MS registra saldo positivo de empregos no mês de outubro
O monitoramento é feito pelo Ministério do Trabalho que constatou, ainda, o oitavo saldo positivo do ano e o sétimo consecutivo, de janeiro a outubro de 2017, totalizando 76.599 novas vagas de trabalho oferecidas no período. A informação do órgão é que o resultado obtido em outubro de 2017 só é menor que em 2013, quando totalizou 94,8 mil empregos.
O saldo positivo do Comércio chegou a 37.321 novos postos em todo país, alta de 0,42% em relação ao estoque de empregos de setembro. Desse saldo, 30.183 novas vagas foram geradas pelo Comércio Varejista e 7.138 pelo Comércio Atacadista.
Um fator que determinou esta evolução é a aproximação das festas de final de ano, momento em que o setor varejista aumenta o número de contratações, visando aumentar o faturamento no comércio.
TRANSFORMAÇÃO E SERVIÇOS
Em segundo lugar ficou o setor de Indústria de Transformação, com 33.200 novas vagas no período (+0,45%), registrando expansão em 11 dos 12 subsetores da atividade industrial. Na sequência estão as oportunidades de Serviços que registraram 15.915 novos empregos formais (+0,09%).
As áreas com recuo no saldo de empregos foram: Construção Civil (- 4.764 postos de trabalho); Agropecuária (-3.551), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-729), Extrativa Mineral (-532) e Administração Pública (-261).
Segundo os dados do Caged, só cinco unidades da Federação tiveram retração no saldo de empregos em outubro. Foram eles o Rio de Janeiro (-0,11%), Goiás (-0,14%), Acre (-0,26%), Amapá (-0,07%) e Bahia, com redução de somente 36 vagas.
Correio do Estado
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Voo da Amaszonas vai conectar Mato Grosso do Sul a nove países a partir de dezembro
A partir de 18 de dezembro deste ano, voos regulares partindo do Aeroporto Internacional de Campo Grande vão conectar Mato Grosso do Sul a nove países do mundo. Na segunda-feira (13.11), o governador Reinaldo Azambuja e executivos da Amaszonas del Paraguay S.A. Líneas Aéreas se reuniram na Governadoria para tratar de parcerias na divulgação do novo trecho que liga Campo Grande a Assunção (Paraguai), com possibilidade de conexão para cidades da Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Espanha, Estados Unidos, Panamá, Paraguai e Uruguai.
“A abertura do voo inicial em 13 de dezembro e do regular a partir de 18 de dezembro é uma opção a mais não só para Campo Grande, mas para todo o Mato Grosso do Sul e o Centro-Oeste. É uma nova oportunidade de rota alternativa extremamente interessante. Acreditando no potencial de Mato Grosso do Sul, a Amaszonas abre esse voo que é uma opção de acesso a Assunção, aos países sul-americanos e aos Estados Unidos e a Europa, com conexão muito rápida”, avaliou o governador Reinaldo Azambuja.
Inicialmente, os voos Campo Grande/Assunção serão realizados três vezes por semana, às segundas, quartas e sextas-feiras. Os voos da cidade brasileira para a paraguaia partem às 12h40 e chegam às 13h45. No trecho contrário, Paraguai/Brasil, as saídas serão às 11h05 com chegadas às 12h10. Nos três primeiros meses, as passagens serão vendidas a preço promocional de US$ 300 (já é possível encontrar bilhetes à venda no site da companhia). O avião tem capacidade para 50 passageiros.
Segundo a companhia aérea, o acesso do sul-mato-grossense ao Paraguai e aos demais países da América do Sul e do mundo terá melhor custo benefício. “É mais fácil sair de Campo Grande do que por São Paulo, é melhor na questão financeira e do tempo”, disse o vice-presidente executivo do Grupo Amaszonas, Luís Vera. Segundo ele, o tempo estimado de conexão para outros países da América do Sul, de voos saindo da capital de Mato Grosso do Sul, será de quatro horas.
“A relação entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai nos negócios e no turismo é muito importante, por isso estamos abrindo essa nova rota de voos. Em um ano, queremos voos diários entre Assunção e Campo Grande”, afirmou Luís Vera. Do lado brasileiro da fronteira, a autorização do voo foi dada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) em agosto deste ano.
