Mês Mulher de Negócios terminará com talk show para empreendedoras
A iniciativa faz parte do projeto Empreendedorismo Feminino em Pauta, criado em 2013 para estimular a temática entre as mulheres. O debate está com as inscrições abertas pelo Portal do Sebrae e terá como convidadas as empreendedoras Bianca Ravagnani, da Smart Pet, Leni Fernandes, da Badulaque, e Regina Ferro, representante do Sesc, para apresentar dicas inspiradoras de como conquistar seus objetivos do dia a dia.
Empreendedorismo feminino em MS
De acordo com levantamento realizado pelo Sebrae/MS mês passado, o número de empreendedoras nas micro e pequenas empresas de Mato Grosso do Sul cresceu 24% nos últimos 10 anos. Atualmente, o estado possui 102 mil mulheres que são donas do próprio negócio, representando 25% do total de micro empreendimentos existentes.
O segmento em que há mais empreendedoras atuando é o do comércio, com 49% das empresárias, seguido pelo setor de serviços, com 40%. As mulheres já somam quase metade dos empreendedores que iniciam o próprio negócio no Brasil, e 40% das empresas consolidadas no mercado são geridas por elas.
Serviço: Talk show “Mulher de Negócios: como aumentar seus resultados com pequenas mudanças de comportamento”
Data: 23/03
Hora: 19h
Local: Sebrae – Av. Mato Grosso, 1.661 – Centro
Valor: Gratuito
Inscrições: Portal do Sebrae ou Central de Atendimento (0800 570 0800).
Sebrae MS
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Além de Bonito, Coxim e Aquidauana serão paradas do Rally dos Sertões 2017 em Mato Grosso do Sul
Campo Grande (MS) – Coxim e Aquidauana serão duas das três etapas de Mato Grosso do Sul no Rally dos Sertões 2017, a maior competição off road de veículos do Brasil. A disputa de pilotos de carros, motos, quadriciclos e UTVs será entre os dias 19 e 26 de agosto, com largada em Goiânia (GO) e chegada em Bonito. O roteiro da prova foi divulgado na noite desta terça-feira (21) em São Paulo (SP).
Em território sul-mato-grossense, a corrida conta com apoio do Governo do Estado, por meio da Fundação de Turismo (Fundtur). Ao todo, os competidores percorrerão 2.793 quilômetros (1.822 quilômetros de trechos cronometrados), saindo de Goiânia (GO) e passando pelas cidades de Goianésia (GO), Santa Terezinha de Goiás (GO), Aruanã (GO), Barra do Garças (MT), Coxim, Aquidauana e chegada em Bonito.
Em 2017, a competição completa 25 anos de existência, mesmo ano em que o Estado de Mato Grosso do Sul celebra 40 anos da divisão. “Agora, depois de anunciadas as cidades que vão ser etapas do Rally vamos iniciar nossos contatos e visitas com o objetivo de preparar a cadeia produtiva do turismo, que será altamente impactada nessas regiões”, disse o representante do Governo do Estado, Matheus Dauzacker.
“A partir de agora começaremos os preparativos para usufruir de todos os benefícios desse grande evento, que vem coroar os 40 anos da criação de Mato Grosso do Sul”, completou Dauzacker. A cerimônia de anúncio do roteiro contou ainda com as presenças do prefeitos Aluízio São José, de Coxim, e Odilon Ribeiro, de Aquidauana. Vários empresários do trade turístico de Bonito também acompanharam o evento.
Para o diretor-geral da Dunas Race, organizadora do Rally dos Sertões, a edição histórica de 25 anos da competição será inesquecível. “Estamos desenvolvendo um roteiro que irá desafiar os pilotos do início ao fim da disputa. Além disso, o trajeto será de rara beleza, pois a chegada pela primeira vez vai ser em Bonito, em uma das regiões mais incríveis do país”, afirmou.
