Caixa abre 40 agências em 28 cidades de MS no sábado para saque de FGTS
A Caixa Econômica Federal abrirá 40 agências em 28 cidades de Mato Grosso do Sul neste sábado (8) para atender aos saques das contas inativas de FGTS. A partir desse fim de semana, estará disponível para retirada o dinheiro dos trabalhadores nascidos em dezembro, mas quem foi contemplado nos lotes anteriores e ainda não sacou poderá fazê-lo.
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Em Campo Grande serão onze unidades em funcionamento: Rua 13 de Maio (Agência Central), Avenida Bandeirantes, Avenida Coronel Antonino, Rua Barão do Rio Branco, Avenida Eduardo Elias Zahran, Avenida Mato Grosso, Avenida Marechal Deodoro (Aero Rancho), Avenida Júlio de Castilho e Avenida Gury Marques (em frente à rodoviária), Avenida Afonso Pena (em frente ao Sesc) e na Via Parque (Esquina com a Afonso Pena).
Em Dourados abrem as agências das avenidas Joaquim Teixeira Alves e da Weimar Torres. Em Três Lagoas abrem as unidades da Rua Paranaíba e a da Rua Elvírio Mário Mancini, ambas no Centro.
Nos demais municípios apenas uma agência abre: Corumbá, Ponta Porã, Sidrolândia, Naviraí, Nova Andradina, Aquidauana, Maracaju, Paranaíba, Amambai, Rio Brilhante, Coxim, Caarapó, Miranda, Jardim, São Gabriel do Oeste, Aparecida do Taboado, Chapadão do Sul, Ivinhema, Bataguassu, Cassilândia, Bonito, Nova Alvorada do Sul, Fátima do Sul, Mundo Novo e Sonora.
Todas as unidades funcionam das 9h às 15h no horário local. Os atendentes estarão à disposição para atender exclusivamente sobre contas inativas de FGTS. Para outras demandas, os clientes devem procurar as agências no horário normal de funcionamento durante a semana.
Além disso, todas as agências do país abrem mais cedo para atender os saques das contas inativas. Os atendentes estarão à disposição a partir das 8h.
O pagamento dos nascidos em dezembro havia sido previsto para o dia 14, mas o banco decidiu antecipá-lo.
Como sacar – Os trabalhadores que têm Cartão Cidadão e a senha, que tem o recurso disponível no valor de até R$ 3 mil, podem sacar nos caixas de autoatendimento, correspondentes Caixa ou nas lotéricas.
Acima de R$ 3 mil os saques devem ser feitos nas agências. É preciso que o trabalhador esteja com documento de identificação e Carteira de Trabalho, ou outro documento que comprove a rescisão do contrato.
Para o caso de dúvidas e consulta de saldo, as informações podem ser acessadas no site da Caixa: www.caixa.gov.br/contasinativas ou pelo telefone 0800 726 2017.

Campo Grande News
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Nova renegociação de dívidas com União começa hoje
A partir de hoje (1º), as pessoas físicas e empresas em dívida com a União podem fazer parte do novo programa de renegociação, que parcela os débitos em até 15 anos com desconto nas multas e nos juros. O prazo para a adesão vai até 31 de agosto.
Criado por medida provisória editada no fim de maio, o novo parcelamento, batizado de Programa Especial de Regularização Tributária (Pert), institui reduções que podem chegar a 90% nos juros e 50% nas multas para quem pagar o débito à vista, podendo abater da dívida os créditos fiscais, recursos que tem direito a receber da Receita Federal.
No início de janeiro, o governo tinha instituído o Programa de Regularização Tributária (PRT), que não previa descontos para quem aderisse à renegociação. No entanto, a medida provisória (MP) perdeu validade no Congresso, e o Palácio do Planalto reeditou uma nova MP que incluiu o perdão de parte das dívidas por meio de descontos nas multas e nos juros.
Saiba Mais
Com descontos, nova renegociação de dívidas com União vai até agosto
Pela nova medida provisória, para quem pagar parcelado o desconto será menor e cairá conforme o número de parcelas. A redução será de 80% nos juros e 40% nas multas para quem pagar em até 150 vezes (12 anos e meio) e de 50% dos juros e 25% das multas para quem parcelar em até 180 meses (15 anos). A renegociação vale para dívidas vencidas até 30 de abril deste ano.
