Confiança do empresário do comércio volta a crescer
O ICEC (Índice de Confiança do Empresário do Comércio) de Campo Grande voltou a crescer neste mês de agosto e atingiu 112,9 pontos, frente a 110,3 pontos em julho, conforme pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
“O que percebemos é que o empresário já enxerga melhores condições na economia e por isso a perspectiva ficou mais otimista. Para o Dia dos Pais a estimativa era de movimentar R$ 154 milhões na economia do Estado e, em âmbito nacional, indicadores comprovaram crescimento nas vendas”, observa o presidente da Fecomércio-MS, Edison Araújo.
Ainda que mais otimistas, os empresários se mantém cautelosos quanto aos investimento e os indicadores permaneceram estáveis em relação a julho, na zona positiva quanto à contratação de funcionários, com 102 pontos e ainda na chamada zona negativa (abaixo de 100 pontos) no que diz respeito ao investimento nas empresas e situação de estoques. A maioria dos empresários, 52,2%, já fala em aumentar o quadro de funcionários, ainda que seja um pouco.
Confira na íntegra o estudo:
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Exportadoras terão de se adequar ao novo sistema de despacho aduaneiro a partir de outubro
A partir do dia 02 de outubro todo segmento que trabalha com exportação no Brasil terá de se adequar à Instrução Normativa (IN) 1702/17 que determina que o despacho aduaneiro de exportação deverá ser efetuado por meio da Declaração Única de Exportação (DU-E). O tema atraiu a atenção de mais de 100 pessoas em Corumbá na última semana, durante a palestra “Novo processo de despacho aduaneiro de exportação, Declaração Única de Exportação (DU-E)”, realizada pelo chefe da Receita Federal, Maurício Pereira Goulart e que contou com a participação do chefe da Receita Federal do município, Zaquiel Schardong Vettorello e da chefe da Secretaria de Assuntos Aduaneiros, Sarah Tomassoni Möller.
O evento teve ainda a presença de representantes de empresas de navegação, transporte seco, transportadores em geral e despachantes aduaneiros de Corumbá e Ladário. A gerente do Departamento de Relações com o Mercado da Fecomércio-MS, Áudrea Cortes, também participou da palestra, uma realização da Associação dos Despachantes Aduaneiros de Corumbá em parceria com a Receita Federal. “Esse novo sistema deverá simplificar a exportação já que haverá uma integração entre a Secretaria de Fazenda, Ministério do Desenvolvimento de Indústria e Comércio e Receita Federal. De forma ágil e prática, irá monitorar a carga desde a emissão do produto até a entrega final ao importador”, explica Áudrea.
Novo documento – Para os especialistas, a IN 1702, de 21 de março de 2017, trará significativas mudanças nos processos de exportação já que busca adequar o controle aduaneiro e administrativo ao processo logístico das exportações, de maneira a realizá-los de maneira eficaz e seguro, porém sem causar atrasos desnecessários ao fluxo das exportações.
Acompanham a instrução normativa, a Portaria Conjunta RFB/SECEX 349, de 21 de março de 2017, a Portaria SECEX 14, de 22 de março de 2017 e a Portaria COANA 54, de 03 de julho de 2017.
A Declaração Única de Exportação é um documento eletrônico que contém informações de natureza aduaneira, administrativa, comercial, financeira, tributária, fiscal e logística, que caracterizam a operação de exportação dos bens por ela amparados e definem o enquadramento da operação, além de servir de base para o despacho aduaneiro de exportação, inclusive para fins de controle aduaneiro e administrativo. O exportador poderá optar por qualquer uma das três modalidades para realizar sua exportação por meio de DU-E: a exportação própria, a exportação por meio de operador de remessa expressa ou postal e exportação por conta e ordem de terceiro.
Os controles aduaneiro e administrativo de uma exportação realizada por meio de DU-E serão efetuados por intermédio de módulos especializados do Portal Siscomex.
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Gasolina fica mais cara a partir desta terça-feira nas refinarias
A partir desta terça-feira (29), o preço da gasolina nas refinarias sofrerá um aumento de 1,1% e o do diesel de 0,4%. O anúncio foi feito hoje (28) pela Petrobras e segue a nova política de ajuste de preço, que tem como base o preço de paridade de importação.
