Para presidente da Fecomércio-MS, reforma trabalhista vai aumentar produtividade
A aprovação da reforma trabalhista pelo Senado, nessa terça-feira (11/07), dará início a um processo de modernização das leis trabalhistas e, consequentemente, aumentar a produtividade do País, ajudando na retomada do crescimento econômico, na avaliação do presidente do Sistema Fecomércio-MS, Edison Araújo.
A proposta, que aguarda sanção do executivo, altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permitindo mudanças como a prevalência do acordado entre patrões e empregados sobre o legislado nas negociações trabalhistas.
Para Edison Araújo, a reforma é indispensável para aumentar a produtividade e retomar o caminho do crescimento no Brasil. “Acabando com a burocracia trabalhista, não estamos apenas melhorando a competitividade do comércio, mas também criando uma política de incentivo à formalização do trabalho e ao aumento da arrecadação estatal”, afirma.
Segundo dados do Ministério do Planejamento, a produtividade dos brasileiros pode dar um salto de 1,5% a 2,0% ao ano durante os próximos dez anos com a aprovação da reforma trabalhista. A produtividade, em trajetória decrescente há quase 40 anos, é apontada como um dos entraves para o crescimento sustentável do País.
“A reforma é vital para reverter a atual recessão brasileira, aperfeiçoando o ambiente de negócios, criando um terreno fértil para a retomada dos investimentos, além de impactar na manutenção e criação de postos de trabalho formais”, conclui Edison Araújo.
A reforma trabalhista, de acordo com a Federação, não se trata da retirada de direitos, mas sim de garantir a modernização das relações do trabalho de acordo com os processos e com os níveis de informação e produtividade exigidos atualmente.
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Apesar de números negativos, fechamento de lojas desacelera em MS
Segundo estudo feito pela Divisão Econômica da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), sobre o saldo de aberturas e fechamento de lojas no primeiro trimestre de 2017 no Brasil, Mato Grosso do Sul registrou um saldo negativo de 113. Apesar do resultado negativo, o número é menor do que o registrado no primeiro trimestre de 2016, quando o saldo foi de 633 lojas fechadas.
Os dados apontam uma melhora gradual na comparação aos quatro trimestres de 2016. No segundo trimestre o índice foi de 464 fechamentos, no terceiro, 405, e no quarto, 264. "Apesar do resultado negativo, observamos indícios de uma recuperação lenta, mas gradativa. Mato Grosso do Sul também foi o estado do Centro-Oeste que registrou o menor saldo negativo. Em 2017 a intenção de consumo e o índice de confiança do empresário apresentaram melhores resultados que em 2016. Para uma recuperação efetiva, ainda são válidas as estratégias, bem como a paciência, planejamento e criatividade dos empresários", afirma o presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio-MS (IPF-MS), Edison Araújo.
Em relação as demais unidades federativas, o maior saldo negativo foi registrado em São Paulo (-2497) e o menor, no Acre (-1 empresa). No ranking dos resultados com menores índices, Mato Grosso do Sul ficou em 9º lugar, juntamente com o Rio Grande do Norte, ficando atrás do Acre, Tocantins, Piauí, Paraíba, Amapá, Sergipe, Alagoas e Maranhão.
IPF – Fecomércio MS
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Demanda de consumidores por crédito cresce 2,1% no primeiro semestre
O número de brasileiros que buscou crédito em junho de 2017 cresceu 2,2% em relação a maio. No acumulado de janeiro a junho, a demanda por crédito subiu 2,1% em relação ao primeiro semestre de 2016, segundo o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, divulgado hoje (11).
A avaliação da Serasa Experian é que, apesar de positiva, a alta de 2,1% no primeiro semestre deste ano “denota um enfraquecimento, já que o crescimento registrado no primeiro semestre de 2016 em relação a 2015 havia sido de 3,2%”. A entidade atribui a desaceleração a juros altos, ao aumento do desemprego e à queda da confiança dos consumidores no primeiro semestre do ano, especialmente nos primeiros meses.
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Faixa de renda
De acordo com o indicador, a alta na demanda dos consumidores por crédito no mês passado ocorreu em todas as faixas de renda. Entre os que ganham até R$ 500 por mês, o aumento foi de 3,3%. Para os consumidores que recebem entre R$ 500 e R$ 1 mil, a alta foi de 2,5%. Entre os que ganham entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, a demanda por crédito subiu 2%; e entre os recebem entre R$ 2 mil e R$ 5 mil mensais, 1,8%. Na faixa de renda mensal de R$ 5 mil a R$ 10 mil, alta no indicador foi de 1,5%. Por fim, entre os consumidores com renda mensal acima de R$ 10 mil, a demanda por crédito cresceu 1,6% no último mês.
