Como vender seu produto ou serviço em outro País
O empreendedor brasileiro ainda acha que o Brasil é grande o suficiente para o seu negócio. Quem afirma isso é Gustavo Carrer, consultor do Sebrae-SP à frente da Arena de Negócios Internacionais, espaço da Feira do Empreendedor criado para mudar a visão dos empreendedores para a exportação. Com a proposta de ajudar o empresário brasileiro que está pensando em internacionalizar seu negócio, a feira, que ocorre de 18 a 21 de fevereiro no Pavilhão do Anhembi, contará com palestras, talk shows e espaços para atendimentos.
No estande, que terá mais de 400 m², o visitante poderá entrar em contato com instituições de diferentes regiões, que receberá representantes de câmaras internacionais de países como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, China, Espanha e Portugal. Os eventos abordarão temas como tendências do consumo internacional, oportunidades de exportação, ferramentas de apoio ao exportador, logística internacional e utilização de comerciais exportadores, entre outros.
“Percebemos que havia um grande interesse dos empresários em buscar conhecimento sobre internacionalização e uma forma de entrar em contato com os principais players do segmento”, afirma Carrer. O Sebrae-SP se esforçou para reunir nesta edição da Feira do Empreendedor agentes do ambiente que pudessem inspirar empreendedores que “ainda não percebem a importância do mercado exterior”.
“O objetivo é mostrar tudo que facilite a internacionalização do empreendedor. Desde oportunidades, parceiros e fornecedores, até as principais barreiras e desafios de vender fora do Brasil”, diz Carrer. Para facilitar o processo, os empreendedores podem fazer um diagnóstico dos seus negócios junto ao Sebrae-SP, que se colocará à disposição para encaminhar os donos de negócios para as instituições que mais podem ajudá-los.
O consultor do Sebrae-SP também listou uma série de dicas para quem quer exportar em 2017. Confira:
1. Encontre seu público
Segundo Carrer, o empreendedor só vai conseguir desenvolver sua estratégia de exportação se definir um público-alvo. “Da mesma forma que o empresário estuda o mercado local, é providencial fazer essa pesquisa com os compradores de outros países”, afirma.
2. Busque informação
Ainda dentro do conceito apontado acima, Carrer diz que o empreendedor deve buscar informação. “Converse com consumidores, compre produtos lá fora, compare com os concorrentes do Brasil. Essa fase preliminar é muito importante.” Além disso, o consultor também recomenda muita pesquisa na internet. “A ideia de globalizar vai do conhecimento do mercado que você tem”, afirma.
3. Identifique demandas
Na visão do especialista do Sebrae-SP, identificar demandas é uma das recomendações mais importantes para o empreendedor que está pensando em exportar. E, mais do que isso, também é uma das mais difíceis. “Encontrar alguém que esteja disposto a pagar pelo seu produto em outro país não é uma missão fácil. Produzir, exportar e superar as burocracias é fácil. Difícil mesmo é vender.”
4. Visite o país
Outra dica importante é conhecer as regiões onde deseja levar seu produto. Por isso, Carrer recomenda que o empreendedor viaje para esses países, entrando em contato com consumidores e concorrentes locais. “Visite as feiras do setor, porque se não bater na porta e partir para cima, ninguém vai atrás de você.”
5. Brasilidade vende
Se o empreendedor ainda não tem certeza se o seu produto possui capilaridade no mercado externo, Carrer afirma que “brasilidade” ainda faz muito sucesso lá fora – apesar de empresas de diferentes segmentos também bombarem em outros países. “Produtos que tenham uma identidade com o Brasil são receptivos em muitos mercados da Ásia, por exemplo. Na Europa, bijuteria tem vendido muito e alimentação nos Estados Unidos. Mesmo assim, há muito espaço em diversos segmentos para o empreendedor brasileiro crescer lá fora”, afirma Carrer.
