Evento aborda empreendedorismo em Sidrolândia
A iniciativa é da Associação Empresarial de Sidrolândia, Federação Comércio (Fecomércio-MS), em parceria com a Prefeitura e a Câmara.
O jornalista Fábio Ávila vai proferir palestra nesta terça-feira a partir das 19 horas na Câmara Municipal, abordando o tema “Sidrolândia, um promissor destino brasileiro”. A iniciativa é da Associação Empresarial de Sidrolândia, Federação Comércio (Fecomércio-MS), em parceria com a Prefeitura e a Câmara. Não haverá cobrança de ingresso.
Na palestra o jornalista vai falar sobre empreendedorismo, inovação e motivação, tendo como público-alvo micro e pequenos empresários, trabalhadores, professores e estudantes, além da população em geral. Fábio Ávila é editor, jornalista, escritor e palestrante.
Em 1986, fundou a editora Empresa das Artes que se transformou em selo editorial que abriga mais de 300 publicações com temáticas voltadas às áreas de cultura, meio ambiente e turismo. Apresentou programas nos canais Rede Mulher e TV Bandeirantes.
Região News
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As tendências do varejo e a importância da logística como diferencial competitivo
O mundo muda de forma exponencial. A globalização e o digital derrubou barreiras e encurtou distâncias, moldando um novo perfil de consumidores. Descubra as tendências para o varejo e saiba qual o papel da logística neste novo mundo.
Quais são seus hábitos de consumo? Em que está interessado neste momento? Em que região do país você está? De que geração você é: baby boomers, X, Millennial, Z? Qual o seu sexo? Prefere comprar em loja física ou virtual? O que faz você feliz? Todas essas informações são elementares para traçar seu perfil consumidor.
Você já deve ter notado que se tornou mais exigente ao adquirir um produto ou contratar um serviço não é mesmo?! Isso não é uma característica só sua, mas de nossa sociedade contemporânea.
Enquanto consumidores ficamos mais exigentes ao adquirir produtos e serviços. Somos cada vez mais ambivalentes, plurais, complexos, multifacetados e divididos. A alta conectividade, o fácil acesso a informações e a proximidade com a tecnologia móvel vem moldando um perfil impaciente e acelerado. Somos “Reféns” do desejo de posse de bens que é substituído facilmente pelo frescor da novidade — queremos sempre o que não temos e por pouco tempo.
"Apaixonados temporários em busca de “uma eternidade enquanto dure nosso amor” pelo produto mais importante de todos os tempos da última semana". Abandonamos indubitavelmente, nossos "equipamentos simples" para adquirir o novo aparelho número 79 que vem agora com funções alienígenas e transcendentais que promete conectar-nos a seres de outras dimensões.
O novo tempo do Varejo
Bem vindo à globalização — fenômeno que derrubou barreiras e encurtou distâncias —, com o digital, não só trouxe conceitos como a mobilidade e hiperconectividade, mas proporcionou acessos mais rápidos e precisos, mudando nossos hábitos de consumo e trazendo uma nova dinâmica para o varejo.
A internet já é hoje o segundo meio de comunicação no Brasil, atrás apenas da televisão. Com este advento criou-se a possibilidade de que, sem sair de casa, fosse possível comparar preços, verificar reputação dos varejistas e adquirir um determinado produto em qualquer parte do mundo, com qualidade, em um tempo reduzido e com preço menor que em uma loja física.
O comercio eletrônico será o modelo preferido pelo consumidor, ainda que a compra possa ser concluída em outros lugares, cada vez mais, a pesquisa de produtos e de preços será iniciada em ambientes digitais– Nos Estados Unidos, mais da metade das aquisições já passa pela internet, variando entre 45% para cosméticos e perfumes e até 85% em eletroeletrônicos —, levando em conta a pesquisa on-line e a compra em loja física.
Em um futuro breve, não é que não haverá lojas físicas, elas estarão ai, mas terão uma dinâmica diferente, com muito mais soluções, combinações de produtos e serviços, buscando atender a satisfação de desejos e necessidades de forma integrada para consumidores cada vez mais conectados:
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Restituição do Imposto de Renda vai beneficiar 29 mil pessoas de MS
O crédito bancário do 4º lote de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física 2016, estará disponível nesta quinta-feira (15) para 29.264 contribuintes de Mato Grosso do Sul, totalizando valor de R$ 36.002.874,61.