Com sede no Paraguai, Argentina e Uruguai, o Grupo Amaszonas está expandindo as linhas de voos no Brasil e em diversos outros países. Há dois anos a companhia aérea faz o trecho Assunção/Florianópolis na alta temporada, de dezembro a fevereiro. Em dezembro deste ano a empresa inaugura os trechos aéreos Assunção/Campo Grande, Assunção/Curitiba e Assunção/Porto Alegre. Em janeiro de 2018 outras duas rotas serão abertas: Assunção/Campinas e Assunção/Rio de Janeiro. “Até 2020 queremos fazer Assunção/Bonito e Campo Grande/Cidade do Leste”, completou o vice-presidente executivo do Grupo Amaszonas.
Também participaram da reunião o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Miglioli; o superintendente viário da pasta, Fabrício Alves Corrêa; o diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS), Bruno Wendling; o gerente geral da Amaszonas Paraguai, Romulo Campos; o gerente de Planejamento Estratégico da Amaszonas, Geraldo Velásquez; e a gerente regional da Amaszonas em Campo Grande, Camila Ricci Gardin. Confira mais fotos.
Portal do Governo de Mato Grosso do Sul 229 visualizações
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Receita passa a cobrar CPF de dependentes a partir de 8 anos de idade
A Receita Federal reduziu para 8 anos a idade mínima para a apresentação de CPF de dependentes na declaração do Imposto de Renda de 2018. A instrução normativa com a mudança foi publicada hoje (20) no Diário Oficial da União.
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Até então, a regra valia somente para dependentes com 12 anos ou mais. "A redução da idade visa evitar a retenção em malha fiscal do contribuinte declarante, possibilitando maior celeridade na restituição do crédito tributário", diz nota da Receita
A partir da declaração de 2019, será obrigatória a inscrição no CPF "as pessoas físicas que constem como dependentes para fins de Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, independentemente da idade".
Agência Brasil
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eSocial: 6 situações críticas que geram multas pesadas
Com a definição, por parte do governo, do início da transmissão dos dados do eSocial para 8 de janeiro, as empresas começam a se deparar com necessidade urgente de revisar vários processos envolvidos na geração das informações necessárias para o envio dos eventos. Com a fiscalização mais rigorosa e a mudança de práticas, um dos grandes desafios é em relação ao prazo do envio dos eventos e, quem não cumprir, sofrerá penalidades.
As primeiras obrigações (evento S1000 e as tabelas) deverão ser enviadas pelas empresas nos dois primeiros meses e entregues até o dia 28 de fevereiro. O segundo grupo de eventos, voltados aos eventos trabalhistas, poderão ser enviados nos meses de março e abril. A entrada do SST (Saúde e Segurança do Trabalhado) ainda não foi definida. O Comitê Gestor do eSocial publicará nos próximos dias uma Nota Técnica para explicar detalhadamente o modelo de implantação e o cronograma específico das entradas das obrigações.
É importante registrar que não existe uma multa específica pelo ‘não envio’ do eSocial – elas referem-se às informações enviadas de forma tardia ou em desacordo com o esperado pelos órgãos envolvidos.
Para ajudar as empresas, a Senior preparou uma lista com as situações mais críticas, passíveis de erros por parte das empresas, que poderão sofrer com multas altas, caso não cumpram plenamente essas situações.
Confira:
1. Não informar a admissão do funcionário: com o eSocial, o envio das informações relacionadas a admissão de novos colaboradores deverá ocorrer um dia antes do início das atividades laborais desse colaborador. Atualmente, a multa varia de R$ 402,53 a 805,06 por funcionário, e pode dobrar em caso de reincidência. Com o início da validade da Reforma Trabalhista, esses valores serão alterados para R$ 3.000,00 para grandes empresas e R$ 800,00 pra microempresas – dobrando em caso de reincidência e sendo corrigidos pelo IPCA.
2. Não informar alterações contratuais ou cadastrais: uma vez que cabe ao empregador a responsabilidade de manter os dados atualizados, a multa por falta de saneamento dos dados dos funcionários varia de R$ 201,27 a R$ 402,54.