Pequenas Empresas, Grandes Negócios
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Desaceleração da inflação abre espaço para maiores quedas da Selic, diz SPC
Ainda que a inflação oficial medida pelo IBGE tenha aumentado para 0,38% em janeiro, acima dos 0,30% de dezembro, o dado foi o menor para o primeiro mês do ano desde o início do Plano Real. O IPCA foi puxado pela sazonalidade de aumento de preços no mês, com destaque para tarifas de ônibus urbano e intermunicipal e alimentação. No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 5,35%, em forte desaceleração em relação aos 6,29% de dezembro de 2016 e dos 10,71% em janeiro do ano passado.
Para o presidente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Roque Pellizzaro Junior, a tendência de desinflação da economia torna mais crível a convergência à meta de 4,5% em 2017, o que abre ainda mais espaço para a queda na taxa de juros Selic para próximo de 10% até o final do ano.
“A manutenção da política monetária vigilante e a queda na demanda estão contribuindo para a queda dos preços. Aliada à evolução, ainda que demorada, do ritmo de confiança dos consumidores e empresários, esses fatores devem ter efeito positivo na evolução do cenário macroeconômico”, analisa Pellizzaro.
SPC Brasil
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Governo prepara reformas para simplificar cobrança de tributos
As reformas para simplificar a cobrança de tributos como o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sairão nos próximos meses, informou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Em entrevista após o anúncio de mudanças no Programa Minha Casa, Minha Vida, Meirelles confirmou que o governo estuda as propostas, mas ainda não tem data para enviar os projetos ao Congresso.
Segundo o ministro, a simplificação da estrutura tributária virá acompanhada de outras medidas para desburocratizar o pagamento de tributos, como o eSocial para as empresas (que unifica numa guia o pagamento de 13 tributos), previsto para entrar em teste em julho deste ano, e a nota fiscal eletrônica para serviços. De acordo com Meirelles, as reformas têm perspectivas favoráveis após a aprovação da emenda constitucional do teto de gastos federais, no fim do ano passado.
“Estamos também trabalhando em uma outra coisa da maior importância, a chamada simplificação tributária no sentido de racionalizarmos, de simplificarmos toda estrutura tributária do país. Esse é um projeto de prazo maior, mas certamente muito importante. Tal qual outros projetos, que antes eram julgados quase impossíveis, como a questão do teto dos gastos, esse é um projeto que também vamos enfrentar e temos certeza de que seremos bem-sucedidos”, declarou Meirelles.
De acordo com o ministro da Fazenda, o governo está fazendo estudos técnicos, mas o envio das propostas levará tempo. “Estamos já em andamento, em processo e vamos fazer avaliação de como estamos indo. A simplificação tributária no sentido de unificar [as alíquotas] do ICMS, a própria reforma do PIS/Cofins, isso vai demandar um pouco mais de tempo”, acrescentou.
Em relação às medidas de desburocratização de pagamento de tributos, Meirelles disse que a Receita Federal está trabalhando para simplificar as normas e desenvolver sistemas eletrônicos para acelerar o pagamento de impostos e de contribuições. “A simplificação para o pagamento de tributos é uma medida da maior importância. Hoje as empresas dispendem recursos humanos e técnicos importantes simplesmente para conseguir pagar os impostos corretamente”, disse.
“Nós estamos fazendo um esforço muito grande de reformulação, normas e regulamentos da Receita Federal, de sistemas eletrônicos de maneira que o pagamento de impostos possa ser feito de uma forma racional, simples e rápida”, acrescentou Meirelles.
PIB
Sobre a revisão da estimativa para o crescimento da economia este ano, Meirelles disse que o governo ainda aguarda dados sobre a produção e o consumo para definir uma nova projeção. Segundo ele, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) começa a se recuperar neste trimestre.
“Ainda não temos data dessa revisão definida. Estamos aguardando os indicadores, até para termos uma melhor visão do desempenho da economia durante este ano para que aí sim possamos analisar previsões de crescimento para 2017, aí já com maior base”, declarou.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estipula meta de déficit primário – resultado negativo antes do pagamento dos juros da dívida pública – de R$ 139 bilhões para este ano. O montante, no entanto, considera projeção de crescimento de 1% para a economia em 2017, número apresentado em novembro pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. O mercado e alguns setores da própria equipe econômica apresentam estimativas menos otimistas.