Na renegociação original, cuja adesão foi encerrada no fim de maio, o governo esperava arrecadar R$ 8 bilhões ainda este ano. A instituição de um novo programa, com a ampliação da data de vencimento das dívidas que podem ser parceladas, ampliará a arrecadação para R$ 13 bilhões, segundo a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi.
A medida provisória do Pert permitiu que a nova renegociação abrangesse dívidas incluídas em outros parcelamentos. Dessa forma, quem aderiu ao programa poderá refinanciar novamente os débitos e obter o desconto nas multas e nos juros. No programa original, o contribuinte que incorresse em novos atrasos seria excluído da renegociação. A nova medida provisória manteve a prerrogativa.
Parcelas
O parcelamento poderá ser feito de quatro formas. O contribuinte com dívidas tributárias e com direito a usar créditos fiscais da Receita para abatimento da dívida total poderá dar uma entrada de 20% à vista e parcelar o restante em 60 meses ou dar uma entrada de 18%, parcelada em 36 meses, e dividir o restante em 84 meses, totalizando 120 meses (dez anos).
Quem não tiver direito a usar créditos fiscais para reduzir o débito poderá dar uma entrada de 20% ainda este ano, em até cinco parcelas, sem redução na multa e nos juros, e dividir o restante em até 175 meses com desconto escalonado, totalizando 180 meses. Quem dividir em menos parcelas terá desconto maior. Para dívidas inferiores a R$ 15 milhões, a entrada será reduzida para 7,5%, também podendo ser dividida em cinco parcelas e sem desconto nas multas e nos juros, com o restante sendo parcelado em até 175 meses.
Agência Brasil
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Focus indica nova queda da inflação em 2017
Os economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir suas projeções para a inflação neste e no próximo ano. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nessa segunda-feira (03/07), pelo Banco Central, aponta que a mediana para o IPCA – o índice oficial de inflação – em 2017 foi de 3,48% para 3,46%.
Há um mês, estava em 3,90%. Já a projeção para o IPCA de 2018 foi de 4,30% para 4,25%, ante 4,40% de quatro semanas atrás.
Na prática, as projeções de mercado divulgadas no Focus indicam que a expectativa é de que a inflação fique abaixo do centro da meta, de 4,5%, em 2017 e 2018. A margem de tolerância para estes anos é de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 3,0% e 6,0%).
Na última quinta-feira, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu as metas de inflação para os anos seguintes. A referência para 2019 será de 4,25%, enquanto a de 2020 será de 4,00%. Nos dois casos a banda de flutuação é de 1,5 ponto porcentual.
Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para junho de 2017 seguiu em -0,15%. Um mês antes, estava em +0,20%. No caso de julho, a previsão de inflação do Focus seguiu em +0,18%, ante +0,25% de quatro semanas atrás.
PREÇOS ADMINISTRADOS
O Relatório de Mercado Focus trouxe mudança na projeção para os preços administrados neste ano. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador em 2017 foi de alta de 5,15% para avanço de 5,10%. Para 2018, a mediana seguiu em 4,70%.
Há um mês, o mercado projetava aumento de 5,50% para os preços administrados em 2017 e elevação de 4,70% em 2018.
Em suas projeções, atualizadas no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o BC espera alta de 5,9% para os preços administrados em 2017 e avanço de 5,5% em 2018.
PIB
Embora o Banco Central tenha mantido a projeção de crescimento de 0,5% para a economia brasileira em 2017, os economistas do mercado financeiro seguem demonstrando maior pessimismo.
A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano permaneceu em 0,39% no Relatório de Mercado Focus. Há um mês, a perspectiva era de avanço de 0,50%.
Para 2018, o mercado mudou, para pior, a previsão de alta do PIB, de 2,10% para 2,00%. Quatro semanas atrás, a expectativa estava em 2,40%.
No relatório Focus desta segunda, as projeções para a produção industrial para este ano tiveram leve melhora. O avanço projetado para 2017 foi de 0,55% para 0,66%. Há um mês, estava em 1,09%. No caso de 2018, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 2,30%, ante 2,50% de quatro semanas antes.
SELIC
Os economistas do mercado financeiro decidiram manter a projeção para a Selic (a taxa básica de juros) no fim de 2017, mas reduzir a expectativa para 2018.
