Dólar sobe 7,9% e BM&F Bovespa fecha em queda de 8,8%
O dólar comercial fechou ontem (18) em forte alta, cotado em R$ 3,38 na venda, uma alta de 7,9% em relação ao preço de quarta-feira (17). Em nota, o Banco Central disse que está atuando para manter a funcionalidade do mercado.
“O Banco Central está monitorando o impacto das informações recentemente divulgadas pela imprensa e atuará para manter a plena funcionalidade dos mercados. Esse monitoramento e atuação têm foco no bom funcionamento dos mercados. Não há relação direta e mecânica com a política monetária, que continuará focada nos seus objetivos tradicionais”.
O Banco Central (BC) fez hoje quatro leilões de swap cambial tradicional, o que equivale à venda de dólares no mercado futuro e ajuda a segurar a alta ou forçar uma queda da moeda. Tanto o BC quanto o Tesouro Nacional divulgaram notas pela manhã afirmando que estavam monitorando os mercados.
Ibovespa
A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa) fechou o pregão dessa quinta-feira em forte queda. O principal índice da bolsa, o Ibovespa, encerrou o dia com retração de 8,8%, com 61.597 pontos. Às 10h21, o pregão registrou queda de 10,47% e foi suspenso por meia hora, mecanismo conhecido como circuit breaker, que paralisa as negociações em fortes quedas.
As ações que mais caíram no dia foram Eletrobras ON (-20,9%), Cemig PN (-20,4%) e Eletrobras PNB (-16,9%). As ações da JBS desvalorizaram 9,68%. O volume de ações negociadas foi R$ 24,5 bilhões.
Ontem foi o primeiro dia de funcionamento do mercado financeiro depois da divulgação das delações premiadas dos empresários Joesley Batista e Wesley Batista, donos do grupo JBS, controlador do frigorífico Friboi. O conteúdo dos depoimentos envolvendo Temer foi antecipado quarta-feira (17) pelo jornal O Globo.
Segundo a reportagem, em encontro gravado em áudio pelo empresário Joesley Batista, Temer teria sugerido que se mantivesse pagamento de mesada ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, e ao doleiro Lúcio Funaro para que estes ficassem em silêncio. Cunha e Funaro estão presos em Curitiba.
Agência Brasil
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Municípios têm até dia 31 para entregar documentos para novo Mapa do Turismo
O Mapa do Turismo Brasileiro é uma ferramenta importante para definir a estratégia de atuação do Ministério do Turismo. E para que ele seja cada vez mais efetivo na formulação das políticas públicas para o setor, o plano Brasil + Turismo previu a atualização da ferramenta a cada dois anos, respeitando o primeiro ano de mandato dos prefeitos municipais e dos governadores estaduais e do Distrito Federal. O período para mobilização dos gestores municipais, coleta de documentos comprobatórios e realização das oficinas regionais e estaduais termina em 31 de maio.
A partir de 01 de junho, segundo cronograma estabelecido pela pasta, começa o prazo para inserção dos documentos no Sistema de Informações do Programa de Regionalização do Turismo e validação das Regiões Turísticas junto aos Fóruns e/ou Conselhos Estaduais de Turismo. O processo de atualização, que será conduzido pelos gestores locais, termina em 31 de julho. Para tanto, os gestores estaduais e novos gestores municipais foram informados sobre prazos e a importância do remapeamento.
“A atualização do Mapa do Turismo Brasileiro a cada dois anos é uma das ações previstas no Brasil + Turismo. A ideia e que os gestores municipais e estaduais tenham um instrumento que retrate corretamente a sua realidade e que possibilite, dessa maneira, a gestão correta do turismo na região”, explicou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
Hoje, de acordo com o mapa, o Brasil conta com 2.175 municípios divididos em 291 regiões turísticas. Entre as regras estabelecidas pelo MTur para que o município seja incluído no Mapa estão: possuir órgão responsável pela pasta de turismo, destinar dotação para o turismo na lei orçamentária anual vigente e apresentar o Termo de Compromisso assinado por Prefeito Municipal ou dirigente responsável pela pasta de turismo, conforme modelo disponibilizado no Sistema, aderindo de forma espontânea e formal ao Programa de Regionalização do Turismo e à Região Turística.
Para atender possíveis dúvidas e prestar mais informações sobre o processo, a área técnica da Coordenação Geral de Mapeamento e Gestão Territorial do Turismo estabeleceu dois canais para atendimento dos gestores: o e-mail regionalizacao@turismo.gov.br e os telefones (61) 2023-8144/7269.
