Prefeitura abre licitação para obras de revitalização da 14 de julho
A Prefeitura de Campo Grande publicou, nesta sexta-feira (16), o aviso de licitação da primeira etapa das obras de revitalização da Rua 14 de Julho, trecho de 1,4 km entre as avenidas Fernando Correa da Costa e Mato Grosso. Além do Diário Oficial do Município, o aviso está sendo publicado também no Diário Oficial da União, em jornal de circulação nacional e no site do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que vai financiar o projeto. O objetivo desta divulgação mais ampla é garantir que empresas até de fora do país possam se interessar e participar da concorrência.
As propostas deverão ser entregues na Unidade Gestora do Programa, até as 14 horas do próximo dia 28 de março. A expectativa é de que as obras sejam iniciadas em abril, com investimento estimado em R$ 58 milhões.
Segundo a gestora do projeto, Catiana Sabadin, ainda neste ano deve ser licitada a construção de unidades habitacionais no entorno da região central. Já em , as obras de recapeamento e revitalização das ruas transversais a 14 de Julho, entre a Padre João Crippa e a Avenida Calógeras.
A base da concepção urbanística do projeto é transformar a 14 de Julho (da Afonso Pena a Cândido Mariano), rua mais tradicional da cidade, em um shopping a céu aberto. O Calçadão terá áreas de convivência implantadas em baias; arborização; bicicletários e conexão wi-fi com internet.
A calçada será ampliada para em alguns pontos ter 6,5 metros de largura (hoje tem 3 metros). Com o estacionamento proibido neste trecho, ao invés de três, serão duas faixas para o tráfego de veículo e o asfalto tradicional com CBUQ será substituído por piso intertravados (o mesmo a ser usado nas calçadas). Com o meio-fio rebaixado, a pista será praticamente no mesmo nível da calçada.
No meio das quadras, haverá travessias elevadas para dar maior segurança aos pedestres. Com os bicicletários, a intenção é oferecer um estacionamento seguro para os ciclistas que circulam pela ciclovia da Afonso Pena ou da Orla Morena deixarem suas bicicletas antes de passear ou fazer compras no centro.
Nos dois outros dois trechos da 14 de Julho, onde haverá intervenções, (entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Avenida Afonso Pena) ; da Cândido Mariano até a Avenida Mato Grosso, o recapeamento será feito com pavimento tradicional (a base de CBUQ). Será mantido o estacionamento nas laterais, dentro de baias, mas as calçadas ganharão mais espaço porque só haverá duas pistas para o tráfego de veículo.
Obras em abril
A expectativa da Prefeitura é iniciar as obras em abril, com prazo de dois anos para conclusão. O investimento previsto é de R$ 54, 8 milhões, cerca de US$ 14,5 milhões, parcela do empréstimo de US$ 56 milhões contratados junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para viabilizar o Reviva Centro).
Ao longo do trecho de 1,4 quilômetro, onde haverá intervenções, entre as avenidas Fernando Correa da Costa e Mato Grosso, será refeita a rede de drenagem (ao custo de R$ 4,6 milhões); recapeamento do pavimento (R$ 2,3milhões); redes de água (R$ 895 mil) e esgoto (R$ 1,5 milhão); novas calçadas, com padronização, acessibilidade (R$ 2,4 milhões); sinalização (R$ 1,8 milhão); paisagismo (R$ 1,4 milhão); iluminação pública (R$ 2,4 milhões); mobiliário urbano (R$ 1,7 milhão), incluindo bicicletários, bancos, lixeiras, defensas,vasos e murais.
Metade dos investimentos, R$ 27,7 milhões, segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, vão ser aplicados para substituir as redes “aéreas” de energia elétrica e telefônica, por rede subterrâneas, eliminando a poluição visual da fiação. A drenagem, com o escoamento de águas pluviais através de canaletas junto ao meio fio, vai eliminar os pontos de empoçamento de enxurrada.
Estacionamento proibido
As intervenções mais radicais, conforme o detalhamento do projeto executivo, serão no trecho entre a Avenida Afonso Pena e Rua Cândido Mariano, exatamente porque concentra o maior fluxo de pedestres, atraídos pelos estabelecimentos comerciais localizado na região.