Após o anúncio das cidades, começa a fase de levantamento das trilhas. Inicialmente por imagens de satélite do Google Earth e depois in-loco, com o diretor de prova Du Sachs conferindo o percurso. As informações coletadas por ele e sua equipe vão se transformar na planilha que irá orientar pilotos e navegadores. O Rally dos Sertões reúne carros, motos, quadriciclos e UTVs.
A estimativa da Dunas Race é que 1,2 mil pessoas, entre pilotos e familiares, estejam em Bonito no encerramento do Rally. Na organização do evento atuam ainda outras 1,7 mil pessoas, entre funcionários e voluntários.
Confira a programação do Rally dos Sertões – 25 anos
16/08/2017
Abertura Área de Box no Autódromo Internacional de Goiânia.
17/08/2017
Vistorias Administrativas e Técnicas no Autódromo Internacional de Goiânia.
18/08/2017
Vistorias Administrativas e Técnicas no Autódromo Internacional de Goiânia.
19/08/2017
Prólogo e Largada Promocional.
20/08/2017
1ª Etapa
Goiânia (GO ) – Goianésia (GO)
Deslocamento Inicial – 120 km
Especial (trecho cronometrado) – 310 km
Deslocamento final – 130 km
Total do dia – 560 km
21/08/2017
2ª Etapa
Goianésia (GO) – Santa Terezinha de Goiás (GO)
Deslocamento Inicial – 54 km
Especial (trecho cronometrado) – 272 km
Deslocamento final -3 km
Total do dia – 329 km
22/08/2017
3ª Etapa
Santa Terezinha de Goiás (GO) – Aruanã (GO)
Deslocamento Inicial – 1 km
Especial (trecho cronometrado) – 270 km
Deslocamento final – 15 km
Total do dia – 286 km
23/08/2017
4ª Etapa
Aruanã (GO) – Barra do Garças (MT)
Deslocamento Inicial – 120 km
Especial (trecho cronometrado) – 240 km
Deslocamento final – 70 km
Total do dia – 430 km
24/08/2017
5ª Etapa
Barra do Garças (MT) – Coxim (MS)
Deslocamento Inicial – 42 km
Especial (trecho cronometrado) – 260 km
Deslocamento final – 130 km
Total do dia – 432 km
25/08/2017
6ª Etapa
Coxim (MS) – Aquidauana (MS)
Deslocamento Inicial – 56 km
Especial (trecho cronometrado) – 240 km
Deslocamento final – 30 km
Total do dia – 326 km
26/08/2017
7ª e última etapa
Aquidauana (MS) – Bonito (MS)
Deslocamento Inicial – 120 km
Especial (trecho cronometrado) – 230 km
Deslocamento final – 80 km
Total do dia – 430 km
Percurso total do Rally dos Sertões – 2.793 km
Especiais (trechos cronometrados) – 1.822 km (65,23%)
Cerimônia de Premiação
Portal do Governo de Mato Grosso do Sul
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Saque do FGTS já injetou quase R$ 70 milhões na economia de MS
Quase R$ 70 milhões foram sacados em Mato Grosso do Sul das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) entre os dias 10 e 17 deste mês.
De acordo com a Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal, 57 mil trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro procuraram as agências bancárias e lotéricas do Estado desde o início dos saques, no último dia 10 de março e sacaram R$ 69,8 milhões.
Segundo a Caixa, em Mato Grosso do Sul, 85 mil trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro tem direito ao benefício e nessa primeira etapa de pagamentos o total estimado de saques é de R$ 89 milhões.
Até julho, quando encerram os saques, 537.274 pessoas terão acesso ao saque das contas inativas e o total dos pagamentos deve somar aproximadamente R$ 564 milhões apenas em Mato Grosso do Sul.
Segundo a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), a expectativa é de que por mês, o saque das contas inativas injete R$ 41 milhões na economia de Campo Grande, valor que pelos próximos quatro meses, vai colaborar para impulsionar o comércio local.
Desse total, 45% do dinheiro do saque, será usado para pagamento de dividas, outros 38% em compras e 17% será depositado na poupança.
