Conjuntural aponta queda nas receitas do setor terciário em MS
As análises conjunturais do comércio, serviços e de alguns segmentos do turismo de Mato Grosso do Sul referentes a março apontam retração de receita, indicativos que trazem cautela, no que diz respeito à perspectiva de retomada.
“Esse cenário traz consigo preocupações, uma vez que desde o ano passado o segmento não demonstrou indícios mais concretos de uma recuperação”, observa o presidente do IPF-MS, Edison Araújo. No entanto, cabe ressaltar um comportamento diferenciado aos serviços relacionados à beleza. Embora alguns estabelecimentos tenham apresentado queda, trata-se de uma prestação de serviço estratégica e que se ofertada com diferenciais, poderá promover uma recuperação. Tanto é que para algumas empresas de cosméticos de Campo Grande, há indícios de que já houve uma melhoria em relação ao ano passado.
Na receita do comércio, conforme dados do IBGE (mar./2017) houve queda de 1% na receita nominal, ainda em menor proporção na comparação ao indicador brasileiro. Em termos reais, esse impacto pode ter sido ainda pior, quando desconsiderado o leve aumento inflacionário para o período. Somente para o IPCA foi registrado uma variação de 0,14% (IBGE, mar./2017). No que tange ao volume de vendas o percentual de queda foi de 2,20% (IBGE, mar./2017).
De acordo com a sondagem realizada pelo IPF/MS (maio/2017) com os empresários dos municípios de Campo Grande, Naviraí e Dourados, corroborou-se com o sentido da expressão instabilidade, pois se percebeu comportamentos diferenciados sobre os resultados até abril de 2017.
Durante o mês de março de 2017, alguns segmentos do turismo apresentaram uma queda no IPCA, tais como aqueles relacionados a excursão, boate e danceteria, esse mesmo comportamento foi observado para abril, tanto no Mato Grosso do Sul, quanto no Brasil.
As atividades turísticas tendem a reduzir durante os meses de março e abril, prevalecendo o turismo de negócios. Fato que pode justificar em partes o aumento de 16,86% do número de desembarques no Aeroporto de Campo Grande e de 6,33% no Aeroporto de Corumbá, em março deste ano. Apesar desses indicadores, os desembarques em Campo Grande e Corumbá, ainda são menores na comparação a 2016.
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Fecomércio-MS faz sondagem com empresários às vésperas do Dia das Mães
Sondagem realizada de 7 a 8 de maio, pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fecomércio/MS, com apoio do Sebrae/MS, em Campo Grande, Naviraí e Dourados aponta uma reação das vendas para o período do Dia das Mães. O objetivo da ação foi levantar a expectativa de empresários nesta que é a segunda melhor data para vendas no comércio.
“Em Campo Grande, as lojas de departamento apontam a possibilidade de um crescimento mensal de até 10% com a data comemorativa, nesse sentido, 10 lojas de grande porte, que detenham esse crescimento esperado, podem contribuir para uma movimentação de R$ 25 milhões de reais; se falarmos dessas expectativas para empresas de pequeno porte, são recursos a mais que podem chegar a R$ 30 mil em cada estabelecimento”, comenta a economista do IPF/MS, Daniela Dias. “Somente na capital, no perímetro formado pelas ruas 14 de julho e Rui Barbosa e as avenidas Afonso Pena e Mato Grosso, há aproximadamente 407 lojas. Nos shoppings de Campo Grande (Campo Grande, Norte Sul, Estação, Bosque dos Ipês e Pátio Central) são mais de 500 lojas. Se cada uma aumentar suas vendas mensais em pelo menos R$ 1 mil, a movimentação poderá chegar a quase R$ 1 milhão de reais”.
