Análise conjuntural revela como economia de MS reagiu em três meses
Resultado da Análise Conjuntural desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS) aponta reação da economia sul-mato-grossense nos últimos três meses – dezembro (2017), janeiro e fevereiro de 2018, e os fatores que influenciaram esse movimento, como os eventos e datas festivas.
A sondagem mensal do desempenho do comércio se comporta como um importante mecanismo de demonstração de resultados em relação ao ano anterior e de expectativas de vendas para os meses subsequentes.
IPF-MS
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Comércio e serviços têm saldo positivo na geração de empregos em MS
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgados na última sexta-feira (23), apontam que Mato Grosso do Sul criou 3.280 vagas de emprego formal em fevereiro e os setores do comércio e serviços ajudaram nesse saldo positivo. O setor de serviços liderou o ranking, com um saldo positivo de 1.527 postos de trabalho, considerando a diferença entre demissões e admissões no período. O comércio registrou o saldo positivo de 122 vagas.
Segundo a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Daniela Dias, o mês de fevereiro apresentou comportamentos diferenciados entre os municípios do Estado, com algumas novidades. "Amambai (25), Maracajú (70), Paranaíba (70), Rio Brilhante (63) e Sidrolândia (76) foram os responsáveis por essa melhora no quadro de empregos, ou seja, aos poucos as cidades do interior do Estado começam a demonstrar elementos de uma recuperação econômica", afirma.
Considerando as últimas análises feitas no Estado, o IPF-MS estima ainda que a tendência é que o comércio aumente as contratações nos meses de março e abril, devido a uma tendência de melhoras nas vendas, considerando a proximidade das datas comemorativas como Páscoa, Dia das Mães e o aumento do índice de intenção de consumo.
"Ainda que em alguns municípios haja projeção de queda na movimentação financeira com a Páscoa, esse cenário pode ser revertido diante de questões sentimentalistas e religiosas que poderão acometer os potenciais consumidores, além dos impactos das estratégias de vendas adotadas pelos empresários, voltadas as formas de pagamento, atendimento e produtos diferenciados que atendam as necessidades dos clientes", explica Daniela Dias.
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Fecomércio-MS distribui cartilhas sobre reforma trabalhista a empresários
A Fecomércio-MS iniciou a distribuição da cartilha “A Reforma Trabalhista – sobre a nova consolidação das leis do trabalho”, para as empresas inscritas em sua base e em dia com a contribuição sindical empresarial dos últimos cinco anos.
Editada, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e com 159 páginas, a cartilha abrange toda a Lei n° 13.497/2017 que alterou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Traz ainda comentários dos impactos imediatos da lei e, artigo a artigo, a nova redação que entrou em vigor no dia 11 de novembro de 2017.
“O que pretendemos é respaldar o empresário diante das mudanças que vieram com a reforma trabalhista e que interferem diretamente na rotina no empregador. Com a cartilha à mão, o empresário pode consultar sempre que tiver dúvidas, antes da tomada de decisão”, diz o presidente da Fecomércio-MS Edison Araújo.
Novas alterações à lei
A Federação também disponibiliza a versão eletrônica da Cartilha assim como a primeira Medida Provisória (MP) – MP 808 – que altera a nova legislação. No portal da Fecomércio-MS, área institucional, downloads, o empresário tem acesso a estes documentos online.
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Fecomércio-MS participa de audiência para discutir novo Código Comercial
Representantes da Fecomércio-MS participaram da discussão sobre o projeto de reforma do novo Código Comercial nesta sexta-feira (23), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS). Na audiência pública, proposta pelo presidente da ALMS, deputado Junior Mochi (PMDB), e pelo senador Pedro Chaves (PRB), os gerentes de Relações Institucionais, Tatiana Maachar, e do Relações Sindicais, advogado Fernando Camilo, representaram a Federação no debate acompanhados de empresários e líderes da área comercial do Estado.
