Inadimplência elevada trava microcrédito no País
No entanto, as altas taxas de inadimplência ainda fazem as instituições pensarem duas vezes antes de liberar dinheiro a pequenos empreendedores. Neste ano, o calote no microcrédito atingiu o "pico" de 7,7%.
Atualmente, a taxa está em 6,5%, mas, ainda assim, é maior do que a do crédito para pessoa física, de 6,2%.
Segundo o superintendente de microcrédito do Santander, Jerônimo Ramos, o setor de microcrédito poderia quadruplicar de tamanho em cinco anos, atingindo R$ 20 bilhões em concessões.
Ramos diz que o mercado potencial para o microcrédito é de 30 milhões a 50 milhões de empreendedores.
A projeção considera a expansão do limite de empréstimo para R$ 50 mil, do faturamento anual máximo para até R$ 300 mil e uso de 3% do compulsório.
Os números do executivo embutem mudanças consideráveis nas regras atuais, que Ramos classifica de "amarras".
Atualmente, o Banco Central limita o microcrédito a empreendedores com faturamento anual de até R$ 120 mil.
O valor máximo por operação é de R$ 15 mil e o juro não pode passar de 4% ao mês. Hoje, o uso do compulsório é limitado a 2%. Segundo o BC, o microcrédito representa 1,3% do total do crédito pessoal no País.
SOLUÇÕES
O caminho para reduzir a inadimplência, segundo os bancos, é investir na garantia chamada de "aval solidário". Nessa modalidade, um grupo de microempreendedores é fiador do outro.
No Banco do Nordeste, pioneiro em microcrédito, o sucesso dessa garantia ajuda a garantir uma inadimplência de 1,4%.
"O líder do grupo solidário ganha um status na comunidade. Ele sabe da situação financeira de todos e cobra o pagamento em dia", diz Marcos Holanda, presidente do banco.
O problema é que, segundo o presidente da Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (Abcred), Almir da Costa Pereira, o sistema clássico do microcrédito, que também inclui forte presença dos agentes financeiros, acaba não sendo seguido pelos bancos privados.
Segundo Ramos, do Santander, montar grupos solidários em cidades como São Paulo é difícil – o que obriga os bancos a conceder empréstimos individuais.
Assim, a instituição fica exposta a um risco de inadimplência maior, justamente o que impede uma expansão maior da modalidade.
ACOMPANHAMENTO
Além de um empréstimo, o microcrédito desempenha um papel importante de educação financeira do tomador.
Na modalidade, o dinheiro só é liberado mediante orientação de um agente de crédito do banco, que vai visitar o local do negócio e avaliar quais são as principais necessidades de investimento, ajudando o empreendedor a aplicar os valores.
Foi o que aconteceu com o cabeleireiro paulistano José Pereira Pardinho Neto, de 36 anos, que precisava de dinheiro para reformar seu salão na zona sul de São Paulo.
Ao procurar uma agência, o gerente indicou a linha de microcrédito e uma agente visitou o local. "Eles pediram orçamentos para a reforma antes de liberar o financiamento", conta. O banco liberou R$ 15 mil a uma taxa de juros de 2,5% ao mês. Com o dinheiro, Pardinho Neto também comprou equipamentos.
Segundo Holanda, do Banco do Nordeste, para o microcrédito não perder a identidade com o potencial crescimento do mercado, o agente de crédito é essencial.
O Banco do Nordeste iniciou em junho um projeto-piloto que aumenta o valor máximo liberado de R$ 6 mil para R$ 15 mil, mas focado apenas em clientes que já têm relacionamento com o banco. "A ideia é que esse pequeno empresário tenha, além de capital de giro, dinheiro para investir e crescer", diz.
A Caixa Econômica Federal também tem projetos na área. A instituição estuda oferecer microcrédito para estimular o empreendedorismo na faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, ou seja, para famílias que ganham até R$ 1,8 mil ao mês.