O Focus indica que a mediana das previsões para a Selic este ano seguiu em 8,50% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar.
A mudança das estimativas para a Selic em 2018 ocorre após, na última quinta-feira (29), o Conselho Monetário Nacional (CMN) definir as metas de inflação para os anos seguintes.
A referência para 2019 será de 4,25%, enquanto a de 2020 será de 4,00%. Nos dois casos a banda de flutuação é de 1,5 ponto porcentual.
Já a projeção para a cotação da moeda americana no fim de 2017 passou de R$ 3,32 para R$ 3,35. Há um mês, estava em R$ 3,30. O câmbio médio de 2017 foi de R$ 3,24 para R$ 3,26, ante R$ 3,22 de um mês antes.
No caso de 2018, a projeção para o câmbio no fim do ano seguiu em R$ 3,40. Quatro semanas antes, estava no mesmo patamar.
A projeção para o câmbio médio no próximo ano foi de R$ 3,38 para R$ 3,40, ante R$ 3,35 de quatro semanas atrás.
Diário do Comércio
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Caixa antecipa pagamento das contas inativas do FGTS para nascidos em dezembro
A Caixa Econômica Federal vai antecipar o calendário de pagamento das contas inativas do FGTS para quem faz aniversário em dezembro. Previsto inicialmente para começar no dia 14 de julho, a Caixa informou hoje (3) que os pagamentos da última fase terão início no próximo sábado (8).
Mais de 2,5 milhões de brasileiros têm direito ao saque a partir do mês de julho. O valor total disponível para saque neste mês ultrapassa R$ 3,5 bilhões e equivale a aproximadamente 8% do total de recursos disponíveis no programa.
Independentemente das datas, as pessoas que fizeram aniversário nos meses anteriores ainda podem sacar os valores ou transferi-los para suas contas-correntes. O prazo de saque das contas inativas do FGTS encerra dia 31 de julho e não deve ser prorrogado, segundo a Caixa.
Até o dia 28 de junho, o banco registrou o pagamento de mais de R$ 38,2 bilhões relativos às contas inativas do FGTS. O valor equivale a 95,38% do total previsto, de R$ 40 bilhões. Mais de 22,6 milhões de trabalhadores nascidos até novembro já sacaram o benefício, aproximadamente 81% dos 27,7 milhões de empregados nascidos entre janeiro e novembro, beneficiados pela Medida Provisória 763/16.
Horário especial nas agências
Assim como ocorreu nas fases anteriores, mais de 2 mil agências da Caixa estarão abertas das 9h às 15h no sábado, exclusivamente para o pagamento das contas inativas e esclarecimento de dúvidas sobre o tema. Outras 69 agências terão plantão para auxiliar no autoatendimento. A relação das agências está disponível no site da Caixa.
Além disso, está prevista a abertura antecipada em duas horas de todas as agências no dia 10 de julho. Nas regiões em que os bancos abrem às 9h, as agências da CAIXA atenderão ao público a partir das 8h e terão o horário prorrogado em uma hora.
Quem pode sacar
De acordo com a Lei 13.446, de 25 de maio de 2017, objeto da conversão da Medida Provisória 763/16, pode fazer o saque das contas inativas o trabalhador que pediu demissão ou foi demitido por justa causa até 31 de dezembro de 2015. Valores até R$ 1,5 mil podem ser sacados nos terminais de autoatendimento com a senha do Cidadão.
Para valores até R$ 3 mil, o saque pode ser feito com o Cartão do Cidadão e a senha no autoatendimento, em lotéricas e correspondentes Caixa. Acima de R$ 3 mil, as retiradas devem ser feitas nas agências do banco. A transferência de recursos de contas inativas do FGTS da Caixa para outros bancos poderá ser feita sem a cobrança de taxas, a pedido do trabalhador.
O empregado que ainda não sabe se tem dinheiro a receber pode acessar o site sobre ascontas inativas ou utilizar o Serviço de Atendimento ao Cliente pelo 0800 726 2017. Lá, ele pode verificar o valor a receber, a data do saque e os canais disponíveis para pagamento.
Agência Brasil
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Oficinas de micro empreendedores superam crise e crescem 11,5%
Dados do Simples Nacional (Sinac) mostram que o número de oficinas mecânicas mantidas por micro e pequenos empresários em todo o Brasil cresceu 11,5% em relação ao ano passado, mesmo com a crise econômica.
