Empresários de MS participam de discussão sobre regulamentação de cidades gêmeas; Sindivarejo Ponta Porã integrou comitiva a convite de Fecomércio-MS
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Ponta Porã, Amauri Ozório Nunes, e a gerente de Relações Institucionais da Fecomércio, Tatiana Maachar, participaram do Seminário Nacional sobre Regularização de Free Shops em Cidades Gêmeas da Fronteira, em Brasília. Também integraram a comitiva o vice-prefeito de Ponta Porã, Caio Augusto, o vereador por esse município, Aguinaldo Medina e o empresário Anderson Carpes.
“O apoio da Fecomércio-MS e o esforço em estar presente nessa discussão mostram a importância desse tema para nossa fronteira”, afirma o presidente do Sindivarejo Ponta Porã, Amauri Ozório Nunes. “Fomos defender os interesses dos empresários da região, pois entendemos que a regularização dos Free Shops irá fortalecer os negócios”.
De acordo com a gerente de Relações Institucionais da Fecomércio, Tatiana Maachar, a instituição busca mecanismos que tornar as regiões de cidades gêmeas do estado mais competitivas. “Nosso papel como instituição que representa o comércio, é o de discutir e se fazer presente em temas como este, que promovem o desenvolvimento econômico de Mato Grosso do Sul”.
São consideradas cidades-gêmeas as cortadas pela linha de fronteira seca ou fluvial, articulada ou não por obra de infraestrutura, que apresentem grande potencial de integração econômica e cultural, podendo ou não apresentar uma conurbação ou semiconurbação com uma localidade do país vizinho. Sendo assim, como manifestações "condensadas" dos problemas característicos da fronteira, que aí adquirem maior densidade, com efeitos diretos sobre o desenvolvimento regional e a cidadania.
Mato Grosso do Sul possui sete cidades gêmeas: Bela Vista, vizinha de Bella Vista Norte (PY), Coronel Sapucaia, que fica ao lado de Capitaán Bado (PY), Corumbá, ao lado de Puerto Quijarro (BO), Mundo Novo, ao lado de Salto del Guairá (PY), Paranho, ao lado de Ipejhú (PY), Porto Murtinho, ao lado de Capitán Carmelo Peralta (PY), além de Ponta Porã, ao lado de Pedro Juan Caballero (PY).
Seminário
O Seminário foi promovido pela União dos Legisladores e Legislativos Brasileiros (Unale) e teve por objetivo esclarecer sobre a lei que autorizou a abertura das lojas brasileiras e de sua regulamentação pela Receita Federal. Depois de cinco anos da aprovação da Lei 12.723, que autoriza a abertura de free shops em cidades brasileiras de fronteiras, as lojas estão próximas de obter a autorização para a abertura.
Cerca de 50 parlamentares e prefeitos de oito Estados participaram do evento promovido pela Unale em Brasília e coordenado pelo deputado Frederico Antunes (PP), do Rio Grande do Sul.
O autor da lei, deputado Marco Maia (PT), demonstrou otimismo em relação à instalação das lojas. “Já avançamos muito desde 2012, com a regulamentação da lei, a definição da concepção do funcionamento e, agora, com o encerramento da Consulta Pública e o processo final de formulação do software que vai garantir a operacionalização desse comércio de fronteira”, disse.
Regulamentação e funcionamento – A Receita Federal é a responsável por formular e implantar o regramento e o sistema que permita o controle nas operações comerciais na fronteira. Conforme a lei, os brasileiros ou estrangeiros podem adquirir até US$ 300 por mês nesses estabelecimentos, desde que estejam em trânsito entre os países vizinhos.
Durante o evento, o subsecretário de Aduana e Relações Federais da Receita Federal, Ronaldo Lázaro Medina, explicou as dificuldades iniciais para a regulamentação. Na ocasião, apresentou as ideias que estão na Instrução Normativa que a Receita Federal pretende instituir para a regulamentação das operações. Segundo ele, as lojas francas de fronteira tem um funcionamento diferente das lojas de aeroportos e só podem ser implantada por conta de um acordo no âmbito do Confaz (Conselho de Secretarias da Fazenda dos Estados), que estendeu as isenções de impostos estaduais às lojas de fronteira.