Por ora, o projeto está em análise. Neste ano, o banco destinou R$ 300 milhões para o microcrédito, à taxa média de 2,95% ao mês.
Diário do Comércio
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Governo do Estado e Prefeitura da Capital prometem 13º em dia
Conforme o secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Corrêa Riedel, o Estado irá pagar o 13º salário integralmente, porém “será bem apertado”. Ao todo, o governo estadual tem 50 mil servidores ativos, que correspondem R$ 400 milhões de 13º salário.
Em Campo Grande, diferente do cenário do ano passado, quando teve que parcelar o 13º salário dos cerca de 20 mil servidores municipais, a prefeitura espera pagar a folha estimada em R$ 100 milhões em dia neste ano. Em 2015 os servidores tiveram o pagamento dos rendimentos escalonado e concluído apenas em janeiro deste ano.
*Leia reportagem, de Rosana Siqueira e Renata Prandini, na edição de hoje do jornal Correio do Estado.–
Correio do Estado
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Programa do Sistema Fecomércio que beneficia empresas é lançado hoje em Ponta Porã
Oportunidades em consultorias, treinamentos e serviços que geram valor de mercado para as empresas, renovando a competitividade do negócio. Esse é o objetivo do programa Pró Empresas, oferecido por meio de parceria entre Fecomércio MS, Senac e Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Porã (Sindivarejo), que será lançado nesta terça-feira, 18 de outubro, no município.
O projeto propõe que os sindicatos ofereçam produtos, serviços e soluções da Fecomércio e do Senac com condições de pagamento especiais, para as empresas sindicalizadas, aprimorando a atuação em conjunto das instituições envolvidas, com foco na busca de melhores resultados para os negócios.
Entre os serviços oferecidos, consultorias do Senac, opções de cursos voltados para a qualificação do varejo, atendimento para certificação digital da Fecomércio, consultas no Serasa Experian e inserções na revista da Federação – Comércio & Cia – que vai permitir aos empresários a ampliação do nicho de consumidores. A revista é distribuída em todo o Estado, com publicação bimestral e tiragem de 5 mil exemplares.
O evento contará ainda com a palestra do administrador e diretor de tecnologia do Grupo WTW, Kenneth Corrêa, que abordará o tema "Mídias Sociais para o Varejo".
Serviço – O lançamento será realizado na Associação Comercial, localizada na Avenida Brasil, 2883, Centro, às 19h. Outras informações pelo telefone (67) 3431-3462.
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Na luta por visibilidade, Sindicom de Corumbá conta com apoio da Fecomércio
Nesta semana, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Corumbá, Otávio de Araújo Philbois, fala sobre os desafios e conquistas da entidade, ao lado da Fecomércio MS. Otávio está à frente da gestão 2014/2017. Comerciante tradicional da cidade, há 30 anos está nono segmento de ótica, joalheria, relojoaria, negócio da família estabelecido há 104 anos e que já está na terceira geração.
Fecomércio – Qual é hoje a principal busca do Sindicom de Corumbá?
Otávio Philbois – O Sindicato tem uma busca permanente por visibilidade e é um desafio, porque por um lado temos as necessidades e vontades e de outro a falta de recursos. Hoje, por exemplo, temos sede própria, mas estabelecidos em uma galeria e pensamos que se fosse em um prédio externo conseguiríamos aumentar essa visibilidade.
Também estamos iniciando processo de negociação coletiva e todos os anos temos conseguido acordos que contemplam ambas as partes. Este ano é um novo desafio, diante do cenário econômico, mas temos certeza que, apesar dessa situação, chegaremos um enquadramento bom tanto para um lado quanto para outro.
Fecomércio – De que forma o suporte da Fecomércio vem respaldando as ações do Sindicom?
Otávio Philbois – A Federação é fundamental é nosso principal ponto de apoio. Sem ela, teríamos dificuldades talvez intransponíveis. Nos oferece o apoio jurídico e também logística para que tenhamos uma base de atuação abrangente.