Pesquisa de intenção de compras do IPF/MS e do Sebrae/MS apontam que o comércio destas três cidades poderá movimentar R$ 43,64 milhões. Só em Campo Grande, mais de 50% da população irão fazer compras à vista. Na opinião do presidente do Sistema Fecomércio-MS, Edison Araújo, estratégias devem ser adotas, já que a pesquisa anterior também apontou que qualidade e preço do produto são os itens mais procurados.
“Promoção, facilidade para pagamento em dinheiro e divulgação dos produtos em campanhas junto às mídias sociais, por exemplo, podem impulsionar as vendas, serem diferenciais para os empresários”, sugere Edison Araújo. Na sondagem, empresários de Naviraí contam que fizeram contratações temporárias para atender a demanda e investir no atendimento à clientela.
Esses dados corroboram com tendência já constatadas nas pesquisas, como a do Índice de Confiança do Empresário do Comércio de abril, cujos dados mostram otimismo entre a classe empresarial e melhora da percepção das condições econômicas.
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Consumidores podem renegociar dívidas pela internet até fim de maio
Consumidores que desejam renegociar dívidas com instituições financeiras poderão fazê-lo pela internet até 31 de maio utilizando uma plataforma online disponibilizada pelo governo federal. A ação faz parte da 4ª Semana Nacional de Educação Financeira, que envolve órgãos e entidades como o Banco Central, Ministério da Justiça e Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
O consumidor interessado deve registrar seu relato na plataforma e a empresa credora tem até 10 dias para manifestar-se a respeito. Após a manifestação, o consumidor tem mais 20 dias para responder e classificar a demanda como resolvida ou não resolvida. A plataforma tem 377 empresas cadastradas.
Segundo o secretário Nacional do Consumidor, Arthur Rollo, as maiores instituições financeiras do país estão cadastrados. “Caso a dívida seja com uma instituição que não está cadastrada, o consumidor pode informar e a gente vai tentar contato”, explicou.
A renegociação de dívidas online também foi aberta durante a Semana Nacional de Educação Financeira do ano passado. Em 2016, houve 3.034 manifestações de consumidores finalizadas, com média de solução de 79,5%, de acordo com dados do Ministério da Justiça.
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Rollo disse que durante a campanha há uma força-tarefa para estimular a resolução das dívidas, mas ressaltou que os Procons também podem fazer a mediação desse tipo de contato em outros períodos. “Nos Procons é desenvolvido o ano inteiro”, afirmou.
Cursos a distância
O ministério e o Banco Central (BC) também anunciaram a abertura de inscrições para três cursos a distância gratuitos sobre economia. Dois deles, com inscrições abertas até 23 de maio, são destinados a consumidores endividados ou que queiram controlar melhor as finanças.
O primeiro traz noções básicas de como sair do vermelho e planejar o orçamento e tem 5 mil vagas. O segundo trata da relação emocional com o dinheiro e oferece 2,5 mil vagas. Formatados em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), ambos têm duração de três semanas. Quem concluir receberá um certificado de extensão da UnB.
O terceiro curso é destinado a pessoas que trabalham com atendimento ao consumidor. Segundo o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC, Isaac Sidney, o objetivo do curso é ensinar de maneira didática temas como o funcionamento do Sistema Financeiro Nacional, as competências do Banco Central e as principais regras ligadas ao uso do cartão de crédito. O curso oferece 250 vagas. As inscrições começam hoje e vão até 16 de junho.
Segundo dados do Banco Central e do Ministério da Justiça, no ano passado houve um total de 1,097 milhão de reclamações contra bancos e instituições financeiras nos canais de atendimento do BC e nos Procons de todo o país. No caso das reclamações junto aos Procons, que representaram 597 mil do total, a maioria (29,6%) dizia respeito a cartões de crédito. Em segundo lugar (24,1%) ficaram reclamações sobre bancos comerciais e em terceiro (12,7%) sobre financeiras.
