Demanda dos MPE’s por crédito cai após dois meses em alta
O Indicador de Demanda por Crédito da Micro e Pequena Empresa recuou de 15,47 pontos para 12,04, na passagem de agosto para setembro. A queda sucede dois meses seguidos de alta. Na comparação anual, ante setembro de 2015, o índice registrou uma leve melhora, indo de 11,11 pontos para os atuais 12,04. Os dados são apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Quanto mais próximo de 100, maior é a probabilidade de os empresários procurarem crédito e, quanto mais próximo de zero, menos propensos eles estão para tomar recursos emprestados para os seus negócios.
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Em termos percentuais, 85,2% dos empresários consultados não tem intenção de contratar crédito nos próximos três meses, contra 6,9% que pretendem fazê-lo. A principal razão para não contratar crédito é o fato de muitos desses empresários conseguirem manter-se com recursos próprios, mencionado por 37,6% deles. Para 26,0%, o que pesa é o fato de quererem fazer investimentos que não exigem recursos de terceiros, tendo em vista o atual momento econômico. Também se destaca o percentual de 21,7% que citam as altas taxas de juros.
Questionados sobre o grau de dificuldades que encontram para conseguir empréstimos e financiamentos para a sua empresa, a maior parte dos entrevistados diz considerar difícil (36,9%). Para 19,9%, porém, a tomada de crédito é tida como fácil. Entre aqueles que consideram difícil a contratação de crédito, 36,1% apontam os juros elevados como a principal razão da dificuldade e 30,7% mencionam o excesso de burocracia. Já entre os que consideram fácil, um quarto (25,3%) aponta o bom relacionamento com o banco como a razão da facilidade.
Empréstimos em instituições financeiras é a modalidade de crédito mais citada como difícil de ser contratada, mencionada por 26,4% dos entrevistados. Em seguida aparecem os financiamentos em instituições financeiras (15,8%) e o crédito junto a fornecedores (11,3%).
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o momento econômico tem deixando os empresários receosos em assumir novas dívidas. “Diante das incertezas que ainda pairam sobre os rumos da economia, os empresários estão reticentes para assumir compromissos financeiros de longo prazo, já que os juros estão elevados e a demanda do consumidor segue em baixa por conta da queda da renda e do aumento do desemprego. Some-se a isso o fato de que as micro e pequenas empresas têm mais facilidade para se manter com recursos próprios e, por isso, a contratação de linhas de crédito não faz parte da realidade do pequeno empresário tanto quanto do grande”, diz Pinheiro.
Indicador de Investimentos apresenta queda em setembro; 72% dos empresários não pretendem investir
Outro dado apurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é a propensão de investimentos dos micro e pequenos empresários. Neste caso, o Indicador de demanda por Investimento apresentourecuo na comparação anual, passando de 26,61 pontos em setembro de 2015 para 24,15 em setembro deste ano. Na variação mensal, entre agosto e setembro, o indicador caiu de 28,08 pontos para os 24,15 atuais. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, maior o número de empresários dispostos a investir; quanto mais distante de 100, menos essa propensão.
O resultado de setembro, ainda distante dos 100 pontos, revela que a maior parte dos empresários não estão dispostos a empregar recursos na melhoria ou expansão dos negócios nos próximos 90 dias. Em termos percentuais, 72,0% dos micro e pequenos empresários afirmaram que não pretende investir. A principal razão para isso é a percepção de que não há a necessidade, mencionada por 43,3% desses empresários. Outra justificativa importante é que, em épocas de crise, falta confiança para investir (37,8%).
Refletindo a queda do indicador, o percentual de empresários que pretendem investir caiu de 21,7% para 18,0%. A maior parte desses empresários (52,1%) relata que planeja investir para aumentar as vendas. Outros 16,0% disseram que o fazem para adaptar a empresa a uma nova tecnologia, ao passo que 13,9% investem para conseguir atender ao crescimento da demanda. O principal tipo de investimento é a reforma de empresa (33,3%), seguida da ampliação de estoque (22,9%), ações de comunicação e propaganda (18,8%) e compra de equipamentos e maquinário (16,0%).
Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, “com planejamento, o crédito pode ser uma via de crescimento para os empresários que têm planos de investir. Políticas que reduzam o custo do crédito e retirem os entraves para contratação, sem aumentar o risco dos bancos, podem traduzir-se em oportunidades de expansão de muitos negócios. A questão é que o empresário precisa se planejar para contratar linhas adequadas ao seu perfil e fazer um controle rigoroso para não cair na inadimplência”, explica.