Fecomércio – Qual a peculiaridade do setor em Corumbá?
Otávio Philbois – Aqui na fronteira temos muitas situações delicadas em relação ao comércio, em que o poder público intervém para que seja recomposta a ordem, por conta de comércios clandestinos que se estabelecem nas ruas. Buscamos incessantemente apoio do poder público para que todos possam trabalhar harmoniosamente em condições equivalentes. Não se pode ter uma firma estabelecida ao lado de outra que não está regularizada, vendendo os mesmos produtos.
Fecomércio – Qual a expectativa quando à chegada do Pro Empresas?
Otávio Philbois – É sempre muito importante que a gente tenha qualificação, seja ela do empresário, do prestador de serviço, do profissional que nos auxilie. Acredito que toda oferta de qualificação é bem vinda e certamente trará melhorias à comunidade de uma forma geral. Também estamos iniciando o processo de certificação e acredito que nos próximos 20 dias já teremos esse serviço.
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Receita paga 5º lote do Imposto de Renda 2016 nesta segunda-feira
A Receita Federal paga nesta segunda-feira (17) as restituições referentes ao quinto lote do Imposto de Renda 2016 e a lotes residuais, de quem caiu na malha fina, de 2008 a 2015.
Estão incluídos nesse quinto lote de restituição do IR deste ano 2.166.115 contribuintes, totalizando R$ 2,5 bilhões em restituições. O pagamento será feito no dia 17 de outubro. Os valores serão corrigidos em 6,71%.
Considerando também os lotes residuais (para quem havia caído na malha fina, mas regularizou a situação com o Fisco), o pagamento será feito para 2,22 milhões de pessoas neste mês, no valor de R$ 2,7 bilhões.
"Desse total, R$ 111.469.566,87 referem-se ao quantitativo de contribuintes de que trata o Art. 69-A da Lei nº 9.784/99, sendo 25.150 contribuintes idosos e 3.111 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave", acrescentou a Receita Federal.
A Receita Federal lembrou que há ainda o aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF, diretamente nas bases de dados da Receita Federal.
Ordem de recebimento
Após o pagamento das restituições para contribuintes idosos e com deficiência física, mental ou moléstia grave, as restituições serão pagas pela ordem de entrega da declaração doImposto de Renda, desde que o documento tenha sido enviado sem erros ou omissões.
Geralmente, são liberados sete lotes do IR a cada ano, entre junho e dezembro. Os valores das restituições do Imposto de Renda são corrigidos pela variação dos juros básicos da economia, atualmente em 14,25% ao ano. Em 2016, o Fisco recebeu quase 28 milhões de declarações de Imposto de Renda até 30 de abril – o prazo legal.
Malha fina
No fim de abril, a Receita Federal informou que716 mil declarações já estavam retidas na malha fina do IR devido a inconsistências das informações prestadas. Nos últimos anos, a omissão de rendimentos foi o principal motivo para cair na malha fina, seguido por inconsistências na declaração de despesas médicas.
Para saber se está na malha fina, os contribuintes podem acessar o "extrato" do Imposto de Renda no site da Receita Federal no chamado e-CAC (Centro Virtual de Atendimento). Clique aqui para acessar o e-CAC
Para acessar o extrato do IR é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.
Veja o passo a passo do extrato do IR
Após verificar quais inconsistências foram encontradas pela Receita Federal na declaração do Imposto de Renda, o contribuinte pode enviar uma declaração retificadora. Quando a situação for resolvida, o contribuinte sai da malha fina e, caso tenha direito, a restituição será incluída nos lotes residuais do Imposto de Renda.
G1
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Instituições financeiras esperam redução da Selic para 14% ao ano
Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por uma redução de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, nesta semana. Amanhã e na próxima quarta-feira (19), o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reúne-se para definir a taxa de juros, que atualmente está em 14,25% ao ano.