Regiões
Em junho, todas as regiões registraram alta da demanda por crédito. As maiores variações foram de 6,2% no Norte, de 5,2% no Nordeste e de 3,3% no Sul. No Sudeste, a expansão foi de 0,5% e no Centro-Oeste de 1,2%.
Segundo a Serasa Experian, o Indicador da Demanda do Consumidor por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs), consultados mensalmente na base de dados da empresa.
Agência Brasil
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Senado conclui aprovação e reforma trabalhista vai para sanção de Temer
A proposta altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permitindo mudanças como a prevalência do acordado entre patrões e empregados sobre o legislado nas negociações trabalhistas. A sessão chegou a ser iniciada às 11h, mas as senadoras da oposição ocuparam a Mesa do Senado e impediram que o presidente da Casa, Eunício Oliveira, conduzisse os trabalhos, que foram retomados apenas no início da noite.
Por mais de sete horas, as parlamentares permaneceram no Plenário, mesmo com as luzes apagadas. Com críticas ao mérito da reforma e ao modo como ela seria apreciada, as senadoras da oposição rejeitaram por diversas vezes sugestões de acordo para que a votação fosse retomada.
De acordo com o senador Jorge Viana (PT-AC), as parlamentares tomaram uma atitude política e criticou o fato de o Senado não ter feito qualquer alteração para melhorar a proposta vinda da Câmara, abrindo mão do papel de casa revisora.
Após uma série de bate-bocas e tentativas de negociações, o presidente do Senado voltou ao Plenário no início da noite e, com um microfone sem fio, anunciou que retomaria o comando da sessão de qualquer jeito. Com duras críticas à posição das senadoras, Eunício Oliveira disse que sempre buscou cumprir os acordos, garantindo inclusive discussões da matéria para além das previsões regimentais. “Nem a ditadura militar ousou ocupar a Mesa do Congresso Nacional. Isso não existe no regime democrático”, reclamou.
Destaques
Com 50 votos favoráveis, 26 contrários e uma abstenção, o texto-base do projeto de lei foi aprovado por volta das 19h50, mas os senadores continuaram a discussão por mais duas horas e trinta minutos, enquanto analisavam três destaques que buscavam alterar pontos específicos do projeto. As sugestões buscavam excluir da reforma mudanças como a regulamentação do trabalho intermitente e a obrigação de que mulheres grávidas e lactantes apresentem atestado médico para que sejam afastadas de atividades insalubres.
Um dos destaques buscava derrubar a possibilidade do trabalho intermitente, que prevê a possibilidade de o empregador contratar e remunerar os trabalhadores apenas durante o tempo da prestação de serviços, excluindo períodos de inatividade. Outra proposta de mudança, também rejeitada pela maioria dos senadores, visava a manter a legislação trabalhista acima das convenções e acordos coletivos de trabalho.
Vetos
Para que a proposta não voltasse a ser analisada pela Câmara dos Deputados, os senadores governistas não aceitaram nenhuma mudança de mérito no texto e rejeitaram também as emendas apresentadas de modo individual. No entanto, como resposta aos pontos polêmicos da proposta, há um compromisso do presidente Michel Temer de vetar seis pontos da reforma. A ideia é aperfeiçoar esses pontos para que eles sejam reapresentados via medida provisória ou projeto de lei.
Um desses pontos é o que aborda o tratamento da gestante e do lactante em ambiente insalubre. O texto prevê que a trabalhadora gestante deverá ser afastada automaticamente, durante toda a gestação, apenas das atividades consideradas insalubres em grau máximo. Para atividades insalubres de graus médio ou mínimo, a trabalhadora só será afastada a pedido médico.
Em relação ao trabalho intermitente, o relator recomenda veto aos dispositivos que regulamentam a prática. Neste tipo de trabalho, são alternados períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador. Segundo os relatores da matéria, o melhor seria regulamentar por medida provisória, estabelecendo os setores em que a modalidade pode ocorrer.
Mudanças
A proposta de reforma trabalhista prevê, além da supremacia do negociado sobre o legislado, o fim da assistência obrigatória do sindicato na extinção e na homologação do contrato de trabalho. Além disso, acaba com a contribuição sindical obrigatória de um dia de salário dos trabalhadores. Há também mudanças nas férias, que poderão ser parceladas em até três vezes no ano, além de novas regras para o trabalho remoto, também conhecido como home office. Para o patrão que não registrar o empregado, a multa foi elevada e pode chegar a R$ 3 mil. Atualmente, a multa é de um salário-mínimo regional.