O pavimento à base de CBUQ será substituído por piso intertravados (uma espécie de paralelepídos), o mesmo material a ser usado no calçamento. Serão preservadas as vagas destinadas a idosos e portadores de necessidades especiais, além de ser autorizado o embarque e desembarque de quem for comprar na região. Haverá horários para carga e descarga.
O andamento das obras será quadra a quadra, com interdições pontuais do trânsito, mas as calçadas continuarão liberadas aos pedestres, o que vai garantir o fluxo de vendas no comércio. Só se avança para a quadra à frente, depois de concluída a anterior. A Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) vai sinalizar e definir rotas alternativas. Já está em estudo o novo itinerário dos ônibus que hoje atravessam a 14 de Julho.
Também será revitalizado, a partir de 2019, com recapeamento, arborização, readequação da drenagem e calçadas, o quadrilátero formado pelas avenidas Fernando Correa da Costa, Mato Grosso, ruas Pedro Celestino , Rui Barbosa, 13 de Maio, Calógeras, além das transversais, 26 de Agosto, 7 de Setembro, 15 de Novembro, Barão do Rio Branco, Dom Aquino, Cândido Mariano, Maracaju e Antonio Maria Coelho. O investimento na Avenida Calógeras e na Rui Barbosa terá recursos do Projeto de Mobilidade Urbana, por serem vias onde haverá corredores de transporte.
Prefeitura Municipal de Campo Grande
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Comitê de Política Monetária (Copom) decide, hoje, redução na taxa básica de juros; alcançando o menor nível registrado
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide hoje, em Brasília, se deve baixar a taxa básica de juros de 7% para 6,75% ao ano, conforme expectativa do mercado financeiro. A decisão do Copom, na primeira reunião deste ano, será divulgada no começo da noite. Se a expectativa se confirmar, será o 11º corte seguido na taxa básica.
De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, até então o menor nível da história, e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015, patamar mantido nos meses seguintes. Somente em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia, chegando a 7% ao ano em dezembro de 2017.
Taxa
A Taxa Básica de Juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.
Ao reajustar a Selic para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, pois juros altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzi-los, a tendência do Copom é baratear o crédito e incentivar o consumo, e assim a produção, porém, tendendo ao aumento de compras, o controle da inflação é enfraquecido.
Com informações da Agência Brasil
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Taxa Selic fica abaixo de 7% ao ano pela primeira vez na história
Pela 11ª vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu hoje (7) a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, de 7% ao ano para 6,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.
Com a redução de hoje, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 7% ao ano em dezembro do ano passado, o nível mais baixo até então.
Em nota, o Copom indicou que parará de cortar os juros na próxima reunião, no fim de março, caso as condições econômicas não mudem. O BC, no entanto, informou que a Selic poderá ser reduzida novamente caso o Congresso aprove as reformas estruturais, e a economia continue a crescer, com inflação sob controle e sem choques internacionais.
“Para a próxima reunião, caso o cenário básico evolua conforme esperado, o comitê vê, neste momento, como mais adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária. Essa visão para a próxima reunião pode se alterar e levar a uma flexibilização monetária moderada adicional, caso haja mudanças na evolução do cenário básico e do balanço de riscos”, destaca o comunicado do Copom.
Apesar do corte de hoje, o Banco Central está afrouxando menos a política monetária. De abril a setembro, o Copom havia reduzido a Selic em 1 ponto percentual. O ritmo de corte caiu para 0,75 ponto em outubro, 0,5 ponto em dezembro e 0,25 ponto na reunião de hoje.
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA fechou 2017 em 2,95%, levemente abaixo do piso da meta de inflação, que é de 3%. O IPCA de janeiro será divulgado amanhã (8).
Até 2016, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabelecia meta de inflação de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. Para 2017 e 2018, o CMN reduziu a margem de tolerância para 1,5 ponto percentual. A inflação, portanto, não poderá superar 6% neste ano nem ficar abaixo de 3%.
Inflação
No Relatório de Inflação, divulgado no fim de dezembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerrará 2018 em 4,2%. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo BC, a inflação oficial deverá fechar o ano em 3,94%, mesmo com os aumentos recentes nos preços dos combustíveis.
