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Com mudança nacional, governo de MS estuda aumentar limite do Simples

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

Diante da decisão da União de ampliar o teto de faturamento de empresas do Simples Nacional, o governo de MS afirma que estuda a revisão do limite para os empresários do Estado. O governo foi procurado por federações pedindo alterações para o setor.

“A ampliação aprovada na esfera nacional terá repercussões regionais e estamos avaliando a melhor forma de atendermos a essa reivindicação do setor”, o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck.

Votado nessa semana na Câmara dos Deputados, o projeto estabelece que a partir de 2018, o limite de faturamento anual para que uma empresa se enquadre no Simples passará dos R$ 3,6 milhões para R$ 4,8 milhões.

Em Mato Grosso do Sul o subteto regional é de R$ 2,52 milhões. O projeto aprovado na Câmara também reformulou as tabelas do regime, criando uma espécie de rampa de transição entre as faixas.

Nessa semana, o governo também anunciou a abertura de uma linha de crédito de R$ 30 bilhões com taxa de juros reduzida para micro e pequenos empresários. De acordo com o governo, a medida vai beneficiar 113 mil empresas de Mato Grosso do Sul.

“Esse recurso do governo Federal surge em um momento importante de recuperação da confiança do empresariado em todo o país" afirma o secretário, ao lembrar que os empresários de MS também contam com crédito de R$ 50 milhões do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste).

O montante é destinado a contratações de capital de giro dissociado, usado exclusivamente na compra de equipamentos, insumos e renovação de estoque."Com essa linha de crédito, as micro, pequenas e médias empresas sul-mato-grossenses terão oportunidade de recuperar o fôlego aproveitando as vendas de fim de ano”, afirma.

 

Campo Grande News

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Programa do Sistema Fecomércio que beneficia empresas é lançado em Ponta Porã

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

Oportunidades em consultorias, treinamentos e serviços que geram valor de mercado para as empresas, renovando a competitividade do negócio. Esse é o objetivo do programa Pró-Empresas, oferecido por meio de parceria entre Fecomércio MS, Senac e Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Porã (Sindivarejo), que será lançado dia 18 de outubro no município. 

O projeto propõe que os sindicatos ofereçam produtos, serviços e soluções da Fecomércio e do Senac com condições de pagamento especiais, para as empresas sindicalizadas, aprimorando a atuação em conjunto das instituições envolvidas, com foco na busca de melhores resultados para os negócios.

Entre os serviços oferecidos, consultorias do Senac, opções de cursos voltados para a qualificação do varejo, atendimento para certificação digital da Fecomércio, consultas no Serasa Experian e inserções na revista da Federação – Comércio & Cia – que vai permitir aos empresários a ampliação do nicho de consumidores. A revista é distribuída em todo o Estado, com publicação bimestral e tiragem de 5 mil exemplares.

O evento contará ainda com a palestra do administrador e diretor de tecnologia do Grupo WTW, Kenneth Corrêa, que abordará o tema "Mídias Sociais para o Varejo".

Serviço – O lançamento será realizado no auditório do Sindivarejo, localizado na Rua Guia Lopes, 248, às 19h.

 

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Comércio da Capital funcionará durante feriado prolongado

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

O funcionamento do comércio de Campo Grande no feriado prolongado – Dia de criação do Estado (11/10) e Dia de Nossa Senhora Aparecida (12/10) – é facultativo, conforme estabelecido em convenção coletiva entre os representantes das categorias patronal e dos trabalhadores da Capital. 

Os estabelecimentos que decidirem abrir, devem informar o sindicato laboral com 48 horas de antecedência, compensar o trabalhador com uma folga para o dia trabalhado, que deve ser concedida preferencialmente na semana seguinte ou no intervalo máximo de 15 dias, além de uma indenização equivalente a 7% do valor do piso salarial, que será paga até o final do expediente. 