Agencia Brasil
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Burocracia trava crescimento de pequenas empresas inovadoras
No Brasil, empreender fica ainda mais difícil quando chove. Os sócios do Voopter, site que compara passagens aéreas, aprenderam isso da pior maneira. Em 2013, quando a companhia tentava obter o CNPJ, uma enchente alagou a sede da Junta Comercial do Estado do Rio (Jecerja), no Centro. A papelada da startup acabou destruída pela inundação, e o cadastro demorou sete meses para ficar pronto.
— Imagine o que é alugar escritório e contratar gente e não poder operar porque não tem CNPJ… Por mais que a gente tenha tido má sorte, é inacreditável que isso aconteça no século XXI — disse Pettersom Paiva, de 41 anos, que espera atingir faturamento de R$ 5 milhões no fim do ano.
Os obstáculos nos quais a Voopter esbarrou são representativos de uma contradição brasileira: o país que tem a quarta maior taxa de empreendedorismo do mundo aparece na 123ª posição em um ranking de qualidade de ambiente de negócios. Segundo estudo inédito do Santander, essa condição é incongruente com uma economia que precisa desesperadamente gerar empregos e voltar a crescer.
O levantamento estima que um aumento de 50% na quantidade de pequenas e médias empresas em um período de cinco anos poderia gerar cinco milhões de postos de trabalho, entre diretos e indiretos, contribuindo para a redução da taxa de desemprego em 4,7 pontos percentuais.
Mais impactante, porém, seria concentrar esforços nas empresas de alto crescimento como a Voopter, as chamadas scale-ups: dobrar seu número, dos 31 mil atuais, geraria quatro milhões de empregos entre diretos e indiretos, calcula o economista-chefe do banco, Maurício Molan.
— O problema é que o Brasil ainda tem um empreendedorismo que não é inovador. O empreendedorismo sobe quando a população não acha onde trabalhar. Os empreendedores têm a percepção de que não estão criando produtos inovadores. Só que o mundo está mudando, ficando menos intensivo em capital. Existe uma oportunidade para que esse crescimento aconteça — afirmou Molan.
Segundo Molan, em 2014 (último dado disponível) havia 31,2 mil empresas de alto crescimento no Brasil, cerca de 1,3% do total de empresas que possuem ao menos um empregado assalariado. Apesar de poucas, tais empresas são muito mais relevantes na contribuição para o emprego total no país (12,7%) e para a massa de rendimentos (11%).
Para o economista, a agenda de reformas para promover esse empreendedorismo inovador passa pela redução da burocracia, simplificação das leis tributárias, redução da insegurança jurídica e melhoria da educação.
O governo diz estar concentrando esforços nisso. O ministério da Fazenda está colaborando com o Banco Mundial em um programa de reformas microeconômicas, segundo Mark Dutz, economista da instituição internacional.
— Estamos discutindo medidas específicas, como a redução do tempo para abertura e fechamento de empresas, a revisão da lei de recuperação judicial, a facilitação do comércio exterior e a simplificação tributária — contou.
De acordo com Dutz, o estudo “Doing Business” do Banco Mundial mostra forte correlação entre a posição no ranking e o desempenho das MPEs. Mas o Brasil figura mal nos rankings. Entre 190 países, ocupa a 123ª posição no “Doing Business”, atrás de México (47ª) e Ruanda (56ª).
No critério de tempo para abrir um negócio, é o 175º colocado, com demora superior a 101 dias em São Paulo e 45 dias no Rio. Este mês, a prefeitura paulista implementou um programa para reduzir o tempo para até uma semana, mas isso ainda não aparece na pesquisa. Na Nova Zelândia, obter um CNPJ demora 12 horas.
— As pessoas sempre falam na necessidade de grandes reformas. Mas os empreendedores querem antes algo mais simples: estabilidade de regras e uma quantidade delas que seja possível de lidar. Tem empreendedor que brinca que a alíquota pode ser de 100%, desde que não mude — lembrou Juliano Seabra, responsável pela Endeavor Brasil.