Segundo Pedro Chaves, que é relator do projeto (PLS 487/2013) em tramitação no Senado, o objetivo é modernizar o código instituído em 1850, ainda há época do Brasil Imperial. Para Chaves, mesmo tendo sido modernizado pelo Código Civil, de 1975, e por várias outras proposições (a edição atual entrou em vigor em 2002), a lei permanece distante da atual realidade comercial. "O Código Civil, aprovado recentemente, já nasceu velho, não atendendo no que tange aos setores da iniciativa privada quer sejam do comércio, indústria e principalmente quanto ao agronegócio. Por isso a necessidade da deliberação no Congresso sobre um novo Código Comercial".
Um dos aspectos importantes do projeto está relacionado à desburocratização do registro de empresas e à previsão de que vários documentos, que hoje são utilizados nas relações comerciais, principalmente as novas modalidades de contratos e títulos de crédito, e na era digital os documentos tendem a circularem exclusivamente em meio eletrônico. "As inovações advindas com o código livrarão os empresários das amarras da burocracia, tornando o ambiente de negócios mais favorável ao desenvolvimento das empresas brasileiras e mais atraente aos investidores de todo o mundo", afirma o Senador.
Para Fernando Camilo, a atualização do Código é necessária, pois a legislação atual é esparsa e muitas vezes contraditória. "A centralização vai facilitar muito as decisões jurídicas sobre o tema e trazer ao empresário maior segurança. Nós temos vários códigos por exemplo civil, consumidor, idoso e entre outros, e ainda a legislação esparsa que de uma forma ou outra vem regulamentar atividades do setor comercial. Com esta codificação, em uma só legislação, as relações empresariais serão melhor identificadas", afirma.
Discussões
Nesta segunda-feira (19), o presidente do Sistema Fecomércio-MS, Edison Araújo, recebeu o o assessor legislativo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Elielson Almeida, o Presidente da Comissão de Direito Empresarial e Alteração do Código Comercial – CDEAC da OAB/MS, Douglas de Oliveira e o vice-presidente da Comissão, Gustavo Bittencourt Vieira, com o objetivo de discutir aspectos legais do Código.
O resultado da reunião, foi a formação de um Grupo de Trabalho para atuar na tramitação do PL que trata do assunto. “São muitas as melhorias no dia a dia do empresário, como, por exemplo, uma maior estabilidade nos contratos comerciais. Trata-se de um texto robusto, fruto do trabalho de uma comissão de juristas”, destaca Elielson.
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Intenção de consumo dos campo-grandenses registra aumento de 1,4% em março
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) campo-grandenses registrou 88,8 pontos no mês de março, um crescimento de 1,4% em relação ao mês de fevereiro, que teve 87,6 pontos. Já em comparação com o mesmo período de 2017 (80,6), o aumento é de 10,2%. Os dados são da pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O índice é maior para as famílias com renda abaixo de dez salários mínimos, que apresentou melhora de 3,2% na comparação mensal. Já as famílias com renda acima de dez salários mínimos o índice de queda foi de 7,6%.
Dos sete indicadores apurados, quatro apresentaram índices positivos e três negativos. O indicador com maior índice foi o de perspectiva de consumo (5,8%), seguido por compra a prazo (acesso ao crédito), com 4,8%, depois perspectiva profissional (4,4%) e emprego atual (0,7%).
Já os índices negativos foram liderados por momento para duráveis (- 4,0%), seguido por renda atual (- 2,0%) e nível de consumo atual (- 1,5%).
“Mesmo que pequeno, percebemos um índice constante de crescimento do otimismo do consumidor. Isso se deve a uma melhora gradativa das condições de consumo, com a inflação menor, condições de crédito e evolução do mercado de trabalho. Tudo isso favorece o poder de compra”, afirma o presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Edison Araújo.