3. Não informar afastamento temporário: independente do motivo, a empresa tem a obrigação de informar os afastamentos ocorridos com seus funcionários e, a falta de comunicação poderá custar à empresa de R$ 1.812,87 a R$ 181.284,63 em multa.
4. Não informar o atestado de saúde ocupacional (ASO): conforme determinado pela Norma Regulamentadora nº 7 do Ministério do Trabalho e Emprego, o funcionário deve realizar exames médicos em várias situações. Caso contrário, a empresa terá de arcar com uma multa que varia entre R$ 402,53 e R$ 4.025,33.
5. Não informar acidente de trabalho: a empresa é obrigada a informar ao governo qualquer situação de acidente de trabalho com seus funcionários em até um dia útil subsequente à ocorrência – exceto em caso de óbito, quando o envio da informação se torna imediato. Não cumprindo a empresa o prazo previsto, a multa poderá variar entre o limite mínimo e máximo do salário de contribuição, podendo dobrar em caso de reincidência.
6. Não informar sobre riscos: funcionários expostos a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, devem ser claramente informados sobre tais riscos uma vez que, em alguns casos, podem ter direito à aposentadoria especial. As empresas que descumprirem essa determinação poderão receber multas que variam entre R$ 1.812,87 e R$ 181.284,63, determinadas com base na gravidade de cada situação.
Atenção: uma vez identificada uma infração, as autuações podem retroagir em até cinco anos, caso sejam identificadas falhas no registro e/ou envio de informações.
Andreia Adami — Analista de Negócios da solução Gestão de Pessoas | HCM da Senior e trata exclusivamente de assuntos do eSocial.
Portal Administradores
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Número de ações trabalhistas despenca após reforma
A nova legislação trabalhista, que entrou em vigor no último dia 11, teve um efeito perceptível em sua primeira semana: derrubou drasticamente o número de ações na Justiça do Trabalho.
Dados de cinco tribunais regionais consultados – Rio Grande do Sul, Bahia, Paraíba, Distrito Federal/Tocantins e Pernambuco – apontam uma queda de cerca de 60% no número de processos ajuizados em relação à média do primeiro semestre.
Se for levada em consideração apenas a semana anterior à entrada em vigor da nova lei, essa queda é ainda mais drástica: chega a mais de 90%. O resultado não surpreende o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Guilherme Feliciano. Ele explica que a queda dos números era esperada diante do grande movimento visto nos últimos dias da antiga CLT.
Para Feliciano, muitos trabalhadores entraram com ações na reta final para garantir que o processo seja julgado com base nas regras antigas. Como a legislação vale para os contratos vigentes, a interpretação da maioria dos magistrados é que contratos encerrados no período da CLT serão julgados pela legislação antiga.
Outro motivo apontado pelo presidente da Anamatra para a queda no fluxo de ações é a persistência de dúvidas e incertezas sobre a reforma. "Advogados devem estar estudando a legislação para entender como agir", diz o magistrado.
Entre advogados trabalhistas, prevalecem dúvidas sobre a aplicação das novas regras e alguns têm sinalizado que preferem aguardar a criação de jurisprudência sobre tópicos polêmicos.
Entre os assuntos que mais geram debate está a aplicação da nova litigância de má-fé, que pode multar o trabalhador em até 10% do valor da causa, e o entendimento sobre a prevalência do princípio da condição mais benéfica ao trabalhador – situação que determina que, quando há mudança da legislação, prevalece a que for mais favorável ao empregado.
Maior queda
Entre os Estados consultados, o que apresentou a maior queda no número de ações foi o Rio Grande do Sul. O TRT gaúcho registrou média diária de 173 novos processos trabalhistas entre 11 e 17 de novembro.
O volume é 93% menor do que o registrado na última semana de vigência da antiga versão da CLT, quando a média ficou em 2.613 ações por dia.
Nos outros Estados o movimento também despencou. Na Bahia, o volume de novas ações caiu 91% nos primeiros dias da reforma ante a semana anterior.
A queda chegou a 88% na Paraíba e a 74% no Distrito Federal e Tocantins. O feriado de 15 de novembro pode até ter influenciado, mas o fato não é encarado como determinante, pois na Justiça do Trabalho é possível ajuizar ação eletronicamente, mesmo nos feriados.