Em todo o Brasil, o valor pago até o último dia 17 alcançou R$ 4,81 bilhões e 3,2 milhões de trabalhadores já sacaram o recurso.
A abertura de calendário de saques para os nascidos em março, abril e maio inicia no próximo dia 10 de abril; nascidos em junho, julho e agosto, recebem a partir de 12 de maio. Trabalhadores que fazem aniversário em setembro, outubro e novembro recebem a partir de 16 de junho e em 14 de julho começam os saques para quem nasceu em dezembro.
Independente do período em que nesceu, o trabalhador pode efeutuar o saque à partir da data de liberação até o final do mês de julho, quando encerra o pagamento do benefício.
Tem direito ao recurso aqueles que já trabalharam com carteira assinada até 31 de dezembro de 2015. Para cada emprego há uma conta de FGTS e contas de empregos atuais ou após 2015, não são ativas para este tipo de saque.
A consulta do saldo pode ser feita informando o número do PIS e a senha, no site da Caixa (www.caixa.gov.br) ou pelo telefone 0800 726 0207. A senha pode ser cadastrada na hora, e também é possível saber pelo aplicativo para celular da Caixa.
Campo Grande News
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9 maneiras de construir uma franquia forte
Uma rede de franquias forte depende de uma comunidade de pessoas alinhadas com a cultura e o propósito da marca. Isso inclui não só os franqueados, mas também a equipe da franqueadora. Os nove itens abaixo ajudam a construir uma rede sólida e longeva. As dicas fazem parte do livro Franchise Bible, de Rick Grossmann, e foram publicadas no site Entrepreneur.
1. Construa um time de suporte às franquias
A equipe responsável por atender aos franqueados será o cerne da sua comunidade. Da mesma maneira que um técnico ajuda o time das laterais do campo, a equipe de consultores irá guiar os franqueados nas suas funções. É importante, portanto, que os profissionais do suporte entendam os objetivos da empresa e sejam alinhados com a cultura do negócio. Eles devem liderar pelo exemplo e registrar por escrito toda comunicação com o franqueado.
2. Use a tecnologia para treinamentos
Hoje não é mais preciso reunir os franqueados em um mesmo lugar para fazer treinamento ou mesmo usar o telefone para dar suporte. É possível fazer conferências via web para passar novidades ou tirar dúvidas. Dessa forma, os franqueadores podem disseminar as informações e os franqueados conseguem aplicar o novo conhecimento imediatamente.
3. Defina a matriz do candidato ideal
A partir do momento em que você tem um conjunto de franqueados que estejam em operação há algum tempo, já consegue organizar quais são as características que dão certo na rede. Use esse modelo para adicionar os melhores candidatos à rede – aqueles que complementem bem o time que você está montando. O franqueado ideal deve ser capaz de fazer sugestões e propostas, mas não somente baseadas no achismo. As teorias devem ser comprovadas na prática antes de serem disseminadas por toda a rede.
4. Ajude os franqueados no lançamento da unidade
A área de expansão da rede tem a importante função de escolher os melhores candidatos entre todos os interessados e curiosos. Estruture um processo seletivo que sirva de guia para os prospects. Encare isso como uma venda consultiva e evite pressionar o candidato. Quanto melhor for o “match” entre as duas partes, maior será o sucesso do franqueado.
5. Dê apoio na escolha do ponto comercial
Se a localização é um fator importante para as suas franquias, você precisa auxiliar o franqueado na busca por esse lugar. Muitos franqueadores dão ao franqueado a missão de levantar as informações preliminares dos pontos. Dessa forma, ele se familiariza com a região e divide com o franqueador a responsabilidade da escolha. Um bom corretor, que conheça as necessidades do negócio, pode ser um investimento interessante.
6. Aprenda a planejar e coordenar eventos
As convenções e as reuniões são fontes de inspiração e de crescimento para toda a comunidade. Organize-se com antecedência para cada um deles. Veja se vale a pena contratar um coordenador profissional e escolha uma equipe de produção de qualidade. Não importa o tamanho da reunião, os participantes devem ter sempre uma boa impressão no final.
