVs, aparelhos de som, receptores, roteadores etc.). Em stand-by, esses aparelhos respondem por um consumo considerável de energia, sem necessidade alguma.
Não troque suas mercadorias por outras mais baratas
Em meio a todo esforço de economia, perder receitas justamente por causa dos cortes é um problema que você deve evitar. Reduzir a qualidade de seus produtos é um belo tiro no pé e você vai perder clientes. Trocar suas mercadorias por outras mais baratas é um sacrifício que, definitivamente, não vale a pena. Se quiser reduzir custos nas compras, tente negociar acordos, buscar outros fornecedores etc. Mas nunca comprometa seu produto.
Foco no almoço
De acordo com Milene, o foco dos restaurantes deve ser o almoço, já que as pessoas continuam almoçando com ticket refeição mesmo na crise. Como jantar fora, na maioria das vezes, é lazer, é o primeiro a ser cortado no custo das pessoas.
Portal Administradores
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Bancários e Fenaban têm nova rodada de negociação à tarde
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional de Greve dos bancários fazem hoje (13) mais uma rodada de negociação. A categoria está paralisada desde a última terça-feira (6). Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), a adesão ao movimento atinge 11,5 mil agências e 48 centros administrativos, o que representa 48,9% dos locais de atendimento no país.
As principais reivindicações dos bancários são a reposição da inflação em 9,62%, mais 5% de aumento real, participação nos lucros de três salários mais R$ 8,3 mil e vales refeição e alimentação no valor de R$ 880,00 ao mês. A categoria protesta contra o assédio moral e as metas abusivas que, de acordo com a Contraf, provocam doenças entre os trabalhadores.
Em sua última proposta, encaminhada na sexta-feira (9), a Fenaban ofereceu reajuste de 7% para os salários e benefícios, além de abono de R$ 3,3 mil, que seria pago até dez dias após a assinatura do acordo. “A nova proposta resulta numa remuneração superior à inflação prevista para os próximos 12 meses, com ganho expressivo para a maioria dos bancários”, diz a entidade.
“A Fenaban entende que o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, que passa de uma inflação alta para uma inflação mais baixa”, acrescenta o comunicado.
Na avaliação do presidente da Contraf, Roberto von der Osten, a proposta não atende às demandas dos trabalhadores. “Abono não é ganho real. É compensação por perdas”, ressalta Osten. “Insistem com a velha tese usada nos anos 90 de ajudar a saída da ‘crise’ com ‘âncora’ de redução salarial. Ou seja, contribuem com o dinheiro dos outros. Os trabalhadores não criaram crise nenhuma e não querem pagar o pato. Por isso, a greve aumentou”, disse ele.
Agência Brasil
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