O ajuste anterior havia sido anunciado no sábado (26), com aumento de 1,2% na gasolina e diminuição de 0,7% no diesel. A nova política foi adotada no começo de julho e, desde então, os reajustes são feitos quase que diariamente. Os percentuais podem ser acompanhados no siteda Petrobras.
Agência Brasil
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Consumo puxa recuperação lenta da economia, diz presidente do BC
O roteiro da recuperação da economia, após a profunda recessão em que o país afundou há três anos, mudou nos últimos meses, segundo avaliação do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.
Se há um ano acreditava-se que a atividade recobraria impulso com ajuda de novos investimentos, hoje o mais provável é que o consumo seja o motor da retomada.
"Há um ano, todos imaginavam que a economia brasileira poderia voltar a crescer a partir do aumento de confiança, que geraria investimentos, renda e consumo", disse o presidente do BC à reportagem, em entrevista concedida na quinta-feira (24). "Essa ordem está um pouco diferente."
Para Goldfajn, a queda acentuada da inflação, que está mais baixa do que o esperado há um ano, está produzindo um aumento da renda disponível e dando combustível para o consumo, apesar dos níveis de desemprego ainda muito elevados.
Desde que assumiu o governo com o afastamento de Dilma Rousseff, em maio do ano passado, o presidente Michel Temer tem se esforçado para recuperar a confiança de empresários, apostando que a volta dos investimentos faria a economia reagir.
Mas os investimentos não voltaram, e a economia parece estar saindo lentamente da recessão. Para Goldfajn, além da inflação mais baixa, fatores como a liberação do dinheiro das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) contribuíram para animar a atividade.
Na sua visão, ela segue na mesma toada mesmo depois do impacto da crise política deflagrada pelas acusações feitas contra Temer pelo empresário Joesley Batista, que fez acordo de delação premiada com o Ministério Público.
"Para bater no investimento, a confiança tem que passar o obstáculo da capacidade ociosa, que ainda é muito grande", afirmou Goldfajn. "A confiança não gerou esse aumento de atividade no ano passado. Mas também não reduziu a atividade, mesmo com a incerteza recente."
Para o presidente do Banco Central, o desequilíbrio nas contas do governo federal, que aumentou a previsão de deficit no Orçamento deste e dos próximos três anos, não aumenta as incertezas, porque o governo segue empenhado em conter suas despesas e promover reformas como a da Previdência Social.
Goldfajn acha que a economia ainda sofre com os "excessos" do passado: "Excessos de gastos, empréstimos e endividamento […] que tiveram que ser equacionados".
Pergunta – O rombo no Orçamento aumentou e o governo encontra dificuldades no Congresso para aprovar reformas e medidas que gerem receita. Isso preocupa o Banco Central?
Ilan Goldfajn – Não acho que as incertezas pioraram do fim de maio para cá [após o impacto inicial da delação dos donos da JBS, em meados de maio]. Até melhoraram. Tivemos avanços relevantes com a aprovação da reforma trabalhista, e a nova política de juros do BNDES está avançando.
As reformas geram mais conforto para a política monetária de longo prazo. Uma taxa [de juros] estrutural que permite chegar à meta de inflação de forma sustentável. E quanto menor [a taxa] for, melhor.
Pergunta – Mas a situação se agravou. O governo reviu sua projeção para o deficit do Orçamento.
Goldfajn – A gente sempre falou que essa questão, o curto prazo, é menos relevante do que a trajetória das contas públicas. Precisamos que as contas públicas estejam em ordem.
Pergunta – A dívida pública brasileira equivale a 73% do PIB (Produto Interno Bruto) e destoamos de outros países emergentes.
Goldfajn – Temos que trabalhar para ter uma dívida sustentável. Isso exige a reforma da Previdência e ações para conter despesas obrigatórias, a grande causa dos impactos fiscais.
Pergunta – A inflação caiu aceleradamente e está abaixo do que era esperado há um ano. O Banco Central não poderia ter começado a reduzir a taxa de juros mais cedo e com mais força?
Goldfajn – As projeções dos analistas para a inflação deste ano são de 3,5%, pouco abaixo da meta [fixada pelo governo, de 4,5%]. Em parte, isso tem a ver com um choque nos preços dos alimentos, que caíram.
Temos que nos acostumar com a ideia de que a inflação gira em torno da meta. Tivemos anos de inflação acima da meta. Era difícil imaginar que ela pudesse ficar abaixo.