Ministério do Turismo
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Pequenos negócios asseguram geração de empregos no Brasil
As micro e pequenas empresas foram as responsáveis por 92% das vagas de trabalho criadas no mês de abril. Do total de 59,8 mil novos empregos, 54,9 mil foram oriundos desse segmento de empresas. O número é mais de 20 vezes superior ao das médias e grandes, que incorporaram aos seus quadros 2.594 funcionários. A Administração Pública foi responsável pela contratação de 2.287 novos servidores. Os dados são do levantamento feito mensalmente pelo Sebrae com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, destacou que os pequenos negócios têm sido os responsáveis pela manutenção de empregos no Brasil desde o início do ano. Ele lembrou que no primeiro quadrimestre do ano, os pequenos negócios aumentaram seus quadros de funcionários em 104,6 mil, enquanto que as médias e grandes apresentaram um saldo negativo de 129,4 mil. “Apesar das micro e pequenas empresas quase não serem lembradas nas políticas econômicas são elas que estão dando resposta à geração de emprego e renda”, enfatizou.
No mês passado, os pequenos negócios apresentaram saldo positivo em todos os setores. Quem mais gerou vagas foram as empresas do setor Serviços, com a criação de 30,2 mil postos de trabalho. Em segundo lugar ficou a Agropecuária, com a geração de 7 mil novas vagas de emprego. Já os pequenos negócios que atuam no Comércio geraram 6,9 mil novas vagas de empregos, enquanto os da Indústria registraram criação de 4,3 mil empregos. “O Comércio interrompeu uma sequência de saldos negativos que vinham sendo apresentados desde o início deste ano. Essa pode ser uma boa sinalização de recuperação”, destacou Afif.
Em abril, no ranking por estado, quem mais gerou vagas foi São Paulo, com 23,8 mil novos postos de trabalho, seguido por Minas Gerais, com 9,4 mil postos. Apenas cinco das 27 Unidades da Federação registraram saldos negativos de empregos. Foram elas: Rio Grande do Sul, Alagoas, Maranhão, Rio Grande do Norte e Acre. Juntas elas apresentaram um saldo negativo de 1,5 mil.
Portal Administradores
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Faltam 15 dias para o encerramento da adesão ao PRT de tributos federais
Encerra-se no próximo dia 31 de maio de 2017 o prazo para adesão ao Programa de Regularização Tributária (PRT), por meio do qual poderão ser liquidadas, sob condições especiais, quaisquer dívidas para com a Fazenda Nacional, vencidas até 30 de novembro de 2016, por uma das seguintes formas:
1 – Parcelamento da dívida até 120 prestações, com parcelas menores nos 3 primeiros anos (0,5% da dívida em 2017; 0,6% em 2018; 0,7% em 2019 e 0,93% nos 84 meses finais) – permite um menor comprometimento financeiro nesse período de crise, além de duplicar o prazo atual para parcelamento de dívidas, de 60 para 120 meses;
2 – pagamento à vista e em espécie de 20% da dívida e parcelamento do restante em até 96 prestações mensais e sucessivas;
3 – quitação de até 80% da dívida com eventuais créditos que possua junto à Receita Federal, desde que haja o pagamento de 20% da dívida à vista e em espécie; alternativamente, os créditos poderão ser utilizados para quitar até 76% da dívida, podendo os 24% restantes ser parcelados em 24 meses – essa possibilidade de utilização de créditos está livre de várias das atuais barreiras existentes na compensação, como por exemplo, é possível compensar débitos previdenciários com créditos relativos a prejuízos fiscais ou bases de cálculo negativa da CSLL, ou ainda com outros créditos próprios, relativos a tributos administrados pela Receita Federal.
Um outro benefício existente no programa é possibilidade de parcelar débitos que não podem ser parcelados no parcelamento convencional, como por exemplo, é possível parcelar débitos relativos a tributos passíveis de retenção na fonte, retidos e não recolhidos.
O contribuinte que já estiver em outros programas de parcelamentos poderá, à sua opção, continuar naqueles programas e aderir ao PRT, ou ainda migrar os débitos dos outros parcelamento para o PRT.
Mais informações sobre o programa e sobre a Instrução Normativa RFB nº 1.687, de 31 de janeiro de 2017, que regulamentou o programa no âmbito da Receita Federal, estão disponíveis no sítio da Receita Federal na Internet e podem ser consultadas aqui.
