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Superintendente do BNDES diz que “pior já passou” para a economia

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

O superintendente da Área de Planejamento e Pesquisa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Fabio Giambiagi, disse que, após chegar “ao fundo do poço”, a economia brasileira dá sinais de melhora e que o “pior já passou”.

“Neste sentido que me referi à expressão fundo do poço, que espero, seja algo que estejamos deixando para trás. Acho que há elementos que permitem afirmar que o pior já passou”, disse Giambiagi em entrevista após a divulgação do desempenho operacional do BNDES no primeiro semestre, na sede do banco, no centro do Rio.

O analista ressaltou que no triênio 2014/2016 a economia brasileira registrou sua pior crise econômica, mas disse que os indicadores mais recentes mostram uma tendência de estabilização, que no futuro poderá ser vista como o início da recuperação.

Giambiagi destacou os efeitos da crise política sobre os dados econômicos sobre os indicadores do mercado financeiro nos últimos meses, especialmente de câmbio e juros, mas também avaliou que o cenário atual é de tendência à acomodação.

Desembolsos

No primeiro semestre, os desembolsos do BNDES somaram R$33,5 bilhões, queda de 16,6% em relação ao volume de empréstimos nos primeiros seis meses do ano passado. Segundo Giambiagi, o banco deverá fechar o ano com um total de desembolsos de R$ 78 bilhões.

A queda, segundo ele, marca a continuidade do ciclo complicado que a economia brasileira teve no triênio 2014/2016 e que acabou se refletindo com atraso nos empréstimos do banco, uma vez que os desembolsos de determinado ano refletem decisões de investimentos que foram tomadas um ou dois anos antes. “Como houve uma forte retração da formação bruta de capital fixo, como apontam as contas nacionais em 2015 e em 2016, isso fatalmente, acabaria refletindo em defasagem nos indicadores de desembolsos do BNDES”.

Apesar da redução dos desembolsos em relação ao primeiro semestre de 2016, o economista avaliou que os dados sobre consultas e enquadramentos dão sinais tênues de recuperação e que o ritmo de queda do volume de empréstimos do BNDES tem diminuído.

“No segundo trimestre tivemos uma crise aguda afetando a dinâmica na segunda quinzena de maio e junho. Acho que há elementos positivos para aguardar o terceiro trimestre com uma dinâmica boa ensejada pelo processo de declínio das taxas de juros”, apontou.

Segundo Giambiagi, a área econômica do BNDES acompanha os indicadores e está confiante de que 2017 chegará ao fim com a taxa básica de juros, a Selic, entre 8% e 8,5% ao ano, com consequências positivas para a retomada do crescimento.

 

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O mapa do coworking no Brasil

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

O número de escritórios compartilhados que se definem como coworking somam quase 400 no Brasil, um crescimento de mais de 50% entre 2015 e 2016, de acordo com o último censo feito pelo CoWorking Brasil, projeto que reúne informações do setor.

Para além da infraestrutura, da comodidade e do custo (geralmente mais baixo do que manter um escritório próprio), outras grandes forças impulsionam esses lugares como o ambiente ideal para multiplicar ideias, contatos e novos negócios: os eventos formais e informais (que estimulam a troca de aprendizado em sessões de mentorias) e o espírito de colaboração entre os residentes (é comum que um futuro parceiro de negócios esteja sentado na mesa ao lado).

Para se ter uma ideia do dinamismo encontrado em um ambiente desses, 780 eventos foram feitos durante o primeiro ano de operação do Cubo (um dos maiores do país, em São Paulo, capitaneado pelo banco Itaú e o fundo Redpoint eventures). No Google Campus São Paulo, a lanchonete instalada no local serve mais de 1270 cafés expressos e 700 pães de queijo por mês.

 

 

Mapa dos escritórios compartilhados

VEJA ABAIXO OS DADOS DIVULGADOS PELO CENSO 2016.

 

EVOLUÇÃO DE COWORKINGS NO PAÍS

Embora o crescimento deste tipo de espaço esteja crescendo, boa parte ainda está concentrado em grandes cidades das regiões Sudeste e Sul. Faz algum sentindo. Os coworkings tendem a ficar localizados em áreas centrais, onde a diversidade e a densidade de pessoas são naturalmente mais altas, ao contrários de outros clusters que agrupam empresas em zonas industriais ou áreas suburbanas. Por outro lado, o dado mostra uma enorme possibilidade de empreender com esse tipo de negócio em outras regiões do Brasil.

13.800

é o número total de coworkings em todo o mundo

30%

foi quanto cresceu o número de coworkings no mundo entre 2015 e 2016

52%

foi quanto cresceu o número de coworkings no Brasil entre 2015 e 2016

R$800

por pessoa/mês. É o preço médio do aluguel nas capitais

2016
2015

POR ESTADO

 

2015

 

2016

 

+10.000

posições de trabalho ou

26

aviões 747 lotados

57

usuários, em média, por escritório

494

salas de reuniões

840

salas privadas

53

espaços funcionam 24 h por dia

26%

são pet friendly

 

FONTES DE RECEITA

A maioria dos coworkings ganha dinheiro alugando salas e mesas de trabalho para empreendedores, profissionais liberais, freelances e empresas que precisam de espaço flexível. O preço médio cobrado por pessoa nas capitais, fica em R$800 mensais. Em geral, o valor varia conforme o período de contrato (12 meses, seis meses, três meses ou diário). Outros serviços podem estar inclusos, como secretária, limpeza e estacionamento. Alguns ambientes dispõem de salas de reuniões alugadas por hora e de anfiteatro para eventos.