Meirelles repetiu a previsão de que a economia chegará ao quarto trimestre com crescimento de 2% em relação ao quarto trimestre de 2016. No entanto, o crescimento anual da economia nos 12 meses fechados será mais baixo porque os dados carregarão a recessão do ano passado.
Agência Brasil
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Subsídios da conta de luz caem e tarifa do consumidor terá redução de 2,03%
A conta de luz vai cair, em média, 2,03% neste ano, devido à redução de pagamentos de subsídios do setor elétrico. As subvenções incluídas na tarifa de energia deste ano serão de R$ 13,904 bilhões, menos que no ano passado, quando somaram R$ 18,291 bilhões. Desse total, o consumidor terá de pagar R$ 11,9 bilhões, que serão repassados para a conta de luz.
A queda contrariou as previsões de aumento estimadas pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), que alertou para um impacto de até 6% no preço da energia em 2017, em razão de cobranças que, segundo a associação, são irregulares e foram incluídas no orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
Trata-se de encargo cobrado mensalmente da população e das empresas para bancar custos de universalização de energia, subsidiar programas sociais do setor e financiar as indenizações das concessões elétricas, entre outras funções. Na prática, o que ocorreu é que, embora a conta de subsídios seja grande, ela ficou menor do que a do ano passado.
Além disso, as receitas da CDE aumentaram em relação a 2016. Por isso, a arrecadação necessária para cobrir o orçamento também será menor. Pelos cálculos da Aneel, os consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão uma queda maior, de 2,70%. Isso acontece porque a divisão da conta entre as regiões é desigual, e esses clientes pagam 4,53 vezes mais do que os do Norte e Nordeste.
Para os consumidores dessas duas regiões, a redução será de 0,35%. O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, reiterou que a política de subsídios ao setor deve ser revista neste ano. A intenção é reduzir o tamanho da conta. "Todo o esforço que está sendo feito, pelo governo e pela Aneel, é para revisitar esse tema e rediscutir essa política de subsídios do setor elétrico. Isso deve gerar uma racionalização e uma melhoria", afirmou.
Grande parte das despesas será destinada ao pagamento pelas usinas que abastecem os sistemas isolados do País, principalmente na região Norte. A rubrica Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) cairá dos R$ 6,339 bilhões do ano passado para R$ 3,950 bilhões neste ano. Auditorias realizadas pela Aneel levaram a um corte no preço e no volume do combustível usado pelas termelétricas.
Já as usinas a carvão mineral terão o valor de subsídios reduzido de R$ 1,005 bilhão no ano passado para R$ 909 milhões. Os recursos servem para a compra de carvão mineral extraído de minas no Sul do País. A Aneel acatou o pleito dos grandes consumidores, para que a Eletrobras ressarcisse valores apropriados de forma indevida na amortização de financiamentos concedidos para empresas da própria estatal, em condições mais vantajosas que aquelas praticadas pelo mercado.
Nas contas das empresas, essa devolução, em preços atuais, chegaria a R$ 3,7 bilhões. A agência determinou que o orçamento da CDE deste ano inclua a primeira, de dez parcelas anuais, da restituição devida pela Eletrobras, no montante de R$ 300 milhões. A Eletrobras também vai contribuir com outra receita para o fundo.
A estatal terá que devolver as indenizações que recebeu a mais, de forma indevida, no ano passado. A estatal teria de pagar R$ 604,2 milhões, mas o valor atualizado e corrigido passou para R$ 951 milhões, a serem pagos em seis parcelas mensais a partir de julho. O tema dos subsídios é um dos mais polêmicos no setor.
A audiência pública aberta pela Aneel recebeu 143 contribuições, dos quais 20% foram aceitas, 35% parcialmente aceitas e 45% rejeitadas. No ano passado, a conta de subsídios atingiu R$ 18,291 bilhões, dos quais R$ 15,3 bilhões foram pagos pelos consumidores.