Em relação à média do primeiro semestre, a queda é menor, mas também expressiva. No Rio Grande do Sul, o número de novas ações na primeira semana da reforma é 67% menor que a média de todo o primeiro semestre. O fenômeno se repete em outros Estados: queda de 64% na Bahia, 63% na Paraíba e 56% em Pernambuco.
Entre os maiores tribunais regionais do País, São Paulo e Rio de Janeiro informaram que os dados só são tabulados em prazos que variam de quatro a oito semanas. Em Minas Gerais, um problema no sistema eletrônico impediu o levantamento.
A forte queda do movimento na Justiça do Trabalho, porém, ainda não é considerada uma tendência. Em nota, o TRT do Rio Grande do Sul avalia que, "para se constatar os efeitos no número de processos ajuizados, será necessário analisar as estatísticas em um intervalo de tempo maior".
Estadão Conteúdo
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Governo edita Medida Provisória que modifica artigos da reforma trabalhista
A Medida Provisória 808, publicada no dia 14 de novembro no Diário Oficial da União, altera 17 pontos da nova legislação (Lei 13.467/17) que acaba de entrar em vigor. As mudanças editadas pelo governo federal tratam de assuntos que geraram questionamentos, como a aplicabilidade da lei.
O consultor jurídico da Fecomércio-MS, Fernando Camilo, explica que o Artigo 2º da MP acaba com esta dúvida pois traz de forma clara quanto a aplicação integral aos contratos de trabalho vigentes. “A Lei vale para novos contratos e atinge também os contratos em vigor”.
Encaminhamentos
A MP 808 está valendo desde sua publicação, gerando efeitos legais. De acordo com a Constituição (CF/88), o Congresso Nacional possui o prazo de 60 dias, prorrogável por mesmo período, até 22 de fevereiro de 2018, para analisar e disciplinar o conteúdo da MP em projeto de lei, que segue para discussão e votação, primeiro na Câmara e depois pelo Senado Federal.
Principais pontos:
Jornada de trabalho 12×36;
Dano extrapatrimonial;
Empregada gestante e lactante;
Autônomo exclusivo;
Trabalho intermitente;
Incidência de encargos trabalhista e previdenciário; cobrança e distribuição da gorjeta;
Representação em local de trabalho;
Negociado sobre o legislado no enquadramento do grau de insalubridade; Arrecadação/contribuição previdenciária.
Veja o quadro comparativo publicado pela Secretaria Legislativa do Congresso Nacional: Clique Aqui ou acesse abaixo.
Fecomércio MS
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Como tecnologias emergentes, geradas no Brasil, vão impactar o varejo
Em dezembro de 2016, a Amazon, uma das maiores varejistas online do mundo, anunciou uma operação experimental no setor supermercadista. Batizada de Amazon Go, a loja localizada em Seatlle, nos Estados Unidos, tem se mostrado revolucionária devido a operação 100% automatizada.
Não há caixas ou filas. O consumidor entra na loja, aciona um aplicativo no smartphone, escolhe os produtos e vai embora. O segredo por trás da liberdade é um conjunto de tecnologias, como inteligência artificial, análise de big data e internet das coisas (IOT).
No estabelecimento, sensores e câmeras identificam a entrada e mapeiam o deslocamento do visitante na loja. Etiquetas dotadas de chips registram os itens retirados das gôndolas. Os produtos são adicionados automaticamente a uma lista de compras num aplicativo.
Ao sair da loja, o valor da compra é debitado no cartão de crédito do cliente, previamente cadastro no banco de dados da Amazon. Quase um ano depois do anúncio, a Amazon Go ainda opera em modo de testes.
O supermercado tecnológico da Amazon parece bem distante da realidade brasileira. No entanto, o Brasil tem vivido uma efervescência de startups que podem fomentar inovações no varejo.
Uma recente pesquisa da aceleradora Liga Ventures, em parceria com a Intel e Tivit, mapeou as startups que atuam em tecnologias emergentes.
O conceito é baseado em inovações com potencial para criar ou transformar o ambiente de negócios nos próximos cinco a dez anos, e que podem alcançar grande influência econômica.