São 355 mil serviços automotivos de micro e pequeno porte neste ano, contra 317.691 no ano passado. Os recursos movimentados chegaram a R$ 66,4 bilhões, em 2016, conforme a Associação de Entidades Oficiais de Reparação de Veículos do Brasil (Sindirepa).
O coordenador do segmento de Transporte, Logística e Mobilidade do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional), Frederico Lopes Cabaleiro, disse hoje (30) que o crescimento do setor se deve à decisão dos consumidores que, diante da crise, adiaram a compra do carro novo e passaram a procurar mais as oficinas para tentar aumentar a vida útil dos seus veículos usados. “O crescimento do consumo no setor acaba aumentando o número de micro e pequenas empresas que atuam no ramo (de oficinas)”, disse Cabaleiro à Agência Brasil.
Segundo Cabeleiro, a reposição automotiva, que é a venda de peças, e as oficinas mecânicas e de reparação, vêm na contramão da crise que afetou o setor automotivo. Já o comércio de varejo de automóveis sob consignação e novos de micro e pequenas empresas caiu 4,36% entre 2016 e 2017, passando de 3.176 empresas para 3.028, de acordo com o Simples Nacional.
Empreendedorismo
Abrir uma oficina de venda de peças e de reparo de automóveis é uma saída, no momento atual, para quem quer empreender, afirmou o coordenador. Um dos primeiros requisitos é a habilidade técnica. “Competência técnica é muito importante para empreender. Mas também tem que ter habilidades empreendedoras”, disse, destacando que o Sebrae oferece muitas soluções para esse público, porque os mecânicos não têm, em geral, formação universitária.
“O Sebrae configura uma oportunidade de suprir a falta de conhecimento empresarial, de direção, afirmou”. Na sua opinião, “quem quer empreender, além da habilidade técnica, tem que ter conhecimento gerencial, buscar novas soluções e buscar inovar, em especial quem já tem sua oficina mecânica”, disse Cabaleiro. Uma das ideias de negócios do Sebrae para quem quer empreender é o manual explicativo voltado para os empreendedores.
O Sebrae disponibiliza também a cartilha Minha Empresa Sustentável, mais voltada para quem já tem uma empresa. “Uma empresa sustentável, além de reduzir custos para o empreendedor, vai ao encontro dos anseios dos consumidores”, observou.
Cabaleiro disse acreditar que a tendência é que as pessoas prolonguem cada vez mais o uso do carro usado e, neste cenário, as oficinas mecânicas devem se expandir ainda mais.
Exemplos
Francisco Severiano Alves abriu sua oficina mecânica em 1994. Ele tinha experiência na área, mas não conhecia estratégias de gestão de negócios. Começou a fazer cursos no Sebrae em 2002 e, em 2010, acabou ganhando o Prêmio Competitividade para Micro e Pequenas Empresas (MPE), categoria Modelo de Excelência e Gestão no segmento comércio, no estado de São Paulo. “Procurei fazer a gestão da empresa”, disse Alves.
Outro que viu seu negócio prosperar foi Kleybson César Braz de Lucena. Ele começou sua oficina em 2005, com dois funcionários, e hoje emprega 22 pessoas e tem faturamento de R$ 350 mil mensais, contra R$ 30 mil/mês, em 2005. Segundo Lucena, as dificuldades foram superadas com perseverança e a consultoria e treinamentos do Sebrae.
Agência Brasil
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Parcelamento da Cosip evita sobrecarga ao consumidor em período de alerta
A Prefeitura de Campo Grande anunciou nesta quarta-feira, 28, que a cobrança retroativa da Cosip ( Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública ) será parcelada em 10 meses, um pedido feito pelo Concen para que o impacto ao consumidor seja mitigado.
A presidente da entidade, Rosimeire Cecília da Costa, que representa a Fecomércio-MS, explica que o parcelamento é fundamental, especialmente com a chegada do período de estiagem em que a energia de termelétricas, que é mais cara, pode ser acionada, entrando nas chamadas bandeiras amarela e vermelha, que sinalizam o custo mais elevado do quilowatt.
“Entendemos que a movimentação que suspendeu a Cosip gerou prejuízos a todos os consumidores e não é justo arcar com este ônus de uma só vez”.