A consulta do lote está disponível desde 8 de setembro e contempla também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2015.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita Federal na Internet, ou ligar para o Receitafone no número 146.
Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Bando do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729- 0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Campo Grande News
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3 dicas para aumentar as vendas de sua empresa na era digital
Na crise, a maioria das empresas possuem uma grande preocupação: como aumentar as vendas? O mercado está recessivo e a capacidade de investimento em ferramentas de marketing tradicionais se tornam escassas, assim, existe uma necessidade de assertividade e estratégia diferenciada. Com isso ganha força ferramentas de marketing digital.
Isso, se deve ao fato de esse modelo de atração proporcionar acertos muito maiores na hora da venda. Para empresa se torna imprescindível que se valorize cada vez mais a prospecção de vendas.
Segundo o diretor da Legions Marketing Digital e Vendas, Charles Dal Gallo o momento é de valorizar as oportunidades. “Por tempos estávamos em um cenário muito positivo, onde se obtinha rápido retorno de prospecção e fechamento de negócios, infelizmente o mercado mudou, agora o empenho para conquistar mercado é muito maior e ferramentas online se firmaram como o grande diferencial de mercado”.
Com o objetivo de mostrar como obter melhores resultado, Dal Gallo montou algumas orientações para ser mais assertivo na captação de novos clientes:
Identifique seu mercado
Nem todo mundo é seu cliente. Assim, estude quem deseja atender, crie o perfil do cliente ideal, suas necessidades, dores e aspirações. Empresas tem em média 3 clientes (ou personas) que mais lhe interessam.
Na ansiedade de fazer as vendas, corre o risco de vender para quem não é o seu cliente ideal. Assim a insatisfação e o não atendimento das expectativas serão invitáveis. Você terá um cliente que sempre reclamará. Além de despender muito dinheiro e tempo na prospecção de vendas.
Gere leads qualificados
Leads é um termo utilizado para representar contato qualificado de uma empresa, que já demonstrou algum interesse. É o oxigênio da área comercial e o início da prospecção de vendas. A pouco tempo atrás, a área comercial passava parte do seu tempo prospectando, pegava a lista amarela, catálogos, revistas, compra de base de entidades classes e sindicatos, dentre outros métodos que resumia pegar o nome da empresa, contato, telefone e e-mail. Mesmo assim esse contato era pouco efetivo, sendo que muitas vezes nunca ouviram falar da empresa, assim, 70? do tempo era usado apenas para qualificar o lead.
Com a internet e a evolução de novos meios, surgiu o Marketing Digital, possibilitando acesso a um mercado com poder de decisão a um clique. Podendo otimizar e unir os produtos a um mercado gigantesco de consumidores. Conseguindo atrair visitantes, converter em contatos e relacionar de forma inteligente para qualificar o contato. Dando maior fôlego às áreas comerciais.
Trabalhe Inbound Marketing e Inbound Sales
As empresas devem passar a ter preocupação com novos termos, como o inbound marketing e inbound sales. O primeiro termo se refere ao marketing da atração, ou seja, marketing digital. Nessa ação se captura contatos (leads) e iniciar um relacionamento para qualificar esse contato, até que ele fique propenso a compra, sendo que um lead qualificado é tudo que a equipe comercial deseja para trabalhar.
E nesse momento entra o inbound sales, que é o processo de validar o lead recebido e passar somente boas oportunidades ao comercial, preservando assim sua equipe para somente o que é importante e rentável para sua empresa.
No fim, seu comercial não fará mais a prospecção de vendas, o inbound marketing é responsável por capturar e qualificar o lead e a equipe de inbound sales valida este lead recebido pelo marketing e inicia-se a prospecção, uma sondagem para saber se é um cliente ideal e tem interesse em comprar. Depois disso passa-se para equipe comercial iniciar um relacionamento e emissão de proposta.
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Empresário deve separar o negócio de contas pessoais
A pessoa física deve separar as contas pessoais das atividades financeiras de sua pequena empresa. Essa é a primeira e principal recomendação de especialistas em finanças pessoais consultados pelo DCI.
"Tenha a cultura do planejamento e consiga separar melhor a pessoa física do empresário", sugere o sócio da consultoria financeira Tiex, Fábio Yamamoto. Ele explicou que o planejamento prévio e contínuo evita que a empresa socorra ou pague despesas da pessoa física, e vice-versa, que a pessoa física disponha de seu patrimônio familiar para socorrer uma empresa com dificuldades ligadas ao negócio.
