Atestado médico é tema de debate com consultor jurídico da Fecomércio MS
O consultor jurídico da Fecomércio MS, Fernando Camilo foi um dos palestrantes que debateu sobre o tema “atestados médicos nas empresas”. O assunto foi uma das pautas do encontro de assessores jurídicos do Sistema Comércio durante o 33º. Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais.
Para os advogados, o tema é importante haja vista as constantes denúncias envolvendo a venda de atestados médicos, situação onde a Polícia Civil e Ministério Público em vários Estados, apreendem receituários e carimbos falsos.
Para Fernando Camilo, o excesso de atestados médicos sem a possibilidade de constatar se é legítimo, bem como quem é a autoridade que deve ser reconhecida como emissor do atestado, sempre gera conflito nas empresas, podendo – algumas vezes – penalizar empregados que são afastados de forma necessária e dentro da lei.
Fernando Camilo explica que a legislação que regulamenta deve ser observada em suas atualizações. Ele defende que as empresas tenham médico do trabalho podendo também ser contratado pelas entidades sindicais. “Esse reconhecimento da ordem de preferência da autoridade está definido no enunciado 282 do TST com base no artigo 60, parágrafos 3º. E 4º. da Lei 2.213/91 e na NR 7 do Ministério do Trabalho. “
O Congresso – 33º. Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais é realizado em João Pessoa (PB) até a próxima sexta-feira (26/05). Participam mais de 1.200 lideranças sindicais patronais de todo país e são tratados temas políticos e sociais que impactam no cenário empresarial.
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Confiança do empresário campo-grandense segue positiva no mês de maio
Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) aponta um novo crescimento do ICEC (Índice de Confiança do Empresário do Comércio) de Campo Grande, no mês de maio. Os números em ascensão são registrados desde o mês de fevereiro deste ano, quando alcançou 110,5 pontos.
Em março de 2017 foram registrados 112,7 pontos, em abril 113,1 e neste mês de maio, 114,6 pontos. “Isso é reflexo da reação do cenário econômico do País. Mesmo pequena, é importante para os investimentos dos empresários”, afirma o presidente do Instituto de Pesquisa Fecomércio-MS (IPF-MS), Edison Araújo.
A expectativa é positiva em todos os setores, principalmente entre os empresários do segmento de não duráveis, onde se enquadram, por exemplo, os supermercados. E para empresas de grande porte, com mais de 50 funcionários.
A percepção melhorou tanto em relação às condições da própria empresa, quanto na avaliação da economia. Os empresários já mencionam melhora no nível de investimentos, mas o indicador de contratação de funcionários continua em queda, comparado a março deste ano, com retração de 1,2%.
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Representantes do Mercosul debatem roteiros integrados
O secretário-executivo do Ministério do Turismo, Alberto Alves, representou o Brasil na última sexta-feira (19) durante a XVIII Reunião de Ministros do Turismo do Mercosul realizada em Buenos Aires, Argentina. Na pauta do encontro, debates sobre a oficina de promoção Turística do Mercosul no Japão, a promoção turística conjunta em mercados distantes, o projeto de harmonização de estatísticas turísticas, cruzeiros, circuitos turísticos integrados e parques temáticos.
“Foi uma reunião extremamente produtiva pois permitiu que avançássemos na discussão de temas importantes para o fortalecimento de toda a região do Mercosul, como a redução da alíquota do imposto de importação para os equipamentos destinados aos parques temáticos”, destacou o secretário Alberto Alves. Ainda em relação ao setor de parques, a comitiva brasileira tratou sobre a definição dos equipamentos como bens de capital.
Outra pauta discutida foi o roteiro jesuítico que integra Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. O itinerário começa em Assunção, capital do Paraguai, passando por pontos como a sede real do governo, museus, igrejas e demais pontos de trabalho de artesão locais. Chegando na Argentina, por meio da cidade de Posadas, o roteiro inclui visita nas ruínas das missões mais importantes no país, incluindo San Ignacio Mini, fundada pelo padre jesuíta San Roque González de Santa Cruz, no início do século XVII. No Brasil, o itinerário abrange as Cataratas do Iguaçu e o município de Missões. A ideia é que a rota receba a benção do Papa Francisco para que seja declarado como de "interesse mundial para o turismo religioso".