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul (Fecomércio MS) lembra ainda que a abertura do comércio nos dias de feriado tem horário diferente dos dias úteis. Com exceção dos estabelecimentos localizados nos shoppings, o funcionamento será das 09h às 18h, com intervalo mínimo intrajornada de uma hora.

Neste ano ainda será facultativo o dia 15 de novembro (Proclamação da República). 

Os supermercados e hipermercados de Campo Grande abrem normalmente, inclusive os que possuem atendimento especial 24 horas. Como forma de compensar o dia trabalhado, as empresas supermercadistas devem fazer o pagamento de R$ 55,00 ao trabalhador, em vale-compra, além de uma folga em no máximo 30 dias.

Os acordos trabalhistas vigentes na Capital e nos demais municípios do Estado podem ser consultados no endereço: http://www.fecomercio-ms.com.br/area-do-representado/convencoes-coletivas

 

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Horário de verão deve gerar economia de R$ 147 milhões

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

A economia de energia com a próxima edição do horário de verão, que começa no dia 16 de outubro, deverá ser de R$ 147,5 milhões, por causa da redução do uso de energia de termelétricas. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a redução da demanda máxima de energia no horário de pico (entre 18h e 21h) deverá ser 3,7% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e de 4,8% no Sul com a mudança de horário.

A previsão de economia, divulgada nessa quarta-feira (5) durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), é menor que a do ano passado, quando a adoção do horário de verão possibilitou uma economia de R$ 162 milhões. O horário de verão será adotado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, até o dia 19 de fevereiro de 2017.

O comitê também voltou a debater a redução da vazão da barragem da Usina Hidrelétrica de Sobradinho para o Rio São Francisco. Depois da autorização para a execução de testes para uma nova redução de vazão, será feita uma reunião nesta semana na Casa Civil sobre o tema.

Durante a reunião, o Ministério de Minas e Energia informou que encaminhou ofício a todas as distribuidoras de energia solicitando a elaboração de um plano de operação para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos dias 5 e 6 de novembro. O ministério vai disponibilizar uma equipe técnica para acompanhamento e atuação em casos de necessidade.

 

Portal Terra

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Greve dos bancários pode terminar nesta quinta em todo o País

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

A paralisação dos bancários que nesta quinta-feira (6) completa 31 dias pode ser encerrada no fim da tarde. O Comando Nacional dos Bancários está orientando a categoria a aprovar a nova proposta feita ontem (5), pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), nas assembleias que vão ocorrer às 17h (horário de Brasília).

Os banqueiros elevaram a oferta de 7% para 8% de reajuste salarial e também ofereceram um abono de R$ 3,5 mil e a garantia de conceder, no próximo ano, a reposição da inflação e 1% de aumento real, entre outros benefícios.

Nessa décima rodada de negociações, os bancos se comprometeram ainda a corrigir o vale-alimentação em 15%; o vale-refeição e o auxílio creche/babá em 10% e a implantar a licença-paternidade de 20 dias. Em relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o acordo prevê parcela adicional de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 4.367,07, sendo que a primeira parcela será paga até dez dias após assinatura do Contrato de Convenção Coletiva.

Por meio de nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) observou que a defesa do emprego está entre as prioridades e que “neste sentido, a negociação conquistou a instalação de um Centro de Realocação e Requalificação Profissional nos bancos”.

Dias parados não serão descontados

Os dias parados não serão descontados, mas desde que a categoria ponha um fim à greve nas assembleias de hoje (6), retornando ao trabalho amanhã (7).

Para o presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, Roberto von der Osten, “os bancários saem vitoriosos de uma das campanhas mais difíceis dos últimos anos, impactada pela conjuntura política e econômica do país”, salientou ele, por meio de nota. Informou que, inicialmente, a Fenaban havia oferecido reajuste de 6,5% nos salários.