Descontos
A CDE também arrecada recursos que permitem descontos a diversos grupos de interesse, que vão desde famílias de baixa renda a setores como o agricultura e irrigação. Neste ano, o valor para esses grupos será de R$ 6,176 bilhões.
No ano passado, o valor foi de R$ 6,156 bilhões, que foram divididos entre os consumidores de todo o País. Ou seja, 80 milhões de clientes pagaram para que os beneficiários tivessem um desconto médio de R$ 45,00 em suas contas.
De acordo com a Aneel, o desconto médio neste ano será corrigido pela inflação.Também recebem descontos empresas que fornecem serviços públicos de água, esgoto e saneamento e fontes incentivadas – como eólica, solar, biomassa, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e cogeração. Nesse caso específico, as duas pontas têm benefícios: as usinas que produzem a energia e o comprador do insumo, como o comércio e a indústria.
Revista PEGN
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Prazo para pagamento do IPTU e Refis termina nesta sexta-feira
O pagamento do Imposto Territorial Predial Urbano (IPTU) e do Programa de Conciliação Fiscal (Refis), Imposto Sobre Serviços (ISS), vencem na próxima sexta-feira (10) O contribuinte que quitar os débito poderá ter os descontos e ainda concorrer aos prêmios do IPTU: três automóveis 0 km; 15 notebooks; 15 Tvs; 15 fornos microondas; cinco aparelhos de ar-condicionado.
O secretário Pedro Pedrossian Neto explica que o Programa de Conciliação Fiscal (Refis) mantemas mesmas condições de outros anos, com desconto de 90% nos juros de mora e 75% nas multas no pagamento à vista. Para o pagamento parcelado (em até 5 vezes), há redução de 75% dos juros de mora e 50% das multas.
“É muito importante que a gente abra essa janela de oportunidade da extensão do (Refis) Programa de Conciliação Fiscal, para que os contribuintes possam gozar desse desconto”, afirma o secretário.
IPTU 2017
Quem pagar o IPTU até o dia 10 de fevereiro terá 10% de desconto. Já os que optarem pelo pagamento parcelado em 10 vezes terá 5% de desconto. A Prefeitura também oferece desconto para os contribuintes em dívida, que podem aderir ao Refis (Programa de Conciliação Fiscal).
O pagamento pode se efetuado nas agências bancárias credenciadas ou na Central, da Rua Arthur Jorge, 500, das 8 às 16 horas. O desconto é apenas para pagamento à vista e o contribuinte precisa estar regular com a prefeitura, sem débitos passados.
“IPTU DÁ PRÊMIOS/2017”
Os participantes do concurso “IPTU DÁ PRÊMIOS/2017” concorrerão a 63 prêmios, assim distribuídos: primeiro sorteio, totalizando 21 prêmios, a ser realizado no dia 17/4/2017 compreenderá: 1 Automóvel 0 km; 5 notebooks; 5 Tvs; 5 fornos microondas; 5 aparelhos de ar-condicionado.
O cupom para sorteio poderá ser preenchido com o nome do proprietário ou de qualquer pessoa física ou jurídica que ele desejar. O cupom para sorteio deverá ser efetuado de forma legível, especificando o nome, CPF/CNPJ, RG, o endereço, o bairro e o telefone do participante.
O concurso “IPTU DÁ PRÊMIOS/2017” tem como objetivo a distribuição de prêmios aos contribuintes, mediante sorteios autorizados conforme disposto na Lei Federal n. 5.768/71, no Decreto Federal n. 70.951/72 e no Parágrafo único do art. 2º, da Lei n. 2.977, de 17 de agosto de 1993. O concurso “IPTU DÁ PRÊMIOS/2017” corresponderá ao exercício de 2017, iniciando-se em 2 de janeiro e encerrando-se em 30 de novembro do mesmo ano.