O roteiro é baseado no percurso feito pelos padres jesuítas na América do Sul. Todo o trajeto poderá ser percorrido em aproximadamente um mês pelos turistas. Para promover e estruturar todo o roteiro, os países vão entrar com um projeto no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para captar um financiamento de US$ 100 milhões.
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Standard & Poor’s coloca nota de crédito do Brasil em observação
A agência de classificação de risco Standard & Poor's colocou em observação, com perspectiva negativa, a nota de crédito soberano do Brasil em moeda local e estrangeira. Em nota, a agência afirma que “o cenário político do país mais uma vez se tornou complicado”.
Segundo a Standard &Poor's, a decisão de colocar a nota em observação (CreditWatch) “reflete um risco aumentado de que uma resolução disruptiva ou lenta dos desdobramentos políticos recentes possa atrasar ou minar a habilidade da classe política de avançar com medidas corretivas em tempo hábil – ou seja, antes das eleições legislativas e presidenciais de 2018 – enquanto os desafios fiscais e econômicos continuam a aumentar”.
Em nota após o comunicado da Standard & Poor's, o Ministério da Fazenda destacou que o CreditWatch é um alerta de curto prazo e pode ser revertido caso a incerteza política seja de pouca duração. A pasta destaca que a Standard & Poor's reconhece a necessidade de medidas como a reforma da Previdência.
“O Ministério da Fazenda reafirma seu compromisso com a recuperação da economia brasileira por meio de reformas estruturais, que objetivam o equilíbrio das contas públicas.”
Agencia Brasil
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MS Competitivo promove Encontro do MEG com palestra sobre desdobramentos das estratégias em planos e projetos
O Movimento MS Competitivo realizou nesta segunda-feira (22) o primeiro Encontro do MEG (Modelo de Excelência da Gestão) de 2017 com o tema “Desdobramento das estratégias em planos e projetos”. O evento gratuito foi realizado no Senac Campo Grande.
A palestra abordou como priorizar projetos, criar uma carteira desses projetos e, ainda, elaborar e controlar orçamento de um projeto, além das boas práticas de gerenciamento. O assunto foi abordado por Rodrigo Garcia Pedrosa, presidente da Associação de Gerenciamento de Projetos de MS (AGP/MS). "Esta palestra foi para mostrar algo prático e resultados com relação ao gerenciamento de projetos", explicou Rodrigo Pedrosa.
A abertura do evento contou com participação da diretora técnica, Olga Martinez Torres, e do secretário, Matheus Cestari, ambos do MS Competitivo.
"O Encontro com o MEG é um evento de disseminação dos conceitos, fundamentos e boas práticas do modelo de excelência. Ele tem por finalidade mobilizar as organizações para troca de informações sobre o que pode ser implantando no dia a dia", explica Olga Torres.
O MEG tem oito critérios: liderança; estratégias e planos; clientes; sociedade; informações e conhecimento; pessoas; processos; e resultados. "No ano passado trabalhamos o critério liderança. E durante este ano mensalmente iremos abordar os demais. Temos conseguido engajar mais pessoas, empresas e instituições. Mostrando como pode ser implantada aquela ferramenta", explicou o secretário do MS Competitivo, Matheus Cestari.
O evento teve uma palestra conjunta do diretor de Planejamento e Tecnologia do Senac, Orley Machado Cavalheiro, e do presidente da AGP, Rodrigo Pedrosa, falando sobre as práticas de implementação da estratégia por meio de planos e projetos, abordando a seleção de projetos e a criação, priorização e gestão de projetos.
O representante do Senac explicou que a entidade participa do MEG desde 2011, fruto de parceria do Sistema Fecomércio e MS Competitivo. "No quesito práticas de gestão o Senac como organização tem muito espaço para implantar e utilizar boas práticas na área de planejamento estratégico como a gente vem utilizando desde 2011", afirma Orley Machado.