Medina anunciou que, em janeiro de 2018, a Receita Federal vai publicar em seu portal na internet as regras finais de controle e implantação das lojas francas em cidades gêmeas de fronteira. Afirmou também que, em março, o SERPRO irá entregar para os testes finais o software que vai regrar e controlar as cotas de compras nas lojas do Brasil. Por fim, disse que a expectativa é que até julho de 2018 as primeiras lojas free shop já podessam funcionar no lado brasileiro.
Para a implantação das lojas são necessários, além da regulamentação que está sendo elaborada pela Receita Federal, um decreto estadual que garanta a isenção do ICMS e uma lei municipal que autorize o funcionamento das lojas.
Carta de Brasília – Ao final do encontro, os parlamentares aprovaram a Carta de Brasília, manifestando apoio à lei, pedindo celeridade na autorização para a abertura das lojas e sugerindo alguns ajustes na Instrução Normativa da Receita Federal com vistas a facilitar a implantação dos negócios. Também que as cotas entre os países sejam unificadas em US$ 300,00.
Com informações – Assembleia Legislativa RS
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Tarifa Branca pode deixar energia mais barata, mas para comércio, diz Concen
A Tarifa Branca da energia entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2018 e pode trazer redução significativa na conta de luz, mas apenas para consumidores que concentrarem o consumo fora do horário de ponta, que é das 17h30 às 21 horas para o Mato Grosso do Sul. Ou seja, comércios, indústrias e profissionais liberais serão os maiores beneficiados.
“Consumidor tem que analisar fortemente o seu consumo. Só vai ser eficiente e econômico para o consumidor se ele não utilizar energia no horário de pico. O nosso horário de pico é das 18 às 21 horas”, explica Rosimeire Cecília da Costa, presidente do Concen (Conselho dos Consumidores da Área de Concessão da Energisa MS). “Para quem fecha o estabelecimento às 17h30, ou 18 horas, é importante porque vai pagar a tarifa que está homologada ou a que for advinda da revisão”, completa.
De acordo com informações da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a Tarifa Branca é opcional tem valores diferenciados em função da hora e do dia da semana. O consumo fora o uso do período de ponta (aquele com maior demanda de energia na área de concessão), e diminuição significativa neste horário e no intermediário, a opção pela Tarifa Branca reduz o valor pago pela energia consumida.
O valor da tarifa no horário de ponta será 5 vezes mais caro em relação a tarifa cobrada da energia consumida fora deste período. Já no horário intermediário, que é das 17 às 18h e das 21 às 22h a tarifa é 3 vezes maior.
Rosimeire é criteriosa quanto a adoção da tarifa por consumidores residenciais. “A família que quiser optar, deverá ter hábitos diferenciados, porque só vai poder tomar banho e ligar o ar condicionado depois das 22 horas. Chuveiro e ar condicionado são os que puxam mais a carga de energia. A energia mais em conta é a partir das 22 horas até o outro dia até as 17”, detalha.
Antes de aderir à Tarifa Branca, os consumidores precisam analisar seu consumo, pois pela nova forma de cobrança, se os mesmos hábitos permanecerem, a conta poderá vir ainda mais cara. Num primeiro momento, quem pode aderir são consumidores que consomem acima de 500 kWh.
Segundo Rosimeire, a partir de 2019 poderão optar aqueles que consomem até 250 kWh e em 2020 qualquer consumidor poderá aderir. Entretanto, novas ligações poderão solicitar a Tarifa Branca à concessionária independente de quanto venha a ser o consumo.
Quem optar pela Tarifa Branca, precisará instalar um medidor específico que custa, em média, 50% a mais que o medidor padrão. Consumidores que tiverem optado pelo novo formato, poderão pedir a reversão.
Midiamax
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MEI terá novas regras de enquadramento em 2018
Microempreendedores Individuais (MEI) devem estar atentos para as novas mudanças do Simples Nacional que entram em vigor no dia 1º de janeiro de 2018. Com o aumento do limite de faturamento do MEI para R$ 81 mil, os empreendedores que faturaram em 2017 entre R$ 60 mil e R$ 72 mil poderão optar pelo pagamento de uma multa sobre o excedente e permanecer enquadrados no mesmo regime tributário.