Na última reunião deste ano, nos dias 29 e 30 de novembro, as instituições financeiras esperam por nova redução da Selic. Segundo a projeção divulgada no boletim Focus (relatório semanal do BC), a Selic deve terminar 2016 em 13,5%. A estimativa anterior era 13,75%. Para 2017, a expectativa é de que o Copom dê continuidade ao ciclo de redução da Selic, que deverá encerrar o período em 11% ao ano.
A Selic é o principal instrumento usado pelo Banco Central para controlar a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. Quando mantém a taxa, o Copom considera que ajustes anteriores foram suficientes para alcançar o objetivo de controlar a inflação.
Inflação
A divulgação da inflação de setembro, menor do que se esperava, contribuiu para reduzir a projeção da Selic. No último dia 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,08% em setembro, o menor nível para o mês desde 1998, quando chegou a -0,22%. Em 12 meses, a taxa acumulada chega a 8,48%, abaixo dos 8,97% acumulados até agosto deste ano, mas acima do teto da meta de inflação do governo federal, que é de 6,5%
Para este ano, as instituições financeiras reduziram de 7,04% para 7,01% a estimativa para o IPCA. Esta foi a quinta redução consecutiva. Para 2017, a expectativa passou de 5,06% para 5,04%, na segunda queda seguida.
As instituições financeiras também fazem projeção para o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Neste ano, a expectativa de queda do PIB passou de 3,15% para 3,19%. Em 2017, a projeção de crescimento foi mantida em 1,3%.
Fonte: Agência Brasil
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A excelência no atendimento como vantagem competitiva
Uma pesquisa feita pela revista Pequenas Empresas Grandes Negócios revelou que 61% dos clientes afirmam que ser bem atendido é um fator mais relevante do que o preço.
De fato, isto se comprova em nosso cotidiano. Quantas vezes entramos numa loja dispostos a comprar e pelo mal atendimento decidimos por não comprar? E o contrário também ocorre, pois às vezes entramos apenas para olhar, mas graças a um atendimento encantador, decidimos levar algum produto ou serviço que foi tão bem exposto pelo atendente vendedor.
Parece simples, mas isto dá verdadeiramente um ótimo resultado e pude comprovar frente às câmeras. Fui convidado para participar de um programa de TV para analisar o atendimento de algumas lojas no centro de São Paulo. Me lembro de 2 cenas que foram ao ar sobre este tema. Estava ao lado do repórter quando ele perguntou a um ambulante sobre as vendas e ele, sentado na cadeira, disse que estava muito ruim, que os clientes tinham sumido. Quando ele disse isso, um cliente se aproximou e o repórter, então, sugeriu que o ambulante fosse lá atender, mas ele respondeu: “Atendo sentado daqui mesmo”. E, de forma passiva, com a mão segurando o rosto, indagou ao cliente: “Está precisando de alguma coisa?”. A resposta do cliente foi: “Não, só estou dando uma olhadinha”. E foi embora.
E veja que curioso, demos alguns passos e, na mesma calçada, há poucos metros deste primeiro, fomos surpreendidos pelo segundo ambulante que já nos recebeu em pé olhando nos olhos, com um largo sorriso no rosto dizendo: “Que bom que vocês vieram”. O repórter repetiu a pergunta feita anteriormente, sobre como estavam as vendas. O segundo ambulante respondeu: “Melhor impossível, as vendas estão ótimas, melhor ano da minha banca”.
Aí vem o mais espetacular. O repórter olhou para a banca do primeiro ambulante, comparou com a do segundo e perguntou: “Mas se o senhor está na mesma calçada, vende basicamente os mesmos produtos no mesmo preço que o seu vizinho, como pode estar indo tão bem e o rapaz da banca do lado estar tão desanimado?”. Ele respondeu: “Os clientes querem carinho, atenção. Recebo todas as pessoas com alegria e otimismo”. E emendou com chave de ouro: “Eu tenho como missão de vida, independentemente do cliente comprar algo ou não, deixá-lo ir embora melhor do que quando ele chegou até mim”.