Fenacon
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MS Competitivo realiza palestra no Senac sobre desdobramento das estratégias em planos e projetos
O Movimento MS Competitivo realiza na próxima segunda-feira, 22 de maio, mais um Encontro do MEG (Modelo de Excelência da Gestão) com o tema “Desdobramento das estratégias em planos e projetos”. O evento é gratuito e será realizado no Senac Campo Grande.
O secretário do MS Competitivo, Matheus Cestari, explica que tema faz parte do Critério 2 do MEG, com foco na implementação das estratégias e planos. “Nesse dia vamos trabalhar mais especificamente a implementação das estratégias, pois é uma dificuldade que percebemos dentro das empresas. Elas até chegam a fazer o planejamento, mas encontram dificuldades em implantar”, diz.
O evento contará com uma palestra conjunta do diretor de Planejamento e Tecnologia do Senac, Orley Machado Cavalheiro, e do presidente da Associação de Gerenciamento de Projetos de MS (AGP/MS), Rodrigo Garcia Pedrosa, falando sobre as práticas de implementação da estratégia por meio de planos e projetos, abordando a seleção de projetos e a criação, priorização e gestão da carteira de projetos.
“Com a apresentação do seu case sobre planejamento estratégico, o Senac fortalece o apoio ao movimento MS Competitivo na sua missão de fomentar a qualidade, produtividade e competitividade das organizações com foco na excelência em gestão. E ainda promove a parceria com a AGP/MS, visando investir em um mercado potencial para a qualificação em gestão de projetos e formação dos profissionais dessa área”, afirma Orley Machado.
Serviço – A palestra será realizada no dia 22/05, às 14h, na unidade do Senac Campo Grande, localizada na Rua Francisco Cândido Xavier, 75, Centro, ao lado do Horto Florestal. Mais informações pelo telefone (67) 3211-5333. A participação é gratuita e as vagas são limitadas.
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E-commerce fatura R$ 1,9 bilhão no Dia das Mães; alta de 16%
O faturamento do e-commerce no Dia das Mães, celebrado no dia 14 de maio, foi de R$ 1,9 bilhão, o que representa um crescimento nominal de 16% ante ao mesmo período do ano passado, aponta levantamento do Ebit, que acompanha o varejo digital no País.
O desempenho superou as expectativas da Ebit, que previa alta de 7% para a data. O tíquete médio também registrou elevação de 3,7%, de R$ 402 para R$ 417, enquanto o número de pedidos subiu 12%, de 4,036 milhões para 4,520 milhões.
Smartphone, que correspondeu a 13,40% das vendas em volume de pedidos, foi o presente mais comprado para as mães. Perfume (4,40%), água de colônia (4,17%), geladeira/refrigerador (3,19%) e vinho (2,76%) completam o ranking dos produtos mais comprados para presentear. O Ebit explica que o monitoramento foi baseado nas compras realizadas no varejo eletrônico entre 29 de abril e 13 de maio.
"Esta data é um importante termômetro para as vendas do e-commerce no resto do ano. O resultado muito acima na expectativa mostra que o consumidor está confiante de que o pior da crise econômica já passou", destaca em nota o CEO da Ebit, Pedro Guasti. O executivo avalia ainda que o e-commerce está atraindo ainda mais consumidores que tradicionalmente compravam no varejo físico.
O Dia das Mães é considerado uma das principais datas do calendário nacional do varejo eletrônico. Para Guasti, o crescimento previsto para 2017 mostra o setor voltando a acelerar suas vendas, com crescimento de dois dígitos este ano. "Por conta dos indicadores econômicos apontando a retomada do crescimento econômico, as vendas do segundo semestre devem ser ainda mais aquecidas", afirma o executivo. O Ebit espera que o e-commerce, de forma geral, cresça 12% neste ano.
Revista PEGN
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Lei da gorjeta entra em vigor
Começou a valer no último sábado (13) a lei nº 13.419 que regulamenta a cobrança e distribuição de gorjetas em bares, restaurantes, hotéis, motéis e outros estabelecimentos, também conhecida como “lei da gorjeta”. O texto sancionado pelo presidente da república, Michel Temer, em 13 de março, estabelece que o valor pago seja incorporado como remuneração dos trabalhadores e contribuirá para encargos sociais, previdenciários e trabalhistas.