O líder dos bancários considerou ainda um avanço fechar questão sobre o acordo coletivo de 2017 com a garantia da reposição inflacionária e de aumento real, além dos reajustes dos benefícios com alimentação e auxílio creche/babá. “Garantimos a extensão dos direitos e valores para todos os bancos públicos, diferente dos anos 90, mas uma vitória inédita foi a garantia do não desconto e da não compensação dos dias da greve, um instrumento medieval de punição dos grevistas”, apontou.

A vice-presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, também fez um balanço positivo das negociações. Disse que elas ocorreram “em um ambiente de alta incerteza política e econômica”. Dados da entidade indicam que ontem (5) mantiveram-se parados os atendimentos ao público em 13.123 agências e 43 centros administrativos, o equivalente a mais da metade (55%) das instituições em todo o país.

 

Agência Brasil

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Por dia, MS ganha 55 novos empreendedores individuais

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

De janeiro a 31 de agosto Mato Grosso do Sul recebeu 13.348 novos microempreendedores individuais (MEIS), conforme dados do Simples Nacional. o que equivale a 55 novas aberturas por dia.

O número se manteve estável em relação ao ano passado, já são 145.880 MEIS no Estado. Quanto o número às empresas registradas na Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul), foram 3.868 aberturas de janeiro a agosto.
 

“Mesmo em um período mais difícil, novos empreendedores continuam apostando na economia e com a intenção de consumo aumentando, a confiança do empresário também vem reagindo. O segundo semestre vem transcorrendo dentro da expectativa”, avalia o presidente da Fecomércio MS, Edison Araújo.

 
Analista do Sebrae-MS, Matheus Oliveira, observa que em um ano o índice de pessoas desocupadas no País cresceu 38%, um fator que impulsiona a abertura dos MEIS, como empreendedorismo por necessidade. Ele alerta, porém, que para atingir sucesso é fundamental estudar o mercado e conhecer riscos. O Sebrae oferece, por meio do programa Nascer Bem, informações que vão desde aspectos burocráticos à gestão, com vários treinamentos. “O empreendedor estará mais preparado, com um plano de negócios”.

 

Para Ivan Aparecido Lima, 41 anos, que trabalha com a venda de hortifrútis, o MEI foi oportunidade de formalização do negócio, no qual atua há um ano. “É um alívio, a expectativa é de melhora e temos que ser otimista, não podemos baixar a guarda”. Antes de empreender, Ivan atuava como auxiliar de taxista e decidiu ter o próprio negócio. 

 

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Mais de 70% dos internautas desejam se comunicar com empresas via WhatsApp

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

Os hábitos dos brasileiros relacionados à troca de mensagens e informações usando a rede continua sendo um dos alvos da atenção e tema de pesquisa do Panorama Mobile Time/Opinion Box – Mensageria no Brasil. Em sua terceira edição, o levantamento traz mais dados importantes para empresas e população em geral.

Dessa vez, os dados obtidos com o estudo levam a uma constatação importante: “O WhatsApp tem tudo para se transformar em um dos mais importantes canais de comunicação entre empresas e consumidores no Brasil”, avalia Felipe Schepers, COO do Opinion Box. Os novos termos de serviço do app permitem a troca de mensagens comerciais e o mercado aguarda ansioso a disponibilização de uma API para chatbots. A ideia foi recebida com alta receptividade pelos internautas brasileiros. De acordo com a pesquisa, 74% dos usuários ativos mensais do WhatsApp no Brasil têm interesse em se comunicar com marcas ou empresas pela plataforma de mensagens.

Quando questionados sobre quais seriam os temas das conversas com as empresas utilizando o aplicativo, 70,3% mencionaram o desejo de receber promoções; 67,8% almejam a possibilidade de tirar dúvidas ou receber suporte técnico pela ferramenta; e 66% querem comprar produtos e serviços.

1.884 brasileiros que acessam a Internet e possuem telefone celular foram entrevistados respeitando as proporções de gênero, idade, faixa de renda e distribuição geográfica desse grupo. As entrevistas foram feitas ao longo do mês de julho de 2016.

A margem de erro é de 2.3 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.