Este caso foi mais um onde ficou claro que o atendimento foi o diferencial decisivo do segundo, um empreendedor de verdade, perante o primeiro. Isso evidencia claramente a importância de treinarmos continuamente a equipe e identificarmos qual colaborador atende com excelência e, a partir daí, não medir esforços para reter este profissional de alta performance.
Vale lembrar, ainda, que um colaborador que atende bem e outro funcionário que atende mal geram o mesmo custo contábil na folha de pagamento da empresa no final do mês. Desta forma, é fundamental identificar também quem não pratica um atendimento de qualidade e jogar abertamente com ele sobre a necessidade da melhoria, treinar e dar as oportunidades antes de dispensá-lo. Mas é preciso deixar claro que o mercado está cada vez mais competitivo e que não há espaço para amadores ou funcionários descontentes que destratam consumidores ou potenciais compradores.
Quer aumentar as vendas, conquistar novos consumidores e fidelizar seus clientes? Torne a excelência no atendimento uma grande vantagem competitiva da sua organização!
Erik Penna é palestrante motivacional, especialista em vendas com qualificação internacional.
Fonte: Portal Varejista
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Fecomércio MS acredita na criação de um ambiente de negócios mais produtivo com equiparação do teto estadual do Simples ao nacional
Lideranças do setor produtivo conseguiram autorização do governo do Estado para elevar o teto
O presidente do Sistema Fecomércio MS, Edison Araújo, avalia a equiparação do teto do Simples com o do nacional um importante avanço para as pequenas e médias empresas de Mato Grosso do Sul. O anúncio que o valor passará dos atuais R$ 2,52 milhões ao ano para R$ 3,6 milhões a.a. foi feito hoje (13/10) durante encontro das lideranças do setor produtivo com o governador de Estado Reinaldo Azambuja. “Essa reinvindicação se faz justa por que sabemos que, com essa decisão, vamos fortalecer o ambiente de negócios. Esperamos que as empresas ganhem competitividade, melhorar condições de se fazer novos investimentos e gerar mais emprego, tudo o que tem sido impossibilitado nesses tempos de economia apertada”.
A reinvindicação é antiga. Desde 2014, as lideranças do setor produtivo já se reuniram três vezes com o governador Reinaldo Azambuja para tratar do tema. “Esse limite nos prejudicava já que éramos um dos dez estados entre os 27 do País que não tinha a equiparação com o teto nacional, e ficávamos sem poder de competição com empresas de estados vizinhos, por exemplo”.
Durante o encontro, o governador enfatizou os ajustes econômicos que a equipe está fazendo para conquistar a competitividade também do Estado. “Várias frentes de trabalho estão sendo levantadas, cada qual para melhorar as finanças do Estado. Agora está na hora de arrumar também essa questão fiscal e temos certeza que vai melhorar a produtividade dos setores envolvidos”, argumentou Azambuja.
O presidente da Fiems, Sérgio Longen, acredita que a iniciativa vai impulsionar as pequenas e médias empresas, já que oportuniza o planejamento do crescimento da empresa. “São oportunidades para que o empresário trabalhe com maior fôlego. Mais produtividade, mais arrecadação. Estado não perde, empresário não perde”.
Para o presidente da Famasul, Maurício Saito, as decisões vão recair no setor primário. “A melhora no ambiente competitivo também favorece o econômico. “Esse trabalho conjunto das Federações e Associações, juntamente com seus sindicatos demonstram a importância de desencadear ações em conjunto que contribuam para o fortalecimento do setor produtivo”.
Essa alteração vai beneficiar 33 mil empresas optantes do Simples em MS. O novo valor começa a valer em 1º de janeiro de 2017.