Para facilitar essa separação, Yamamoto recomenda que a pessoa física estabeleça uma retirada formal e periódica da empresa. "Faça esse planejamento e estabeleça valores predeterminados. A retirada pode ser na forma de pró-labore, salário ou dividendos [lucros], o importante é que se respeite os limites estabelecidos. Infelizmente, muita gente acaba confundindo os gastos ao usar o cartão corporativo [da empresa] e depois fica sem recursos para os compromissos com fornecedores", disse.
A recomendação do educador financeiro Rafael Seabra é que a pessoa física faça um fundo de reserva que reúna recursos para pelo menos seis meses de gastos pessoais ou familiares. "Se ele gasta R$ 5 mil por mês, deve ter no mínimo uma reserva de emergência de R$ 30 mil", disse.
A depender do tipo de atividade empresarial é comum passar meses sem resultados para obter receitas maiores à frente, sem que o empresário possa fazer uma retirada de lucros. "O capital é para tocar o negócio. Se confundir o pessoal com a receita da empresa não se consegue pagar fornecedores e funcionários", alerta.
O professor e consultor de finanças Gilberto Miyamoto considera que há muita falta de controle financeiro, e que a pessoa física deve tanto controlar suas despesas domésticas como fazer o planejamento do fluxo de caixa da empresa.
"Para o pequeno, não precisa de um software de gestão, um simples Excel já resolve. Ele lista os pagamentos, projeta as entradas e saídas do caixa. Se não faz essa conta do fluxo de caixa, acaba se tomando dinheiro no cheque especial com juros altíssimos. O empresário que não se planeja dá lucro aos bancos", avisa.
Miyamoto disse que a pessoa física também deve ficar atenta aos rumos dos negócios para não perder patrimônio pessoal ou familiar. "Muitos empresários não sabem se estão ganhando ou perdendo dinheiro no negócio e só olham para o saldo bancário. É preciso fazer uma análise do negócio como um todo e verificar se está dando lucro ou prejuízo. Outro ponto a observar: toda empresa que cresce [por exemplo] demanda capital de giro, o negócio pode estar indo muito bem e quebrar por falta de capital", adverte.
O CEO da recuperadora de crédito Siscom, Satoshi Fukuura, também orienta sobre os desafios de se trabalhar num ambiente de recessão. "Em época de vendas baixas, acaba-se usando os recursos da pessoa física. O empresário apertado vai vivendo um dia de cada vez, sem pensar no amanhã, ele tem que planejar o fluxo de caixa", diz. Ele nota que em muitos casos, o empresário tem faturamento, mas não controla a inadimplência dos clientes. "Nesta crise, se você não cobra, não recebe. Recebe quem cobra primeiro."
Por fim, o professor de gestão financeira da Opet, Jefferson Fischer, sugere que a vida pessoal do pequeno empreendedor também precisa estar organizada. "Precisa estar superavitário em casa. Por isso, a importância de ter uma estrutura de pró-labore. Todo mundo precisa de salário, mas também de obedecer à risca seu orçamento", diz o professor.
Ao pequeno empresário, Fischer recomenda usar dinheiro de curto prazo dos bancos, o mínimo possível. "Não há empresário que fature o suficiente para pagar os juros do cheque especial e do cartão corporativo", considerou Fischer.
Hora de parar
Yamamoto, da Tiex, também alertou que a pessoa física deve saber reconhecer quando o negócio não está dando certo. "Alguns indícios como prejuízos seguidos podem servir de reflexão. Ninguém investe para perder, mas é preciso estar preparado para fechar", disse.
Em outras palavras, o empreendedor deve acompanhar com atenção a empresa e perceber se os aportes de capital vão gerar resultados no prazo planejado. "Não insistir em algo sem perspectivas", avisa.
Fenacon
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Após quitação de dívida, bancos têm dez dias úteis para entregar recibo
Foi sancionada lei que obriga bancos e instituições financeiras a emitir recibo de quitação integral de débito no prazo máximo de 10 dias úteis. A regra é válida a partir desta quinta-feira (8), assim que o consumidor pagar a dívida. A medida foi publicada em junho, no Diário Oficial da União.