 

Portal Administradores

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Com transição do HSBC, Campo Grande terá 29 agências Bradesco

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

A partir de segunda-feira (10), as agências do HSBC de Mato Grosso do Sul se tornarão Bradesco e a transição começa no fim de semana, com o recebimento das marcas e sinalizações do banco. O mesmo vale para as máquinas de autoatendimento e postos em empresas.

Em Campo Grande, são 10 agências do HSBC e 19 Bradesco, o que significa que ao todo, a Capital contará com 29 agências. No Centro-Oeste, ao todo, serão 448 agências do Bradesco. Clientes já receberam os novos cartões e orientações sobre a mudança.

De acordo com o diretor regional do banco, João Pedro Villela, nenhuma agência do HSBC será fechada e nenhum funcionário do antigo banco, será mandado embora. "Para atendermos todos os clientes do HSBC, foi criado uma nova gerência e diretoria regional em Campo Grande, com objetivo de manter a clientela e a diretoria, já que com a aquisição, o Bradesco vai ter 25% da fatia do mercado", explica.

Villela afirma que a migração dos clientes será tranquila. "A ativação dos cartões pode ser feita nas agências ou no caixa de autoatendimento. Todos os clientes que eram do HSBC vão receber ou já receberam uma carta explicando quais procedimentos devem ser tomados, mas nada que os prejudique ou que seja complicado", afirma.

A venda do HSBC para o Bradesco foi concluída em julho e o preço pago somou R$ 16 bilhões. Em maio,  o HSBC informou que deixaria as operações no Brasil e que para isso, colocaria todos os seus ativos à venda. 

O diretor diz ainda, que se o cliente precisar, as agências do Bradesco em Campo Grande, estão funcionando normalmente, apesar da greve. "Nossos funcionários estão trabalhando e quem precisar, pode procurar uma agência na Capital, para esclarecimento dessa transição".

Para casos de dúvidas, o Bradesco criou canais de atendimento exclusivos. O cliente pode acessar o site boasvindas.bradesco, totalmente interativo e prático. Se preferir, pode ligar para a Central de Boas-Vindas, no 3003-5150 (capitais e regiões metropolitanas) e no 0800 718 5150 (demais localidades).

 

 

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Pequenos negócios voltam a gerar empregos

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

Os pequenos negócios voltaram a ter um número maior de contratações do que o de demissões no último mês de agosto. Enquanto as médias e grandes empresas apresentaram um saldo negativo de empregos, com o encerramento de 34 mil vagas, as micro e pequenas empresas tiveram um aumento de 623 vagas. O setor que mais contratou trabalhadores foi o de serviços, que teve um incremento de 10,8 mil vagas, seguido pelo comércio, com 5,2 mil.

Segundo o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, os pequenos negócios são os primeiros a dar respostas aos sinais positivos da economia. "Enquanto as grandes empresas esperam sinalizações do governo na questão macroeconômica, como a PEC do Teto dos Gastos e a Reforma da Previdência, as micro e pequenas empresas avançam o sinal desde que haja crédito. O pequeno empresário é movido pela necessidade de sobrevivência do próprio empreendimento", afirmou.

No acumulado do ano, a geração de empregos continua a apresentar um saldo negativo, sendo que o número de vagas encerradas nas médias e grandes empresas é 12 vezes superior ao dos pequenos negócios. Entre janeiro e agosto, as médias e grandes empresas fecharam 620 mil postos de trabalho e as micro e pequenas empresas, 51 mil.

 

Sebrae

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Empreendedores por necessidade, falta inovação aos brasileiros

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

A mais recente edição da pesquisa internacional sobre empreendedorismo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) traz uma boa notícia  para o Brasil e duas ruins. 

Em 2015, a taxa de empreendedorismo no país chegou ao índice recorde de 39,3%, a mais elevada dos últimos 14 anos e uma das mais altas no mundo.

Representa quase o dobro do registrado em 2002, quando se iniciou a série histórica brasileira. 

