Fecomércio MS passa a emitir Certificado de Origem a empresários do Estado
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul (Fecomércio-MS) está com um novo produto para atender aos interesses dos empresários do Estado, o Certificado de Origem, documento exigido para que as mercadorias se beneficiem do tratamento tarifário preferencial em países importadores que possuem acordos bilaterais de comércio com o Brasil.
O certificado será emitido em parceria com a Fecomércio do Paraná, que disponibiliza a plataforma da certificação. O coordenador Sindical da Fecomércio PR, Rodrigo Bregola, esteve em Campo Grande para uma capacitação aos colaboradores da Fecomércio MS que vão atuar na certificação. Ele explica que todo o processo será feito pela Federação, no Estado, com acesso à plataforma do Paraná, que tem autorização para emitir o certificado.
“Com esta parceria, Mato Grosso do Sul poderá emitir os certificados fazendo todo o processo por aqui, atendendo assim a uma demanda dos empresários locais, principalmente os que atuam na região de fronteira. É uma parceria que vem oferecer um serviço a mais, com a qualidade dos serviços e produtos da Fecomércio, e fortalecer ainda mais a categoria no Estado”, afirma.
O presidente da Fecomércio MS, Edison Araújo, explica que o objetivo da Federação é facilitar cada vez mais a vida dos empresários, atendendo às demandas que chegam até a entidade. “Essa é mais uma conquista da Federação em busca da excelência no atendimento às necessidades dos empresários locais. Ela impacta estrategicamente no crescimento e representatividade da Fecomércio MS, além de ofertar um novo produto à classe empresarial. A certificação de origem é um procedimento que representa o avanço nas relações comerciais, garantindo mais economia ao empresário e eficiência na comunicação entre empresas e as autoridades aduaneiras”, diz.
Os municípios da região de fronteira, Corumbá e Ponta Porã, contarão com um ponto de atendimento da Federação, para a emissão do certificado Certificado de Origem, na sede dos sindicatos patronais.
O Certificado de Origem é um documento exigido pelo Mercosul e pela Associação Latino-Americana de Integração – Aladi – para comprovação perante as autoridades aduaneiras, no País em que é feita a importação, de que a mercadoria nele descrita cumpre com os requisitos de origem vigentes no comércio intrarregional. Com a certificação, a mercadoria tem direito a reduções tarifárias previstas nos respectivos acordos.
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Governo cria Programa de Regularização Tributária
O governo publicou hoje (5) – no Diário Oficial da União – medida provisória que institui oPrograma de Regularização Tributária (PRT), anunciado no fim de 2016 entre as ações microeconômicas para estimular a economia do país.
Por meio do programa, empresas e pessoas físicas poderão abater das dívidas com a Receita Federal ou com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional créditos tributários (recursos que têm direito a receber) e prejuízos fiscais de anos anteriores.
O programa abrange dívidas vencidas até 30 de novembro do ano passado, inclusive para aquelas que já foram parceladas anteriormente ou são discutidas judicial ou administrativamente.
De acordo com a medida provisória, poderão ser utilizados créditos de prejuízos fiscais apurados até 31 de dezembro de 2015 e declarados até 30 de junho de 2016.
Lucro real
Para as grandes empresas, que declaram pelo lucro real, haverá duas opções. Pagamento de 20% da dívida à vista e quitação do restante do débito com créditos tributários ou prejuízos fiscais.
O saldo remanescente será parcelado em até 60 meses. A empresa também poderá parcelar a entrada em 24 meses, com valores crescentes, e quitar o saldo remanescente em até 60 meses a partir do 25º mês.
Para as demais empresas e pessoas físicas, as opções serão o pagamento de 20% do débito à vista e o parcelamento do restante em até 96 meses. Outra possibilidade é dar uma entrada de 21,6% parcelada em 36 vezes com valores crescente e o restante em 84 meses.
As regras para os débitos, no âmbito da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, são as mesmas das dívidas com a Receita Federal. Nesse caso, entretanto, será exigida carta de fiança ou seguro garantia judicial para débitos a partir de R$ 15 milhões.
O valor mínimo de cada prestação mensal será de R$ 200 para pessoas físicas e de R$ 1 mil para empresas. Para aderir ao programa, a empresa ou pessoa física terá que desistir de ações na Justiça ou de recursos administrativos.
A Secretaria da Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional vão regulamentar o programa em até 30 dias. Após a regulamentação, a adesão ao programa poderá ser feita por meio de requerimento no prazo de até 120 dias.