Foram avaliadas 7.512 startups nacionais. Dessas, 193 atuam em tecnologias emergentes.
Entre as empresas destacadas, 25% atuam em IOT; 20% em Big Data e Analytics; 14% em inteligência artificial; 10% em realidade aumentada e realidade virtual e 9% em blockchain (a tecnologia por trás do bitcoin).
“São tecnologias que já possuem aplicações práticas, despertam grande interesse de empreendedores, corporações e investidores por seu potencial de rápido crescimento e impacto na sociedade”, afirma Raphael Augusto, startup hunter da Liga Ventures.
APLICAÇÕES NO VAREJO
Há um movimento no varejo para lançar mão de tecnologias para replicar e integrar experiências online e offline.
Em termos de atendimento ao consumidor, haverá a predominância de chatbots, sistemas dotados de inteligência artificial que podem tirar dúvidas e fazer sugestão de produtos de acordo com os hábitos de compra do cliente.
Os chatbots, que têm sido usados em atendimentos de lojas virtuais, podem ser integrados a aplicativos de marcas e em totens, posicionados nas lojas físicas.
Ao mesmo tempo, tecnologias de blockchain podem mudar totalmente a forma como realizamos pagamentos.
A inovação permite que clientes, com perfil digital na base de dados da loja, possam realizar pagamentos apenas aproximando o smartphone num sensor, que funcionaria como caixa.
Por meio de aplicativos de realidade aumentada, o consumidor pode posicionar o smartphone nas prateleiras para visualizar informações dos produtos, como ingredientes, data de validade, formas de pagamento e avaliação de outros clientes.
Caso o visitante tenha dificuldade para encontrar algum item, a tecnologia pode apontar a localização exata entre os corredores da loja.
No varejo brasileiro tem crescido o uso de tecnologias de Indoor Analitcs. E o que é isso?
São câmeras de vídeo, integradas a hardwares e softwares de análise de dados, que identificam o consumidor e mapeiam seu comportamento na loja.
A tecnologia pode descobrir quantas pessoas passam em frente à loja, quais param para olhar a vitrine e quantas entram no estabelecimento.
Também é possível descobrir as áreas mais visitadas e o tempo de permanência nos corredores e no caixa.
Uma das empresas que usa essa tecnologia é a Óticas Carol. A empresa monitorou o fluxo de entrada e saída de suas unidades – e descobriu que muita gente saia sem levar nada.
Como armações e lentes são produtos que demandam explicações técnicas, quando a loja estava cheia, o cliente desistia da compra.
A marca, então, redistribuiu as equipes de acordo com os horários de pico de cada unidade. O gerenciamento da força de trabalho fez com que a empresa aumentasse as receitas em 6%.
ANÁLISE DE IMAGENS
Um das startups analisadas pela Liga Ventures é a Meerkat. A empresa é especializada em soluções de visão computacional e análise de imagem para automação de processos.
Fundada em 2015, a Meerkat desenvolve tecnologias de contagem de fluxo; reconhecimento facial; detecção de logos em imagens de redes sociais e leitura de placas de automóveis.
Entre os clientes estão empresas do setor bancário, de segurança e vigilância, de desenvolvimento de softwares e varejo.
Para estabelecimentos comerciais, as soluções de reconhecimento facial podem ser usadas, por exemplo, para analisar gênero e idade dos consumidores. A ferramenta pode ser usada para mensurar o posicionado de marca e ações de publicidade.
Se uma loja cria, por exemplo, uma campanha para atrair mulheres na faixa dos 50 anos, mas a tecnologia não detecta o público-alvo no estabelecimento, pode haver um problema de comunicação.
A tecnologia também pode ser usada para avaliar a atratividade de vitrines e saber que tipo de consumidor presta atenção na fachada da loja.
“A solução pode ser usada em lojas conceitos, em que a vitrine é um relevante elemento de marca”, afirma Renan Gustavo Franz, diretor da Meerkat.
Durante o último Rock In Rio, a Meerkat participou de uma ação digital para a marca de macarrão instantâneo Cup Noodles.