SPC Brasil
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BC reduz juros básicos da economia para 14%; redução é a primeira em quatro anos
Pela primeira vez em quatro anos, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu nessa quarta-feira (19) a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 14% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros, que previam o corte dos juros a partir deste mês.
Em comunicado, o Copom informou que a reversão da alta de preços de alimentos ajudou a segurar a inflação de forma mais favorável que o esperado. No entanto, o órgão apontou riscos para conter os preços, como incertezas na aprovação de medidas de ajuste fiscal e a possibilidade de que o longo período de inflação acima do teto da meta reforce a indexação da economia, quando a inflação do passado é incorporada aos preços atuais.
A última vez em que a taxa tinha sido reduzida foi em outubro de 2012, quando o Copom tinha cortado os juros de 7,5% para 7,25% ao ano. A taxa foi mantida nesse nível, o menor da história, até abril de 2013, mas passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho do ano passado.
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Oficialmente, o Conselho Monetário Nacional estabelece meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumulou 8,48% nos 12 meses encerrados em setembro, depois de atingir o recorde de 10,71% nos 12 meses terminados em janeiro.
No Relatório de Inflação, divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerre 2016 em 7,3%. O mercado está um pouco menos pessimista. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, a inflação oficial fechará o ano em 7,01%.
Até a última reunião do Copom, em agosto, o impacto de preços administrados, como a elevação de tarifas públicas, e o de alimentos, como feijão e leite, contribuíam para a manutenção dos índices de preços em níveis altos. De lá para cá, no entanto, a inflação começou a desacelerar por causa da recessão econômica e da queda do dólar. Em setembro, o IPCA ficou em 0,08%, a menor taxa para o mês desde 1998.
Embora ajude no controle dos preços, o aumento ou a manutenção da taxa Selic em níveis elevados prejudica a economia. Isso porque os juros altos intensificam a queda na produção e no consumo. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam contração de 3,19% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2016. No último Relatório de Inflação, o BC manteve a estimativa de retração da economia em 3,3%.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.
Agência Brasil
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Brasil deve ter 67 milhões de clientes na web em 6 anos
Nos próximos cinco anos, 27 milhões de brasileiros que navegam na internet realizarão sua primeira compra on-line. Assim, em 2021 o país terá 67,4 milhões de consumidores virtuais (e-shoppers), o que representa 44% dos internautas que o Brasil terá então. Os dados são de pesquisa sobre a influência digital no consumo das 14 principais categorias do varejo brasileiro realizada pela Forrester Research por encomenda da Google.
De acordo com a pesquisa, que entrevistou 4.500 consumidores, as vendas on-line realizadas a partir de dispositivos móveis (smartphones e tablets) já não serão mais apenas uma tendência e representarão 41% do movimento total das vendas virtuais.
Este ano, as vendas do e-commerce devem movimentar em torno de R$ 47 bilhões, ou 5,4% do cerca de R$ 1 trilhão gerado pelo varejo nacional. Em 2021, essa participação chegará a 9,5%.
— A relação do brasileiro com o consumo virtual ainda é muito concentrada em bens comparáveis, que é a terceira fase do amadurecimento do mercado. Mas caminha para o consumo de bens não comparáveis, como móveis, roupas e alimentos, como já acontece nas economista mais amadurecidas — diz Carol Rocha, gerente de insight de varejo do Google.
Revista PEGN
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Para Concen, isenção de ICMS deve levar à expansão da microgeração de energia em MS
A presidente da entidade, Rosimeire Cecília da Costa, que no Conselho representa a Fecomércio MS, ressalta que o setor produtivo, representado no Concen, trabalhou de forma incansável pela adesão e prevê expansão da microgeração de energia no Estado.
“Esperamos daqui para frente um incremento importante na instalação de equipamentos para gerar energia solar e, com isso, também a criação de novos postos de emprego. É bastante exitoso e justamente do que precisamos: gerar energia renovável e limpa”.
De acordo com o governador Reinaldo Azambuja “a adesão de Mato Grosso do Sul ao Convênio do Confaz vai beneficiar a população na cidade e também no campo, além de promover o desenvolvimento de novas tecnologias de geração de energia renovável”. A medida contempla residenciais, comerciais e de empreendimentos rurais.