Na última sexta-feira, 23 de junho, Rosimeire, acompanhada do subsecretário do Procon Campo Grande, Valdir Custodio, esteve com o prefeito, Marquinhos Trad, para tratar do assunto.
Histórico – O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) declarou inconstitucional a Lei Complementar 285, de 22 de julho de 2015, proposta e aprovada na época pela Câmara Municipal, suspendendo por seis meses a cobrança da Cosip.
A decisão judicial, (com efeito para todos, retroativo e com eficácia vinculativa), gerou ao chefe do Poder Executivo o dever, e não escolha, de cobrar o que deixou de ser pago, sob pena de incidir na lei de responsabilidade fiscal, uma vez que ele não pode renunciar receita tributária.
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O que sua empresa tem a ganhar com o parcelamento de débitos federais
Debruçados sobre o texto da Instrução Normativa n° 1711, que regulamentou o novo parcelamento de débitos tributários federais, o PERT (Programa Especial de Regularização Tributária), advogados, consultores e contadores já realizam simulações para escolher a modalidade de pagamento mais vantajosa para os seus clientes.
Na comparação com o programa anterior, instituído em janeiro, oPERT é mais vantajoso porque perdoa parte das multas e dos juros incidentes sobre o débito, oferece mais opções de pagamento, permite a compensação de prejuízos fiscais e estende o prazo para até 175 meses para o acerto de contas com o fisco.
Contribuintes que aderiram ao primeiro parcelamento, o antigo PRT, poderão migrar para o atual, mesmo aqueles que já tenham pago parcelas.
Uma das modalidades, prevista no programa antecessor, é o pagamento da dívida consolidada em 120 parcelas, de forma escalonada, sem redução no valor da multa e juros.
Nessa modalidade, no primeiro ano de programa, ou da 1ª a 12ª parcela, o contribuinte vai pagar o correspondente a 0,4% do valor da dívida consolidada. Da 13ª a 24%, o valor da parcela será de 0,5% sobre o total da dívida.
Para Elvira de Carvalho, consultora tributária da King Contabilidade, essa pode ser a melhor opção para os contribuintes em “situação financeira extrema”, sem capacidade de caixa no momento.
“As parcelas são mais atrativas e suaves nos primeiros anos do programa e aumentam ao longo do tempo”, resume.
A consultora chama a atenção que o primeiro passo antes de fazer a adesão seja identificar a origem dos débitos, ou seja, se as dívidas são referentes à Receita Federal ou à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
O contribuinte que possuir dívidas nos dois órgãos, terá que separar os pedidos de adesão.
“Já vi casos de contribuintes que perderam a chance de participar de um programa de renegociação porque ingressaram com apenas um pedido”, explica.
Pelas regras do programa, o contribuinte com dívida em valor igual ou menor do que R$ 15 milhões tem uma vantagem adicional, caso faça a opção pelo pagamento à vista.
Nessa modalidade, há uma redução significativa no valor da entrada, correspondente a 7,5% do valor do débito.
Para as dívidas acima de R$ 15 milhões, a entrada será de 20% do valor do débito. Nos dois casos, a entrada deve ser paga em cinco parcelas sucessivas, de agosto a dezembro, acrescidas de juros equivalentes à taxa Selic.
Se o restante da dívida for quitada em parcela única, o programa oferece uma redução de 90% no pagamento dos juros e de 50% nas multas.
“A adesão deverá ser alta, o que não significa que todas as empresas que ingressarem no programa, vão quitar suas dívidas até o final”, avalia Fábio Cunha Dower, do escritório Miguel Silva & Yamashita.
De acordo com Dower, muitas empresas, mesmo sabendo que não possuem capacidade de caixa para honrar com as parcelas, ingressam nos parcelamentos especiais para obter a certidão negativa de débitos e, com isso, regularizam a sua situação fiscal.
O advogado ressalta que, além da redução do valor dos juros e multas, a outra grande vantagem do programa é a possibilidade de usar o prejuízo fiscal como “moeda de troca” no pagamento.
Quando uma empresa do lucro real apura prejuízo em determinado ano, o valor é usado para reduzir o lucro de períodos futuros.
“O programa transforma o prejuízo fiscal em moeda de pagamento para os débitos incluídos no parcelamento”, explica.
Em tempos de crise, várias empresas tiveram prejuízos fiscais. Nesse caso, os valores apurados até dezembro de 2015 poderão usados no parcelamento.