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Fitch mantém Brasil abaixo do grau de investimento
A agência de classificação de risco Fitch Ratings manteve hoje (19) a nota de crédito do Brasil em moeda estrangeira em BB, e a sua perspectiva, negativa. O país permanece dois degraus abaixo do grau de investimento.
Segundo a agência, a perspectiva negativa reflete a continuidade das incertezas sobre a recuperação econômica do Brasil, sobre estabilização da dívida pública, devido aos grandes desequilíbrios orçamentários, e sobre avanços em reformas, principalmente a da Previdência Social.
A agência cita que eventos políticos recentes, relacionados ao presidente Michel Temer, aumentaram a incerteza sobre o progresso da reforma e podem afetar a confiança e as perspectivas de retomada da economia.
A classificação de risco por agências estrangeiras representa uma medida de confiança dos investidores internacionais na economia de determinado país. As notas servem como referência para os juros dos títulos públicos, que representam o custo para o governo pegar dinheiro emprestado dos investidores.
Em nota, o Ministério da Fazenda destaca que a agência faz menção, em seu relatório, à importância e ao desafio da aprovação das reformas em curso, as quais ajudarão na reversão do cenário fiscal, contribuindo para uma trajetória benigna de endividamento público.
A Fitch reconhece que a diversidade da economia brasileira, o volume expressivo de reservas internacionais e a capacidade do mercado doméstico de dívida pública de financiar os déficits fiscais nos últimos anos constituem pontos fortes do país, diz o ministério. “A agência destaca a importância das reformas implementadas, como a Emenda Constitucional 95, que cria um teto para os gastos primários, e a relevância da reforma da Previdência como fator fundamental para o cumprimento do teto dos gastos e para a consolidação fiscal”, reforça o ministério.
“A avaliação da agência reforça a importância das iniciativas que visam à recuperação da economia brasileira e à construção das bases para o crescimento sustentado. O Ministério da Fazenda reafirma seu compromisso com a busca da consolidação fiscal do país e a sustentabilidade da dívida pública”, acrescenta o órgão.
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Capacitações gratuitas orientam microempreendedores individuais da Capital
Entre 20 e 27 de maio, acontecem em Campo Grande as oficinas SEI – SEI Formar Preço, SEI Comprar e SEI Clicar –, direcionadas a microempreendedores individuais (MEI). As capacitações são gratuitas, fazem parte de um programa de soluções para tratar dos fundamentos de gestão e serão realizadas no Sebrae (Avenida Mato Grosso, 1661 – Centro).
No dia 20, a oficina SEI Formar Preço, das 8 às 12 horas, vai auxiliar os empreendedores a calcular valores, gastos e margem de lucro do seu negócio. Além disso, serão destacadas a importância da formação de preços para o sucesso do empreendimento.
Já a oficina SEI Comprar, que ocorre no dia 22, das 14 às 18 horas, apresentará aos participantes aspectos sobre fornecedores, mercado, clientes, preços, entre outros. Serão discutidas as etapas e os elementos da compra, bem como conceitos de planejamento e escolha de produtos.
Para quem quer conhecer e identificar as ferramentas fundamentais que a internet disponibiliza para a expansão de um negócio, a oficina SEI Clicar acontece no dia 27.
Serviço
Evento: Oficinas SEI
Data/horário:
20/05, das 8h às 12h – SEI Formar Preço
22/05, das 14h às 18h – SEI Comprar
27/05, das 8h às 12h – SEI Clicar
Local: Sebrae (Avenida Mato Grosso, 1661 – Centro)
Inscrições e informações: 0800 570 0800 ou Portal do Sebrae
Sebrae MS
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FMI projeta crescimento de 0,2% para o Brasil em 2017
O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta um crescimento de 0,2% para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e uma expansão econômica de 1,7% para 2018.
