Greve dos bancários reduz crédito imobiliário, consignado e venda de carros
Com a greve dos bancários, financiamento para a compra de veículos caiu 8,5% em todo o país
A greve dos bancários ampliou a queda na concessão de crédito pelos bancos, em setembro, principalmente das modalidades de crédito imobiliário, consignado e de financiamento de veículos, informou hoje (26) o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.
Neste ano, a greve dos bancários, que teve inicio em setembro, durou 31 dias, com retorno dos bancários ao trabalho no dia 7 deste mês.
A greve afetou principalmente as modalidades em que é preciso negociar a liberação do crédito nas agências bancárias. Em setembro, as concessões do crédito consignado (com parcelas descontadas diretamente na folha de pagamento) caíram 24,4%. O financiamento para a compra de veículos caiu 8,5%. No caso do financiamento imobiliário, as concessões recuaram 24,2%.
Tramitação demorada nos bancos
“Essa é uma concessão [de crédito imobiliário] que tem um trâmite mais demorado, que exige a presença do solicitante nas agências mais de uma vez. Uma agência fechada interrompe todos esses processos. Ano passado foi afetado de uma forma bem mais modesta, tinha recuado 4%, mas este ano afetou de forma significativa”, disse Maciel.
No total, as concessões de crédito de todas as modalidades caíram 7,2% em setembro em relação a agosto deste ano para pessoas físicas.
Maciel ponderou, entretanto, que o crédito seguirá em tendência de desaceleração mesmo sem a greve dos bancários. “A tendência do crédito é desaceleração, com expectativa de retração no ano. O resultado de setembro foi prejudicado pela paralisação bancária, mas isso não significa que haveria uma mudança de tendência. O crédito não irá liderar o movimento de reação da atividade econômica, mas tem como contribuir nesse processo”, disse Maciel.
No mês passado, o BC divulgou sua projeção para o saldo das operações de crédito este ano. Segundo estimativa do BC, os bancos vão registrar este ano a primeira queda no saldo das operações de crédito, na série histórica, iniciada em março de 2007. O recuou deve ser de 2%.
Em setembro, o saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos caiu 0,2% em relação a agosto e ficou em R$ 3,109 trilhões. Em 12 meses encerrados em setembro, o saldo das operações de crédito caiu 1,7%.
Taxas de juros
Em entrevista coletiva para explicar os dados do crédito em setembro, Maciel também afirmou que não há uma previsão de quando o efeito da redução da taxa básica, a Selic, será sentido nos juros cobrados dos consumidores. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a Selic em 0,25 ponto percentual para 14% ao ano.
Em setembro, a taxa média de juros cobrada de pessoas físicas subiu para 73,3% ao ano e do cheque especial (324,9% ao ano) e do cartão de crédito (480,3% ao ano) bateram novo recorde.
Segundo Maciel, às vezes os bancos se antecipam à redução da Selic e reduzem os juros do crédito e em outras situações levam alguns meses para reduzir as taxas cobradas dos clientes. “Não se espera uma defasagem muito longa. [A queda da Selic] reduz o custo de captação [de dinheiro pelos bancos] e isso contribui para redução de todas as taxas ativas”, explicou.
Agência Brasil
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Rota do Desenvolvimento terá 160 atividades em três dias
Entre os dias 7 e 9 de novembro, Campo Grande sedia a Rota do Desenvolvimento. Voltada para empresários e prefeitos, serão 160 atividades gratuitas entre palestras, oficinas e minicursos sobre negócios e empreendedorismo.
Entre os palestrantes, está o jornalista Caco Barcellos vai falar sobre “Como gerir equipes de sucesso”, de forma a transformar ideias em ações, e entender e valorizar cada profissional. A repórter Sônia Bridi abordará o tema “Lucrando com a Sustentabilidade".
Conselheiro de grandes empresas e Head de Estratégia e Inovação do Locomotiva Instituto de Pesquisa, Carlos Alberto Júlio vai falar “Virando o jogo em 2017", que tratará sobre gestão, estratégia, vendas e liderança para superar as dificuldades impostas pelo atual momento econômico do País.
A sexta edição terá a "Rota do Desenvolvimento do Prefeito”, área destinada ao atendimento aos prefeitos de Mato Grosso do Sul. O espaço irá funcionar das 8 às 20h e contará com 23 estandes (13 órgãos públicos estaduais, dois federais e oito entidades).