Segundo o IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) o prazo de dez dias úteis não é válido para contratos de financiamento imobiliário. Neste caso, o prazo é de 30 dias. Da mesma forma a lei não se aplica às situações em que a lei determinar procedimentos e prazos específicos. Assim, a instituição financeira precisa que esclarecer as situações excepcionais ao interessado.
A parte do texto que definia a aplicação de penalidades previstas na Lei 4.595/1964 para as instituições financeiras que não cumprirem a determinação da lei, foi vetada pelo presidente Michel Temer. A regra de 1964 trata de questões relacionadas à organização e funcionamento do Sistema Financeiro. Para o governo, a nova regra está coberta pelo Código de Defesa do Consumidor, que prevê punições para o descumprimento de normas.
O BC (Banco Central) e o Ministério da Justiça aconselham os consumidores a procurarem os Procons para fazer reclamações contra instituições financeiras que não entregarem o recibo dentro do prazo. Assim como insatisfações com instituições financeiras também pode ser registrada no BC, pois as reclamações ajudam na fiscalização e regulação do Sistema Financeiro Nacional.
Porém, a recomendação do BC é que a reclamação seja registrada, primeiramente, nos locais onde o atendimento foi prestado ou no serviço de atendimento ao consumidor (SAC) da instituição financeira. Se o problema não for resolvido, o cidadão pode ainda recorrer à ouvidoria da instituição financeira, que terá prazo máximo de 15 dias para apresentar resposta.
Midiamax
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Na recessão, consumidor aposta em produtos tamanho família
Responsável por administrar as compras de uma família com nove pessoas, a dona de casa Ana Dias se esforça para conseguir atender à necessidade de todos em meio à alta dos preços. O jeito que encontrou foi apelar para embalagens maiores, cujo custo por unidade é menor que o do tamanho padrão. E as marcas sabem: esse modelo de apresentação dos produtos é mais atraente em períodos de inflação alta e de queda na renda, já que permite ao consumidor manter, ao menos parcialmente, seu poder de compra.
— Faço isso para o que é básico. Papel higiênico, sabão em pó, salgadinhos em pacotes grandes para as crianças, congelados. Tudo que compensa você compra em embalagens maiores — explica Ana.
Segundo a dona de casa, o que é básico é comprado nas lojas de atacado, em que as opções de produtos em embalagem “tamanho família” é maior. O que não dá para estocar, como carnes e verduras, é adquirido em supermercados próximos a sua casa, em Mauá, na Grande São Paulo.
— Comprar tudo em tamanho de embalagem normal não compensa. Sai muito caro. Então, tem que ser tudo no pacotão mesmo para conseguir comprar o que é necessário — explicou.
Dados da consultoria Nielsen mostram que a redução de gastos com entretenimento fora do lar foi adotada por 61% dos consumidores neste ano. Isso significa dizer que seis em cada dez brasileiros estão gastando menos com idas a restaurantes, bares ou cinema. E quando aumenta o consumo em casa, as embalagens “tamanho família” naturalmente crescem na preferência do consumidor. Segundo a Nielsen, para não perderem espaço, as marcas precisam estar atentas a isso e oferecerem, mesmo que temporariamente, algum tipo de redução de preço. Por isso, são cada vez mais comuns nas gôndolas dos supermercados opções como “leve três e pague dois” ou “mais 250 gramas".
OPÇÃO PELO USO DE REFIL
A estratégia, que já era comum em produtos de limpeza, também está sendo usada pela indústria de alimentos para atrair consumidores que estão se esforçando para reduzir os gastos. No caso da Perdigão, a saída foi fazer embalagens entre 1kg e 1,2kg de produtos congelados da marca Assa Fácil, que estão chegando ao mercado agora.
— Pensamos em uma embalagem para atender uma família de quatro pessoas, que não era contemplada pelas opções que estão no mercado. Por outro lado, também queríamos entregar um produto em que o preço por quilo fosse mais interessante. Nesse contexto de crise, a gente sabe que o consumidor está fazendo escolhas para fazer render o que tem na carteira — explicou Cecília Alexandre, gerente da marca Perdigão, afirmando que em algumas regiões a demanda por esse tipo de produto está até acima do esperado.
Mas, como alimento tem data de validade, essas versões de maior quantidade em geral concentram-se em produtos congelados ou em itens menos perecíveis, como biscoitos e salgadinhos. Ainda assim, é possível encontrar esse tipo de oferta em itens como iogurtes. Neste caso, o comprador deve lembrar que o tempo de estocagem é mais curto.