Até agosto de 2016, o impacto de preços administrados, como a elevação de tarifas públicas; e o de alimentos como feijão e leite contribuiu para a manutenção dos índices de preços em níveis altos. Do fim de 2016 ao fim de 2017, no entanto, a inflação começou a cair por causa da recessão econômica, da queda do dólar e da supersafra de alimentos. Nos últimos meses, no entanto, os índices voltaram a subir por causa dos sucessivos reajustes dos combustíveis e do fim da queda no preços dos alimentos.
Crédito mais barato
A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam crescimento de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2018. A estimativa está superior à do último Relatório de Inflação, divulgado em dezembro, no qual o BC projetava expansão da economia de 2,6% este ano.
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.
Agência Brasil
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Para Fecomércio-MS, desafio para aquecer economia é que queda da Selic chegue ao consumidor
A política monetária do governo federal para aquecer a economia, com redução da taxa básica de juro, a Selic, ao menor patamar histórico precisa chegar ao consumidor para ter efeitos práticos. Esse é o desafio, na avaliação do presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Edison Araújo.
Ele lembra que, embora a política monetária venha no sentido de estimular a injeção de dinheiro na economia e utilização de crédito, existem variáveis que impactam no cenário e fazem com que não chegue ou chegue timidamente ao cartão de crédito, principal meio de endividamento dos consumidores, e crédito imobiliário.
“Temos duas políticas com viés diferentes, com a política fiscal impondo restrições e a monetária expansionista. As quedas consecutivas na Selic são justificadas pela queda de inflação. Diríamos que os preços estão voltando ao patamar anterior aos fortes aumentos, mas ainda temos questões como do gás e do combustível, em alta”.
Selic – Pela 11ª vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu hoje (7) a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, de 7% ao ano para 6,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros.
Com a redução de hoje, a Selic continua no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 7% ao ano em dezembro do ano passado, o nível mais baixo até então
IPF-MS
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Mercado reduz estimativa do PIB de 2018 de 2,7% para 2,66%, diz Banco Central
O mercado financeiro reduziu a estimativa de crescimento do Brasil em 2018 para 2,66%. Até a semana passada, a projeção do crescimento do Produto Interno Bruto – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país – para este ano era de 2,7%.
A projeção consta do boletim Focus, publicação divulgada no início da semana pelo Banco Central (BC) com projeções para os principais indicadores econômicos. Há quatro semanas, a expectativa estava mantida em um crescimento de 2,7% para 2018. A projeção do mercado está abaixo do crescimento estimado pelo governo, de 3% para este ano.
"Essa leve redução na projeção de crescimento do PIB pode ser explicada em partes pela instabilidade das expectativas tanto dos empresários, quanto aos potenciais consumidores, uma vez que, embora, as estimativas de indicadores acerca da inflação e Selic sejam positivas, ainda paira um processo lento e gradativo de recuperação da economia",explica a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF-MS), Daniela Dias. "Essa recuperação está pautada pelas possibilidades de consumo, de venda, produção, no emprego, na renda, nas decisões políticas, investimento, dentre outras variáveis que interferem nesse processo”.
Já a projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 3,95% para este ano, a mesma estimada na semana passada.
Para a taxa básica de juros da economia, a Selic, a estimativa é 6,75% ao ano, projeção mantida há quatro semanas. No ano passado, a Selic atingiu a mínima histórica, de 7% e houve sinalização de redução para este ano. A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a taxa, será na semana que vem, nos dias 6 e 7 de fevereiro.
De acordo com Daniela, para o Mato Grosso do Sul, 2018 já se iniciou com melhoras tanto na intenção de consumo das famílias, quanto no índice de confiança do empresário, o que implica dizer que pelo menos nos primeiros dias do ano há um maior otimismo em relação ao ano passado e um longo caminho a ser percorrido para que a intenção de consumo atinja a zona positiva, ou seja, uma intenção que repercuta em consumo efetivo e que consequentemente contribua para a recuperação plena da economia.
Com informações da Agência Brasil
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Nível de endividamento é o menor desde outubro de 2012, em Campo Grande
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), desenvolvida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que neste mês de janeiro o índice de famílias com dívidas em Campo Grande é de 50,4%, o menor desde outubro de 2012.
São considerados dívidas, compromissos como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros. Em dezembro do ano passado, 57,9% afirmavam ter compromissos dessa natureza.