“Convidamos todos os prefeitos eleitos e atuais, para que eles conheçam as soluções que o governo dispõe não somente no âmbito do desenvolvimento econômico, mas também em todas as demais áreas, a fim de dar as orientações necessárias para que haja o emparceiramento com a administração estadual", afirma o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Senna.
Até o momento, seis edições da Rota do Desenvolvimento foram realizadas em municípios polos do interior do Estado (Bonito, Corumbá, Coxim, Dourados, Nova Andradina e Três Lagoas), com mais de 7 mil atendimentos ao público.
A Rota será realizada das 8h às 20h, no Centro de Convenções Rubem Gil de Camilo. A participação é gratuita e mais informações podem ser encontradas no site http://www.rotadodesenvolvimentoms.com.br .
Campo Grande News
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Intenção de consumo entre campo-grandenses sobe ao melhor nível desde março
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) campo-grandenses, calculada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) atingiu neste mês de outubro o maior nível em sete meses.
São 74,9 pontos, comparado a setembro reação de 10%, com evolução tanto entre as famílias com renda de até 10 salários mínimo, quanto entre as de maior poder aquisitivo. “A reação econômica de uma forma geral nos deixa mais otimistas para o fim deste ano, após um primeiro semestre de pouca atividade”, diz o presidente do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS, Edison Araújo.
De um modo geral, o consumidor ficou mas otimista. Tanto a avaliação do emprego quanto da própria renda melhorou de setembro para outubro. O índice de consumo atual também reagiu, mas ainda assim 60% dizem que estão comprando menos que em igual período do ano passado.
Confira a pesquisa na íntegra:
Da Redação – Com informações assessoria
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Mostra de Desing é aberta na escola do Senac; Projeto foi elaborado por alunos do primeiro curso de Campo Grande
Quem gosta de decoração e design não pode perder a Mostra Casa Design Senac que está aberta ao público hoje a amanhã (27 e 28/10), das 8h às 22h, em Campo Grande. A iniciativa é dos alunos do curso técnico de Design de Interiores que projetaram e executaram os ambientes. A abertura do espaço foi nessa quarta-feira, 26/10, e contou com a presença de parceiros do evento, alunos e diretores do Senac.
A turma é composta por 20 alunos e todos contribuíram com a realização do evento, desde a idealização dos ambientes, do projeto até a execução. As aulas terminarão em julho do próximo ano. É a primeira vez que a instituição oferece esse curso.
Para a diretora de Educação Profissional da instituição, Jordana Duenha, a importância dessa ação se mostra justamente porque o Senac trabalha com o desenvolvimento de competências, em um aprendizado contínuo. “Acreditamos que não há um momento só para a prática. O que objetivamos é que o aluno termine nossos cursos prontos para o mercado de trabalho. Eles aliam o que aprendem na sala com a prática, utilizando as ferramentas e habilidades para isso”.
A qualidade do curso é o que surpreendeu Elisa Bolaceu de Ávila. “Está superando as expectativas. Achei que íamos apenas decorar e a verdade é que já aprendemos a desenhar, fazer perspectivas, planta baixa e até trabalhar no programa Autocad.”
“Como é muito dinâmico e tudo o que é visto na teoria é aplicado na prática, o curso nos projeta a sempre querer aprender mais”, afirma Rosa Maria Lani, também aluna do curso. Já para Ana Maria Tajes , “Além da qualidade pedagógica, temos professores que nos ajudam, incentivam, nos mostram como chegar ao objetivo”.
Para a arquiteta e professora, Ana Cláudia Marcon, o comprometimento dos alunos com o que aprendem é enriquecedor. “Aprenderam novas ferramentas, a fazer briefing, a diferenciar produtos, coisas que eles desconheciam. O resultado pode ser conferido já nessa primeira Mostra”.
A Mostra – Os seis ambientes são o “home theater”, quartos feminino e masculino, adega, escritório, até a varanda zen. Um dos espaços planejados pelos alunos, o Jardim Vertical, será incorporado às instalações do Senac. Cada espaço mostra uma alternativa viável economicamente e que une o moderno (tecnológico) com o rústico, uma tendência que se vê nos grandes projetos.