Saiba mais sobre a reforma trabalhista:

Agência Brasil
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Dar dinheiro para os clientes virou tendência no varejo
Há cerca de um mês, a publicitária Camilla Mikui foi abastecer seu carro em um posto de gasolina em São Paulo. Ela foi informada pelo frentista que, após se cadastrar num aplicativo, 50% do valor gasto para encher o tanque voltaria para ela.
Uma cena similar acontece diariamente na rede de supermercados GF, em Minas Gerais.
Após passar os produtos no caixa, a funcionária pergunta ao cliente: “Você quer parte do seu dinheiro de volta?”.
Calma, os comerciantes não ficaram doidos ou estão jogando dinheiro fora. Esse é um novo programa de incentivo chamado Cashback (reembolso, em inglês).
Em vez de oferecer descontos ou outros tipos de benefícios para os consumidores, as empresas, por meio de aplicativos, estão devolvendo parte do valor das compras.
Nos Estados Unidos, essa forma de recompensar os consumidores já é utilizada há algum tempo, principalmente pelas empresas de cartão de crédito.
DINHEIRO DE VOLTA
Por aqui, uma das primeiras empresas a realizarem essas operações foi o Méliuz, fundada em 2011. Na época, os sócios Ofli Guimarães e Israel Salmen não estavam satisfeitos com os programas de pontos convencionais.
“As pessoas passavam muito tempo juntando pontos e, quando iam resgatar, nem sempre podiam pegar produtos que realmente queriam”, afirma Lucas Marques, diretor de operações da Méliuz. “Ofli e Israel decidiram criar a empresa para devolver o valor em dinheiro. Dessa forma, os clientes poderiam usar a recompensa da forma como quisessem.”
O sistema é simples. Os consumidores se cadastram e, ao realizarem compras nas empresas que fazem parte da rede do Méliuz, basta fazer o pagamento nas máquinas de cartão específicas. Nos e-commerces, basta ativar um botão.
Os valores ficam armazenados no perfil do cliente e, após juntar R$ 20, é possível transferir o dinheiro para uma conta bancária.
A empresa cobrada dos lojistas uma percentagem por cada venda realizada na plataforma, o valor é negociado diretamente com cada comerciante. O reembolso para os clientes saem dessa quantidade.
“A percentagem da devolução é decida junto com os lojistas”, afirma Marques. “É preciso que o valor seja interessante tanto para o comerciante, quanto para o consumidor.”
Entre as empresas listadas no site do Méliuz estão as lojas online do Boticário, Submarino, Amazon e algumas unidades da rede Big X-Picanha, Subway e Spoleto.
No ano passado, o Méliuz alcançou R$ 1 bilhão em vendas e fechou o ano com um aumento de 250% no volume de compras no site, em relação a 2015.
Outra empresa que disputa o mercado de Cashback é a Beblue. A startup trabalhava com cartões de desconto e pré-pagos, mas decidiu mudar o modelo de negócio para oferecer o reembolso para os consumidores.
“Devolver o dinheiro tem um efeito mais poderoso do que oferecer descontos. Existe um componente psicológico para os consumidores”, afirma Daniel Abbud, sócio-fundador e presidente da Beblue. “Além disso, para os comerciantes é vantajoso porque eles não precisam desvalorizar o preço dos produtos que estão na prateleira.”
Na Beblue, diferente da concorrente, o valor resgatado pelos clientes fica armazenado para ser utilizado em outras compras dentro dos estabelecimentos cadastrados. Ou seja, ele não pode ser depositado em conta bancária. “Dessa forma, incentivamos os consumidores a voltarem nos estabelecimentos e, com isso, ajudamos a fidelizar o público.”
A empresa ganha um percentual que varia entre 1 a 3% por venda. A Beblue tem mais de 600 mil usuários ativos e mais de dois mil estabelecimentos cadastrados. A empresa já realizou mais de R$ 2 milhões em transações.
VALE A PENA?
Para Gustavo João Franco, sócio da rede de supermercado GF, que utiliza a ferramenta da Méliuz, o principal benefício do cashback é aumento das vendas.
Uma das ações realizadas pela rede foi em parceria com a marca de cerveja Heineken. Durante um dia, o supermercado ofereceu a cerveja com 50% de reembolso para os clientes.
“No período, vendemos a mesma quantidade de cervejas que vendemos em um mês”, afirma Franco. A indústria bancou o valor desse reembolso, pois estava interessada em se livrar de um estoque.