“O programa é interessante para todas as empresas. Para aquelas que tiveram prejuízos fiscais, as vantagens são enormes”, conclui.
Esses valores, porém, só poderão ser usados para abatimento do valor dos débitos no caso de dívidas com a Receita Federal. Para os débitos inscritos em Dívida Ativa, no âmbito da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), há uma vedação para o uso dos valores.
PROGRAMA EXCLUI PEQUENAS EMPRESAS
O programa também veda a participação das empresas optantes do Simples Nacional, o que está sendo questionado pela Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon).
De acordo com a entidade, 550 mil empresas que ingressaram no último parcelamento voltado ao segmento aguardavam o atual para fazer a migração de seus débitos e, com isso, obterem os mesmos descontos nas multas e juros concedidos às grandes empresas.
Instituído pela Lei Complementar nº 155, o programa de renegociação de débitos empresas do Simples prevê o pagamento das dívidas em até 120 parcelas, sem descontos, e parcela mínima de R$ 300.
Diário do Comércio
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Bandeira tarifária nas contas de energia de julho será amarela
A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de energia em julho será amarela, o que significa um acréscimo de R$ 2 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o fator que determinou o acionamento da bandeira amarela foi o aumento do custo de geração de energia elétrica.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia em função das condições de geração.
Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. Nesse caso, a bandeira fica amarela ou vermelha, de acordo com o custo de operação das termelétricas acionadas.
Neste ano, as contas de luz já tiveram bandeira vermelha, nos meses de abril e maio, e em junho a bandeira ficou verde. A Aneel já disse que deverá revisar no ano que vem a metodologia que define o acionamento das bandeiras tarifárias, para evitar mudanças bruscas de um mês para o outro.
Segundo a Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o uso consciente da energia elétrica.
Agência Brasil
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Índice de endividamento continua em queda na Capital
No mês de junho, o índice de endividamento dos campo-grandenses apresentou uma nova queda, segundo dados da PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). De 54,5% em maio, caiu para 52,9% em junho, o menor índice em 2017 e no acumulado de doze meses.
O percentual de endividados com contas em atraso também reduziu, de 29,9% em maio, para 28,5% em junho. O número de quem não terá condições de pagar as contas também apresentou queda, de 14,2% para 13,9%.
“Isso é muito importante, pois significa que o consumidor está conseguindo quitar suas dívidas, o que revela uma melhora no cenário econômico e consequentemente no poder aquisitivo das famílias”, diz o presidente do Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS (IPF-MS), Edison Araújo.
O cartão de crédito continua sendo a principal fonte de endividamento, apontado por 63,1% das pessoas, seguido dos carnês, mencionados por 25,4% e financiamento de carro, 16,4%.
A Pesquisa é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores.
Confira a pesquisa na íntegra:
- Publicado em Acontece no Sistema
Pelo segundo mês consecutivo, intenção de consumo das famílias reage
O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Campo Grande apontou uma ligeira reação em junho, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
De acordo com o levantamento, em junho o ICF foi de 82,7 pontos, um aumento de 3,41% em relação ao mês anterior ( 76,9 pontos). O aumento é ainda maior quando comparado com junho do ano passado, que foi de 68,6 pontos (20,83%).
“De uma certa forma, o primeiro semestre deste ano foi ligeiramente melhor do que o do ano passado”, explica o presidente do Sistema Fecomércio MS, Edison Araújo.
A intenção de consumo das famílias está melhorando aos poucos, afirma a economista do IPF, Daniela Dias. “Os índices que compõem esse indicador estão reagindo: os consumidores estão pagando dívidas, alguns comprando bens duráveis, e os comerciantes estão com promoções. Acreditamos que a liberação do FGTS pode te impulsionado momentaneamente nossa economia, mesmo com o indicador de emprego atual instável.”
Sobre o ICF – A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é um indicador que tem a capacidade de medir, com a maior precisão, a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família, tais como a sua capacidade de consumo, atual e de curto prazo, nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo, presente e futuro.
Trata-se de um indicador antecedente do consumo, a partir do ponto de vista dos consumidores e não por uso de modelos econométricos, tornando-o uma ferramenta poderosa para a própria política econômica, para as atividades produtivas, para consultorias e instituições financeiras.
CNC – ICF
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