Até este ano, um dos requisitos para ser MEI era faturar até R$ 60 mil. Porém, após a aprovação do Projeto de Lei 125/2015 – Crescer sem Medo, que prevê alterações no Simples Nacional, o limite anual de faturamento para adesão ao regime tributário do MEI passa para R$ 81 mil a partir de 1º de janeiro de 2018.
Entre as situações, está a do MEI que faturou até 20% acima do teto, ou seja, teve em 2017 uma receita de até R$ 72 mil. Nesse caso, ele poderá optar pelo pagamento de um percentual, variável de acordo com o setor de atuação, sobre a diferença do valor que excede R$ 60 mil, permanecendo automaticamente como MEI. “Ou seja, se o MEI faturou R$ 65 mil, irá pagar um percentual de 4% para as atividades ligadas ao setor de comércio, 4,5% para a indústria e 6% para os serviços, sobre a diferença de R$ 5 mil”, explica a analista do Sebrae Minas Viviane Soares.
No entanto, se o MEI extrapolou os 20% do teto – faturando mais de R$ 72 mil –, ele pagará um percentual sobre o total do valor excedido. “Se faturou R$ 75 mil, pagará os percentuais já citados sobre os mesmos R$ 75 mil. Nesse caso, a permanência dele como MEI não será automática. Terá de informar à Receita Federal, por meio do Portal do Simples Nacional, que pretende voltar a ser enquadrado como MEI”, informa a analista do Sebrae Minas.
Mas, em qualquer das situações, o ideal é que o MEI que excedeu o teto válido até este ano (R$ 60 mil) procure um contador para avaliar a melhor decisão a ser tomada em relação ao regime tributário para o seu negócio. “Faturando mais, o empreendedor deve verificar se vale a pena continuar como MEI ou migrar para Microempresa. Por isso, a avaliação do contador é essencial”, justifica Viviane Soares.
Em caso de dúvidas, procure os Pontos de Atendimento do Sebrae em sua cidade ou entre em contato com a Central de Atendimento, pelo telefone 0800 570 0800.
Revista PEGN
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Prêmio de Qualidade da Gestão MS abre inscrições na segunda-feira
Na segunda-feira,11 de dezembro, serão abertas as inscrições ao Prêmio Qualidade da Gestão MS (PQG/MS), do MS Competitivo. Organizações interessadas têm até o dia 10 de março para se inscreverem por meio do site da organização (clique no link).
O PQG/MS vem se aperfeiçoando a cada ano fazendo com que as organizações públicas e privadas participantes melhorem seus resultados. Ao longo do ano são desenvolvidos vários treinamentos seguindo a metodologia do Modelo de Excelência na Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O objetivo é valorizar as empresas que buscam a excelência de desempenho, estimulando assim o aperfeiçoamento contínuo da gestão empresarial.
Participar do PQG/MS é ter uma visão sistêmica do seu modelo de gestão; fazer sua autoavaliação e consequentemente elevar a cooperação interna para a identificação dos processos gerenciais; submeter o sistema de gestão a uma avaliação externa e independente, que utiliza critérios reconhecidos internacionalmente. No Relatório de Avaliação entregue pela equipe de avaliadores, o participante identificará os pontos fortes e oportunidades de melhoria que darão subsídios para a elaboração de um Plano de Melhorias da Gestão – PMG.
O Prêmio é formado por três categorias: uma de autoavaliação e duas de Premiação: O PQG-MS 125 pontos – Primeiros Passos para a Excelência, para as organizações que iniciam um programa de melhoria da gestão. Nesta categoria não há reconhecimento público, a organização participante recebe um certificado de organização em busca da excelência.
A primeira categoria de premiação é o PQG-MS 250 pontos “Compromisso com a Excelência, para as organizações iniciantes ou que já tenham participado nesta modalidade”. Por fim, o PQG-MS 500 pontos “Rumo a Excelência” para as organizações premiadas na faixa na categoria 250 pontos, que já tenham participado dessa modalidade. Todas as categorias são divididas em bronze, prata e ouro.