Poderá participar do Concurso “IPTU DÁ PRÊMIOS/2017”, toda pessoa física ou jurídica, proprietária ou não de imóveis, portadora de cupom relacionado à inscrição imobiliária predial ou territorial, doravante denominado participante, que receber a conta do IPTU/2017 na cor AZUL, pagar à vista ou parcelado na data de seus vencimentos e preencher corretamente o cupom, depositando-o na urna própria; receber a conta do IPTU/2017 na cor AMARELA, regularizar até um dia útil antes da data da realização do sorteio, os débitos de qualquer natureza, inscritos ou não em DÍVIDA ATIVA, mediante apresentação de quitação ou parcelamento dos mesmos nos postos de atendimento da Prefeitura Municipal e preencher corretamente o cupom, depositando-o na urna própria.
O cupom devidamente preenchido deverá ser depositado em uma das urnas instaladas nos locais abaixo relacionados: Paço Municipal; CAC – Central de Atendimento ao Cidadão e em outros locais a serem definidos pela Comissão Organizadora. Não terá validade o cupom que apresentar rasuras, adulterações ou emendas, que impossibilitem a identificação de sua autenticidade.
Os sorteios serão realizados em local público, de preferência no “hall” de entrada da Central de Atendimento ao Cidadão – CAC, com a presença da Comissão Organizadora, autoridades representativas e da comunidade.
Os sorteios serão realizados nas seguintes datas:
1º sorteio – dia 17 de abril de 2017;
2º sorteio – dia 17 de agosto de 2017;
3º sorteio – dia 17 de outubro de 2017.
O local e a hora dos sorteios serão definidos em ato do Poder Executivo e divulgados nos órgãos de imprensa local.
* Serviço: A Central do IPTU está localizada na Rua Arthur Jorge, 500, Centro.
PMCG
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Gestão e eficiência, ferramentas para um bom 2017
Este será um ano de desafios para os empresários. Os comerciantes terão de buscar alternativas para sobressair no mercado. Para o presidente do Sistema Fecomércio-MS, Edison Araújo, uma das respostas para esse primeiro semestre é “gestão”, que pode ser considerada como principal fator de sucesso do negócio.
“Ainda que alguns empreendedores apostem no produto ou no tamanho de mercado, a verdade é que apenas os dois juntos não sustentam o negócio por muito tempo. Uma gestão de qualidade reflete-se na maneira como os empreendedores conduzem a empresa. Isso significa que uma boa gestão pode ser capaz de identificar erros e programar melhorias que tornarão o produto mais competitivo no mercado. Em resumo, mesmo um produto mal concebido pode ser ajustado e vendido. Por outro lado, um bom produto sem uma boa gestão reduz as chances de sucesso e de lucro da empresa.”
Rever estratégias – Fazer uma análise interna de onde é possível reorganizar para conquistar o mercado deve ser um dos passos do empresário. Edison Araújo conta que em economia existem duas formas principais para auferir retornos mais satisfatórios aos empresários. Considera-se que o lucro advém da diferença entre as receitas e os custos, pelo aumento da demanda ou pela redução dos custos.
De acordo com a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias de MS, que se mantém em zona negativa, uma alternativa seria a de reduzir custos. “Com a medida anunciada pelo Governo Federal que permite preços diferentes entre as formas de pagamento (à vista, cartão de crédito e débito), é possível ofertar preços mais competitivos para pagamentos à vista. São estímulos para essa modalidade de pagamento que podem contribuir para a redução dos custos empresariais com o pagamento de taxas para a utilização do cartão de crédito pelos clientes”, explica Araújo.
Além disso, preços mais baixos tendem a atrair um maior número de demandantes. “Seria preciso combinar outras estratégias, como qualificação profissional desde cargos de base até os gerenciais, bem como reciclagem, redução da taxa de retrabalho, promoção da imagem, e-commerce, pós-venda, atendimento e qualidade".