João Pedro Faro, sócio da Cammada, que conecta internautas a donos de impressoras 3D, descobriu logo de cara esses desafios.
— Não temos um escritório, mas para abrir uma empresa em determinada atividade era preciso declarar um endereço e ele devia ser comercial. Só descobrimos isso depois de dois meses de processo de abertura de CNPJ. Por sorte, eu tinha comprado uma sala comercial para investimento. Foi ela que usamos no cadastro. Os outros sócios sequer sabem onde fica a sala (todos trabalham de home office). Ela é usada basicamente para receber correspondências — admitiu.
Já a We Do Logos foi “punida” por ter um modelo de negócios inovador, que cobrou um preço alto já nos primeiros dias de empresa: R$ 80 mil.
— Nós somos um marketplace de designers. Recebemos o dinheiro dos clientes antes, mas não sabemos quem vai executar o serviço porque há um leilão. Até chegarmos a um modelo tributário plausível, passamos por cinco tributaristas em todo Brasil. Isso levou seis meses — explicou o co-fundador Gustavo Mota.
Segundo ele, um critério arbitrário fez com que a carga tributária dobrasse.
— Nós nos considerávamos uma empresa de tecnologia, mas o Fisco nos via como uma firma de intermediação de negócios. A primeira atividade está no Simples, mas a segunda não. Pagávamos 8% de imposto na nota, e depois passamos a pagar 16,33%. Tivemos que aumentar os preços, de uma base de R$ 200 para R$ 290 — lamentou. — Além disso, também aumentou o encargo sobre nossa folha, o que reduziu minha capacidade de contratação. Hoje são 20 funcionários, mas teríamos pelo menos 20% mais se isso não tivesse ocorrido.
O Sebrae Nacional está investindo R$ 200 milhões na universalização da nota fiscal eletrônica junto à Receita. Segundo Carlos Viana, do BNDES, o banco elevou de R$ 90 milhões para R$ 300 milhões o teto de faturamento da categoria média empresa, que tem acesso às melhores condições de crédito.
Em junho, o BNDES também vai lançar um site que permitirá à MPE solicitar acesso ao crédito diretamente ao banco. Há pouco, a BNDESPar lançou um fundo de crédito de até R$ 80 milhões em MPEs inovadoras.
— O Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) vem sendo implementado em ondas, e a ideia é que as obrigações acessórias de vários tributos nas esferas estadual e federal, dentro de uma só plataforma, leve pelo menos à diminuição no número de papel para apresentar ao fisco — contou Jaime Andrade, da PwC.
Revista PEGN
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Sai resultado final da chamada pública para promoção de festejos juninos
Os cinco municípios terão apoio do Ministério do Turismo em ações de promoção, comunicação e apoio à comercialização. O edital não prevê repasse de recursos públicos para os locais contemplados.
O MTur recebeu propostas de 25 municípios, das quais 16 foram habilitadas e submetidas à análise da comissão julgadora formada por servidores do Ministério do Turismo e da Embratur. O objetivo inicial era contemplar todas as regiões brasileiras com a seleção de uma proposta de cada uma delas. Entretanto, como municípios da Região Sul não se candidataram, foi selecionado um de maior pontuação de outra região, conforme previsto no edital.
Para a seleção dos municípios que realizam festejos juninos geradores de fluxo turístico foram considerados aspectos relacionados ao destino, ao roteiro de visita proposto para realização de press trip, ao festejo em si, e também à comercialização e promoção da festa e do destino.
Entre as ações possíveis de serem realizadas por meio do edital destacam-se press trips – visitas de jornalistas e influenciadores digitais aos destinos -, encontro de negócios, inclusão da festa no Calendário de Eventos Juninos, transmissão ao vivo nas redes sociais do MTur, divulgação dos destinos e cobertura jornalística dos festejos.