Agora, as más notícias:

*Como reflexo da recessão econômica e do desemprego, voltou a subir o fator necessidade como motivo para iniciar um negócio, em contrapartida ao empreendedorismo por oportunidade.
 
*Menos de 1% dos empreendedores brasileiros pode se classificar como inovador. Entre o total estimado de 52 milhões, predominam as atividades de baixo valor agregado e inovação.

O perfil desse contingente continua a ser de baixa escolaridade, movido pela necessidade de conseguir renda imediata.

 

 

CAMINHO DEMORADO

Pelos resultados da pesquisa, o perfil do empreendedorismo no país apresenta vários pontos de atenção, de acordo com Sandro Vieira, presidente do IBQP.

O estudo classifica os países participantes em três categorias, segundo a maturidade demonstrada pelo mercado:

*Impulsionados por fatores
*Impulsionados por eficiência
*Impulsionados por inovação

O Brasil encontra-se no bloco intermediário, o que busca a eficiência. O problema é que não consegue sair dele.

“Não somos ainda um país orientado para a inovação”, afirma Vieira. “Estamos há 20 anos andando em círculo, motivados pela busca da eficiência, sem conseguir dar o salto para a inovação.” A causa está explicada nos pontos acima.

PAINEL GLOBAL

Conduzido no Brasil pelo Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), em conjunto com Sebrae e FGV/SP, o levantamento ouviu, no último trimestre de 2015, cerca de 2 mil pessoas entre 18 e 64 anos, de todas as regiões do país, além de 74 especialistas no tema.

Junto com o Brasil, 86 países estão associados ao Projeto GEM, iniciado em 1999, com uma parceria entre a London Business School e o Babson College.

A coligação internacional busca compreender o papel do empreendedorismo no desenvolvimento econômico e social dos países e tem como principal instrumento a pesquisa GEM.

Em sua metodologia, o estudo busca conhecer os indivíduos empreendedores e não as empresas. E cobre um amplo espectro no conceito, incluindo desde os empreendedores da base da pirâmide aos que abrem negócios complexos e de mais alto valor, e tanto formais quanto os informais.

Destinado a servir de subsídio para os governos na formulação de políticas de estímulo, o estudo procura identificar os fatores críticos que contribuem ou inibem a iniciativa empreendedora em cada país.
 
QUEM SÃO OS EMPREENDEDORES BRASILEIROS

Uma das principais contribuições da pesquisa consiste em identificar os empreendedores como indivíduos, por meio de dados de gênero, faixa etária,escolaridade e renda familiar.

Os resultados mais relevantes do levantamento socioeconômico estão descritos a seguir:

Perfil dos empreendedores em estágio inicial

*Homens e mulheres são igualmente ativos
*Pessoas na faixa etária dos 25-34 anos são os mais ativos. Entre 55-64 anos, os menos ativos
*Pessoas com segundo grau completo são os mais ativos. Com superior completo, os menos ativos
*Pessoas com renda familiar entre 6 e 9 SM são os mais ativos. Com renda inferior a 6 SM, os menos ativos

Perfil dos empreendedores em estágio estabelecido

*Homens são mais ativos do que as mulheres
*Pessoas na faixa etária dos 45-54 anos são os mais ativos. Na faixa dos 18-24 anos, os menos ativos
*Pessoas com escolaridade inferior ao primeiro grau são os mais ativos Indivíduos com curso superior completo são os menos ativos
*Pessoas com renda familiar entre 3 e 6 SM e acima de 9 SM, os mais ativos. *Pessoas com renda inferior a 3 SM, os menos ativos

Perfil geral

*Empreendedores são, na maioria, casados (37% dos iniciais e 47% dos estabelecidos) ou em união estável (18% dos iniciais e 16% dos estabelecidos)
*Solteiros tem maior presença entre os empreendedores iniciais (39%) do que entre os estabelecidos (23%)
*Maioria dos empreendedores, iniciais ou estabelecidos, se declara como sendo
da cor parda (52%) e 38% se declaram brancos
*A busca por órgão público ou privado de apoio ao empreendedorismo  ocorreu por parte de 14% dos empreendedores; 66% buscaram o SEBRAE

AS LEIS DA INOVAÇÃO

Um motivador decisivo para impulsionar a inovação ocorre quando as empresas decidem se internacionalizar. No caso do Brasil, como forma de apressar o processo, o presidente do INPQ considera mais recomendado inverter a prática internacional, estimulando as exportações.