7. Crie um dia de descoberta
Uma prática comum nos Estados Unidos é oferecer ao candidato um discovery day. Trata-se de um evento de um dia para receber o futuro franqueado e apresentá-lo à equipe e à marca. Geralmente, essa visita ocorre antes de o interessado tomar a decisão final sobre a compra da franquia.
8. Monte um conselho consultivo
Esse grupo de franqueados – que não deve ter poder de decisão, somente de aconselhamento – é formado por donos de lojas eleitos ou escolhidos. É possível determinar períodos fixos para a atuação dessas pessoas, trocando-as depois de um tempo. O conselho irá trazer novas ideias e tópicos que devem ficar no radar do franqueador.
9. Desenvolva um programa de excelência
Desde o começo da rede, estruture um programa de incentivo para os franqueados. Estabeleça metas ou competições, como maior faturamento, crescimento ou satisfação do cliente. Os prêmios podem ser pequenas quantias ou, se o orçamento permitir, viagens, por exemplo.
Pequenas Empresas, Grandes Negócios
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Saiba como se preparar para a Páscoa
Com tanto potencial para empreender e ganhar dinheiro na Páscoa, conheça algumas dicas do Sebrae Minas que podem ajudar a planejar, divulgar e controlar as finanças do negócio.
Comércio varejista
• Quanto mais vistosos forem os produtos, maiores as chances de venda.
Setor alimentício e de bebidas
• Bares, restaurantes, lanchonetes e mesmo empresas de entrega de comidas (marmitex) precisam disponibilizar mais peixes no cardápio no período que antecede a Páscoa. Há muitas pessoas que restringem a ingestão de carne vermelha nessa época.
Turismo
• Ofereça pacotes para a família, pois o feriado é favorável para esse tipo de programa.
Revista PEGN
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Entidades de MS reforçam qualidade da carne brasileira
O setor produtivo de Mato Grosso do Sul e representantes dos demais segmentos da sociedade, abaixo citados, reuniram-se nesta segunda-feira (20) na sede do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária para reiterarem a confiança na segurança e qualidade da carne produzida no estado e no país.
As entidades manifestam-se contrárias a todo e qualquer tipo de irregularidade que possa existir nas cadeias produtivas da agropecuária. Contudo, uma vez confirmado o registro de alguma atividade ilícita, é preciso ter cuidado e responsabilidade na divulgação desse ato para que casos pontuais não prejudiquem o importante trabalho desenvolvido por todos os elos do setor agropecuário.
Conforme dados da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) possui 4.837 estabelecimentos registrados no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA). Deste total, apenas 21 estabelecimentos (0,43% do total) foram citados e somente 3 interditados, comprovando tratar-se de um problema pontual e limitado a um pequeno número de estabelecimentos.
As entidades ressaltam o trabalho exemplar realizado pelos fiscais agropecuários de Mato Grosso do Sul que, por muitos anos, desenvolvem suas atividades de forma ética e responsável.
Os representantes esperam que as ações tomadas pelos órgãos competentes continuem demonstrando o alto padrão de qualidade da carne brasileira, consolidado pelas exportações de proteína de origem animal para mais de 150 países, dentre os mais exigentes do mundo (Europa, Japão e EUA).
1. Mauricio Saito – presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul).
2. Sérgio Longen – presidente da Federação das Indústrias de MS (Fiems).
3. Edison Araújo – presidente da Federação do Comércio de MS (Fecomércio).
4. Alfredo Zamlutti Júnior – presidente da Federação das Associações Empresariais (Faems).
5. Eduardo Riedel – secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica.
6. Jaime Verruck – secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar.
7. Cleber Soares – chefe-geral da Embrapa Gado de Corte.
8. Nedson Rodrigues – presidente da Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Novilho Precoce.
9. Rafael Gratão – presidente do Movimento Nacional dos Produtores (MNP).
10. Jonatan Barbosa – presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul).
11. Celso de Souza Martins – superintendente Federal da Agricultura (MAPA).
12. Luciano Chiocheta – diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).
13. João Vieira de Almeida Neto – presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).
14. Ivo Scarcelli – presidente do Sicadems (Sindicato das Indústrias de Frios e Carnes e Derivados do Estado de Mato Grosso do Sul).