Agora, a gorjeta será considerada parte do salário do funcionário e não apenas uma gratificação. O empregador deverá anotar na carteira de trabalho e no contracheque do empregado o valor do salário contratual fixo, além do percentual recebido em gorjeta, calculado com base no valor médio registrado nos últimos 12 meses.
“Foram mais de sete anos de luta e estou muito satisfeito de poder ver, como ministro do Turismo, a lei da gorjeta entrar em vigor. Esta é uma importante vitória para os trabalhadores do setor turístico e reforça o compromisso do governo federal com aqueles que estão na linha de frente do atendimento ao turista”, comentou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
A lei prevê que, caso a empresa deixe de receber as gorjetas, o funcionário continue recebendo o valor registrado. Em empresas com 60 ou mais trabalhadores, a fiscalização do novo modelo será feita por uma comissão criada pelos próprios funcionários. Já nas empresas com menos de 60 empregados, a supervisão ficará a cargo do sindicato.
Para o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci Jr., a regulamentação reduz a insegurança jurídica sentida pelos empresários. “Além do empresário, o trabalhador também será beneficiado, pois o valor da gorjeta passa a constar na carteira de trabalho e auxiliará na aposentadoria, na hora de financiar um apartamento ou um carro”, explicou.
Pela nova lei, é considerada gorjeta quantias ofertadas espontaneamente pelos clientes e valores adicionais cobrados pelo estabelecimento.
Ministério do Turismo
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Compra de usados desponta entre os novos hábitos dos brasileiros
É possível dizer que os efeitos da crise econômica estão obrigando os brasileiros a repensarem seus hábitos de consumo, principalmente, em relação a novos produtos.
A compra de itens usados desponta como uma das principais tendências de consumo para este ano, em estudos feitos pelo Sebrae-SP, pela consultoria Dim&Canzian e pelo Ibope Inteligência.
Todas essas pesquisas sugerem que além de aprender a consertar e recorrer a reformas há também muita gente comprando artigos de segunda mão.
O levantamento da Dim&Canzian aponta que 81% dos entrevistados passaram a se interessar por bens de segunda mão, com o aprofundamento da crise econômica.
A constatação é ratificada ainda pelo fato de que, de cada 100 entrevistados, 89 já compraram ou conhecem alguém que vende produtos usados de maneira informal.
Os números das empresas que trabalham com essa categoria corroboram a pesquisa. Na OLX, por exemplo, o número de anunciantes subiu 60% em 2016 em relação a 2015.
Já no Enjoei, página que hospeda mais de 370 mil vendedores de roupas e acessórios usados, o faturamento de 200 milhões de reais foi 100% maior que o de 2015.
Tamanho interesse tem razão de ser: um produto seminovo chega a ser até 70% mais barato que um saído de fábrica, de acordo com Marcos Leite, CCO da OLX Brasil.
Além disso, o executivo acredita que há um avanço na mudança de comportamento rumo a um consumo mais sustentável.
A internet também impulsionou a busca por produtos usados.Atento à tendência crescente na Europa e nos Estados Unidos, onde o mercado de produtos recondicionados representa 20% dos celulares em uso, Amaury Bertaud, 41 anos, fundou a Redial-Refone, que planeja faturar R$10 milhões neste ano.
Há três anos, a empresa compra celulares de pessoas físicas e de empresas, conserta defeitos e revende os aparelhos com lucro de até 30%. Modelos da Apple, Samsung e Motorola, que estão entre os mais procurados, são vendidos em média por R$800.
Com uma taxa de devolução abaixo de 5%, Bertaud fornece aparelhos reformados para mais de 300 empresas e comercializa em média 700 celulares por mês pela loja online.
Fatores como a crise econômica, que diminuiu o poder de compra da população, e o aumento do dólar, que faz o preço dos smartphones novos ficar mais alto, são algumas das razões que ajudam a potencializar esse movimento, na opinião de Bertaud.
No Google, a busca por celulares usados cresceu 75% no Brasil em dezembro de 2016, na comparação com 2015. Diante desse número, o empresário entende que atua num mercado ainda inexplorado, e sujeito a muita informalidade.
CONSUMO CONSCIENTE
O publicitário Alexandre Fischer, 37 anos, sempre desejou criar um negócio online que gerasse impacto real na sociedade e na vida das pessoas.
Depois de se deparar com um armário cheio de roupas que não serviam mais em suas sobrinhas, ele saiu a procura de um site ou loja física, onde sua irmã pudesse vender as roupas que acumulava das crianças.