Em produtos para limpeza da casa, esse tipo de embalagem é mais comum. No caso da Omo, uma das marcas da Unilever, é possível encontrar sabão em pó em embalagem de cinco quilos e o líquido na versão de três litros. A ideia é que, ao analisar o preço do litro ou quilo, essa embalagem maior seja mais vantajosa que as versões menores. Já no ano passado a empresa decidiu lançar uma opção refil de um litro.
— É fundamental estar próximo do consumidor e entender em profundidade suas demandas e necessidades levando em consideração diferentes perfis e diferentes cenários macroeconômicos. O modelo de embalagem refil, por exemplo, atende às exigências dos consumidores ao entregar a mesma qualidade dos nossos detergentes líquidos com preços mais baixos em relação à garrafa equivalente — explicou Thais Hagge, diretora de Marketing da área de Cuidados com a Casa da Unilever.
A empresa não revela os dados sobre crescimento da demanda por esse produto “tamanho família”, mas informou que ao oferecer uma gama maior de embalagens, tem conseguido manter o crescimento.
A opção por refil também é explorada por outras marcas, como a Destac, de itens voltados para a limpeza do piso, e pela linha de limpeza da marca Veja.
Alexandre van Beek, responsável pela área de projetos da consultoria GS&AGR Consultores, Gouvêa & Souza, afirma que essa busca por opções mais em conta explica o crescimento não só das embalagens em tamanhos maiores e refis de produtos, mas também dos chamados “atacarejos” (lojas de atacado que também atendem o consumidor comum).
— Essas lojas de atacado atendem hoje melhor o consumidor final. A questão do preço é muito importante e acaba sendo o local para a aquisição de produtos básicos, em que se compra de forma planejada. Vendo isso, as lojas de atacado estão oferecendo uma gama maior de produtos. E, enquanto no supermercado ou hipermercado a embalagem econômica está restrita a alguns itens, no atacado é possível encontrar uma diversidade maior de itens nessa opção mais econômica — explicou Van Beek.
A busca por compras de itens no atacado se reflete nos números do setor. Dados da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) mostram que o faturamento desse tipo de loja cresceu 12% no ano passado e a expectativa é de uma expansão de dois dígitos também neste ano, apesar da crise. Van Beek lembra que, neste momento de crise, as pessoas acabam dando preferência ao que é mais em conta em detrimento da conveniência.
O Globo
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Instituições financeiras projetam inflação de 7,36% este ano
A projeção de instituições financeiras para a inflação este ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 7,34% para 7,36%. Para 2017, a estimativa foi mantida em 5,12%. As projeções fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo Banco Central (BC) com instituições financeiras.
As estimativas estão acima do centro da meta de inflação, de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5% este ano e 6% em 2017. É função do Banco Central fazer com que a inflação fique dentro da meta. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 14,25% ao ano.
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação.
O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.
A expectativa das instituições financeiras para a Selic permanece em 13,75% ao ano, ao final de 2016, e segue em 11% ao ano, no fim de 2017.
A estimativa de instituições financeiras para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi alterada de 3,20% para 3,18%. Para 2017, a estimativa de crescimento permanece em 1,3%.
A projeção para a cotação do dólar ao final de 2016 foi ajustada de R$ 3,26 para R$ 3,25. Para 2017, a estimativa segue em R$ 3,45.
Agência Brasil
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CNC prevê contratação de 135 mil temporários para o Natal 2016
“Voltamos ao patamar de 2012, quando foram contratados cerca de 135 mil temporários para cobrir o movimento de fim de ano”, afirma o economista da CNC Fabio Bentes.
Os maiores volumes de contratação deverão se concentrar no segmento de vestuário (62,4 mil vagas) e no de hiper e supermercados (28,9 vagas). Além de serem os “grandes empregadores” do varejo – juntos eles representam 42% da força de trabalho do setor – esses segmentos costumam responder, em média, por 60% das vendas natalinas.
Salários
O salário de admissão deverá alcançar R$ 1.205, avançando, portanto, 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado (+0,6%, se descontada a inflação). O maior salário de admissão deverá ocorrer no ramo de artigos de informática e comunicação (R$ 1.403); contudo, esse segmento deverá ofertar apenas 1,6% das vagas totais a serem criadas no varejo.