Agência Brasil
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Recursos do FCO para comércio e serviços já estão disponíveis
Os recursos disponíveis do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), das linhas de capital de giro disponibilizadas pelo Banco do Brasil para a contratação em 2017, já estão disponíveis aos empresários da indústria, comércio, serviços e turismo de Mato Grosso do Sul. O anúncio foi feito pelo superintendente do Banco do Brasil, Glaucio Zanettin. Neste ano, o montante disponível para o setor empresarial de MS será 145% maior, atingindo R$ 1,12 bilhões e ainda há taxas especiais (confira tabela).
Para o conselheiro da Fecomércio MS, o empresário Adilson Amorim Puertes, que representou a entidade na reunião com o superintendente, a liberação dos recursos no início do ano é importante para ajudar os empresários em dificuldades financeiras.
“Ano passado os recursos foram liberados em abril e neste ano, com a solicitação das entidades, a liberação ocorre em janeiro. Um recurso importante, com taxa de juros atraente, que pode ajudar o empresário a enfrentar um mês de extrema complexidade financeira, com os tributos de dezembro e encargos trabalhistas sobre a folha e 13º salário, além da concorrência de mercado, com IPTU, IPVA e despesas com escolas. O comerciante nesse momento está com sufoco financeiro grande e esses recursos vêm em um momento muito importante”, afirma.
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Cadastramento de funcionários ainda é problemático nas empresas
As empresas não estão preparadas para lidar com o eSocial, mostram pesquisas feitas por consultorias, escritórios contábeis e até mesmo pela Receita Federal, que tem adiado repetidamente o prazo para entrada em vigor desse sistema que irá gerenciar informações da folha de pagamento, previdenciárias e fiscais.
Previsto para entrar em operação em janeiro de 2018, para empresas que faturam mais de R$ 78 milhões, o eSocial exige que as informações cadastrais dos funcionários estejam perfeitamente registradas. Essa não é a realidade em boa parte das companhias.
Dados de órgãos ligados ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que, em um universo de 250 mil empresas fiscalizadas ao ano, 22% delas são autuadas por irregularidades.
Problemas de inconsistência cadastral, como o registro incorreto do cargo do funcionário no MTE, ou o cargo incompatível com a função exercida na empresa, estão entre os problemas mais comuns, segundo levantamento da consultoria Asis Projetos, especializada no Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), que abraça o eSocial.
Os dois problemas citados representam 30% dos erros encontrados na base cadastral de 280 empresas pesquisadas pela consultoria. Vale destacar que o registro do cargo dos trabalhadores na empresa deve seguir o padrão que trazido pelo Código Brasileiro de Ocupações (CBO), que pode ser consultado no MTE.
Ainda mais preocupante é que 5% dos erros cadastrais apurados pela consultoria envolvem dados da própria empresa, como o enquadramento indevido do CNAE (Cadastro Nacional de Atividade Econômica) e no Fundo de Previdência e Assistência Social (FPAS).
São erros que podem gerar incorreções no recolhimento do INSS, entre outros problemas que não passarão despercebidos quando o eSocial estiver operacional. Isso porque ele permitirá aos diferentes órgãos públicos envolvidos no sistema (Receita, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério da Previdência Social, INSS e Caixa Econômica) cruzarem as informações lançadas no eSocial para encontrar erros.
“Os adiamentos deixaram os empresários mais relaxados, o que é um erro. Esse é o momento de arrumar as informações cadastrais dos funcionários. O eSocial exige mudanças culturais na empresa que levem a uma gestão mais eficiente”, diz Ulisses Brondi, sócio-diretor da Asis Projetos.
A implementação desse sistema vai exigir que as empresas cumpram à risca a legislação trabalhista. E o levantamento feito pela Asis Projetos mostrou que 80%, das 280 pesquisadas, não respeitam os prazos exigidos pela legislação para o cumprimento das obrigações acessórias.
Diário do Comércio
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Prévia da inflação oficial fecha o ano em 6,58%, diz IBGE
A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), fechou o ano com taxa de 6,58%. A taxa, divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é inferior à observada pelo IPCA-15 do ano passado (10,71%) e está próxima do teto da meta de inflação do governo federal, que é 6,5%.
Considerando-se apenas o mês de dezembro, o IPCA-15 ficou em 0,19%, abaixo do 0,26% de novembro e do 1,18% de dezembro do ano passado. Esta é a menor taxa do IPCA-15 para meses de dezembro desde 1998.
Os alimentos e bebidas continuaram registrando deflação (queda de preços) em dezembro: -0,18%. No trimestre encerrado em dezembro, esse grupo de despesas acumulou uma deflação de 0,49%. Ainda assim, no acumulado de 2016, os alimentos e bebidas registraram uma alta de preços de 9,15%, de acordo com a prévia da inflação oficial.