Passamos dois anos com inflação alta, de dois dígitos, em meio a uma recessão relevante. Em 2014 e 2015. Mas a inflação só começou a cair no último trimestre de 2016.
Pergunta – A melhora recente no emprego e no consumo aponta uma virada no ritmo de atividade?
Goldfajn – Eu diria que está cada vez mais evidente que o pior ficou para trás, e a economia estabilizou. A dúvida é o ritmo de recuperação. É gradual, ou será mais forte? É nisso que nós estamos pensando agora.
Há um ano, todos imaginavam que a economia brasileira poderia voltar a crescer a partir do aumento de confiança, que geraria investimentos, renda e consumo. O emprego seria o último a se recuperar.
Essa ordem está um pouco diferente. A inflação caiu mais rápido do que se imaginava. Inflação baixa gera aumento de salário real, que gera consumo, e a economia começa a se recuperar. Essa é uma hipótese. A outra é [a liberação das contas inativas do] FGTS, que pode ter dado um alento.
Pergunta – Por que a volta da confiança não trouxe investimentos?
Goldfajn – Para bater no investimento, a confiança tem que passar o obstáculo da capacidade ociosa, que ainda é muito grande. O investimento, em geral, é para aumentar a capacidade. Existem alguns setores, infraestrutura, que poderiam ter aumento de investimento.
A confiança não gerou esse aumento de atividade no ano passado. Mas também não reduziu a atividade, mesmo com a incerteza recente [após a delação dos donos da JBS]. Outras forças continuaram puxando a atividade, a inflação em queda e talvez o FGTS.
Pergunta – Por que, apesar da redução da taxa básica de juros, as taxas cobradas de empresas e consumidores caem tão devagar?
Goldfajn – A tendência é de queda. Com a economia se recuperando e as incertezas diminuindo, o custo de crédito tende a diminuir. Leva um tempo.
Pergunta – Ainda é reflexo da renegociação de dívidas e outros problemas herdados da recessão?
Goldfajn – Tivemos uma herança de excessos: de gastos, empréstimos, endividamento. Houve muitos excessos nos últimos anos que tiveram que ser equacionados. No caso da pessoa física, como os empréstimos têm duração mais curta, esse processo foi mais rápido, e [o crédito] já está crescendo há meses.No caso das empresas, é mais lento.
Pergunta – Com a nova taxa de juros do BNDES, há risco de investimentos ficarem mais caros quando sairmos da recessão?
Goldfajn – Os investimentos vão se beneficiar quando houver juros menores para todo mundo. O sistema [bancário] privado hoje diz que não tem como competir com juros subsidiados. E o BNDES, que precisa financiar porque ninguém está investindo. É um ciclo vicioso, e tem que quebrar isso.
Pergunta – Críticos afirmam que a TLP encareceria os empréstimos e poderia esvaziar o BNDES.
Goldfajn – Bancos de desenvolvimento não necessariamente funcionam com subsídios, mas como um banco que encontra falhas de mercado, ou seja, setores onde de fato o banco precisa estar. Por exemplo, pequenas e médias empresas, que têm mais dificuldade de captar no mercado de capitais, no exterior ou nos bancos.
Se for importante o subsídio, é possível continuar dando, mas de forma transparente, no Orçamento. É difícil defender a ideia de que precisamos dar subsídio via diferencial da taxa de juros, que ninguém consegue ver direito e tem impacto na economia.
Por último: não existe nenhuma empresa no Brasil que consiga captar a taxas do Tesouro. Portanto, se você oferece a taxa do Tesouro [como a TLP faz], está oferecendo a menor taxa do mercado.
Folhapress
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Comércio pode ficar com R$ 4 bilhões dos recursos do PIS/Pasep
Terão direito ao benefício mulheres com mais de 62 anos e homens com mais de 65 anos. Até então, os recursos só eram liberados quando os beneficiários completavam 70 anos.
Os saques serão permitidos a partir de outubro e oito milhões de pessoas serão contempladas. Segundo o Ministério do Planejamento, a maioria dos cotistas receberá cerca de R$ 750, embora o presidente tenha declarado que a média dos pagamentos seria de R$ 1.200 por pessoa.