MS Competitivo – Presidido atualmente pela Fecomércio-MS, o MS Competitivo é voltado para organizações públicas e privadas de grande e pequeno porte. O compromisso é de mobilizar o maior número de lideranças para a melhoria da qualidade, produtividade e competitividade das organizações e do terceiro setor, a fim de consolidar as cadeias produtivas que fortalecem a vocação natural do Estado, agregando qualidade de vida para a população sul-mato-grossense.
Serviço – Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone (67) 3211-5333 ou contato@mscompetitivo.org.br
MS Competitivo
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87% vão pagar à vista neste Natal; preço e qualidade definirão a compra
A pesquisa sazonal de intenção de compras para o Natal, desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS (IPF-MS), em parceria com o Sebrae-MS, dá um importante indicativo para as vendas neste fim de ano: dos entrevistados, 87% pretendem pagar pelas compras no dinheiro ou cartão de débito e, pagando à vista, os consumidores terão como fator decisivo a qualidade e preço dos produtos.
“A qualidade é fator decisivo para 34,41% dos entrevistados e o preço para 30,89%, uma informação importante para que o lojista estabeleça sua estratégia de venda, além de 6,99% que vão levar em conta as promoções e descontos”, diz o presidente do IPF-MS, Edison Araújo. O atendimento é outro item que faz muita diferença, citado por 17,93% dos entrevistados.
Dos que pretendem parcelar as compras, a maioria, 35,38% fará em três vezes. A coleta de informações foi feita entre os dias 13 a 24 de novembro com 2.161 pessoas de 13 municípios.
O levantamento aponta que, somente com as comemorações de Natal e de Ano Novo sejam movimentados R$ 172 milhões. No Natal, o índice de consumidores que irão comemorar a data em casa ou na casa de amigos é o mesmo (28% cada) e 30% afirmaram que vão consumir bebidas, perfazendo um gasto médio por pessoa de R$ 207,00. No Ano Novo, o índice de consumidores que irão comemorar a data em casa é maior que os que vão para casa de familiares ou amigos: 34% com alimentação em casa, 28% com alimentação na casa de familiares e 32% afirmam que vão consumir bebidas, podendo chegar a um gasto médio por pessoa de R$ 172,53. O montante destinado a compras de presentes para o Natal em MS será de R$ 81,76 milhões.
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Comércio fecha convenção coletiva; horário especial de Natal já está em vigor
Foi fechada, na tarde desta terça-feira ( 05/12), a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos trabalhadores do comércio de Campo Grande, com participação do sindicato laboral e do Sindivarejo-CG , afiliado à Fecomércio-MS. A convenção é retroativa a 1º de novembro e válida até 31 de outubro de 2018. O índice de reajuste será de 3,5% para os que recebem o piso salarial e 3% para os demais, ficando o Piso Salarial dos Empregados em geral no valor de R$. 1.130,00 e a garantia mínima dos comissionados em R$. 1.250,00.
“Chegamos a um índice acima da inflação acumulada no período, que foi de 1,82%”, explica o gerente de relações sindicais da Fecomércio-MS, Fernando Camilo. O horário especial do comércio para Natal ficou estabelecido da seguinte maneira: de 04 a 09 de dezembro, de segunda a sábado, até às 20 horas; de 11 a 16 de dezembro, de segunda a sábado, até às 22 horas, de 18 a 23 de dezembro, de segunda a sábado, até ás 22 horas. Nos domingos, 10 e 17, o funcionamento será das 9h às 18 horas.
No dia 24, véspera de Natal, o funcionamento é permitido até às 18 horas e no dia 31, véspera do Ano Novo, até às 16 horas, com exceção das lojas em shoppings e centros comerciais que dia 24 funcionam das 9h às 19 horas e no dia 31 das 9h às 18 horas. Nos dias de Natal e Ano Novo os estabelecimentos comerciais não funcionam, assim como, em 2018, também não abrirão dias 14 de abril, sexta-feira Santa, 01 de maio, Dia do Trabalhador e 02 de novembro, Finados.
Também foram estabelecidos os dias de feriado cuja abertura do comércio será facultativa em 2018: 21 de abril, 31.05, 13 de junho, 26 de agosto,07 de setembro, 11 de outubro, 12 de outubro e 15 de novembro.