Atualmente existem 143 projetos de microgeração de energia elétrica renovável em Mato Grosso do Sul. O governo estadual também estuda a disponibilização de uma linha de crédito do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para projetos de energia solar fotovoltaica. “O crédito é outra forma fundamental de fomentar a microgeração. Também aguardamos, no Congresso Nacional, a designação de linha específica para o consumidor residencial”, diz a presidente do Concen, Rosimeire Cecília.
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Sistema Fecomércio lança Programa Pró Empresa em Ponta Porã
Empresários de Ponta Porã têm, a partir de hoje, possibilidades de negócios com a oferta do Programa Pró Empresa. A assinatura da parceria foi nessa terça-feira (18/10), na sede da Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã e contou com a presença do vice-presidente da Fecomércio MS, José Alcides dos Santos, da Diretora de Educação Profissional do Senac MS, Jordana Duenha, da Secretária Geral da Fecomércio MS, Nilde Brum e do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Porã, Amauri Ozório Nunes.
" O programa Pró Empresas é o resultado da parceria entre o Sindivarejo de Ponta Porã, Senac, Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio (IPF) e Fecomércio que possibilita oportunidades em consultorias, treinamentos e serviços que geram valor de mercado para as nossas empresas, renovando a competitividade e dando mais fôlego ao empresário", explica o vice presidente José Alcides.
Para o presidente do Sindivarejo, Amaury Osório, são "oportunidades em consultorias, treinamentos e serviços que geram valor de mercado para as empresas, renovando a competitividade do negócio à disposição dos empresários da região".
O Pró Empresa propõe que os sindicatos ofereçam produtos, serviços e soluções da Fecomércio e do Senac com condições de pagamento especiais, para as empresas sindicalizadas, aprimorando a atuação em conjunto das instituições envolvidas, com foco na busca de melhores resultados para os negócios.
Entre os serviços oferecidos, consultorias do Senac, opções de cursos voltados para a qualificação do varejo, atendimento para certificação digital da Fecomércio, consultas no Serasa Experian e inserções na revista da Federação – Comércio & Cia – que vai permitir aos empresários a ampliação do nicho de consumidores. A revista é distribuída em todo o Estado, com publicação bimestral e tiragem de 5 mil exemplares.
Palestra – Após a assinatura da parceria, os empresários assistiram a palestra do administrador e diretor de tecnologia do Grupo WTW Kenneth Corrêa. Ele mostrou como otimizar as vendas e fidelizar clientes usando as ferramentas de mídias sociais para o varejo.
Serviço – Conheça os produtos do Pró-Empresas no site www.ms.senac.br/proempresas
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Conjuntural do comércio de MS aponta crescimento de 1,7% em agosto
Dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS (IPF-MS) apontam um crescimento de 1,7% na receita nominal do setor do comércio em Mato Grosso do Sul no mês de agosto deste ano, comparada ao mesmo período de 2015. O índice é maior que a média nacional, que registrou alta de 1,2%.
No Estado, o maior desempenho foi registrado no ramo de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,0%), seguido pelo de farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,0%). Quem registrou o pior desempenho foi o segmento de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (- 7,4%), em segundo ficou o ramo de veículos, motos, partes e peças (- 2,4%). Entre os dez itens avaliados, oito registraram aumento e apenas dois, queda.
Em relação ao nível de emprego do setor do comércio, Mato grosso do Sul foi o único a ter variação positiva de (0,05%), a remuneração média no Estado teve uma pequena redução, de – 1,2%. A pesquisa tem como objetivo acompanhar o comportamento dos principais segmentos do comércio varejista do Estado, usando como base a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE.
Confira o estudo em anexo:
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Dois em cada dez idosos brasileiros usam a internet para fazer compras
Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a pesquisa sugere que ainda há oportunidades significativas para ampliar o comércio eletrônico entre as pessoas com mais de 60 anos. “A adesão ainda relativamente baixa mostra que é preciso engajar mais o público da terceira idade, propondo meios para facilitar seu acesso a esse canal de venda”, explica. “Além disso, linhas de produtos específicos para os idosos, em áreas facilmente acessíveis, poderiam proporcionar uma melhor experiência e estimulá-los a se interessar mais pelas compras online.”
Principais aplicativos: bancos, transporte e viagens
O levantamento identificou que o uso de smartphones para se conectar entre os idosos já é maior do que o de aparelhos mais tradicionais: 61,1% utilizam os smartphones, 53,6% usam os computadores tradicionais de mesa, 37,7% o notebook e 11,4% o tablet.