A tecnologia da startup foi usada para reconhecer rótulos dos produtos por meio de smartphone e webcam. Numa brincadeira, cada sabor de macarrão liberava um instrumento musical para o usuário criar suas próprias músicas num site. As músicas gravadas eram compartilhadas nas redes sociais.
Recentemente, a Meerkat foi pré-selecionada para receber investimento de R$ 1 milhão da Finep para aprimorar seus produtos.
“Embora haja enorme potencial, as tecnologias emergentes ainda precisam ser testadas e expostas ao mercado para aumentar o nível de acurácia”, afirma Augusto, da Liga Ventures.
Diário do Comércio
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Estabilidade no setor de serviços reforça expectativas para o melhor Natal desde 2014
A pequena diminuição no volume do setor de serviços em setembro, de -0,3%, na comparação com agosto, divulgada sexta (17) na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, mostra que a relativa estabilidade no faturamento do setor é mais um sinal de que as condições atuais da economia brasileira vêm melhorando as expectativas dos empresários para este fim de ano, com chances de que as vendas de Natal sejam as mais favoráveis desde 2014.
Em setembro, o setor de serviços manteve-se praticamente estável em relação a agosto (série com ajuste sazonal), com um ligeiro recuo de 0,3% no volume de serviços prestados, após recuos de 1,0% em agosto e 0,8% em julho. O volume dos serviços prestados às famílias aumentou +5,9% em setembro, na comparação mensal, e +4,6% ante o mesmo mês do ano passado.
“As variações sugerem que as famílias fizeram maior uso dos seus recursos nas atividades de serviços, principalmente no que se refere aos serviços de alojamento e alimentação no curto prazo, que apresentaram alta de 8,4% na comparação mensal”, afirma Antonio Everton Junior, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). “Para famílias com maior faixa de renda, a percepção do fato sobressai, uma vez que, com o orçamento sendo menos pressionado pelo peso da alimentação, tem-se relativa folga para gastos com outros itens, o que pode ajudar a explicar a alta do volume das vendas do setor de serviços”, explica.
Dados da Intenção de Consumo das Famílias (ICF), pesquisa mensal da CNC, confirmam os resultados do IBGE: em setembro, a pesquisa da Confederação caiu 0,7% no total, puxado pelas famílias com ganho até 10 salários mínimos, enquanto nas famílias recipientes acima deste patamar de renda o aumento foi de 0,8%.
CNC
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A Fecomércio-MS apoia Feirão promovido pelo Banco do Brasil

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PIB de MS teve menor queda entre os Estados
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que todos os estados brasileiros tiveram queda no PIB (Produto Interno Bruto) em 2015, mas mesmo com números negativos Mato Grosso do Sul junto com Tocantins teve o melhor desempenho do país com redução de 0,3%.
O PIB é calculado mediante a soma de todos os bens e serviços produzidos. No caso do estado, o percentual foi favorecido pela agropecuária, que cresceu 10,1% ano retrasado. Na outra ponta da balança pesaram a indústria (-4,4%) e serviços (-1,6%).
Mato Grosso do Sul responde por 1,2% do PIB nacional ocupando a 17ª posição entre os estados. O valor per capta no estado fechou em R$ 31.377,22 em 2015, oitavo maior no Brasil.
Nacional – Em 2015, o PIB brasileiro caiu 3,5% e foi a primeira vez na história que todas as unidades da federação tiveram resultados negativos, segundo o IBGE.
São Paulo, com 32,4%; Rio de Janeiro (11%); Minas Gerais (8,7%); Rio Grande do Sul (6,4%); e Paraná (6,3%) respondem por 64,7% do PIB nacional, mas juntos, no entanto, eles tiveram a participação encolhida no total da economia brasileira em 0,2 ponto percentual em relação a 2014.
Embora tenha aumentado sua participação em 0,2 p.p. em relação a 2014, São Paulo é o estado com a maior perda acumulada neste aspecto entre 2002 e 2015: de 34,9% para 32,4%.
Amapá (-5,5%), Amazonas (-5,4%), Rio Grande do Sul (-4,6%), Minas Gerais (-4,3%) e Goiás (-4,3%) tiveram as quedas mais acentuadas, com contribuição importante das atividades dos setores de Indústria e Serviços.
Campo Grande News
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