Sindivarejo Campo Grande
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Salários e 13º de servidores movimentam R$ 1,5 bi na economia de MS e devem impactar o comércio
Durante reunião na manhã desta segunda-feira (04) o governador Reinaldo Azambuja anunciou o calendário de pagamentos dos servidores públicos de Mato Grosso do Sul. Entre hoje, 04 de dezembro, até 04 de janeiro serão liberados mais de R$ 1,5 bilhão dos salários de novembro (pago hoje), o 13º salário, que será depositado dia 14 de dezembro, e o salário de dezembro, que será pago dia 04 de janeiro. Valores que poderão ajudar a dar um fôlego para os empresários do Estado, com a movimentação no comércio para as festas de fim de ano.
"Esses números são bem expressivos e são muito importantes para movimentar os setores do comércio e serviços do Estado. Sabemos que boa parte desse valor é reservado para pagamento de contas em atraso e as que chegam no início do ano, como IPVA, IPTU, entre outras, mas uma parcela desse dinheiro vai chegar até o comércio e ajudar a dar um fôlego para os empresários. A antecipação do pagamento do 13º também é um fator positivo para melhorar as vendas no fim de ano. Acreditamos que teremos um dos melhores períodos dos últimos quatro anos, com a retomada do crescimento da economia. Para Mato Grosso do Sul, temos uma estimativa de crescimento na ordem de 4%, afirma o presidente do Sistema Fecomércio-MS, Edison Araújo".
Durante a reunião, Reinaldo Azambuja destacou que o Estado é um dos poucos que está conseguindo manter as contas e os salários dos servidores em dia e que ainda aparece bem colocado no ranking de competitividades dos estados. O governador destacou ainda algumas ações de seu governo, que mesmo impopulares, necessárias, segundo ele, como alterações na legislação tributária, a reforma administrativa, PEC do Teto dos Gastos e a reforma da previdência dos servidores.
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MS deve receber o aporte de R$ 254,35 milhões nas festas de final de ano; o levantamento é de pesquisa realizada pelo IPF e Sebrae
Um momento dedicado a festas e confraternizações entre os familiares e amigos. Assim será o período de fim de ano em MS, conforme dados da pesquisa de intenção de compras e de uso do 13º. Salário realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF MS) e pelo Sebrae MS entre os dias 13 a 24 de novembro com 2.161 pessoas de 13 municípios.
O levantamento aponta que, somente com as comemorações de Natal e de Ano Novo sejam movimentados R$ 172 milhões. No Natal, o índice de consumidores que irão comemorar a data em casa ou na casa de amigos é o mesmo (28% cada) e 30% afirmam que vão consumir bebidas, perfazendo um gasto médio por pessoa de R$ 207,00. No Ano Novo, o índice de consumidores que irão comemorar a data em casa é maior que os que vão para casa de familiares ou amigos: 34% com alimentação em casa, 28% com alimentação na casa de familiares e 32% afirmam que vão consumir bebidas, perfazendo um gasto médio por pessoa de R$ 172,53.
“Desmembramos o uso de cada recurso pelo consumidor durante esse período, a fim de obtermos um retrato mais fiel do seu comportamento”, conta o presidente do IPF MS, Edison Araújo. “Com esse diagnóstico, os empresários poderão traçar estratégias para alavancar as vendas, para chegar a esse consumidor com propostas diferenciadas de preço, qualidade e atendimento. Para os comerciantes do setor alimentício, a pesquisa mostra que o atendimento deverá ser redobrado, bem como os estoques”.
A recomendação se justifica porque o levantamento mostra que, os gastos médios com comemorações aumentaram significativamente em relação a 2016. Em comemorações de natal e ano novo, o gasto médio por consumidor sul-mato-grossense será de R$ 380,00. Para a compra de presentes, o valor médio por pessoa será de R$ 201,00 movimentando a economia do Estado em R$ 81,76 milhões. Esse valor é 5 % menor que o montante do ano passado.
Sobre compras e presentes – O montante destinado a compras de presentes para o Natal em MS será de R$ 81,76 milhões. A média de presentes por entrevistado é 2 e os homenageados serão filhos (26,5%), mães (18%) e o cônjuge (14,6%). A preferência de consumo é roupas (38%), brinquedos (23%) e calçados (13%). A maioria (60%) afirma que as compras serão feitas na região central e em dinheiro (81%). Qualidade (34,41%), preço (30,89%) e atendimento (17,93%) serão os itens levados em conta ao adquirir o presente.