15. Celso Ramos Regis – presidente do Sistema OCB/MS.
16. Adroaldo Hoffman – presidente da Associação de Avicultores de MS (Avimasul).
17. Rainer Ruiz Goehr – representante Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores (ASUMAS).
18. Sérgio Luis Marcon – vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS).
19. Luis Alberto Moraes Novaes – presidente da Fundação MS para Pesquisa e Difusão de Tecnologias Agropecuárias.
Famasul
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Fecomércio-MS promove encontro entre representantes da instituição
Nesta sexta-feira (17), empresários e gestores empresariais que acompanham os assuntos inerentes ao setor terciário e defendem interesses de toda categoria estão reunidos em Campo Grande para um dia voltado ao fortalecimento da representação sindical.
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STF decide excluir ICMS da base de cálculo de PIS e Cofins
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nessa quarta-feira (15) que o governo federal não pode incluir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo das contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
A decisão da Suprema Corte terá repercussão geral no Judiciário, ou seja, a partir de agora, as instâncias inferiores da Justiça também terão de seguir essa orientação.
O PIS e a Cofins são pagos por empresas de todos os setores e ajudam a financiar a Previdência Social e o seguro-desemprego.
O modelo atual de cobrança é complexo e existem formas diferentes de incidência do tributo, com regime não cumulativo (para empresas que estão no lucro real, que é uma modalidade de cálculo do Imposto de Renda) e o sistema cumulativo (para empresas que estão no lucro presumido), além de uma sistemática diferenciada para micro e pequenas empresas.
Segundo as estimativas do governo, com a mudança da base de cálculo, a Receita Federal deixará de arrecadar R$ 250,3 bilhões em tributos que estavam sendo questionados na Justiça desde 2003.
O julgamento havia sido iniciado na última quinta (9), mas foi interrompido quando o placar da votação estava em 5 a 3 contra o governo porque os ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello não estavam no plenário.
Os dois magistrados votaram nesta quarta-feira. Gilmar votou a favor do governo para que não ocorresse a mudança na fórmula de cálculo dos dois tributos, mas Celso de Mello acolheu a orientação da relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, e votou pela desvinculação do ICMS do PIS e da Cofins.
Acompanharam a relatora, além de Celso de Mello, os ministros Marco Aurélio Mello, Luiz Fux, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski. Por outro lado, além de Gilmar Mendes, votaram contra a exclusão do ICMS da base de cálculo e foram derrotados no julgamento os ministros Edson Fachin, Luis Roberto Barroso e Dias Toffoli.
Argumentos da AGU
Ao fazer a defesa do Executivo federal na tribuna do STF, a advogada-geral da União, Grace Mendonça, alertou que, além dos R$ 250,3 bilhões que o governo deixará de arrecadar com as derrotas judiciais, a eventual desvinculação do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins também fará com que o Fisco deixe de obter daqui para frente R$ 20 bilhões por ano.
Ela ressaltou ainda que, com base nesta fórmula, o governo teria direito a receber R$ 100 bilhões nos últimos cinco anos.
Processos suspensos
De acordo com a assessoria do STF, pelo menos 10 mil processos estão suspensos no país atualmente à espera da decisão da Corte sobre o tema. A ação julgada pelos ministros nesta quarta foi proposta pela Imcopa, empresa do Paraná especializada no processamento de soja.
O julgamento
Os seis ministros que votaram pela desvinculação do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins avaliaram que o imposto de circulação de mercadorias e serviços não compõe o faturamento ou a receita bruta das empresas.
Os magistrados que votaram contra o governo ponderaram que o valor correspondente ao ICMS, que deve ser repassado ao fisco estadual, não integra o patrimônio do contribuinte, não representando nem faturamento nem receita, mas simplesmente ingresso de caixa ou trânsito contábil.