Ministério do Turismo
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Receita vai expandir o eSocial para as empresas
A Receita Federal vai tornar obrigatória, a partir do ano que vem, a utilização do eSocial por todas as empresas. O sistema vai seguir o mesmo modelo do eSocial do empregado doméstico, com unificação do envio de informações fiscais e trabalhistas do funcionário.
Em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o secretário da Receita, Jorge Rachid, avaliou que a ampliação do eSocial para as empresas representará a consolidação do processo de criação da Receita Federal do Brasil, mais conhecida como SuperReceita. Este processo unificou o Fisco com a Receita Previdenciária do Ministério da Fazenda, que ontem completou 10 anos.
Segundo o secretário, a implantação do eSocial vai coibir a sonegação e reduzir o custo das empresas. Rachid reconheceu que o processo foi mais demorado do que o planejado inicialmente, mas ressaltou que o eSocial empresarial promoverá uma grande mudança no sistema, assim como ocorreu com o fim do envio da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ).
A partir do segundo semestre, informou o secretário, a Receita também vai permitir o uso de créditos tributários que as empresas possuem para o pagamento de dívidas previdenciárias. Um primeiro teste para essa compensação está sendo feito no programa de regularização tributária, de parcelamento de dívidas atrasadas. A permissão da compensação, disse Rachid, vai garantir maior liquidez de recursos para o caixa das empresas.
Cronograma. O eSocial empresarial entrará em funcionamento para as grandes empresas em janeiro de 2018. Em julho será estendido para as demais empresas. Em junho deste ano, será homologado o sistema para os testes.
“O empregador, num único ambiente, poderá fazer o registro do empregado, como o Imposto de Renda Retido na Fonte, a legislação trabalhista, FGTS e a Previdência Social”, destacou o secretário.
Em compensação, as empresas terão reduzidas as chamadas obrigações acessórias (declarações, guias, cadastros) que hoje devem obrigatoriamente serem enviadas à Receita, Ministério do Trabalho, Caixa Econômica Federal e Previdência Social.
Para o secretário, os problemas ocorridos na implementação do eSocial dos empregados domésticos foram superados e são hoje uma “página virada”.
Fenacon
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Microempreendedor terá ajuda para quitar débitos bancários
A renegociação on line de dívidas bancárias será uma das principais ações da 4ª Semana Nacional de Educação Financeira, realizada entre 8 e 14 de maio.
O evento anual faz parte da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), coordenada pelo Banco Central do Brasil.
Parceiro na realização da semana, o Sebrae vai promover mais de 500 ações gratuitas em todo o país. Um crescimento de mais de 200% em relação ao ano passado. As atividades promovidas pelo Sebrae também fazem parte da Semana do MEI.
A renegociação on line de dívidas é uma parceria do Sebrae com a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon) e instituições financeiras.
Para acessar, o MEI ou pessoa física que tem débitos bancários deve entrar no site www.consumidor.gov.br e preencher um formulário que será encaminhado às instituições que aderiram à renegociação, entre elas Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú e Santander.
Essa ação, especificamente, vai até o dia 31 de maio. Os bancos se comprometeram a reforçar a estrutura de atendimento e a responder rapidamente às solicitações.
“Os temas ligados a finanças sempre despertam grande interesse dos pequenos negócios. O MEI está sendo equiparado ao consumidor no que diz respeito a reclamações com o sistema financeiro e até para a renegociação de dívidas. Com isso, vamos estimular também a própria organização pessoal do MEI”, afirma Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae.
SEMANA DO MEI
Para apoiar empresários em potencial, ajudar na sua formalização, capacitá-los como microempreendedores individuais e orientá-los em gestão e finanças, o Sebrae promove em maio a Semana do MEI.
“Sem dúvida é o maior programa de inclusão econômica e social do mundo na atualidade”, afirma Afif. “É a porta de entrada para aquele que quer dar o primeiro passo no empreendedorismo.”
De 8 a 13, estão previstas ações presenciais em quase mil cidades de todo o país, além de uma extensa programação digital. A programação presencial fica a cargo de cada estado e pode ser visualizada aqui.