Para Franco, outra vantagem é entender o comportamento dos clientes. Ao saber o que eles estão comprando, é possível criar ações específicas para atingir os diferentes consumidores.
Edmundo Rebello, dono de três postos de combustíveis e de lojas de conveniência em São Paulo, utiliza o Beblue há um mês. Ele acredita que os principais benefícios são o crescimento do número de clientes que procuram o posto e o aumento do ticket médio.
“Eu consigo acompanhar o fluxo de clientes que utilizam a ferramenta e já percebi que a o movimento aumentou”, diz Rebello.
Vale lembrar que além dos valores cobrados pelas empresas que fazem cashback, os lojistas têm os custos com as maquinas de cartão que realizam as compras.
Para pequenos comerciantes com margens de lucro apertadas, é preciso colocar os valores na ponta do lápis antes de aderir as essas ferramentas.
Diário do Comércio
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BC: uso de cartões de crédito e débito sobe, enquanto o de cheques cai
Os consumidores pagaram R$ 674 bilhões com cartão de crédito e R$ 430 bilhões em transações com o cartão de débito, em 2016, com crescimento de 3% e 10%, respectivamente, em relação ao ano anterior. As Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil, referentes a 2016, forma divulgadas nessa segunda-feira (10) pelo Banco Central (BC).
Foram realizadas 5,9 bilhões de operações com cartões de crédito e 6,8 bilhões com cartões de débito, o que representa um aumento, em relação ao ano anterior, de 6% e de 5%, respectivamente.
O uso de cheque continua em trajetória de queda. Em 2016, foram realizadas 879 milhões de transações no valor total de R$ 2,259 trilhões, o que significa queda de 14% e 12%, respectivamente, em relação a 2015.
A realização de transações bancárias por meio de equipamentos móveis, como telefones celulares, permanece em crescimento. Em 2016, foram realizadas 16,7 bilhões de operações, o que representou 28% do total. Em 2015, essa participação estava em 19%. O principal canal de acesso continua sendo a internet, com a utilização de computadores pessoais, que representou, no período, 33% do total de transações. Por outro lado, a quantidade de transações realizadas em agências e postos de atendimento continua em sua trajetória de queda. Em 2016, foram 8,1 bilhões de operações, uma redução de 8% em relação a 2015. A participação desse canal de acesso passou de 16% em 2015 para 13% em 2016.
Agencia Brasil
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Bonito vence o 17º Prêmio de Melhor Destino de Ecoturismo
O município de Bonito é o vencedor da categoria Melhor Destino de Ecoturismo, no 17º Prêmio "O Melhor de Viagem e Turismo", edição 2017/2018, promovido pela revista Viagem e Turismo (Editora Abril), especializada no setor.
A escolha foi feita pelo voto dos leitores e por um júri especializado e comunicada no final da tarde desta quarta-feira (5) ao prefeito municipal, Odilson Soares, e ao secretário municipal de Turismo, Indústria e Comércio, Augusto Mariano.
A revista lançará em agosto uma edição especial exclusivamente dedicada aos vencedores, homenageando os destinos, produtos e serviços que todos os anos se esforçam para melhorar ainda mais a experiência dos viajantes brasileiros.
Prefeitura de Bonito
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Consumidores que já recebem taxa de iluminação retroativa podem pedir suspensão, orienta Concen
Aproximadamente 18 mil consumidores da região central de Campo Grande, muitos deles da área comercial e de condomínios, já receberam as faturas de energia elétrica com a cobrança retroativa da Cosip (Contribuição sobre Custeio da Iluminação Pública), que foi suspensa por determinação judicial, e devem entrar em contato com a Energisa-MS para solicitar emissão de nova fatura, sem a taxa.
A orientação é da presidente do Concen (Conselho dos Consumidores de Energia da Área de Concessão da Energisa-MS), Rosimeire Cecília da Costa, que no Conselho representa a Fecomércio-MS. “O Concen acordou com a concessionária que isso pode ser feito por meio do 0800 e a nova fatura é enviada por e-mail, sem necessidade de ir até a agência da Energisa”. Já os consumidores que pagaram terão o valor compensado na próxima fatura, de agosto.
A suspensão da cobrança da Cosip no ano passado foi determinada pela Câmara Municipal de Vereadores, mas depois retomada por decisão judicial que estabeleceu o efeito de cobrança retroativa. Porém, no dia 06 de julho, quinta-feira última, uma nova decisão da justiça estadual, atendendo recurso extraordinário do Ministério Público Estadual, determinou a suspensão da cobrança retroativa. Agora a decisão final vira da instância federal – STF.