Voo de galinha
O professor da FGV Ebape, Istvan Kasznar, diz que a medida é bem-vinda por permitir a disponibilidade de recurso da população de baixa renda. A tendência, aponta, é que o destino dos saques seja o pagamento de dívidas de curto prazo e algum consumo.
Ele alerta que o efeito da liberação de R$ 15,9 bilhões em PIS/Pasep é marginal diante do quadro econômico e fiscal. "É uma medida que tem fôlego curto. Não permite mais que um voo de galinha."
Revista PEGN
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Bandeira tarifária na conta de luz passa de vermelha para amarela em setembro
A bandeira tarifária para o mês de setembro será amarela, com acréscimo de R$ 2,00 a cada 100 quilowats-hora (kwh) consumidos na conta de luz. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que determinou a mudança da bandeira de vermelha para amarela foi a melhora das condições hidrológicas nas regiões Sul e Sudeste.
Em agosto, a bandeira tarifária em vigor é a vermelha patamar 1, com acréscimo de R$ 3 a cada 100 kwh consumidos. Segundo o relatório do Programa Mensal de Operação do Operador Nacional do Sistema (ONS), o valor da usina térmica mais cara em operação é de R$ 411,92/megawatts/hora, o que determinou a redução da bandeira vermelha para a amarela.
Custo de acionamento das usinas termelétricas
A cor da bandeira tarifária depende do custo de acionamento das usinas termelétricas. O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração.
Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país.
Segundo a Aneel, a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de apresentar um valor que já está na conta de energia, mas que geralmente passa despercebido.
Agência Brasil
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Varejo online espera que número de pedidos cresça 6,5% em 2017
Após um desempenho melhor do que o esperado no comércio eletrônico no primeiro semestre, a Ebitelevou sua estimativa para o crescimento do número de pedidos feitos no varejo online.
A empresa especializada em informações do setor projetava um crescimento de 4% na quantidade de compras no ano e revisou a projeção para 6,5%.
O impacto desse aumento no faturamento nominal do setor, no entanto, não deve ser relevante porque o tíquete médio das compras tem crescido menos em meio a uma queda nos preços no setor.
Em quantidade de pedidos, a expectativa é de chegar a 113,2 milhões este ano ante 106,3 milhões no ano passado. Já o tíquete deve crescer 3,3% no ano, para R$ 431. A estimativa inicial da Ebit era de alta de 8%.
"O comércio eletrônico voltou a registrar deflação", afirmou, André Dias, diretor de operações da Ebit
A deflação é comum no e-commerce porque a participação de eletrônicos é alta nas vendas do setor e a atualização tecnológica costuma derrubar preços de produtos de tecnologias anteriores.
Apesar disso, no ano passado o impacto da inflação brasileira chegou a provocar alta de preços online e o recuo agora provocou uma mudança nas estimativas.
Com esse efeito nos preços, a previsão da Ebit é de alta de 10% no faturamento do comércio eletrônico no ano ante 2016 em termos nominais.
Essa estimativa foi revista para baixo ante uma projeção de 12% feita no início do ano, justamente em razão do efeito da deflação no tíquete médio.
Diário do Comércio
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Antecipação de saques do PIS/Pasep é publicada no Diário Oficial da União
A Medida Provisória (MP) nº 797, que libera o saque de contas do PIS/Pasep para homens a partir de 65 anos e mulheres a partir dos 62 anos, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (24). A MP foi assinada ontem (23) pelo presidente Michel Temer em cerimônia no Palácio do Planalto.
Pelos cálculos do governo, a liberação deve injetar cerca de R$ 16 bilhões na economia, o que representa 0,25% do Produto Interno Bruto do País (PIB). A medida vai atingir 8 milhões de pessoas, sendo que a maioria tem saldo na conta do PIS/Pasep em torno de R$ 750.
O pagamento será iniciado em outubro. De acordo com o Ministério do Planejamento, o calendário de saques ainda será divulgado pelo governo. "Estamos, antecipadamente, injetando novos valores na economia brasileira", disse Temer, em discurso durante a cerimônia. "Isso tudo será uma injeção na economia, além do que se cumpre mais uma função social", completou.