De acordo com a prévia da inflação oficial, a maior alta de preços em 2016 foi observada no grupo de saúde e cuidados pessoais, que teve inflação de 11,16%. Outros grupos com taxa acima da média do IPCA-15 foram educação (8,96%) e despesas pessoais (7,93%).
Os demais grupos de despesa tiveram as seguintes taxas acumuladas no ano: habitação (3,38%), artigos de residência (3,78%), vestuário (3,94%), transportes (4,31%) e comunicação (1,33%).
O IPCA-15 é calculado com base em preços coletados entre os dias 15 do mês anterior e 15 do mês de referência.
Agência Brasil
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BC anuncia ações para melhorar economia, mas sem prazo para implementá-las
"É agenda de trabalho de hoje e dos próximos anos. Tem o objetivo de tratar das questões estruturais do Banco Central e dos sistema financeiro nacional. Não é necessariamente medida de curto prazo", afirmou o presidente do BC, Ilan Goldfajn.
"Nem tudo está detalhado, nem tudo é uma medida de lei. Nada disso. Tudo isso que a gente está olhando vai indicar as diretrizes, que é onde a gente caminha", completou.
Dentro desse escopo, está sendo preparada a criação do depósito remunerado como instrumento auxiliar às operações compromissadas, que são usadas para retirar ou injetar liquidez nos mercados financeiros.
Segundo Ilan, o objetivo não é promover a substituição de um instrumento pelo outro, mas contar com um mecanismo adicional. Ele acrescentou que a ideia não é relacionar o depósito remunerado com questões fiscais ou de administração da dívida bruta.
O uso de depósitos remunerados de reservas excedentes dos bancos como alternativa ao uso exclusivo de operações compromissadas já havia sido levantado pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
O efeito prático da substituição de parte das operações compromissadas por esses depósitos seria a queda da dívida pública bruta como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), considerada o principal indicador de sustentabilidade das contas públicas e que segue em trajetória de deterioração diante de sucessivos déficits primários.
Ilan apontou que os depósitos remunerados já são utilizados por bancos centrais em outras partes do mundo e que, no caso brasileiro, serviriam como uma ferramenta complementar.
O tema será tratado via projeto de lei, disse o presidente do BC, destacando acreditar que, por ser um texto mais simples, ele não deverá disputar espaço com leis mais relevantes no Congresso, em meio ao conturbado ambiente político.
Em coletiva de imprensa sobre as ações prioritárias do BC no curto, médio e longo prazo, ele afirmou ainda que a autoridade monetária quer revisar o relacionamento com o Tesouro para diminuir a volatilidade dos fluxos.
Também sublinhou que o BC quer simplificar as regras do compulsório como uma das ações para diminuir o custo do crédito, sendo que o plano não é mudar o volume de recursos recolhidos, mas diminuir gradualmente a complexidade operacional atual.
O BC quer unificar e simplificar alíquotas e prazos, disse Ilan, completando que a autoridade monetária fará ao longo de 2017 alterações normativas na exigibilidade adicional sobre depósitos e nos recolhimentos compulsórios sobre recursos a prazo e à vista.
"As medidas vão na direção de criar condições para tornar a coisa mais simples possível. Elas tentam dar uma dinamizada, mas não trazem impacto no curto prazo", avaliou o economista-chefe do banco Haitong, Jankiel Santos.
SEM DETALHES
Na semana passada, o Ministério da Fazenda também apresentou um pacote de medidas para elevar a produtividade e tentar injetar ânimo à economia, incluindo a previsão de redução do custo do cartão de crédito.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou na ocasião que o governo estudava junto com o BC se isso seria feito pela diminuição do prazo de pagamento do credenciador ao lojista ou baixando o custo do crédito rotativo ao consumidor, o que levou parte do mercado a esperar novidades sobre o tema agora.
Entretanto, Ilan se limitou a dizer que o assunto será abordado em "anúncios futuros", sem dar prazo para tanto.
Em seus últimos discursos públicos, o presidente do BC já havia pontuado que o BC anunciaria medidas calcadas em quatro pilares para contribuir com a recuperação econômica: redução sustentável do custo do crédito no Brasil, aumento da eficiência do sistema financeiro, fomento à educação financeira e fortalecimento da proteção legal e regulatória da população, além do aprimoramento do arcabouço legal para atuação do BC, incluindo autonomia determinada por lei.
Diário do Comércio
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Cinco formas para cuidar do planejamento financeiro da sua empresa em 2017
O cenário macroeconômico do País ainda permanece instável e a perspectiva é que o Brasil ainda não passe a ter crescimento vigoroso, acima de 1%, de acordo com a mediana das projeções do mercado financeiro, apurado pelo boletim Focus do Banco Central. Por isso é importante que empresários de pequeno e médio porte façam o planejamento financeiro, de modo a evitar riscos para a saúde da empresa.