Serão oferecidas palestras, oficinas e várias capacitações com especialistas em pequenos negócios, em que serão abordados temas como plano de negócio, compras governamentais, inovação, sustentabilidade, entre outros.
O Sebrae também disponibilizará um canal on line de atendimento para o MEI durante os dias de evento por meio do Fale com o Especialista.
Ao longo da semana estão previstos também três palestras virtuais Papo de Negócio, em que um palestrante comenta sobre um tema específico e, ao longo da semana, os internautas mandam perguntas sobre o assunto, que são respondidas na sexta-feira, em vídeo.
Também devem ser realizados dois Facebook lives com especialistas em previdência e tributação do MEI.
A renegociação on line de dívidas bancárias será uma das principais ações da 4ª Semana Nacional de Educação Financeira, realizada entre 8 e 14 de maio. O evento anual faz parte da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), coordenada pelo Banco
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Prefeitura fecha acordo com empresários para ampliar videomonitoramento
A classe empresarial de Campo Grande, em uma parceria inovadora, vai somar forças com a prefeitura. Eles estudam integrar o sistema de videomonitoramento público e privado, na região central, a fim de garantir a segurança dos comerciantes e da população, durante 24 horas por dia.
A Secretaria Especial de Segurança e Defesa Pessoal (Sesde) e a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) avançaram nas tratativas para compartilhar as atribuições na execução da segurança eletrônica.
De acordo com o secretário Valério Azambuja, o compromisso da entidade que representa a classe empresarial é disponibilizar as imagens de suas câmeras, que em tempo real serão monitoradas do Centro de Controle Operacional, que hoje funciona na Rua Anhanduí, em frente ao Horto Florestal.
“Os comerciantes têm muito interesse nessa integração, principalmente para garantir a segurança de seus estabelecimentos que, infelizmente, são alvos fáceis de assaltos e outros tipos de criminalidade. Eles estão dispostos, inclusive, a instalarem novos equipamentos de câmeras para interligar à rede de fibra óptica já existente, cerca de 9 quilômetros, sem custo para o município. Esses empresários querem obter resposta imediata das ocorrências que possam vir a acontecer nestes locais”, disse o secretário.
As áreas técnicas da prefeitura, por meio da Agetec, e a equipe técnica da ACICG realizam um levantamento da viabilidade do projeto de integração das câmeras com a central de monitoramento e deverão se reunir nos próximos dias para apontar os resultados.
“A entidade faz um mapeamento para saber onde estão essas câmeras, incluindo os bancos, que têm hoje um sistema mais avançado na questão da segurança eletrônica. A partir daí vamos reunir todos para dizer o que será possível e apontar as possíveis soluções para executar o projeto”, pondera Azambuja.
Videomonitoramento
O sistema de videomonitoramento de Campo Grande, inaugurado em junho de 2015, contava com 22 câmeras em operação. Porém, o secretário de Segurança de Campo Grande lembra que a nova administração recebeu no mês de janeiro apenas 15 dessas câmeras funcionando.
“De imediato recuperamos cinco câmeras que estavam paradas. Outras duas, infelizmente, estão queimadas e sem condições de serem recuperadas apenas com manutenção, como as demais”, justifica o secretário.
As câmeras foram instaladas em pontos estratégicos do quadrilátero formado pelas ruas Rui Barbosa, 26 de Agosto, Noroeste e Avenida Mato Grosso, cobrindo espaços e logradouros públicos de grande aglomeração, como o Mercadão Municipal, Camelódromo, Praça Ary Coelho, Morada dos Baís, Orla Ferroviária, além da Feira Central.
Pensando no futuro
O secretário de segurança anunciou a aproximação com a bancada federal de senadores e deputados de Mato Grosso do Sul para que, por meio de emendas do Orçamento Geral da União, seja aprovado o projeto para ampliar em 100 novas câmeras o videomonitoramento da Capital, cujo investimento será em torno de R$ 4 milhões.