Outro fator importante é que para a montagem dos espaços o Senac contou com o apoio das lojas do segmento em Campo Grande e com isso os alunos já têm contato direto com o mercado de trabalho, buscando parcerias e conhecendo os fornecedores do segmento.
A mostra conta com as parcerias das empresas Marcon Arquitetura e Construções e MS Garden Soluções.
Novas inscrições – O curso de Técnico em Design de Interiores do Senac habilita profissionais para atuarem na área, realizando projetos para espaços residenciais e comerciais e venda especializada de produtos.
Serviço – O Senac Horto fica na Rua Francisco Cândido Xavier, 75, Centro, em frente ao Horto Florestal. Outras informações pelo telefone (67) 3312-6260.
Diário Digital
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Planejamento é fundamental para o sucesso empresarial
É indiscutível dizer que este ano foi dificílimo para todos os brasileiros, pessoas físicas e jurídicas. A boa notícia é que 2016 está chegando ao fim. Mas o que esperar de 2017, uma vez que o País está mergulhado em um profundo conflito político e econômico? Em entrevista à Revista Dedução, o tributarista e sócio-diretor do escritório Silva & Oliveira Advogados, Flávio de Oliveira, que atua diretamente com estratégias direcionadas ao planejamento tributário, societário e sucessório, comenta que, para não fechar as contas no vermelho é fundamental se preparar, uma vez que em tempos difíceis, a competência, a habilidade e a produtividade são colocadas à prova: as decisões têm de ser mais assertivas e é necessário ter todas as informações corretas para a tomada de decisões quando o assunto é dinheiro.
As incertezas políticas e econômicas representam um desafio a mais para as empresas no ano que vem?
É fato que as incertezas que podem fazer o grande barco chamado Brasil continuar a velejar por águas frias e turbulentas representam um desafio a mais para as empresas de todos os portes e segmentos. Portanto, neste momento, a palavra de ordem é competição: quem se destacar no mercado e for melhor do que o concorrente, ganha o jogo. A crise está aí e quem quiser sobreviver a ela terá de se preparar. E, por falar em dinheiro, existe uma questão importantíssima que deve ser considerada na hora de escolher o melhor destino para seus bens, lucros e rendimentos: os impostos. Não é nenhuma novidade que o Brasil tem uma carga tributária excessiva. Inclusive, é o País com o maior número de obrigações acessórias de toda a América Latina e Caribe, conforme aponta um estudo recente da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, o qual apontou que os brasileiros pagam o equivalente a 33,4% do tamanho da economia em impostos e taxas.
Diante da alta carga tributária, o que é recomendável que as empresas façam?
As normas tributárias sofrem alterações quase que diariamente e diante deste emaranhado de leis, normas, decretos, instruções normativas, atos declaratórios, portarias e medidas provisórias, quem não tem dúvida do que fazer e como fazer que atire a primeira pedra. Por esse motivo, é de fundamental importância que se tenha um cenário tributário prévio e muito bem definido, o qual pode ser traçado por meio de um planejamento tributário, que tem como principal função a diminuição do montante de tributos pagos.
Quais são, a seu ver, os principais benefícios de um planejamento tributário?
Ele é o rumo para se evitar a incidência, adiar o ônus tributário e reduzir os encargos fiscais.
Como fazer um bom planejamento tributário?
Um bom planejamento tributário tem início pela boa guarda e apresentação das informações econômico-financeiras. Ele é o melhor mecanismo para as empresas que querem obter a máxima eficácia com o menor custo possível. Além disso, tal estratégia é de fundamental importância para garantir bons retornos e incentivar o aproveitamento de benefícios previstos na legislação, como isenções fiscais e compensações de perdas, por exemplo.
Em sua opinião, um bom planejamento tributário pode ser considerado como uma necessidade?
Planejamento tributário não é ficção, muito menos modismo. É, sim, uma realidade, e mais do que isso: nos dias atuais, o planejamento tributário pode ser considerado uma necessidade e questão de sobrevivência de uma maneira legal, sem que a empresa precise apelar para a sonegação. Como diria o escritor e consultor administrativo Peter Druck (1909-2005), considerado o pai da administração moderna, “o planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com o futuro de decisões presentes”. Isso quer dizer que toda vez que temos uma rápida perspectiva do trajeto que estamos seguindo, propendemos a tomar decisões mais fáceis, as quais, no início, podem até trazer bons resultados. Entretanto, com o passar do tempo, podem acarretar problemas.