Ainda que o smartphone seja o principal meio utilizado para se conectar, o uso de aplicativos para esse aparelho ainda não é significativo: praticamente cinco em cada dez pessoas entrevistadas (47,9%) possuem celular, mas não usam nenhum app no dia a dia, contra 27% que usam. Os mais frequentes são os de transações bancárias (11,8%), serviços de transporte individual (8,4%) e de viagens (6,3%).
A pesquisa mostra que entre as principais motivações para o uso da internet estão o relacionamento com familiares (62,9%), amigos (59,8%), a busca por notícias sobre economia, política, esportes e moda (47,8%), e informações sobre produtos e serviços (43,0%). Entre as redes sociais e aplicativos de celular mais utilizados pelas pessoas da terceira idade estão o Facebook (77,3%), o WhatsApp (73,5%) e o Youtube (39,8%).
Idosos dão nota 7,7 para a própria saúde
O levantamento do SPC Brasil e CNDL também mapeou o estilo de vida das pessoas da terceira idade e sua relação com questões referentes à saúde, beleza e lazer. Em relação à saúde, o resultado é positivo: 96,3% dos entrevistados afirmam manter algum cuidado, principalmente através de consultas médicas (54,5%), manter os exames em dia (49,3%) e evitar alimentos gordurosos (43,6%). Como consequência desses cuidados, a auto avaliação para a própria saúde teve uma nota média de 7,7, em uma escala de 1 a 10. No entanto, quase metade dos idosos brasileiros (48,9%) não possuem um plano de saúde, percentual que chega a 60,9% entre os pertencentes às classes C, D e E, ficando totalmente dependente da saúde pública e de consultas particulares.
Entre os entrevistados que praticam alguma atividade física (30,9%), a caminhada é a atividade mais recorrente (80,2%). Em média, os exercícios físicos são realizados 4 vezes por semana.
Em relação aos cuidados para se sentirem mais bonitos e confiantes 77,6% têm algum cuidado com este objetivo, sendo os mais frequentes ter uma alimentação saudável (41,4%), visitar regularmente o médico (35,9%) e pintar o cabelo (30,7%). A média da nota atribuída à aparência física, em uma escala de 1 a 10, também equivale a 7,7. A pesquisa revela ainda que 35,2% fazem tratamentos e atividades físicas para viver mais tempo, 11,6% dos idosos brasileiros fazem tratamentos para retardarem os efeitos do envelhecimento e 9,7% gastariam tudo o que tivessem para parecerem mais jovens.
Na categoria “lazer”, percebe-se que os entrevistados da terceira idade gostam de diversas atividades e apenas 3% não fazem nada. Ver televisão (59,1%), ouvir música (32,9%) e navegar na internet (27,1%) são as atividades mais frequentes e 25,2% dos entrevistados passam boa parte do tempo com amigos.
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, para empresas que estejam interessadas em atender o mercado de consumo da terceira idade, é válido pensar em estratégias e ações de marketing que ofereçam novas oportunidades para esse público. “Os empresários devem pensar em novos produtos e serviços que possam despertar o interesse dos idosos, além de atividades que viabilizem a interação entre as pessoas. Este é um público que tem disposição e tempo para investir em si mesmo e em seus relacionamentos”, explica Kawauti.
Metodologia
Foram entrevistados 619 consumidores com idade acima de 60 anos de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é de no máximo 3,9 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. Isso significa que em 100 levantamentos com a mesma metodologia, os resultados estarão dentro da margem de erro em 95 ocasiões.
Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas
SPC Brasil
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CNC revisa para baixo projeção de vendas do varejo para este ano
O volume de vendas do comércio varejista brasileiro no conceito restrito recuou 0,6% entre os meses de julho e agosto, descontados os efeitos sazonais, de acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nessa terça-feira (18) pelo IBGE. Com quedas de -4,8% e -1,8% nos segmentos automotivo e de materiais de construção, o varejo ampliado registrou o sétimo recuo do ano (-2,0% em relação a julho). O destaque negativo de agosto, no varejo restrito, ficou por conta do ramo de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que acusou queda de 5,0% em relação ao mês anterior. Outro segmento a sofrer perdas expressivas foi o de móveis e eletrodomésticos (-2,1%). Apesar da evolução mais favorável da taxa de câmbio, em ambos os casos, a manutenção de alta no custo do crédito impossibilitou qualquer recuperação no curto prazo. Na comparação com agosto do ano passado, tanto o varejo restrito (-5,5%) quanto o ampliado (-7,7%) registraram desempenhos negativos neste mês em suas séries históricas.