“A Secretaria Nacional de Segurança Pública já sinalizou que não tem um centavo para mandar para os municípios. Inclusive, foi a própria Senasp quem nos sugeriu, por meio de um ofício, que buscássemos nossos senadores e deputados para ajudar na execução desse projeto. Acatamos de imediato a sugestão e já estamos conversando”, ressaltou Azambuja.
“Não é novidade a crise que a prefeitura enfrenta hoje. Não podemos comprar 100 câmeras ao custo de R$ 4 milhões para atender Campo Grande, porque não temos esse recurso, mas nós temos o material humano, que pode ajudar. Então, já estamos buscando essa parceria em Brasília, pensando nas emendas de 2018. Toda essa gama de atividades que estamos trabalhando é para começar agora, para colher frutos em 2019, 2020…”, concluiu Valério.
PMCG
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Veja as novas tendências para realmente conquistar clientes
Tendências globais de estudos do varejo apontam para uma só direção: a satisfação plena do consumidor como foco de todo e qualquer negócio.
Parece óbvio, mas, o que se vê, nos dias atuais, ainda são empresários que buscam esse resultado com base no que eles enxergam como desejo do consumidor e não, de fato, vislumbrando o que o cliente almeja e busca.
De acordo com a NRF Retail’s BIG Show 2017, o varejista precisa rever estratégias de negócios, uma vez que a tecnologia e a inteligência de dados são ferramentas que ampliam as oportunidades de encantamento e de relacionamento com os consumidores, mas a informação já está dada, literalmente, na palma da mão.
Isso significa dizer que, se o cliente vai ao ponto de venda, é porque espera não só encontrar o que já viu, mas também obter experiências adicionais e exponenciais que, de fato, o surpreendam.
É a “descommoditização” do PDV. E, para alcançá-la, é necessário entender o real anseio das pessoas, quer seja através de pesquisas de mercado, quer seja pela detecção dessas necessidades no próprio PDV, no momento da compra, sem deixar de lado o planejamento e execução de ações e promoções com as respectivas métricas para aferir os resultados.
O gestor da loja deve estar atento a essas práticas o tempo todo. Seu papel é o de questionar, averiguar e reajustar essas metodologias conforme a necessidade do consumidor.
O que as varejistas não percebem é que é justamente aí, na coleta de dados e informações do cliente, que mora o pecado. Além de executar, é preciso transformar esse conteúdo em resultado. Ou seja, na prática, é atender o cliente, ouvir seus argumentos e fazer de seus desejos um objetivo.
É claro que, caso não seja possível de imediato, comunicar a ele, com transparência, o prazo que será possível, sempre com honestidade. Nessas situações, vale o exemplo de Christopher Gavigan, CEO e Chief Purpose Office da The Honest Company, que se destaca como uma empresa que tem um posicionamento de ser honesta e não perfeita.
O consumidor mudou e o modo de se comunicar com ele também deve mudar. O desafio é manter o foco nas experiências individuais dos clientes, sem perder em outros quesitos.
Personalizar o atendimento, customizar produtos até então disponíveis em massa, oferecer experiências pessoais e acolhedoras são atitudes que saem do comum e se tornam perceptíveis aos olhos desse cliente, fazendo-o se sentir importante e parte do negócio e da marca. E, quando se faz parte – e uma parte importante – de um todo, é difícil não querer voltar ao estabelecimento para repetir dose.
Hoje, não é possível não oferecer o melhor em preço, qualidade, mix, localidade e comodidade (virtual e presencial) – é necessário tudo isso e muito mais. Entender essas características e os desejos principais do público é sair da zona de conforto, sem se perder no foco. É a disruptura para o qual o novo varejo precisa se voltar.
Angelina Stockler é sócia-diretora da consultoria ba}STOCKLER.
Portal Varejista
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