“Se vamos para fora, automaticamente temos que caminhar para a inovação”, defendeu. A adequação às regras internacionais não deixa escolha.
 
Para entender o que a pesquisa considera como empresa inovador, as características estipuladas prevêem:

*Produto ou serviço novo para alguns ou para todos
*Poucos concorrentes ou nenhum
*Acima de 1% dos consumidores são do exterior
*Tecnologia ou processo com até 5 anos
*Mais de 10 empregados e com expectativa de aumentar em 50% nos próximos 5 anos.
*Faturamento anual acima de 60 mil reais

Um grande número de empreendimentos brasileiros não consegue atender a nenhum desses requisitos. E pouquíssimas atingem o nível 3, classificação das que apresentam mais de três desses itens, encontrados nas startups de tecnologia, por exemplo.

QUEM INOVA

O perfil de quem inova traz surpresas e desafia preconceitos e ideologias. Entre as empresas em geral, está concentrada naquelas conduzidas por homens e com maior escolaridade. Quando se separa as iniciantes das estabelecidas, porém, surgem diferenças relevantes. 

 

 

Entre as novatas, predomina a faixa etária mais jovem e a renda até 6 salários mínimos. Já nas estabelecidas, se sobressaem a faixa de 45-64 anos e renda acima de 9 SM.
  
Baixa concorrência, desinteresse pelo mercado externo, uso de tecnologias superadas, reduzida geração de emprego e pouca novidade em produtos e serviços compõem um quadro preocupante.

Significa que temos empresas despreparadas e pouco inovadoras, segundo Vieira, o que faz o Brasil aparecer mal diante de muitos países e não superar nenhum dos Brics. 

“Precisamos trazer mais valor agregado para o perfil da empresa brasileira. Só assim teremos um desenvolvimento econômico de qualidade.”

COMO ESTIMULAR

Por trás das estatísticas, a disposição para o empreendedorismo que os brasileiros demonstram, seja por necessidade ou oportunidade, tende a evoluir.

As grandes histórias empresariais acontecem em qualquer dessas situações, ignorando limitações de idade, gênero, condição social ou escolaridade.

No entanto, chegaremos muito mais rápido lá, segundo o estudo, se as limitações históricas forem superadas e as oportunidades aceleradas.
 
Entre o grupo de especialista ouvidos pela pesquisa GEM, dois fatores foram apontados como positivos.

O fortalecimento do ecossistema de apoio ao empreendedorismo nos últimos anos, com ações diretas de institutos e ONGs, e a abertura de incubadoras e parques tecnológicos, vem trazendo mais segurança aos empreendedores. 

O segundo fator positivo está na facilitação de acesso à informação qualificada proporcionada pela internet.
 
Os pontos negativos, no entanto, se destacam pela sua gravidade crônica – falta de políticas governamentais e educação/capacitação. São os mesmos motivos diagnosticados desde a primeira edição da pesquisa, em 2002.

“Anos após ano, a pesquisa vem apontando essas questões”, lembra Vieira. Não se trata apenas de um problema de empreendedores, mas da população em geral.
 
Também foram citados pelos especialistas outros velhos conhecidos do empresariado brasileiro – apoio maior à inovação e apoio financeiro diferenciado para a empresa que está começando.

Os 52 milhões de empreendedores brasileiros estão à espera dessa transformação. O mundo já está cobrando diante do novo padrão de desenvolvimento e de trabalho que se anuncia.

 

 

Diário do Comércio

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