“O crescimento em 2017 será sustentado pela safra de soja, pelo aumento do consumo, impulsionado pela liberação das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), uma retomada gradual do investimento e a alta dos preços do minério de ferro”, diz o relatório divulgado pelo fundo.
As projeções para o Brasil estão abaixo do crescimento esperado para a América Latina e o Caribe, uma expansão econômica de 1,1% para a região em 2017 e de 2% em 2018. Para as previsões, o relatório leva em consideração uma modesta queda dos preços das commotities e o aumento das incertezas políticas globais. Para os economistas da entidade, a América Latina passa por um processo de lenta retomada econômica, após um período de recessão.
No Brasil, o documento destaca que a inflação tem caído rapidamente, ficando dentro da meta ao fechar 2016 em 6,3%. O fundo ressalta ainda a emenda constitucional aprovada no fim do ano passado, que limitou os gastos do governo federal. “Essa emenda é bem-vinda, porque tem como objetivo garantir o retorno do superávit primário [economia para pagamento da dívida pública] e da sustentabilidade da dívida”, diz a análise do FMI.
As reformas propostas pelo governo e o progresso da incerteza política são fatores que, na avaliação do FMI, continuaram afetando as perspectivas brasileiras. Nesse sentido, o fundo enfatiza o papel da reforma da Previdência. “É um projeto muito importante. Há uma combinação de fatores no Brasil: Uma tendência demográfica das pessoas viverem mais e as famílias serem menores. O sistema que foi criado décadas atrás precisa ser modificado, atualizado, adaptado para essa nova realidade demográfica”, ressaltou o chefe de missão do FMI para o Brasil, Alfredo Cuevas.
Crise política
O diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, Alejandro Werner, disse, no entanto, que ainda é cedo para saber como as turbulências políticas vão afetar a agenda de reformas e a economia nos próximos meses. “É mais sábio esperar e ver como as coisas se desenvolvem. Então, com o cenário mais claro, avaliar a situação”, disse, durante apresentação do relatório.
Ontem (18), o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou as delações premiadas dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos do grupo JBS, em que envolvem o presidente Michel Temer. A partir do conteúdo dos depoimentos e de um áudio de uma conversa gravada entre Joesley e o presidente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu abrir inquérito para investigar Temer.
“A sociedade tem que achar um caminho para continuar implementando esse programa para que, em poucos anos, a economia brasileira se reestabeleça em um caminho de crescimento econômico sustentável. Achamos que chave para o Brasil é focar nas reformas”, ressaltou Werner, ao comentar a possibilidade de haver mudança no comando do país devido à crise política.
Os escândalos de corrupção envolvendo empresas brasileiras também tiveram reflexos negativos na economia do Peru. “Obstáculos domésticos relacionados ao esquema de propinas a políticos em conexão com a companhia brasileira Odebrecht, junto com as piores inundações e deslizamentos em décadas, podem freiar os investimentos e o crescimento em 2017”, diz o documento sobre a situação do país vizinho.
Agência Brasil
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A comida do amanhã: o futuro da indústria de alimentos
Com consumidores em busca de uma vida mais saudável, o mercado assistiu a uma explosão de novos negócios que oferecem soluções diversas para esse público. São empresas que vendem desde alimentos orgânicos produzidos dentro de uma cadeia sustentável e ecológica até maneiras de dar vazão às frutas e verduras que estão prestes a estregar nas gôndolas dos supermercados.
A tangente que conecta inovação ao setor de alimentação foi um dos temas discutidos durante um evento promovido em São Paulo, no início de maio, pela organização sem fins lucrativos Hello Tomorrow, que apoia iniciativas que tornem a indústria de alimentos menos danosa ao planeta.
O fórum “A Comida do Amanhã” reuniu especialistas e empreendedores num momento em que grandes empresas começam a se voltar para a questão do futuro da alimentação. A preocupação vem tanto por conta de uma demanda do mercado, já que o consumidor está mais preocupado com a origem daquilo que come, como por causa do futuro da indústria, que precisa garantir a preservação dos meios naturais para sobreviver.