Sobre 13º Salário – O resultado da pesquisa destaca que 40,07% dos pesquisados receberão o 13º salário. Desses, 21,82% indagaram que já receberam alguma parcela do benefício. No MS, espera-se que haja uma movimentação de R$ 2,39 bilhões que serão distribuídos entre 1.049.277 pessoas (DIEESE, 2017). Somente o comércio de bens e serviços representa 49,82% do total de empregos de Mato Grosso do Sul (RAIS, 2016). Logo, esse segmento pode haver um dinamismo do 13º salário superior a R$ 1 bilhão, atendendo mais de 500 mil trabalhadores. O recurso será usado para pagamento de contas em atraso (33%), poupança (19,9%) e pagamento de despesas de início de ano, como IPTU, IPVA e material escolar (9,86%).
“É uma notícia boa para o empresário, pois o pagamento de contas em atraso e de despesas de início de ano pode amenizar o índice de inadimplência, que somente para Campo Grande possui um percentual de aproximadamente 17%, conforme informações da CNC (2017)”.
Os municípios pesquisados foram: Aparecida do Taboado, Aquidauana, Anastácio, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá, Ladário, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas.
Confira a pesquisa completa no anexo
IPF-MS
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Mato Grosso do Sul terá R$ 2,2 bilhões de FCO no próximo ano
Mato Grosso do Sul terá aproximadamente R$ 2,215 bilhões em recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para o ano de 2018. O montante foi divulgado nesta semana pelo Ministério da Integração Nacional, depois de ter definida pelo Conselho Deliberativo (Condel), da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), a programação financeira para o próximo ano.
De acordo com o Ministério da Integração, empreendedores do Centro-Oeste têm assegurado um aporte federal de R$9,6 bilhões. Desse total, a maior parte fica com os estados de Goiás e Mato Grosso, que recebem R$ 2,7 bilhões, cada. Dos R$ 2,2 bilhões destinados a Mato Grosso do Sul, R$ 1,109 bilhão será para o setor empresarial e R$ 1,109 bilhão para o rural, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, da Produção e Agricultura Familiar (Semagro).
O montante corresponde a uma leve queda em comparação ao recurso liberado neste ano. Até o momento, foram contratados R$ 1,6 bilhão do FCO, o que corresponde a 69,6% do total destinado a empreendedores do Estado neste ano, R$ 2,3 bilhões. Para Jaime Verruck, secretário da pasta, o montante liberado até o momento é recorde e as ações adotadas pelo Condel contribuíram para esse resultado.
Correio do Estado
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Confiança do empresário campo-grandense continua em alta em novembro
Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) aponta mais um aumento no ICEC (Índice de Confiança do Empresário do Comércio) de Campo Grande no mês de novembro, de quase quatro pontos, em relação ao mês de outubro. Neste mês, foram registrados 116 pontos, quando em outubro o índice de confiança foi de 112,6 pontos. Quando considerado o período de 12 meses, o índice é ainda maior, de mais de oito pontos.
O índice é maior em alguns setores, principalmente entre os empresários do segmento de duráveis, que apresentaram 121 pontos. Já em relação ao porte da empresa, as que têm mais de 50 empregados apresentaram um índice maior, de 137,3 pontos. “Registramos um aumento muito maior na confiança do empresário do que no mês passado e isso é muito importante, pois demonstra que nossa economia está melhorando, principalmente em um período importante para o comércio, com as festas de fim de ano. Essa confiança é importante para retomarmos nosso crescimento”, afirma o presidente do Instituto de Pesquisa Fecomércio-MS (IPF-MS), Edison Araújo.
Para 46,3% dos empresários ouvidos na pesquisa, a condição da empresa melhorou e 54,7% disseram que a expectativa para a economia brasileira também melhorou, assim como a expectativa para o comércio (53,8%). Em relação à expectativa de contratação de funcionários, a maioria diz que pretende contratar, ainda que em pequeno número (53,8%).
Confira a pesquisa na íntegra:
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