Enfim, pela redução dos custos de processos e fazendo com que o cliente se sinta especial e confortável. “Vale lembrar que nas pesquisas do IPF-MS, qualidade, preço e atendimento são sempre quesitos que são levados em conta pelo consumidor na hora de se decidir pela compra.”
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Vendas no varejo de material de construção sobem 4% em janeiro
Depois de amargar dois dos piores anos de sua série histórica, o varejo de material de construção espera voltar a crescer em 2017 e já dá sinais de retomada. Em janeiro, as vendas do setor cresceram 4%, na comparação com o mesmo período de 2016. Já na comparação com dezembro de 2016, a queda foi de 11%. “Janeiro é um mês tradicionalmente fraco para o nosso setor. É época de férias escolares e criança em casa não combina com reforma. Além disso, o consumidor tem uma série de gastos extras no início do ano: IPVA, IPTU, matrículas escolares. Isso definitivamente influencia o nosso setor”, declara Cláudio Conz, presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção).
Segundo ele, o período de chuvas e a implementação do programa “Cartão Reforma” devem influenciar positivamente o setor, assim como o relançamento do Construcard, dando novo fôlego para que o consumidor volte a procurar as lojas de material de construção para realizar obras de longo prazo. “Os reflexos virão, mas por enquanto ainda estão acontecendo de forma mais lenta. Assim que os programas estiverem sendo executados a todo vapor, teremos mais resultados positivos. Por enquanto, eles ainda estão em fase de ajuste e implementação. Fora isso, as chuvas de verão devem levar mais clientes até as nossas lojas, seja para trocar a telha que quebrou ou para resolver a infiltração do banheiro que apareceu depois do temporal. Cedo ou tarde essa demanda vai aparecer e isso movimenta o nosso segmento”, explica Conz, completando:
"Estamos recebendo propostas de diversos bancos que querem facilitar o acesso ao crédito para o consumidor que quer reformar ou construir. Acesso ao crédito a juros baixos são música para os nossos ouvidos, porque temos que lembrar que o consumidor do nosso setor precisa planejar suas obras. Ninguém sai construído e reformando sem saber quanto vai gastar de material, quanto tempo a obra vai durar, quanto vai gastar com mão de obra e como vai se programar para pagar isso. Por conta da crise, o consumidor está realizando mais obras de curto prazo”.
Pesquisa Tracking Anamaco
Realizada pelo Instituto de Pesquisas da Anamaco, com o apoio da Abrafati, Instituto Crisotila Brasil e Anfacer, a Pesquisa Tracking ouviu 530 lojistas de todo o país entre os dias 25 e 30 de janeiro.
“Mesmo com a queda já esperada no primeiro mês de 2017, o setor tem dados sinais de recuperação. De agosto de 2016 a janeiro de 2017, o varejo de material de construção apresenta leve alta de 3%, comparado ao mesmo período do ano anterior. E a nossa expectativa é de crescermos 3% no primeiro semestre de 2017, mesmo prevendo um janeiro e fevereiro difíceis. Quando dizemos que o ano só começa depois do Carnaval, essa afirmação faz muito sentido para o nosso varejo”, completa Conz.
Em janeiro, a retração indicada na pesquisa atingiu todas as regiões do país, mas foi mais sentida no Nordeste, onde a variação chegou a -29%. O Norte apresentou queda de 11%, seguido pelo Sul (-8%) e Sudeste (-7%). O Centro-Oeste teve desempenho estável no período.
Ainda segundo o estudo, aumentou de 25% para 53% o otimismo dos lojistas do setor com relação às ações do Governo nos próximos meses. Já 40% dos entrevistados afirmou que pretende fazer novos investimentos em 2017.
Investimento e Notícias
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Dieese apura queda de preço da cesta básica em 20 capitais
Consumidor está gastando menos para comprar cesta básica em 20 capitais pesquisadas pelo DieeseAgência Brasil/EBC
O valor dos alimentos essenciais na mesa dos brasileiros caiu, em janeiro, em 20 das 27 capitais onde é feita a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O quadro difere do registrado em dezembro, quando todas as localidades pesquisadas indicaram elevação de preços.