“Da maneira que está, a indústria de alimentos é insustentável”, diz a professora da Fundação Getúlio Vargas e especialista em inovação, Luciana Hashiba. Para ela, a nova mentalidade de clientes e empresas a respeito da comida é – e tem de ser – definitiva. E a inovação é parte importante na criação de soluções que supram a demanda dos consumidores e as necessidades do meio ambiente.
“A inovação não diz respeito apenas a novas tecnologias. Inovação é uma nova maneira de pensar, de encarar um problema”, afirma.
As inovações de novos negócios dentro do setor vem chamando a atenção de empresas, como o Carrefour. Durante o evento realizado pelo Hello Tomorrow, a varejista realizou um desafio para startups que oferecessem novos produtos, serviços e soluções que pudessem ser implementados em sua rede.
A empresa Mel de Cacau, uma das finalistas, por exemplo, é capaz de aproveitar a parte do cacau que não é utilizada na produção de chocolates para produzir suco. Outro negócio, a CBA Sementes, ganhador da competição, encontrou uma maneira de produzir sementes de batata de qualidade, reduzindo o consumo de água em 98% e sem precisar de terra, tudo por meio de uma técnica chamada aeroponia – os vegetais, são, literalmente, cultivados no ar.
São ideias de empreendedores que têm poder para mudar toda a indústria de alimentação. Outros já estão mudando. David Ralitera, fundador da Fazenda Santa Adelaide, e Valter Ziantoni, da Fazenda da Toca, se dedicam à produção alimentos orgânicos, de maneira sustentável e promovem um verdadeiro movimento para modificar a mentalidade a respeito de tudo o que se entende como a indústria de alimentos.
Revista PEGN
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Como evitar a fuga de clientes na hora da compra
Em 2016, o e-commerce brasileiro movimentou mais de R$ 44 milhões em vendas. Num setor repleto de grandes empresas que já cristalizaram sua imagem na mente do consumidor, é um enorme desafio para os pequenos negócios vencer as barreiras de entrada e conquistar clientes.
O panorama se mostra ainda mais árduo quando são analisadas informações do mercado. Em média, a taxa de conversão do e-commerce nacional é de apenas 1,5%. Entre aqueles que chegam a selecionar produtos, 34% abandonam o carrinho de compra, segundo pesquisa do Sebrae Nacional.
Em 2016, a taxa de conversão do e-commerce americano foi de 3,57%. No Reino Unido, 4,61%, de acordo com a consultoria Monetate.
Voltando ao Brasil: a pesquisa do Sebrae revela que, entre os lojistas, 32% desconhecem a taxa de conversão de seu e-commerce e 38% afirmam desconhecer o índice de abandono de carrinho.
“O micro e pequeno varejista digital ainda falha em pontos-chave na gestão do negócio”, afirma Luis Pelizon, diretor comercial da Rakuten. “O ‘amadorismo’ impacta o faturamento e rentabilidade da loja”.
Mudanças simples no site podem melhorar a experiência do consumidor e evitar que ele fuja da loja. Conheça as orientações do especialista da Rakuten para evitar erros que levam ao abandono de carrinho:
NAVEGABILIDADE
ERRADO: Páginas que demoram em carregar, botões que não funcionam, links quebrados e mensagens de erro são tão ruins quanto obstáculos nos corredores de uma loja física. Sem um fluxo contínuo de navegação, o usuário simplesmente fecha a tela.
CORRETO: O lojista precisa estar atendo e testar as funcionalidades do site diariamente. Para isso, existem softwares que fazem varreduras na loja para identificar e corrigir erros, como redirecionar links defeituosos.
USABILIDADE
ERRADO: Em tempos em que user experience é palavra de moda, ainda há sites com layouts confusos, menus desorganizados, fontes pequenas e anúncios que pipocam na tela quando o usuário menos espera.
CORRETO: A experiência do usuário é um dos principais impulsionadores de compra. Manter um design de exibição de produtos “limpo” e campo de busca e filtros facilmente identificáveis ajudam na usabilidade.