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Nova legislação tributária para setor de turismo terá consultoria da Fecomércio-MS e Abav
Novo projeto de lei que propõe a adequação da base de cobrança sobre serviços aplicados ao setor de turismo terá a consultoria da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul (Fecomércio-MS) e da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), junto ao Executivo de Campo Grande (MS).
Após encontro entre representantes das entidades ligadas ao setor de turismo, realizado na sede da prefeitura, nesta terça-feira (20/01), ficou definido este apoio que, dentre outros aspectos, atenderá à alteração do artigo 65 da Lei Municipal Complementar 59/2003 proposto pelo Executivo Municipal.
O objetivo desta nova proposição é tornar mais equilibrada a cobrança de impostos e recolhimentos por parte do município. Pela Lei atual, a cobrança do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), aplicado ao setor, é calculada sobre o valor total das atividades e serviços prestados pelas agências e operadoras de turismo, o que se propõe é a alteração da legislação tributária do município para que a cobrança incida somente sobre a comissão recebida por estas empresas.
“Espera-se que a incidência do imposto não recaia sobre valores que não são recebidos pelas agências e operadoras de turismo, isto é, pagamentos que são tão somente repassados aos fornecedores e consumidores das agências”, explica a Gerente de Relações Institucionais da Fecomércio-MS, Tatiana Maachar.
Também ficou defina com a Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec ) a adequação do sistema de geração de Nota Fiscal (NF) para as empresas ligadas ao setor de turismo, semelhante à NF emitida pelas agências de propaganda. De acordo com o Diretor presidente da Agetec, Paulo Fernando Garcia Cardoso, a implementação deve ocorrer em breve.
A formulação do novo projeto de lei está ligada à Secretaria de Finanças e Planejamento (Sefin) do município. Estiveram presentes na reunião o Secretário da Sefin, Pedro Pedrossian Neto, o Secretário Adjunto, Sérgio Antônio Padovan, o superintendente Municipal de Receita da Capital, Ricardo Vieira Dias. Representando a ACICG, Roberto Oshiro, representante da Abav, Sebastião Rosa, a assessoria jurídica do vereador Dr. Lívio, e representando a Fecomércio-MS, Tatiana Maachar.
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Certificação Digital oferece segurança nas informações tributárias de MEIs
Levantamento do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), com base nos dados da Jucems, Receita Federal e outras instituições do País, apontou que houve um aumento no número de Microempreendedores Individuais (MEIs) em Mato Grosso do Sul de 2010 a 2017.
Somente no ano passado houve aumento de 16,53%, em relação a 2016, e até fevereiro de 2018 foram registrados mais de 95 mil estabelecimentos dessa categoria no Estado. De 28 de fevereiro a 10 de março de 2018 foram abertas 699 empresas do Simples e 539 MEIs.
A preferência na hora de abrir a empresa é para o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, seguido por serviços ligados à área de beleza (cabeleireiros, manicures e pedicures); obras de alvenaria; lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares; comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – minimercados, mercearias e armazéns.
O Microempreendedor Individual (MEI) foi criado a partir da Lei Complementar nº 128/2008 cujo principal objetivo era de reduzir a quantidade de empreendimentos informais no mercado. Além disso, o optante pelo MEI tem direito a benefícios previdenciários, como aposentadoria e auxílio-maternidade.
A partir deste ano, ocorreram adequações quanto ao enquadramento do MEI, passando de R$ 60 mil para até R$ 81 mil o faturamento bruto anual, e à necessidade de emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e).
“Nota-se em meio a esse cenário, que conforme foi aumentando o número de empresas dessa natureza, intensificou-se também a necessidade da visão empreendedora e de identificação de mecanismos que possibilitem maior eficiência de procedimentos empresariais, como a certificação digital”, explica a economista do IPF-MS, Daniela Dias.