Já a União afirmava que a ação distorcia o conceito de faturamento e receita bruta definida pela Constituição.
Cobrança do PIS e do Cofins
Até então, a tributação de PIS e Cofins ocorria sob dois regimes: o não cumulativo (para as empresas que são tributadas com base no lucro real) e o cumulativo (para as empresas tributadas pelo lucro presumido). Havia ainda uma sistemática diferenciada para micro e pequenas empresas.
As empresas que optavam pela tributação pelo lucro real pagavam 9,25% (1,65% de PIS e 7,6% de Cofins), mas podiam abater desse percentual o imposto pago por seus fornecedores por meio de créditos tributários.
Já as empresas sob o regime de lucro presumido pagavam uma alíquota menor, de 3,65% (0,65% de PIS e 3% de Cofins). Essa categoria costuma reunir as empresas do setor de serviços, cujo maior custo costuma ser o de mão de obra e quase não tem insumos para gerar créditos tributários para compensar o imposto maior. Daí o temor de que uma unificação de PIS/Cofins faça aumentar a carga tributária.
STF analisa tema há quase 20 anos
O tema da mudança na base de cálculo do PIS e da Cofins estava em discussão no STF há quase duas décadas.
Em 2014, os ministros chegaram a julgar um caso que solicitava a desvinculação do ICMS da fórmula dos dois tributos e, naquela ocasião, após uma série de pedidos de vista (mais tempo para analisar o caso), a maioria da Corte entendeu que o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços não integrava o faturamento ou a receita bruta das empresas.
À época, no entanto, o caso em julgamento não tinha repercussão geral e valeu somente para uma situação específica questionada ao tribunal. Com isso, outros milhares de processos que solicitavam a mesma mudança de cálculo continuaram tramitando na Justiça.
Reforma
Diante da iminência de uma derrota no STF, o governo federal decidiu ressuscitar o projeto de reforma do PIS e da Cofins.
A ideia de unificação dos dois tributos tinha sido apresentada no final de 2015 pelo então ministro da Fazenda Joaquim Levy como um primeiro passo para a reforma tributária. A proposta recebeu críticas de empresários e de entidades do setor de serviços, que alertaram para o risco de aumento dos impostos e de perda de postos de trabalho.
Na semana passada, o presidente Michel Temer afirmou que o governo pretende editar uma medida provisória até o final de março para simplificar as regras do PIS. Outra MP, segundo o presidente, deverá ser enviada até o fim do primeiro semestre para ajustar a Cofins.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também alertou na última semana que a pasta entregará para Temer, em 30 dias, uma proposta de simplificação do PIS e da Cofins, e que, somente após esse estudo, é que o governo deverá definir se a mudança será enviada ao Congresso Nacional por meio de uma medida provisória. Na ocasião, entretanto, não foram divulgados detalhes da proposta em estudo.
"Por enquanto, não temos como confirmar se elas [eventual reforma dos dois tributos] tratarão da unificação do PIS e Confins", disse o Ministério da Fazenda em nota na semana passada.
Repercussão
Tributaristas e empresários do setor de serviços temem que as mudanças impliquem em aumento de imposto e gerem mais desemprego.
Segundo cálculos feitos no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), a unificação do PIS e da Cofins implicará em elevação de alíquotas e poderá provocar uma perda de cerca de 2 milhões de empregos no setor de serviços.
O temor dos empresários do setor de serviços é que uma mudança no PIS/Confins acabe com o sistema cumulativo, com alíquota mais baixa, usado hoje por empresas em que o gasto com mão de obra costuma representar o maior custo e não conseguem se beneficiar do sistema de abatimento de créditos pelo qual as empresas descontam as compras de insumos dos impostos pagos.
Na última quarta-feira (8), Meirelles rebateu as críticas de entidades do setor de serviços e disse esperar que a reforma do PIS/Cofins tenha efeito positivo no mercado de trabalho, segundo informou o jornal "O Globo".