“O processo de recuperação da confiança dos consumidores, apresentada nas últimas pesquisas, e o menor patamar da taxa de câmbio ainda não permitiram uma reação do setor. A fragilidade do mercado de trabalho, com aumento da desocupação e queda da renda, além da manutenção de um nível mais elevado do custo do crédito ainda impactaram negativamente o volume de vendas do varejo”, afirma o economista Bruno Fernandes.
CNC
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Acampamentos atraem turistas em busca de contato com a natureza
Na hora de escolher o local para se hospedar durante uma viagem, muitos brasileiros e estrangeiros optam pelos campings com o intuito de aproveitar ao máximo a proximidade de cachoeiras, rios e parques. O Brasil conta, atualmente, com 40 acampamentos turísticos registrados no sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor do turismo, do Ministério do Turismo, Cadastur. O camping permite ao viajante desfrutar do contato com a natureza na experiência turística, conhecer a biodiversidade do destino e contemplar a beleza das paisagens dos biomas brasileiros.
O registro no Cadastur é obrigatório para as empresas prestadoras do serviço de acampamento turístico no país, assim como para as agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, parques temáticos e para os guias de turismo. O cadastro no sistema desenvolvido pelo Ministério do Turismo, em parceria com os órgãos oficiais de turismo das unidades da federação, garante que a empresa está legalmente apta a prestar o serviço turístico.
A coordenadora geral de Cadastramento e Fiscalização de Prestadores de Serviços Turísticos, Tamara Galvão, reforça a importância de o turista procurar acampamentos que estejam inseridos no Cadastur. “A opção pelo camping atrai muitos turistas em busca de uma hospedagem fora do convencional, mas para que o viajante tenha mais segurança nessa escolha, é importante observar se o local escolhido está cadastrado no Cadastur”, orienta.
Para Gabriel Leão, 36, a experiência agrega uma série de vantagens para a escolha do camping. “Além da flexibilidade, mobilidade e contato com a natureza, também permite uma maior socialização, uma vez que é muito mais fácil conhecer os vizinhos do que em um quarto de hotel”, afirma.
De acordo com o boletim de intenção de viagem do Ministério do Turismo referente ao mês de setembro, 11,2% dos brasileiros que pretendem viajar nos próximos seis meses afirmam preferência por meios de hospedagem alternativos. A opção de hospedagem também conquista os viajantes internacionais. De acordo com o estudo da Demanda Turística Internacional, 315 mil turistas estrangeiros optaram pelos campings e albergues como meios de hospedagem durante a viagem pelo Brasil em 2015.
Ministério do Turismo
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Vendas no comércio varejista têm queda de 1,2% em agosto no Estado
O volume de vendas no comércio varejista de Mato Grosso do Sul apresentaram queda de 1,2% em agosto deste ano, se comparado com julho, segundo pesquisa do PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (18).
Se comparar as vendas no varejo em agosto deste ano com o mesmo período do ano passado, a retração é ainda maior – 8,6%-. Nos últimos três meses, as vendas no Estado apresentam uma sequência de quedas, conforme a pesquisa.
O segmento que mais colaborou com a queda foi o de combustíveis e lubrificantes, sendo 9,8% de recuo no primeiro quadrimestre do ano e 10% no segundo quadrimestre de 2016. Produtos alimentícios, bebidas e fumo recuou 3,3% no primeiro quadrimestre e 2,6% de maio a agosto deste ano.
No comércio varejista ampliado, que inclui vendas de veículos e materiais de construção, Mato Grosso do Sul recuou 6,1% em agosto, porém, o índice foi menor do que o registrado em julho, de 9,3%.
Em relação ao cenário nacional, a queda nas vendas do varejo em agosto no Estado, foi maior que no País. O Brasil apresentou recuo de 5,5% em agosto e 6,6% no ano.
Se comparar com julho, o recuo no comércio varejista nacional apresentou variações de -0,6% em volume de vendas e 0,5% na receita nominal de vendas.
Receita nominal – Em relação à receita nominal, que é o total das despesas, o comércio varejista do Estado apresentou aumento de 1,9% em agosto em relação ao mês de julho. No ano, esse crescimento é de 3,8% e nos últimos 12 meses a variação positiva é de 4,3%.
Campo Grande News
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