Do ponto de vista fiscal, é mais fácil as empresas que se planejam crescerem?
Aí está a importância de um planejamento tributário: ele é fundamental para que o estabelecimento cresça, é claro, mas neste estudo há consenso sobre os momentos de crise e as medidas que podem afetar o resultado da corporação a pequeno, médio ou longo prazo. Já está comprovado que é mais plausível as empresas que se planejam, do ponto de vista fiscal, se desenvolverem e alcançarem a estabilidade, do que aquelas que não fazem nenhum tipo de planejamento. De certa forma, a sobrevivência das empresas daqui por diante está interligada à capacidade dos administradores prognosticarem cenários favoráveis ou adversos. Como só restam apenas dois meses para 2016 acabar, a hora é oportuna para os empresários conversarem com seus contadores e solicitar um planejamento tributário para 2017.
Portal Dedução
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Combustíveis ficam mais caros na próxima semana
A tão aguardada redução de preços da gasolina e do diesel anunciada pela Petrobras na semana passada não chegou ao consumidor final de Mato Grosso do Sul, mas os dois combustíveis devem ficar mais caros no Estado a partir de 1º de novembro, em decorrência do reajuste da pauta fiscal dos produtos, autorizado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para sete unidades da federação.
Correio do Estado
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Juro do cheque especial vai a 324,9% e do cartão de crédito atinge 480,3%
A taxa de juros do cheque especial continuou a subir em setembro. Segundo dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (26), a taxa do cheque especial subiu 3,8 pontos percentuais, de agosto para setembro, quando chegou a 324,9% ao ano, estabelecendo novo recorde na série histórica do BC, iniciada em julho de 1994.
Neste ano, a taxa do cheque especial já subiu 37,9 pontos percentuais em relação a dezembro de 2015, quando estava em 287% ao ano.
Outra taxa de juros que voltou a registrar recorde foi a do rotativo do cartão de crédito. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão.
Em setembro, na comparação com agosto, houve alta de 5,3 pontos percentuais, com a taxa em 480,3% ao ano, a maior da série iniciada em março de 2011. Neste ano, essa taxa já subiu 48,9 pontos percentuais.
A taxa média das compras parceladas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados, subiu 2,5 pontos percentuais e ficou em 154,7% ao ano.
Essas duas taxas – do cheque especial e do cartão de crédito – são as mais caras na pesquisa do Banco Central e estão bem distantes dos juros médios do crédito para pessoa física (73,3% ao ano, em setembro). A alta em relação a agosto foi de 1,5 ponto percentual.
Juros do cartão de crédito são de 480,3% ao ano Arquivo Agência Brasil
A taxa do crédito pessoal subiu 2,8 pontos percentuais para 135,1% ao ano. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) ficou estável em 29,3% ao ano, em relação a agosto.
Inadimplência estável
Os dados do BC também mostram que a inadimplência do crédito, considerados atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas, ficou estável em 6,2%, pelo quarto mês seguido.
A taxa de inadimplência das empresas também ficou inalterada em 5,5%. A taxa média de juros cobrada das pessoas jurídicas ficou em 29,8% ao ano, queda de 0,8 ponto percentual em relação a agosto.
Esses dados são do crédito livre em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros.
No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) a taxa de juros para as pessoas físicas ficou estável em 10,4% ao ano. A taxa cobrada das empresas caiu 0,4 ponto percentual para 12% ao ano. A inadimplência das famílias ficou em 2%, com alta de 0,2 ponto percentual e das empresas permaneceu em 1,3%.
O saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos caiu 0,2% de agosto para setembro quando ficou R$ 3,109 trilhões. Em 12 meses encerrados, o saldo das operações de crédito caiu 1,7%.
O saldo correspondeu a 50,8% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB), ante o percentual de 51,2% registrado em agosto deste ano.
Agência Brasil
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Receita cambial turística mantém alta em relação a 2015
Dados divulgados pelo Ministério do Turismo nessa terça-feira (25) revelam que, de janeiro a setembro deste ano, os visitantes estrangeiros realizaram gastos da ordem de US$ 4,67 bilhões no Brasil, uma alta de 7,7% em comparação ao mesmo período de 2015 – US$ 4,33 bilhões.