"Eu não sei quais são as hipóteses de trabalho para levar à conclusão de que uma reforma levaria a uma perda de empregos. Não ficaria surpreso se ali estiver embutido um aumento da carga. Mas o que fizermos será feito para simplificar e melhorar", afirmou.
G1
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Consumidor GOD é uma das tendências do varejo apresentadas na NRF 2017
Uma síntese do “Retail Trends Pós NRF 2017”, maior evento de varejo do mundo, foi apresentada nesta terça-feira (14), em Porto Alegre, para um público de 200 participantes entre empresários e executivos do segmento. O encontro, realizado pela consultoria GS&MD e a empresa EKF Participações trouxe as principais tendências do varejo para esse ano, além de estratégias e metodologias que podem ser aplicadas à realidade brasileira.
Na essência do extrato da síntese dos principais cases, tendências e inovações apresentados durante a NRF 2017, dois itens aparecem como fundamentais: propósito e pessoas. Segundo o diretor Geral da GS&MD, Marcos Gouvea de Souza, a razão de ser, o propósito das organizações, hoje, precisa ser altamente relevante e seus públicos interno e externo devem ter a exata percepção do que isso representa. Também considera que, “no cenário atual dominado pela tecnologia são as pessoas que fazem a grande diferença no mundo dos negócios”.
Entre as tendências do varejo, Souza destacou o Consumidor God (Global, Omni e Digital). God representa o consumidor com toques locais e regionais em uma visão global e abrangente. “Esse consumidor exige ser atendido em qualquer canal e a qualquer momento, do mobile à realidade virtual, já ultrapassando as barreiras da faixa etária ou gênero”, explica.
Outras tendências abordadas pelos especialistas foram as marcas com alma, onde há a conexão emocional das pessoas com suas marcas preferidas; o PDX, uma evolução da loja no mercado de consumo; a tecnologia, as soluções e as inovações tecnológicas; a inteligência e a liderança.
Para o sócio-diretor da EKF, Eduardo Fernandez, é importante que os empresários gaúchos acompanhem essas tendências. “Precisamos colocar o Estado novamente em posição de relevância para o varejo. Chegou a hora de parar de falar em crise e criarmos alternativas para que os negócios voltem a crescer”, afirma.
O encontro contou com a participação do sócio-diretor do GS&BW, especialista em planejamento estratégico para Shopping Centers, Luiz Alberto Marinho; o sócio-diretor do GS&P3 e especialista em Sustentabilidade, Hugo Bethlem; o sócio-diretor do GS&Consult, Alexandre Van Beek e o sócio-diretor da Wroi+Lúcida, Fábio Sayeg.
http://felipevieira.com.br
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Sebrae oferece mais de 230 cursos online gratuitos para empreendedores
As soluções são variadas e contemplam: Cursos; Papo de negócios; Oficina por celular; Dicas; Ebooks; Jogos; Minicursos; Podcasts; Quizzes; e Vídeos. Estão divididas entre as seguintes temáticas: Cooperação; Empreendedorismo; Finanças; Inovação; Leis e normas; Mercado e Vendas; Organização; Pessoas e Planejamento.
“O portal leva conteúdo de qualidade a todos aqueles que querem empreender, otimizar o tempo livre e ter praticidade”, afirma Lígia Oizumi, analista técnica do Sebrae em Mato Grosso do Sul. “Lembramos que é sempre bom aliar as soluções a distância com capacitações presenciais disponíveis. A dedicação aos estudos, o planejamento e a iniciativa são peças-chave para a formulação de um negócio sólido”, conclui.
Do total do material disponível, 95 são exclusivos para quem já possui CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). Para ter acesso, basta se cadastrar gratuitamente pelo Portal, que abriga ainda outras vantagens como: recomendação de cursos de acordo com o perfil do empreendedor; diagnóstico empresarial online; e “Fale com um Especialista”, opção que possibilita tirar dúvidas sobre o próprio negócio.
Sebrae MS
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