Sem sucesso, a situação pareceu perfeita para a empreitada com que ele sempre sonhou. Fischer criou o Ficou Pequeno, um site onde pessoas de todo o país podem criar sua própria loja e comprar e vender roupas, sapatos, brinquedos e acessórios seminovos para bebês, crianças e mamães.
Como teste de mercado, o empreendedor divulgou a primeira lojinha com peças das sobrinhas Clara e Julia.
Além de vender todo o acervo, na primeira semana já havia mais de 20 lojinhas hospedadas com mais de mil produtos. Algumas delas já tinham vendido tudo o que anunciaram.
O site sugere vender pela metade do valor original, mas há itens até 80% mais baratos. Sem revelar o faturamento, o lucro da empresa vem de uma porcentagem sobre as vendas e a distribuição das peça fica a cargo de cada vendedor.
Hoje, são mais de mil lojinhas ativas, com mais de 13 mil produtos disponíveis. Ao todo, nove mil já foram vendidos e entregues em todos os estados do país.
Se antes esse tipo de negócio era apenas uma maneira de garantir uma renda extra, Fabiano Nagamatsu, consultor do Sebrae-SP, afirma que a tendência veio para ficar.
Durante anos, os consumidores brasileiros desenvolveram uma resistência cultural a comprar coisas velhas, e isso criou um estereótipo de que "coisas de brechó" eram sempre fora de moda.
"Hoje, a realidade é outra. A cultura que predomina é a do compartilhamento, e muitas coisas são vendidas ainda novas e com etiqueta".
Para aproveitar a oportunidade de negócio, obter lucro e deixar de lado as possíveis preocupações que um negócio desse tipo pode trazer, Nagamatsu lista os principais pontos a que é preciso ficar atento. Veja a seguir:
Detalhes – Faça uma descrição bem detalhada de cada produto a venda. Especificações, vídeos, avaliações e fotos que mostrem o funcionamento do produto fazem a diferença na hora da compra. Além disso, nunca deixe de apontar o defeito ou avaria de algo que está venda.
Foco – Delimite com quais produtos irá trabalhar e as avarias que serão aceitas por seu público-alvo. Vale mais a pena se especializar e se tornar referência em um segmento do que vender um pouco de tudo.
Evite roubadas – Muitos produtos à venda na internet são fruto de roubo ou furto. Confira o histórico de todo produto que será revendido em sua loja, e tenha informações cadastradas, como nome, telefone, documento e se possível um contrato informal com detalhamento e fotos do produto.
Defeitos – Cheque bem as condições de tudo o que irá comercializar. Mesmo não se tratando de algo com aparência de novo, o produto tem que funcionar perfeitamente.
Segurança – Tenha cuidado com todo item que de certa forma, possa armazenar algum tipo de histórico ou informação, como celulares, câmeras e notebooks. Restaure o aparelho para que ele seja vendido com as mesmas configurações de fábrica antes da primeira venda.
Garantia – Mesmo se tratando de um produto usado, é necessário oferecer garantia obrigatória de até 90 dias, de acordo com o item. Ao finalizar uma venda, especifique o estado do que está sendo vendido e documente por escrito. Se possível também faça testes do produto na frente do comprador.
Preço – Antes de definir preços, pesquise valores no mercado semelhante. Assim, você evita cobrar caro demais ou perder dinheiro.
Diário do Comércio
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Mercado financeiro reduz projeção de inflação este ano para 3,93%
O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação este ano pela décima vez seguida. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,01% para 3,93%, de acordo com o boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas, pelo Banco Central (BC), e divulgada às segundas-feiras.
A projeção para a inflação este ano está abaixo do centro da meta, que é de 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a estimativa caiu 4,39% para 4,36%.
A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) este ano foi ajustada de 0,47% para 0,50%. Para o próximo ano, a estimativa permanece em 2,50%.
Para as instituições financeiras, a taxa básica de juros, a Selic, encerrará 2017 e 2018 em 8,5% ao ano.
Atualmente, a Selic está em 11,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
Agência Brasil
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5 ideias práticas para melhorar a eficácia do setor de compras da sua empresa
A área de compras das empresas está cada vez mais em evidência por conta de suas funções estratégicas. Se antes o setor era visto apenas como operacional, responsável por aquisições dos mais diversos insumos e serviços, hoje, suas ações têm impacto direto nos números. Isso porque, atualmente, a área é diretamente responsável pela diminuição de custos e, por consequência, colabora para o crescimento do negócio. Essa redução é fundamental, ainda mais em tempos de economia instável, quando conquistar novos clientes é um desafio a mais. É por isso que rever e organizar processos é uma das chaves para atingir resultados expressivos.