A gerente de Produtos e Serviços da Fecomércio-MS explica que na prática o MEI precisa cumprir os mesmos requisitos aplicados às empresas que emitem a NF-e. “A certificação digital é um documento de identificação no meio eletrônico que permite ao empresário ou ao seu contador realizar diversos serviços, dentre eles a assinatura de documentos com validade jurídica”, destaca Audrea Cortes.
A utilização da certificação digital oferece, ainda, maior agilidade e diminui o tempo na execução de serviços ligados à Receita Federal, como a entrega a Declaração de Imposto de Renda, consultar dados cadastrais e declarações emitidas.
Em Mato Grosso do Sul, a Junta Comercial do Estado (Jucems) lançou, recentemente, a plataforma Jucems Digital que permite a abertura de empresas ou alterações diversas por meio eletrônico. Para acessar estes serviços, também será necessária a certificação digital. Os arquivos encaminhados deverão ser autenticados por meio de certificação digital, a E-CPF A3, como já ocorre no sistema da Receita Federal. Cabe destacar que nos próximos seis meses a JUCEMS continuará recebendo a documentação em meio físico e digital, após esse período, o funcionamento será totalmente digital.
“A importância do certificado ocorre devido a sua função de validar de modo eletrônico as transações da empresa, oferecendo segurança em meio às trocas de informação pela internet, ao demonstrar a autenticidade do processo”, destaca o presidente da Fecomércio-MS, Edison Araújo.
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Regulamentação de free shops pela Receita Federal abre nova perspectiva para municípios da fronteira
Instrução Normativa publicada no Diário Oficial da União (DOU) dessa segunda-feira (19.3) pela Secretaria da Receita Federal regulamenta, após quatro anos de espera, a Portaria 307/2014 do Ministério da Fazenda, que dispõe sobre a aplicação do regime aduaneiro especial de loja franca em fronteira terrestre – os chamados free shops.
“Existia uma expectativa muito grande com a instalação desses free shops nas cidades gêmeas, que fazem fronteira terrestre com municípios dos países vizinhos ao Brasil. Agora, com a publicação da regulamentação da Receita Federal, abre-se uma perspectiva positiva para a dinamização da economia e uma oportunidade de desenvolver a faixa de fronteira”, comentou o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruk, que está em Assunção, no Paraguai, representando o governador Reinaldo Azambuja no Diálogo Pu´blico – Privado de Alto Nível promovido pelo Grupo de Lideranzas Empresariales (LIDE).
Na avaliação do secretário, “a Instrução Normativa é positiva, mas se restringiu às cidades que já possuem unidade da Receita Federal, que é o caso, em nosso Estado, somente de Mundo Novo, Ponta Porã e Corumbá. Esse é um fator que limita o número de lojas que podem ser instaladas em Mato Grosso do Sul, mas sem dúvida, é um primeiro passo, importante”.
O secretário da Semagro lembra que, sob o ponto de vista do desenvolvimento de fronteira, “só faltava a regulamentação e com isso a gente cria uma nova perspectiva, possibilitando o acesso a turistas e a futuros comerciantes que poderão ter os seus free shops nessas áreas, inclusive, com área de estoque vendendo o produto nas mesmas condições do pais vizinho”, finalizou.
O que diz a Receita
O regime aduaneiro especial de lojas francas, mais conhecidas como duty free ou free shops, permite a instalação de estabelecimento comercial em portos ou em aeroportos alfandegados para vender mercadoria nacional ou estrangeira a passageiro em viagem internacional, sem a cobrança de tributos, contra pagamento em moeda nacional ou estrangeira. Em 2012, foi autorizada no Brasil também a instalação de lojas francas em fronteiras terrestres, em municípios caracterizados como cidades gêmeas.
A Instrução Normativa publicada nesta segunda-feira regulamenta e detalha a instalação e o funcionamento dessas lojas francas, incluindo a operacionalização de sistema de controle informatizado, além de obrigações e penalidades por eventuais descumprimentos. O texto esclarece, por exemplo, que somente em “cidade gêmea” constante de ato do ministro da Fazenda poderá ser instalada a loja franca beneficiária do regime especial.