Natal dos importados
Ao contrário de 2015, quando o real sofreu desvalorização de 47%, neste ano a expectativa é que a taxa de câmbio registre queda de 16%, o que poderá estimular importações por parte do varejo e reajustes menos intensos do que no fim do ano.
O setor supermercadista deve aproveitar o cenário fazendo estoque de produtos estrangeiros e registrar modesta queda no volume das vendas (-1,6%). Já as lojas de vestuário e acessórios deverão amargar queda anual superior a 11% no Natal de 2016.
As previsões da CNC de emprego e vendas serão revistas mensalmente até as vésperas do Natal.
Clique abaixo para acessar a análise completa.
CNC
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Cresce a participação do mobile nas compras pela internet
Cresceu o número de pessoas que realizam compras pela internet por meio de dispositivos móveis. Segundo o WebShoppers, relatório divulgado pela E-bit, empresa especializada no comércio eletrônico, 18,8% das compras virtuais foram realizadas por esse meio nos seis primeiros meses do ano. O número é bem diferente do registrado no mesmo período do ano passado, que foi de 10%.
A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estima, por sua vez, que cerca de 30% dos total de pedidos em lojas virtuais serão feitos pelo mobile até o fim do ano. Ou seja, serão 57,2 milhões de compras feitas por smartphones e tablets, em um mercado que deve movimentar R$ 53,5 bilhões ao fim de 2016, de acordo com a entidade. "Para as empresas que buscam desempenho, como gerar leads e vendas, o investimento em dispositivos móveis cresce acompanhando a evolução do comportamento mobile dos consumidores", avalia Thiago Bacchin, CEO da Cadastra – agência digital especializada em performance, que atende varejistas como Renner, Livraria Cultura, Lojas Colombo, Camicado, Corello, Le Postiche. Para ele, é necessário não só um incremento em sites responsivos e apps para esses dispositivos, mas também em mídia. "Investir cada vez mais em mobile já é uma questão de absoluta necessidade", afirma.
E esse comportamento está diretamente atrelado ao crescimento da internet móvel no Brasil, em especial da telefonia de quarta geração (4G). De acordo com a consultoria especializada GSMA, a previsão é que o Brasil feche 2016 com 42 milhões de conexões 4G, um aumento de 87% em relação ao ano passado. Esse número representaria 15% do total da base ativa esperada, que será de 278 milhões de acessos (incluindo telefonia 2G e 3G), ainda de acordo com a GSMA.
Considerando esse cenário, o executivo da Cadastra afirma que as marcas devem focar cada vez mais na experiência do usuário e na conectividade. "As estratégias devem estimular a conversa e a conversão por meio do mobile, melhorando a experiência do consumidor com as marcas", afirma Bacchin. "Além disso, deve acontecer um aumento de campanhas geolocalizadas, ou seja, com base na posição física do usuário, combinadas com outras variáveis", complementa.
É um desafio para o mercado em geral criar ações que contemplem a experiência do usuário. "Toda essa tendência fortalece o trabalho das empresas de marketing, principalmente no quesito inovação, já que é preciso pensar constantemente em como melhorar a experiência do consumidor no mobile", afirma Wellington Sousa, gerente de Marketing da All iN- vertical de marketing digital da Locaweb. O caminho é buscar criar novas funcionalidades para as ações no mobile, de modo a se aproximar dos consumidores. "Nossa expectativa é de que os comércios eletrônicos passem a monitorar cada vez mais seu consumidor, podendo medir quanto o acesso via mobile representa no volume de vendas", diz Sousa. "A partir disso, será possível escolher a melhor hora de apostar em campanhas específicas para o dispositivo móvel", completa.
Não há dúvidas entre as agências que o mobile se apresenta como importante canal de comunicação entre o e-commerce e o cliente, e deverá ser explorado em ações de posicionamento de marca e performance de vendas. Porém, a experiência positiva das marcas com o usuário no dispositivo móvel ainda é um entrave. "Isso só vai acontecer se a empresa possuir um site responsivo no mobile", avalia Bacchin, da Cadastra. "Esse fator é muitas vezes a diferença de conquistar um novo cliente ou entregar para a concorrência", complementa.
Para Sousa, da All iN, é preciso compreender as particularidades da experiência do usuário no smartphone e tablet. "Diferente do desktop, que possui mais recursos como tela maior, por exemplo, no mobile, a experiência deve ser estudada minimamente para dar ao consumidor aquilo que ele deseja: informações que cabem na tela do seu dispositivo", complementa.
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