Se antes o setor de compras realizava cotações com dois ou três fornecedores e finalizava o processo de aquisição com o que oferecia o menor preço, hoje em dia, esse universo de compras tem mais ênfase em negociação e inteligência. Já pensou nas vantagens de traçar uma estratégia para aquisição de itens em maior volume e, assim, conseguir negociações melhores? Ou então, em como a negociação pode progredir com o fornecedor mais adequado para determinado produto ou serviço? Tudo isso é possível graças à tecnologia.
Abaixo, algumas ideias para ajudar você e sua empresa a descomplicar e otimizar o processo de Compras:
1. Adote uma plataforma de comércio eletrônico B2B – algumas áreas de compras ainda seguem o modelo tradicional de cotações que gera uma grande carga operacional – seja por não atingir o número suficiente de propostas ou por onerar a empresa com processos lentos. O modelo antigo é limitado, demorado e, por isso, pode ser mais custoso. É aí que entra a plataforma eletrônica. Com ela, automatizar processos e buscar fornecedores diferentes de uma única vez torna-se totalmente viável. Para conseguir economizar mais, ter mais controle e governança ou melhorar a colaboração de seus fornecedores, as soluções B2B podem ser uma boa pedida para sua empresa. Isso pois as transações eletrônicas minimizam o trabalho operacional e deixam os compradores livres para as negociações. Elas reduzem, em média, 15% dos custos totais de operação.
2. Mantenha um catálogo de itens menores e do dia a dia – A negociação de insumos básicos, como material de escritório costuma tomar mais tempo do que o necessário. Por isso, vale a pena criar um catálogo com esses produtos ou commodities, o que ajuda a equipe de Compras a ter mais tempo dedicado às negociações mais estratégicas da sua companhia. Aqui se aplica a máxima de que quanto mais tempo economizado em tarefas de rotina, maior o volume de dinheiro no caixa. Outra possibilidade é terceirizar as aquisições de itens não estratégicos e focar apenas nas compras que impactam diretamente o negócio.
3. Não subestime compras menores relacionadas a sua operação – O barato pode sair caro. Por isso, prefira adquirir produtos e serviços de qualidade. Se você tem uma fábrica que depende de um maquinário pesado para funcionar, é certo que as peças são fundamentais para você. Não tente brigar apenas por preços nesses casos. Fique atento não só à qualidade do que compra, mas também ao atendimento que o seu fornecedor presta. Nesse caso, contar com bons parceiros para ter suporte sempre é válido.
4. Busque o máximo de informação possível – Em geral, quem tem mais informação, tem mais poder nas negociações. Seguindo está lógica, nos itens da curva A, ou seja, aqueles mais importantes ou com maior impacto, busque conhecer a fundo toda a composição de custo de cada um dos produtos. Isto lhe permitirá entender a variação dos custos do seu fornecedor e inibir, assim, aumentos sem justificativa ou com explicações dúbias. O modelo conhecido como “planilha aberta” pode ser uma poderosa ferramenta para isto. Monte a composição de custo de um dos materiais a serem negociados, especificando, por exemplo, o peso de cada matéria prima contemplada. Ao negociar com seus fornecedores, apresente os valores previstos na planilha e mostre que você domina os gastos e investimentos relacionados a produção. Assim, é possível negociar com mais transparência durante todo o processo.
5. Aproveite as vantagens dos leilões reversos – Itens específicos e de alto valor podem ser negociados por um leilão reverso. Nele, é possível publicar demandas de compras em uma plataforma eletrônica, enquanto todos os fornecedores são convidados a participar. Ao contrário do convencional, no leilão reverso os fornecedores dão lances decrescentes até atingirem seu limite de menor preço. Dessa forma, você faz negociações rápidas, com auditabilidade, transparência e tem mais chances de conseguir o menor preço. Com leilões reversos, muitas companhias conseguem economizar até 35% do valor inicial do produto. Mas, lembre-se: o preço não deve ser o único diferencial quando a aquisição for de produtos e serviços ligados ao seu core business. Nesses casos, qualidade, suporte do parceiro e atendimento têm mais peso e devem ser combinados para definir o melhor fornecedor.
Marcos Roig – Gerente comercial do Mercado Eletrônico.
Portal Administradores
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