O texto também diz que a empresa contemplada pelo regime especial poderá manter, em área contígua à loja franca, depósito para guarda de mercadorias que compõem seu estoque. Em caráter excepcional, no entanto, poderá ser autorizada a instalação de depósito em área não contígua, desde que esta esteja localizada no mesmo município da loja franca.
Dentre os vários requisitos e condições, o regime especial de loja franca na fronteira poderá ser concedido a empresa estabelecida no País que “esteja localizada em município que autorize, por meio de lei municipal e em caráter geral, a instalação de lojas francas em seu território”, “cumpra os requisitos de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional” e “possua patrimônio líquido igual ou superior a R$ 2 milhões” – caso a empresa não atenda a esse requisito, poderá apresentar garantia, fiança bancária ou seguro aduaneiro em favor da União para entrar no regime.
Os interessados em conseguir os benefícios do regime especial devem apresentar requerimento à unidade da Receita com jurisdição aduaneira sobre o local onde pretende instalar a loja franca.
Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), com informações da Receita Federal e do jornal O Estado de São Paulo. Foto: Lile Correa
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Fecomércio-MS recebe representantes da OAB/MS e da CNC para discutir Código Comercial
Em tramitação no Senado, com previsão de aprovação ainda neste semestre, o Projeto de Lei nº 487/2013, que trata da Reforma do Código Comercial, foi tema de reunião na tarde desta segunda-feira, 19, entre o presidente do Sistema Fecomércio-MS, Edison Araújo, o assessor legislativo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Elielson Almeida, o Presidente da Comissão de Direito Empresarial e Alteração do Código Comercial – CDEAC da OAB/MS, Douglas de Oliveira e o vice-presidente da Comissão, Gustavo Bittencourt Vieira. Ao fim, foi definida a criação de um Grupo de Trabalho que irá trabalhar os aspectos do texto em tramitação.
Também participaram da reunião o vice-presidente da Fecomércio-MS, José Alcides, a superintendente da Fecomércio-MS, Valmira Carvalho, gerente de Relações Institucionais, Tatiana Maarchar, e o gerente de Relações Sindicais, Fernando Camilo. Estão presentes, ainda, o presidente do Seac, Daniel Amado Felício e o assessor jurídico do Sindsuper, João Marques.
Na ocasião, os representantes da OAB-MS, Douglas e Gustavo, ressaltaram que a comissão está atuando alinhada à Comissão Nacional da OAB neste assunto e também aproveitaram para se colocar à disposição da Fecomércio-MS, por meio da assessoria legislativa da Federação, para tratativas de outros assuntos atinentes ao setor. "Um dos objetivos da reunião é aproximar e adequar a discussão do novo código comercial sob o prisma do empresário", ressaltou Gustavo. Douglas lembrou que hoje como o Direito Comercial é tratado dentro do Direito Civil, as interpretações jurídicas são dificultadas.
O assessor legislativo da CNC, Elielson Almeida, enfatizou que neste sentido o Código Comercial traz segurança jurídica porque trata dos princípios da relação comercial de forma sistematizada. “São muitas as melhorias no dia a dia do empresário, como, por exemplo, uma maior estabilidade nos contratos comerciais. Trata-se de um texto robusto, fruto do trabalho de uma comissão de juristas”.
A reunião ocorreu a pedido dos representantes da OAB-MS. O presidente da Fecomércio, Edison Araújo, ressaltou que de imediato acionou a CNC para discussão alinhada sobre o tema, de interesse nacional. “Vamos caminhar juntos na condução destas discussões”. No senado, o PL 487/2013 está sob relatoria do senador Pedro Chaves, de Mato Grosso do Sul. Edison também destacou a sensibilidade da gestão atual da OAB-MS, que tem se aproximado das instituições.