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, explicou que o crédito será feito de forma automática para quem tem conta no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Atualmente, os trabalhadores têm direito ao abono salarial e rendimentos do PIS/Pasep desde que cadastrados como participantes dos fundos até 4 de outubro de 1988 e não tenham sacado o saldo. A Caixa, responsável pelo PIS, e o Banco do Brasil, administrador do Pasep, fazem esse pagamento de acordo com um calendário anual.
O saque do saldo principal é permitido atualmente nas seguintes situações: aposentadoria; 70 anos completos; invalidez; reforma militar ou transferência para a reserva remunerada; câncer de titular ou de dependentes; portador de HIV; amparo social ao idoso, concedido pela Previdência; amparo assistencial a pessoas com deficiência da Previdência; morte e em casos de doenças graves.
Terra
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Parcela do 13º para aposentados soma R$ 176 milhões no Estado
Aposentados e pensionistas começam a receber a antecipação do décimo terceiro salário a partir de sexta-feira. Em Mato Grosso do Sul, 287.137 segurados serão contemplados com a primeira parcela do abono anual, que equivale ao montante de R$ 176 milhões.
O depósito da gratificação será realizado junto da folha de pagamento mensal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que segue até o dia 8 de setembro, conforme a Tabela de Pagamentos de Benefícios 2017.
No País, mais de 29,2 milhões de beneficiários receberão a primeira parcela do abono anual, que corresponde a 50% do valor do 13º e representa uma injeção extra na economia de pelo menos R$ 19,8 bilhões nos meses de agosto e setembro.
Não haverá desconto de Imposto de Renda (IR) nesta primeira parcela. De acordo com a legislação, o IR sobre o 13º somente é cobrado em novembro e dezembro, quando será paga a segunda parcela da gratificação natalina.
Os segurados que estão em auxílio-doença também recebem uma parcela menor que os 50%.
Correio do Estado
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Compras parceladas no cartão viram problema para os negócios
Uma invenção brasileira criada na década de 1990 já é responsável por mais da metade das compras feitas no cartão de crédito. Criado para substituir os cheques pré-datados, o parcelamento no cartão caiu no gosto de clientes e lojistas brasileiros e a operação responde por mais da metade do valor faturado pela indústria de cartões de crédito no Brasil. Pesquisa anual do Banco Central revela que, em 50,7% das compras feitas no último trimestre de 2016, clientes optaram por parcelar em pelo menos duas vezes no cartão.
Do caixa de supermercado ao site da companhia aérea, a opção de dividir a compra supera os pagamentos feitos em uma única vez, ou 49,3% das transações. O parcelamento no cartão é uma operação de crédito oferecida pelo lojista e que é apenas gerida pela instituição financeira. O varejista recebe da operadora conforme o calendário de parcelas dado ao consumidor."Essa operação é uma jabuticaba que nasceu para substituir outra jabuticaba. O parcelamento nasceu como opção ao cheque pré-datado", diz o diretor executivo da Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito (Abecs), Ricardo Vieira.
Na época, a economia brasileira tinha menor oferta de crédito e maior informalidade. Diante desse cenário, operações como cheque pré-datado e parcelamento no cartão nasceram como alternativa de financiamento menos complicado. O tempo passou, mas muitos desses problemas ainda dificultam o acesso ao crédito tradicional. Um exemplo está no número 636 da Rua Conselheiro Nébias, no centro de São Paulo. Especializada na revenda de táxis usados, a Rosane Automóveis sempre viu dificuldade em fechar negócio porque alguns taxistas não conseguem comprovar renda para o crédito tradicional. Para contornar a situação, a loja permite até comprar um carro parcelado no cartão.
"Começamos a oferecer essa opção há uns três anos. O objetivo é tentar facilitar a compra para quem não consegue, seja por falta de dinheiro para a entrada ou acesso ao financiamento", diz o gerente da loja Wagner Santos. "Analisamos caso a caso porque o custo da operação é nosso e o cliente precisa ter esse limite, mas é possível parcelar 100% do valor do carro no cartão."
"Nas operações sem juros, o custo desse financiamento acaba sendo do lojista, que precisa administrar esse fluxo de caixa futuro", diz o diretor da Abecs. "Mas o risco de inadimplência da transação é totalmente do banco."Segundo Santos, no cheque e no boleto, o calote médio na loja fica entre 20% e 30%. "No cartão, é zero. O problema é que nem sempre o cliente tem limite disponível."
Pequenas Empresas, Grandes Negócios
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