De acordo com especialistas em finanças, é importante que os gestores de empresas se atenham a alguns fatores, como o gerenciamento do fluxo de caixa, a necessidade da tomada de crédito e os cuidados com a questão fiscal e tributária. Listamos abaixo cinco dicas que esses especialistas consideram fundamentais para ter cuidado no planejamento financeiro para 2017. Veja:
1. Observe com atenção o fluxo de caixa da sua empresa
2. Antecipe possíveis momentos para tomada de crédito
3. Gerencie as notas fiscais emitidas
4. Estude a possibilidade de antecipar recebíveis
5. Alongue o prazo das linhas de crédito
Portal Administradores
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BNDES aprova repasse de R$ 40 milhões para microcrédito
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nessa segunda-feira (19) a aprovação de repasse de R$ 40 milhões ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) que serão utilizados em operações de microcrédito produtivo orientado. Os beneficiados são pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades de pequeno porte, cujo faturamento bruto seja de até R$ 360 mil por ano. Os recursos são oriundos do BNDES Microcrédito.
Segundo informou a assessoria de imprensa do BNDES, a operação poderá gerar em torno de 7.500 financiamentos, com valor médio de R$ 13 mil. A previsão é que sejam criados 8.450 postos de trabalho.
Desde 2010, o BRDE contratou, no âmbito do BNDES Microcrédito, cinco operações, no valor de R$ 81,6 milhões. Somente este ano, as instituições apoiadas pelo BRDE efetuaram mais de 1.900 operações de microcrédito, com empréstimos que alcançaram R$ 22 milhões, segundo o banco.
Em outubro deste ano, as operações do BNDES Microcrédito totalizaram desembolsos de R$ 1 bilhão para o microcrédito produtivo, com efeito multiplicador de R$ 4,5 bilhões na ponta, para microempreendedores de todo o país.
Agência Brasil
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Mais de 930 mil trabalhadores têm duas semanas para sacar PIS
Os brasileiros que trabalharam pelo menos dois meses com carteira assinada em 2014 têm até o próximo dia 29 para sacar, na rede bancária, o benefício de um salário mínimo (R$ 880) referente ao Programa de Integração Social (PIS), administrado pela Caixa Econômica Federal e ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), administrado pelo Banco do Brasil.
O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e o Pasep, aos do setor público. Segundo informações do Ministério do Trabalho, até o início de dezembro, mais de 930 mil pessoas com direito aos recursos ainda não tinham feito o saque. Caso os beneficiários não saquem o dinheiro até a data limite, os valores serão destinados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
A data final para o saque é 30 de dezembro. No entanto, como será um sábado e não haverá expediente bancário, só poderão sacar nesse dia as pessoas que têm Cartão Cidadão com senha registrada. Neste caso, poderão se dirigir aos caixas eletrônicos da Caixa ou a agências lotéricas. O Ministério do Trabalho, contudo, recomenda que os trabalhadores não deixem o saque para o último dia, pois caso haja problemas na operação não haverá tempo hábil para a resolução.
Segundo o ministério, é comum os atendentes bancários pensarem que se trata do benefício referente a 2015 e, após checar os dados do trabalhador, informar que ele não tem direito ao saque. Nesse caso, a orientação é explicar que se trata do abono salarial do ano-base 2014. Caso ainda assim os dados não sejam localizados, é possível pedir para fazer uma atualização cadastral no próprio banco.
O trabalhador também pode checar se tem direito ao abono pela internet, informando o número do CPF ou do PIS/Pasep e a data de nascimento. Ele também pode procurar a Central de Atendimento Alô Trabalho, no número 158.
Agência Brasil
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Mercado financeiro projeta inflação dentro da meta em 2016, diz BC
O mercado financeiro passou a projetar inflação dentro da meta este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 6,52% para 6,49%. A meta de inflação é 4,50% e limite superior de 6,50%. A estimativa para o índice caiu pela sexta vez seguida, segundo o Boletim Focus, feito com base em pesquisa do Banco Central a instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. Para 2017, estimativa para o IPCA segue em 4,90%. A meta de inflação para o próximo ano é 4,5%, com teto em 6%.
Diante da recessão econômica e da melhora na inflação, o BC tem sinalizado que pode intensificar o corte da taxa básica de juros, a Selic. Nas suas duas últimas decisões, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC cortou a Selic em 0,25 ponto percentual. Atualmente, a taxa está em 13,75% ao ano.
Para as instituições financeiras, a Selic encerrará 2017 em 10,50% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
A projeção de instituições financeiras para a queda da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) este ano, permanece em 3,48%. Para 2017, a expectativa de crescimento foi alterada de 0,70% para 0,58%, na nona redução consecutiva.
Agência Brasil
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