Também é recomendado adotar, com parcimônia, os chamados call-to-action, botões que indicam o que o cliente deve fazer, como “Compre agora” e “Veja um vídeo demonstrativo”.
CADASTRO DE CLIENTE
ERRADO: Alguns sites, devido à preocupação com segurança, obrigam o cliente a preencher um longo cadastro, com dados como nome da mãe, estado civil e RG.
CORRETO: O cadastro deve ser enxuto. É recomendado solicitar apenas nome, e-mail (que também funciona como chave de acesso), CPF (identificação padrão usada no comércio); endereço de entrega e telefone (útil em casos de contato urgente com o cliente e também usado em sistema de prevenção de fraude, que utiliza o número para comprovar a identidade do comprador em outros bancos de dados).
FECHAMENTO DE COMPRA
ERRADO: O momento de fechamento de compra costuma ser composto por páginas de formulário de cadastro, opções de pagamento disponíveis, formatos e cálculo de frete e resumo da compra.
O problema é que muitos sites utilizam uma página para cada item, o que pode deixar o processo de finalização demorado.
CORRETO: A regra é facilitar a vida do comprador. Há um mês, o site especializado em sapatos Sandro Moscoloni, de Franca, reuniu todas as informações de finalização de compra em apenas uma página.
Agora, toda a jornada de compra pode ser feita em apenas três telas (página inicial, de descrição do produto e de fechamento). “A nova estrutura de checkout aumentou a conversão de vendas em 20%”, afirma Leonardo Cintra, gerente de e-commerce da Sandro Moscoloni.
MEIOS DE PAGAMENTO
ERRADO: Mesmo com a consolidação do e-commerce, há ainda usuários com receio de informar dados pessoais e bancários na internet.
Caso a empresa não ateste que o site é confiável, é bem provável que o consumidor desista da compra por medo de fraude.
CORRETO: Ao mesmo tempo em que oferece diferentes meios de pagamento, como boleto e cartão de crédito, a loja precisa atestar a solidez do site com certificados e selos de segurança.
Os mais comuns são o HTTPS e SLL (Site Blindado), que garantem sigilo e criptografia dos dados que trafega no site. Também é necessário apresentar a história da empresa e canais de atendimento, que também confere maior credibilidade.
FRETE
ERRADO: Formatos, cálculo e prazo de frete apenas na última página do processo de compra pode representar uma surpresa desagradável para o consumidor, ainda mais se resultado for diferente do que sua expectativa.
CORRETO: A comunicação deve ser clara e objetiva. É indicado que o valor mínimo e o prazo do frete sejam informados logo na página de produto, calculado de acordo com o CEP do cliente. Nos últimos anos, o frete grátis para valor mínimo de compra tem sido usado como estratégia para aumentar o tíquete médio.
Na Sandro Moscoloni, por exemplo, o beneficio é oferecido em compras acima de R$ 170,00 (sul e sudeste) e R$ 200,00 (restante do país). “A estratégia ajuda a aumentar a quantidade de produtos por pedido”, diz Cintra. “E a venda de alto valor faz com que o custo extra na entrega seja diluído.”
ACESSO MÓVEL
ERRADO: O design de uma loja pode ficar totalmente desfigurado quando o acesso é feito por smartphone ou tablet. De acordo com o relatório Webshoppers 2017, do Ebit, as vendas do e-commerce por esses dispositivos devem aumentar 40% este ano, abrangendo 32% do total de transações.
CORRETO: É recomendado que a loja ofereça uma segunda versão exclusiva para acesso móvel ou um site responsivo, aquele que adapta o conteúdo para diferentes telas.
Estar preparado para acesso via dispositivo móvel é importante devido o hábito de comportamento multitela, em que o usuário pesquisa produtos no celular antes de realizar a compra por desktop. Outro fator é que ser adaptado para dispositivo móvel é um requisito de peso para os motores de busca do Google.
Diário do Comércio
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