Crédito da foto Edemir Rodrigues
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Sesc MS recebe doação de instrumento musical e oportuniza mudança de vida para crianças da região do Lageado, na Capital
A 2ª Vara de Execução Penal de Mato Grosso do Sul repassou ao SESC MS 17 violões que poderão ser usados nas ações culturais realizadas pela instituição. A entrega foi nesta sexta-feira (14/10) no Fórum de Campo Grande e contou com a presença do juiz Albino Coimbra Neto, do presidente do Sistema Fecomércio MS, Edison Araújo, da diretora regional do SESC MS, Regina Ferro, e de funcionários do órgão. Crianças atendidas no Sesc Lageado, em Campo Grande, e integrantes da orquestra de violão e das crianças cantoras de Porto Murtinho também participaram da cerimônia.
O juiz Albino Coimbra Neto ressaltou a importância dos trabalhos desenvolvidos pelo SESC em Mato Grosso do Sul no resgate da situação de risco de crianças da região do Lageado, em Campo Grande, por meio da cultura. “É obrigação nossa, enquanto representante do judiciário, acolher projetos desse porte, que dão oportunidade de futuro”. Albino refere-se ao projeto Orquestra Livre Sesc Lageado que atende 450 crianças que fazem aulas de canto, violão, percussão e dança no contra turno escolar.
O presidente do Sistema Fecomércio MS, Edison Araújo, destacou o comprometimento da Vara de Ações Penais em projetos sociais de reinserção dos detentos. “São pessoas com seu entendimento da necessidade da construção de um mundo mais digno e próspero a todo cidadão que fazem a diferença”.
Apresentações – Quem frequentou os restaurantes do Sesc Camilo Boni e Horto, na capital na quinta e sexta-feira, puderam conhecer mais do projeto da prefeitura municipal desenvolvido em Porto Murtinho, com crianças e adolescentes que integram o Coral das Meninas Cantoras e da Orquestra de Violões Novos Talentos.
As crianças que integram o projeto social do SESC também realizaram apresentações, em um compartilhamento de conhecimentos, experiências e divulgação do trabalho de construção cultural com a equipe da fronteira do estado. O grupo do Sesc apresentou trabalhos que vão do regional a música de raiz, desenvolvido em dois anos de existência do projeto.
A diretora regional do SESC MS, Regina Ferro, explica que fomentar a iniciação e formação cultural é um dos pilares de atuação do SESC e é na unidade do SESC Lageado que a teoria se aplica na prática. “Acompanhar a transformação na vida dessas crianças, por meio da educação, nos mostra que o SESC está no caminho certo para contribuir com aquela comunidade. É um novo horizonte que se apresenta às crianças daquela região”.
A professora de educação física Neide Fidelis de Souza, mãe da Eduarda, nove anos, afirma que participar do projeto do SESC Lageado melhorou a socialização da filha tanto na escola quanto na vida doméstica. Eduarda faz balé e canto. “Se não fosse essa ação, muitas crianças estariam na rua, sem opções de algo mais construtivo. Esse projeto é de fundamental importância para o futuro das pessoas do entorno onde moramos”
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Organizações inscritas no Prêmio Qualidade da Gestão de MS recebem capacitações gratuitas
Seguem até o dia até o dia 30 de outubro as inscrições para o Prêmio Qualidade da Gestão (PQG/MS), ciclo de 2016, que reconhece as organizações que obtiverem o melhor desempenho na busca pela excelência. Uma das vantagens para as organizações que se inscrevem no Prêmio é a realização de três capacitações gratuitas, voltadas para o Modelo da Excelência da Gestão (MEG).
O MS Competitivo passa em 2016 a realizar o ciclo do PQG/MS de forma inter-relacionada com os prêmios dos demais estados brasileiros, do qual a organização reconhecida na faixa ouro dos 500 pontos poderá submeter sua gestão a uma premiação nacional no nível 750 pontos. O PQG/MS está em sua 12ª edição. Em 2015 foram 14 organizações candidatas ao Prêmio, dos quais 8 reconhecidas por atingirem metas seguindo os critérios do MEG.
Serviço – A inscrição deve ser feita no site: http://ms.mbc.org.br/premios/premio_qualidade
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