O resultado positivo se mantém apesar da queda de 8,76% verificada nas despesas destes viajantes no país durante o último mês. A medição de setembro indica uma receita cambial de US$ 443 milhões contra os US$ 486 milhões registrados em setembro de 2015.
Os gastos de brasileiros no exterior tiveram um leve aumento em setembro se comparado ao ano anterior, passando de US$ 1,26 bilhão para US$ 1,29 bilhões, crescimento de 2,73%. Já o acumulado dos nove primeiros meses soma US$ 10,4 bilhões, uma redução de 25,8% em comparação a igual período de 2015, de US$ 14,1 bilhões.
A elevação nas despesas de brasileiros no exterior é atribuída, entre outros fatores, à queda na cotação do dólar que reduz custos com passagens aéreas, hospedagem e serviços em geral. Conforme o Banco Central, a moeda norte-americana acumula uma queda de 17,6% neste ano. Os dados sobre a despesa e a receita cambial turística consideram gastos com cartões de crédito e trocas oficiais de moeda.
Embratur
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10 dicas de como controlar melhor o estoque de sua empresa
Independente do tamanho da empresa, um bom controle do estoque poderá influenciar decisivamente para aumentar a lucratividade e a saúde financeira do negócio. Cientes disso, oferecemos a seguir 10 dicas de como aperfeiçoar o controle de estoque para uma gestão de sucesso.
1 – Cuide da organização do espaço físico onde seu estoque será armazenado. Planeje também quais produtos serão estocados, riscos de encalhamento, prazos de validade, bem como as necessidades para não deixar faltar nenhum item.
2 – Mantenha um controle rigoroso de todas as operações de entradas e saídas. Tudo que existe no estoque deve ser registrado, isso inclui: Transferências, devoluções, remessas para conserto e etc.
3 – Fique atento aos indicadores de desempenho, a exemplo dos que dizem respeito ao giro das mercadorias, composição do estoque, índice de atendimento de pedidos, índice de perdas e desperdícios, desvio, furtos, entre outros dados importantes.
4 – Substitua o controle manual por um sistema automatizado de controle de estoque. O software de gestão ERP traz inúmeras vantagens: proporciona a automatização e integração dos processos, melhoria na comunicação e compartilhamento dos dados, maior segurança das informações, aumento da produtividade, redução de custos e desperdícios, além de diminuir erros e suporte à gestão.
5 – Procure trabalhar com relatórios e análises de estoque precisos, para não perder vendas por falta de estoque. Verifique o que está em baixa e compare com o que está tendo boa saída para fazer a reposição em tempo de não esgotar.
6 – Tenha sempre fornecedores de confiança para que seja possível se ater aos prazos, condições de pagamentos e não perder clientes nem dinheiro.
7 – O controle de estoque afeta diretamente os resultados de todas as outras áreas. Por isso é necessário que esteja integrado a outros setores, principalmente à área de vendas. Daí a importância de um sistema ERP que faça essa integração.
8 – Um bom sistema de gestão irá ajudá-lo também a criar estratégias comerciais para que produtos com giro muito baixo possam ser retirados do estoque, por exemplo, através de promoções ou doações ou até mesmo da eliminação do mix de produtos da empresa.
9 – Por outro lado, é preciso também saber comprar apenas o que realmente é necessário de cada insumo para manter as vendas fluindo bem, e prevenir o excesso de estoque comprometendo o capital de giro da empresa, captação de recursos imediatos e consequentemente a rentabilidade.
10 – Por último, ressaltamos a importância da realização de inventários periódicos para o controle de estoque. Eleja os cinco principais produtos com mais giro e realize contagens cíclicas a fim de identificar eventuais desvios nos processos. A identificação e a tratativa de falhas nas entradas e saídas é essencial antes da realização da contagem total do inventário de uma empresa. Com isso, reforçamos o uso de um software de gestão ERP, que torna o processo mais eficiente e rigoroso, uma vez que esse sistema atualiza todas as informações em tempo real.
Fábio Túlio é diretor presidente da Jiva Gestão Empresarial.
Portal Administradores
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Lucro real, presumido ou Simples? Escolha o melhor regime para 2017
Com a proximidade do fim do ano, contadores e advogados tributaristas debruçam-se sobre o balanço das empresas para determinar o melhor regime de tributação para 2017.