Ao longo de janeiro, a capital do Acre, Rio Branco, foi a que apresentou o maior recuo (-12,82%), seguida de Cuiabá (-4,16%), Boa Vista (-3,94%) Campo Grande (-3,63%) e Curitiba (-2,97%).
Já as altas ocorreram em Fortaleza (4,64%), Aracaju (2,18%), Salvador (1,30%), João Pessoa (0,76%), Teresina (0,57%); Manaus (0,18%) e Brasília (0,22%).
A cesta mais cara foi encontrada em Porto Alegre (R$ 453,67). O segundo maior valor também está no sul do país (Florianópolis, com R$ 441,92) e, na terceira posição, vem o sudeste com o Rio de Janeiro (R$ 440,16). Em sentido oposto, aparecem na lista, com os custos mais baixos, Rio Branco (R$ 335,15) e Recife (R$ 346,44).
Saiba Mais
Inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos é de 4,80% em 12 meses
No acumulado de 12 meses, houve elevação em 14 cidades com destaque para Maceió (15,99%); Fortaleza (11,89%) e Belém (8,52%). Entre as 13 localidades com redução, as mais expressivas foram anotadas em Belo Horizonte (-6,71%); Campo Grande (-4,69%); Palmas (-4,45%) e Brasília (-4,23%).
Valor do salário mínimo ideal
Pelos cálculos do Dieese, com base na cesta mais cara do país, o trabalhador deveria ganhar um salário mínimo de R$ 3.811.29 para sustentar uma família com quatro pessoas. O valor é 4,07 vezes maior do que o atual mínimo (R$ 937,00).
Comparado a janeiro de 2016, caiu a diferença entre o oficial e o ideal, já que há um ano o teto considerado necessário foi estimado em R$ 3.795,24 ou 4,31 vezes mais do que o salário mínio vigente naquele período (R$ 880,00).
A pesquisa aponta ainda que, com a correção do piso salarial em 6,48%, o trabalhador compromete 91 horas e 48 minutos para ganhar o equivalente para a compra dos produtos, tempo inferior ao mensurado em dezembro último (98h58) e em janeiro de 2016 (97h02).
São Paulo tem custo da cesta reduzido
Considerando o custo da cesta básica e o valor líquido constante no contracheque do trabalhador, em que já está descontado o recolhimento da Previdência Social, o comprometimento do ganho para adquirir os produtos atingiu em janeiro 45,36%, taxa menor do que a de dezembro último (48,89%) e janeiro de 2016 (47,94%).
Na cidade de São Paulo, o custo da cesta recuou 0,68% com valor de R$ 435,89, o quarto maior do país. No acumulado de 12 meses, a variação foi negativa em 2,77%. Entre os produtos que mais influenciaram esse resultado estão o feijão carioquinha (-17,75%); a batata (-14,63%); o leite integral (-2,66%) e a farinha de trigo (-0,58%).
Agência Brasil
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3 dicas para quem quer empreender com sustentabilidade
Empreendedores têm mostrado cada vez mais interesse em abrir negócios com o foco em sustentabilidade. É uma tendência. O setor, inclusive, é uma grande aposta para 2017, que deve crescer ainda mais ao longo do ano. Mesmo assim, é importante tomar cuidado. Assim como qualquer outro setor, atuar na área exige muito mais do que boas intenções.
Para facilitar a vida de quem está pensando em empreender com iniciativas sustentáveis, a Feira do Empreendedor, que ocorre de 18 a 21 de fevereiro no Pavilhão do Anhembi, vai contar com um espaço exclusivo para o setor.
Com 80 m², o ambiente contará com oficinas e expositores que já atuam na área. Segundo Maria Augusta Pimentel, consultora do Sebrae-SP responsável pelo espaço, a expectativa é de que 8 mil pessoas passem pelo Espaço Sustentabilidade ao longo dos quatro dias de evento.