O indicador de inadimplência também recuou significativamente, passando de 16,5% para 12,2% das famílias. Já no que diz respeito às contas em atraso, esse percentual era de 33,9% e atingiu 28,9% de um mês para outro.
Quanto ao nível de endividamento, somente 8,8% se consideram muito endividados e 62,1% informaram que o principal compromisso mensal é com o cartão de crédito, seguidos de 24,7% com parcelamentos no carnê.
“A redução, principalmente do número de famílias inadimplentes, pode ser reflexo do planejamento orçamentário e também traz consigo os reflexos das melhorias de alguns dos indicadores econômicos. Isto porque nossa pesquisa sazonal desenvolvida no ano passado demonstrou que quase 33% dos que receberiam o décimo terceiro salário pagariam contas em atraso e 10% reservariam para as despesas de início de ano. A pesquisa sazonal também mostrou que somente 5% optariam pela compra parcelada dos presentes de Natal. E dentre os indicadores de melhorias estão: a desaceleração do crescimento do desemprego e do fechamento de empresas; leves recuperações da intenção de consumo das famílias e a manutenção do índice de confiança do empresário na zona positiva”, diz o presidente do IPF (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS), Edison Araújo.
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Carnaval deverá movimentar R$ 6,25 bilhões no turismo brasileiro
Após três anos seguidos de queda na receita, as atividades turísticas ligadas ao carnaval devem registrar aumento em 2018. Segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o maior feriado do calendário nacional deverá movimentar R$ 6,25 bilhões em todo o País. Os segmentos de alimentação fora do domicílio, tais como bares e restaurantes (R$ 3,6 bilhões), transporte rodoviário (R$ 1,03 bilhão) e os serviços de alojamento em hotéis e pousadas (R$ 705,6 milhões) responderão por mais de 85% de toda a receita gerada no período.
Regionalmente, os Estados do Rio de Janeiro (R$ 1,9 bilhão) e de São Paulo (R$ 1,7 bilhão) deverão concentrar 62% da receita do setor durante o carnaval. Destacam-se ainda as movimentações em Minas Gerais (R$ 567,6 milhões) e em três estados da região Nordeste: Bahia, Ceará e Pernambuco, com movimentação agregada de mais de R$ 1,0 bilhão.
Para a CNC, a principal razão para a reação no setor está no comportamento recente da inflação. Produtos e serviços tipicamente mais demandados nessa época do ano registraram variação média de 4,4% nos 12 últimos meses, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) – o menor patamar desde 2007 (+3,5%).
Mesmo assim, as atividades características do turismo ainda não deverão registrar ganho real de receita. “Apesar da menor inflação, os gastos com lazer demoraram a reagir devido ao orçamento ainda apertado por conta da lentidão na recuperação do emprego e da renda”, explica Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC.
Por outro lado, a estimativa de contratação para o período aumentou em relação a 2017. Segundo a CNC, entre janeiro e fevereiro, 19,3 mil trabalhadores temporários deverão ser contratados, 8,9% a mais do que no carnaval do ano passado. Com cerca de 13,7 mil vagas ofertadas, o segmento de serviços de alimentação deverá responder por 70% das oportunidades de emprego.
Confira o estudo na íntegra aqui.
CNC
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Campo-grandense vai viajar menos e movimentação econômica do Carnaval deve subir 18%
Pesquisa do Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS (IPF-MS) em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur ) e Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) aponta a tendência de movimentação econômica para este Carnaval na Capital. A expectativa é que o montante injetado na economia chegue a R$ 48,19 milhões, volume 18,45% maior que em 2017.
Isso porque a quantidade de pessoas motivadas a gastar neste feriado cresceu e também o gasto médio, que de R$90,44 passou a R$99,23 . Os principais gastos se voltarão à alimentação (48,34%) e às bebidas (42,86%).
Foram ouvidas 270 pessoas entre 30 de janeiro e 01 de fevereiro em 10 pontos distintos da cidade, obtendo margem de confiança de 95%. “O Carnaval propicia a movimentação financeira a partir dos foliões, de viagens e de confraternizações. Além disso, há oportunidade de gerações de empregos temporários e também de renda para autônomos”, observa o presidente do IPF-MS, Edison Araújo.