A tarefa exige elaboração de contas, simulações, um estudo de mercado e análises minuciosas, pois uma escolha equivocada faz com os empresários paguem impostos a mais do que o devido.
Além disso, uma vez feita a opção pela forma de recolher os tributos, não é permitido trocar de regime ao longo do ano.
Para a advogada tributarista Renata Soares Leal Ferrarezi, as empresas, neste ano, deverão levar em consideração, principalmente, os reflexos da crise econômica em seus negócios, como possíveis mudanças da margem de lucro, aumento ou redução de despesas, do volume das importações ou exportações e a possibilidade de trabalhar com novos produtos com tributação diferente.
“É necessário acompanhar essas alterações de perto e verificar a possibilidade de identificar o melhor momento para migrar de um modelo tributário para outro", diz Renata. "As alterações no Simples Nacional que entrarão em vigor em 2017 também devem ser levadas em consideração para saber se a opção é vantajosa ou não para este regime tributário.”
Dos três regimes tributários, o do lucro real é o único com sinal verde para todas as empresas, independente do ramo de atividade ou faturamento.
A opção pelo lucro presumido só pode ser feita pelas empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões.
Em geral, as empresas com margens de lucratividade muito altas tendem a escolher essa modalidade de tributação.
Já o Simples Nacional pode ser escolhido pelas empresas com faturamento anual até R$ 3,6 milhões (valor deste ano) e desde que a atividade esteja incluída na lista de permissão.
Não existe uma receita pronta para determinar a melhor escolha.
São muitas variáveis a serem avaliadas. O tamanho da folha de pagamento, por exemplo, tem peso importante nessa análise, que pode recair para a escolha do Simples Nacional, já que engloba parte do INSS que incide sobre a folha de pagamento.
Há outros pontos a ser considerados. Mais importante até que o tamanho da folha de salários, de acordo com Renata, é o valor da receita bruta anual. Isso porque é o que define, em princípio, quais os regimes em que a empresa pode se enquadrar, uma vez que o único regime que aceita todas as empresas é o lucro real que, por sua vez, pode ser o mais oneroso.
"Em segundo lugar é a atividade, pois existem atividades em que a opção pelo Simples é vedada”, afirma Renata.
Outra análise importante diz respeito à impossibilidade de as empresas tributadas pelo lucro presumido aproveitarem os créditos do PIS e da Cofins.
A escolha, portanto, deve ser realizada considerando a repercussão no IRPJ, na CSLL, no PIS e na Cofins.
Thiago Paiva, advogado tributário do Grupo Brugnara – Tributarie, explica que tanto o lucro presumido como o Simples Nacional, calculam os tributos pela receita bruta, não levando em considerando o prejuízo da empresa ao longo do ano.
“No lucro presumido, porém, menos tributos são calculados sobre a renda propriamente dita (IRPJ e CSLL). Desta forma, é possível que em um cenário de prejuízo, a empresa no lucro presumido venha a recolher menos tributos”, afirma.
Ainda sob as nuvens da crise econômica, a escolha pelo lucro real também deve ser considerada no estudo.
QUANTO MAIS SIMPLES, MELHOR?
“O principal erro é acreditar que quanto mais simples o regime, melhor. Muitos contadores, para não realizarem os controles necessários ao lucro real, acabam aconselhando a adoção do presumido e até mesmo o Simples. Nem sempre é o caminho mais adequado”, alerta.
Para Danilo Lollio, gerente de desenvolvimento tributário e de legislação da Wolters Kluwer Prosoft, o regime do lucro real, invariavelmente fica em segundo plano na escolha devido à burocracia, controles necessários e custos com contadores, embora seja o único regime tributário que permita a compensação de prejuízos de anos anteriores.
“Para optar pelo lucro real, a empresa deve ter uma escrituração contábil muito bem feita. Trata-se de um trabalho mais detalhado, específico e personalizado”, diz.
De acordo com Danilo Lollio, existem, no mercado, simuladores que dão uma ideia do melhor regime tributário.
O Sebrae, por exemplo, disponibiliza em seu site uma ferramenta gratuita. Para fazer a simulação, é preciso selecionar o ramo de atividade, o valor da receita anual e da folha de salários.
Diário do Comércio
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