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Como encantar seus clientes e vender mais
Para vender um produto é necessário que tenha alguém interessado em comprar, certo? Mas não é tão simples assim fazer uma venda. Os consumidores estão mais exigentes e querem mais do que apenas comprar um item. É aí que entram os vendedores, parte fundamental do negócio. Com um bom atendimento, eles podem fazer um cliente sair satisfeito da loja e voltar mais vezes.
O consultor de marketing do Sebrae-SP Edgard Neto dá dicas para os vendedores melhorarem o atendimento e, consequentemente, as vendas. Veja a seguir:
A pré-venda
A loja tem que estar pronta para receber o cliente antes mesmo de ele entrar. “O espaço deve estar limpo, organizado e com um visual que combine com os produtos que são vendidos. Os vendedores também devem estar minimamente uniformizados para serem facilmente reconhecidos”, explica Neto.
Quebrar o gelo
É fundamental que o vendedor faça uma boa abordagem. Pode ser algo simples, como se apresentar e perguntar o nome do cliente. Em certos casos, o vendedor também deve dar espaço para que o consumidor ande pela loja, mas garantindo que ele vai estar em seu campo de visão caso ele precise de algo. Outra atitude simples que faz a diferença é oferecer água em dias muito quentes.
Evitar dizer não
Nem sempre a loja vai ter o produto exato que o cliente está procurando. Neste caso, Neto explica que o vendedor não deve dizer apenas que não tem. “Ele pode falar que vai dar uma olhada no estoque para ver se encontra o que o consumidor deseja. Mesmo se não tiver o produto, ele deve levar algumas opções que o cliente pode acabar comprando”
Ser simpático com os “influenciadores”
É muito comum ter uma companhia na hora de fazer compras, e ela podem influenciar o potencial comprador. “O vendedor precisa identificar essa pessoa e incluí-lo na venda. Deve ainda perguntar a sua opinião. Ele não deve jamais ignorar um influenciador, mesmo se ele não gostar do produto. O vendedor deve fazer o influenciador se sentir parte do negócio”.
Fazer o cliente gastar mais
Mesmo se a pessoa chegar procurando um item específico, o vendedor deve mostrar outras variedades. “Ele pode pedir para o cliente avisá-lo na hora de ir para o provador. Enquanto o cliente estiver experimentando a roupa, o vendedor já deve levar pelo menos duas ou três outras peças a ele. É levar a loja para dentro do provador.”
Além disso, a disposição dos produtos na loja também incentiva a compra de itens que combinam. “Colocar camisa com gravata, sapatos com meias, acessórios nos manequins”. Isto faz com que o cliente veja que as duas peças combinam e acabe comprando ambas.
E se a loja estiver muito cheia?
Este caso exige que o vendedor tenha uma certa experiência. “Ele precisa ser muito rápido, saber onde estão as coisas, a faixa de preço e se desdobrar para atender todos”, explica Neto. Mas em algumas situações específicas, como o Natal, não tem o que fazer: a loja vai precisar contratar mais vendedores.
Cadastrar o cliente e entrar em contato
Neto afirma que é uma boa tática fazer o cadastro do cliente no momento da compra. “O vendedor deve esperar um tempo e entrar em contato via e-mail ou WhatsApp para ver se ele gostou. Ele não deve perguntar sobre o produto e sim se ele ficou feliz com a compra. A felicidade do cliente é o mais importante."
Falar da rede social
As redes sociais são uma parte muito importante e servem como uma vitrine. Por isso, o vendedor deve sempre lembrar de incentivar os consumidores a curtir a página do Facebook, dar uma boa avaliação e seguir no Instagram.
O que não fazer
Para Neto, o maior erro que um vendedor pode cometer é mostrar desânimo ao fazer um atendimento. “Ele deve dar o seu melhor para o cliente. O profissional não pode mostrar que está tendo um dia ruim quando está tentando vender um produto."
Revista PEGN
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