Dentre os entrevistados, três possibilidades foram apontadas para o período: aqueles que participarão dos eventos carnavalescos; os que aproveitarão o feriado para reuniões familiares, com amigos, descanso ou até mesmo para o trabalho; e os que viajarão. Foi observada redução da quantidade de pessoas que pretendem viajar, de 21,85% para 15,9%. O gasto médio com as viagens tenderá a cair, de R$277,63 a R$144,53.
Os principais destinos serão: Corumbá (24,39%), Bonito (12,20%) e Rio Verde (12,20%). O carro (67,44%) será o principal meio de locomoção para tanto. A pesquisa também traz as preferências musicais: sertanejo (24,61%), pagode (12,40%) e MPB (10,47%).E traz dicas aos empresários, como adequação das vitrines para serem mais atrativas e atendimento diferenciado.
Confira a pesquisa na íntegra.
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MEI tem mais 3 dias para não ter CNPJ cancelado
O novo prazo para o microempreendedor individual (MEI) se regularizar será até às 23h59 desta sexta-feira (26/01). A medida foi tomada hoje em reunião, em Brasília, com integrantes do Governo Federal. Após esse período, ocorrerá o cancelamento definitivo dos CNPJs.
A listagem com os CNPJs suspensos está disponível no Portal do Empreendedor, onde é possível fazer a busca pelo CNPJ ou pelo Cadastro de Pessoa Física (CPF). “O microempreendedor que já regularizou sua situação não precisa se preocupar. Queremos com isso garantir que o MEI fique em dia com suas obrigações”, explica o secretário especial da Micro e Pequena Empresa, José Ricardo da Veiga.
Foram suspensos os CNPJs de microempreendedores individuais (MEI) que não pagaram nenhuma guia mensal (DAS) referente aos períodos de apuração de 2015, 2016 e 2017 e não entregaram nenhuma declaração anual (DASN-SIMEI) referentes aos anos de 2015 e 2016.
Para se regularizar, o MEI pode solicitar o parcelamento dos seus débitos em até 60 meses. Caso ele realize algum dos pagamentos pendentes ou entregue alguma das declarações atrasadas até o dia 26 de janeiro de 2018, evitará o cancelamento. A baixa definitiva do CNPJ (prevista na LC 123/06) não poderá ser revertida e os débitos migrarão automaticamente para o CPF vinculado. Para continuar a exercer alguma atividade econômica formalmente, o MEI deverá tirar novo CNPJ.
O cancelamento da inscrição do MEI é previsto no Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e foi regulamentado por meio da Resolução n° 36/2016 do CGSIM, criada para tratar do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas. A suspensão e o posterior cancelamento visam otimizar o relacionamento do governo com os MEI ativos, de modo a melhorar o desenvolvimento de políticas públicas que atendam esses empresários.
Para se informar sobre o parcelamento para o MEI, acesse: www.sebrae.com.br/parcelamentomei
Para saber mais sobre como regularizar sua situação, acesse: http://www.portaldoempreendedor.gov.br/temas/ja-sou/servicos/saiba-mais-sobre-a-suspensao-de-inscricao-do-mei/suspensao
Sebrae/MS
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Microempreendedor poderá abrir e fechar contas bancárias por meio eletrônico
Os microempreendedores individuais (MEI) poderão abrir e fechar contas bancárias por meio de smartphones e computadores. A autorização foi aprovada nessa quinta-feira (25) na reunião mensal do Conselho Monetário Nacional (CMN).
De acordo com o Banco Central (BC), os microempreendedores seguirão os mesmos procedimentos das pessoas físicas, que já podem abrir ou encerrar contas por meios digitais. Os documentos exigidos na legislação podem ser enviados por smartphones ou computadores, cabendo à instituição financeira concluir a abertura da conta.
Ouvidorias
O CMN também aprovou resolução que determina que os clientes de instituições financeiras possam avaliar as ouvidorias das entidades. Até 1º de julho, bancos comerciais, bancos múltiplos, bancos de investimento, caixas econômicas e sociedades de crédito, financiamento e investimento deverão implementar alguma ferramenta de avaliação da qualidade do atendimento das ouvidorias.
Segundo o Banco Central, as notas e reclamações dos clientes alimentarão o recém-criado ranking de qualidade de ouvidorias. As instituições financeiras deverão divulgar a cada seis meses as avaliações dos serviços de ouvidorias em suas páginas na internet.
Agência Brasil
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