Os aproximadamente 18 mil consumidores que já receberam as faturas com a cobrança retroativa da Cosip estão no centro da Capital, na área compreendida entre a Fernando Correia da Costa e Avenida Euler de Azevedo. A cobrança do valor retroativa é discriminada nas faturas em que foi lançada. O telefone da Energisa para atendimento ao público é o 0800-722 7272.
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Sindicato do Comércio da Capital lança Câmara de Ópticas
O Sindivarejo de Campo Grande (Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande) lançou na última sexta-feira (07/07) a Câmara de Ópticas Sindivarejo CG, que reúne empresários da Capital.
Em Campo Grande, cerca de 200 lojistas atuam no segmento, o que representa mais de um por cento do total de estabelecimentos do comércio da Capital e quase um por cento na geração de emprego.
“A Câmara é um importante instrumento para fortalecer a categoria e torná-la mais competitiva, principalmente na atual conjuntura econômica pela qual passa o País. Queremos fortalecer as ações dessa categoria, elaborando projetos que sejam aderentes as suas demandas e necessidades, além de fortalecer a ação sindical para a defesa de seus interesses”, afirma o presidente do Sindivarejo Campo Grande e Fecomércio-MS, Edison Araújo.
Para a coordenadora da Câmara, Célia de Souza da Silva, a expectativa para os resultados é positiva e o próximo passo será a definição da agenda de trabalho para ouvir os empresários.
“Vamos criar um espaço aberto para debates sobre temas importantes do setor, desenvolver atividades representativas junto aos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e, principalmente, ter um espaço para exposição de ideias e sugestões. Para dividirmos experiências e buscarmos juntos as soluções para os problemas enfrentados”, afirma.
Outras informações sobre a Câmara de Ópticas pelo telefone (67) 3311-4433.
Fecomércio MS
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Justiça impede taxa de iluminação pública retroativa e Prefeitura decide não recorrer
Após nova decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), que desta vez impede a Prefeitura de Campo Grande de exigir o pagamento do tributo referente aos seis últimos meses de 2016 da Contribuição sobre o Custeio da Iluminação Pública (Cosip), o prefeito Marquinhos Trad informou nesta manhã (7) que não irá recorrer da deliberação e aguardará decisão do mérito do Supremo Tribunal Federal (STF). O anúncio foi feito nesta manhã, durante entrevista coletiva à imprensa local.
A decisão do desembargador Julizar Barbosa Trindade, vice-presidente do Tribunal de Justiça, fundamenta-se na possibilidade de o Supremo Tribunal Federal atender ao pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e considerar a cobrança indevida.
“Desde o início afirmo que a prefeitura é apenas o órgão executor e que respeita e cumpre as decisões judiciais. A taxa da Cosip sempre foi cobrada, agora, se os valores atingiram nos últimos anos o objetivo do qual era proposto, é outra história. Neste momento o que podemos fazer é aguardar essa decisão do Supremo”, justificou Marquinhos.
Planejamento adiado
Sobre o impacto da decisão para os cofres públicos, o chefe do Executivo Municipal esclarece que será necessário adiar o planejamento anterior, que após a decisão do TJ da cobrança obrigatória da taxa retroativa, iria investir na ampliação da rede de iluminação pública e executar a troca de todas as luminárias da cidade, pelas lâmpadas de LED.
“Essa suspensão atrapalha o município neste sentido, já que havíamos programado essa troca a partir do valor obtido das taxas retroativas. Se trocar para LED, o valor do consumo vai diminuir e minha intenção é a partir daí enviar um projeto de lei para a Câmara aprovar, a fim de repassar essa economia para o consumidor, reduzindo a taxa da Cosip”, ponderou Marquinhos.
Valor em caixa
Durante seu pronunciamento, o prefeito esclareceu que atualmente o município possui em caixa cerca de R$ 25 milhões da Cosip, e não os R$ 53 milhões divulgados recentemente pela imprensa. “Esse valor informado não corresponde aos dados oficiais da Prefeitura de Campo Grande”, afirmou.
Campo Grande possui atualmente cerca de 150 mil postes, dos quais 117 mil têm luminárias. O município gasta em média R$ 2,5 milhões com a manutenção mensal desses equipamentos e mais, aproximadamente, R$ 2,5 milhões para pagar iluminação pública.
A prefeitura também precisa de recurso para expandir a rede de iluminação pública, o que demanda de um grande investimento. São necessários R$ 27 mil para instalação de um poste e a prefeitura precisa de dois postes para iluminar cada 100 metros de uma via.
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