Quem passar pela área terá contato com dicas práticas, como, por exemplo, o que as oficinas mecânicas e de funilaria podem fazer para descartar corretamente o óleo antigo e as tintas que contêm metais pesados de maneira que não prejudiquem o meio ambiente.
A consultora também comentou que a tendência é que o setor ganhe mais projeção em 2017. “Embora ainda não seja um movimento totalmente disseminado, a gente sabe que o setor vai crescer.” Por isso, a especialista reuniu uma série de dicas e recomendações para quem está pensando em investir na área.
Confira:
1. Atue de acordo com o ramo
Para a consultora, o empreendedor deve identificar exatamente o que precisa fazer de acordo com o nicho onde atua. Por exemplo, se você empreende com uma oficina mecânica, é importante ir atrás da legislação ambiental para descobrir como descartar corretamente o óleo. “É um negócio que, por natureza, tem impactos ambientais. E o mesmo serve para outros setores. É importante estar atento às especificidades de cada área.”
2. Checar todos os processos e aproveitamento racional de recursos
Não adianta você atuar de maneira sustentável se os seus fornecedores não adotam as mesmas medidas que você. Então cheque todos os processos. “Sempre é importante se manter ciente da procedência dos materiais que você utiliza na empresa, buscando saber se eles não vão trazer impactos negativos para o meio ambiente”, afirma Pimentel. Outra dica da consultora é evitar desperdícios, aproveitando racionalmente os recursos que utiliza no negócio.
3. Cuidado com o material humano
“Não adianta nada ser uma empresa verde, com desperdício zero, se você explora seus trabalhadores”, diz Pimentel. Para a especialista, ambiente ruim com condições inadequadas não pode fazer parte da realidade de uma empresa sustentável.
Revista PEGN
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Carnaval deve movimentar R$ 5,8 bilhões no turismo brasileiro
Muitas atividades que compõem o setor produtivo têm enfrentado dificuldades neste início de ano, mas uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revela que as atividades turísticas ligadas ao Carnaval podem movimentar, em 2017, aproximadamente R$ 5,8 bilhões. Os segmentos de alimentação fora do domicílio, tais como bares e restaurantes (R$ 3,31 bilhões), transporte rodoviário (R$ 977,9 milhões) e os serviços de alojamento em hotéis e pousadas (R$ 652,5 milhões), responderão por mais de 85% de toda a receita gerada com o maior feriado do calendário nacional.
No plano regional, os Estados do Rio de Janeiro (R$ 2,4 bilhões) e de São Paulo (R$ 1,5 bilhão) deverão concentrar 68,2% da receita do setor no período. Destacam-se ainda as movimentações em Minas Gerais (R$ 332,7 milhões) e em três Estados da região Nordeste: Bahia (R$308,7 milhões), Ceará (R$140,3 milhões) e Pernambuco (R$131,4 milhões).
Porém, nem tudo é folia: a receita calculada para este ano é 5,7% menor que aquela apurada para o mesmo período de 2016, registrando o pior desempenho das atividades turísticas para esse período em três anos. Descontada a inflação do setor, a queda real é a maior em pelo menos cinco anos (-8,6%). “Apesar da tendência recente de uma menor variação dos preços dos serviços típicos dessa época do ano, a retração real de renda tem imposto a necessidade de ajustes frequentes no orçamento das famílias através da postergação dos gastos não essenciais, tais como lazer”, explica Fabio Bentes, economista da Confederação. A queda no faturamento do turismo no carnaval de 2017 não decorre, no entanto, da aceleração dos preços típicos de bens e serviços mais demandados nessa época do ano. Nos últimos 12 meses, a variação média desses preços (+5,8%) foi a menor desde 2009 (+5,5%) e significativamente inferior à de 2016 (+13,2%).
As atividades turísticas que vão compor o trabalho sobre o faturamento do turismo no Carnaval 2017 são: Alojamento; Alimentação; Atividades Artísticas, Esportivas e de Lazer; Agências de Viagens; Transporte Rodoviário; Transporte Aéreo e Outros Transportes e Locação de Veículos.
CNC
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