90,9%

dos espaços organizam eventos

 

PERFIL DE QUEM TRABALHA NO COWORKING

Os escritórios compartilhados inicialmente foram ocupados por startups e profissionais ligados às áreas de internet, tecnologia e indústria criativa (consultorias, agências de marketing e negócios sociais). Porém, o mercado vem criando nichos de todos os tipos. Já existem coworkings específicos para advogados, dentistas, empresas de moda e negócios que demandam estoque físico de mercadorias (storage).

 

PERFIL DE QUEM TRABALHA NO COWORKING

ELES VEEM VANTAGENS NO FORMATO…

82%

acreditam que o ambiente compartilhado

oferece ótimas oportunidades de networking

76%

acreditam que o coworking é o ambiente

ideal para o crescimento de

…MAS TAMBÉM TÊM QUEIXAS

66%

acredita que os ambientes não são formais o suficiente para receber clientes

52%

acreditam que o ambiente não é adequado para reuniões com a equipe

64%

reclama da pouca privacidade no ambiente compartilhado

60%

diz que a velocidade da internet é um obstáculo para os negócios

51%

temem que documentos sensíveis e confidenciais possam ser lidos por outras empresas que trabalham no mesmo ambiente

 

 

Revista PEGN

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O que a reforma trabalhista muda para as pequenas empresas

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

A reforma trabalhista foi sancionada na semana passada. Ao todo, mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) serão alterados.

Algumas das mudanças são a sobreposição dos acordos entre empregados e patrões aos acordos coletivos; a adoção de uma jornada de trabalho de até 12 horas com compensação em outros dias; a divisão das férias em três períodos; e a regulamentação de trabalhos home office e terceirizados.

Para o governo de Michel Temer, o projeto é uma das principais medidas para estimular novas contratações e desburocratizar processos de admissão e demissão de funcionários. A medida foi comemorada por alguns empresários, principalmente do setor de indústrias, ressaltando que as relações de trabalho seriam modernizadas e que o país ganharia competitividade.

Porém, também há críticas quanto à mudança. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontou, em carta, que a reforma proposta pelo governo viola uma série de convenções internacionais assinadas pelo Brasil. Ela também é vista como ruim ou péssima por metade dos mais de três mil profissionais consultados pela equipe do Vagas.com.

Mas, afinal, o que muda na vida do pequeno e médio empreendedor com a revisão da CLT? EXAME.com conversou com especialistas no tema e elencou algumas alterações que as PMEs sentirão na pele com a reforma trabalhista – entre benefícios e alertas. Veja neste link o texto completo da reforma.

Confira, a seguir, os principais pontos da reforma trabalhista para os empreendedores:

1 – Custos e otimização: jornada de trabalho intermitente

A reforma trabalhista elencou uma série de novas medidas quando se fala em flexibilização dos horários de trabalho e de lazer.

Agora, por exemplo, será possível negociar salários por hora ou por dia, em vez de pagamentos mensais.

A jornada de trabalho também poderá adotar o esquema “12×36”: após 12 horas de trabalho, há 36 horas de descanso, respeitando o máximo de 48h por semana trabalhadas – 44 horas comuns e 4 horas extras.

Por fim, o tempo de alimentação, de uniformização ou de transporte cedido pela empresa para chegar ao trabalho não contarão como horas trabalhadas.

“O empregador só vai pagar pelo tempo que o empregado efetivamente trabalhar, o que otimiza a produção da sua empresa e reduz os custos. Em tempos de maior demanda, pode haver o pagamento das 48 horas de jornada semanal; em baixa estação, ele pode contratar menos horas de trabalho”, afirma Jorge Boucinhas, docente da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP).

2 – Custos e otimização: férias mais parceladas

As férias também serão flexibilizadas. Continuarão a ser 30 dias de descanso remunerado, mas eles poderão ser divididos em até três períodos. Até então, era possível dividir o recesso apenas em duas partes.

Andrea Lo Buio Copola, diretora trabalhista e previdenciária da auditoria PP&C, defende que tal medida irá agradar ambos os lados: empregador e empregado.

“O parcelamento irá ajudar no cronograma das atividades da empresa, do lado do empreendedor. Do lado dos empregados, muitos querem fracionar as férias e só conseguem em casos extraordinários”, afirma.

Uma pequena e média empresa costuma ter poucos funcionários, e cada um deles possui grande peso no negócio. “Se a pessoa puder se ausentar menos dias seguidos, é melhor para o empreendimento”, afirma Alexandre Almeida, sócio da área de tributação da auditoria Mazars Cabrera.

Para ele, esse tipo de acordo era feito de maneira informal: o funcionário de fato tirava menos dias de férias, mas registrava o número de dias permitido pela CLT.

“As relações de trabalho que já existiam são regulamentadas, o que é muito importante para dar segurança jurídica ao empreendedor na hora de ele montar um negócio que opera de maneira flexível. O fim da informalidade de acordos assim também reduz a brecha para processos jurídicos, que representam um custo alto para qualquer PME.”

3 – Regulamentação trabalhistas: home office

Outro ponto da reforma trabalhista é a regulamentação do home office. Agora, há menção específica a esse tipo de trabalho na legislação. Não há muitas definições, exceto que a divisão de custos (água, internet e luz elétrica, por exemplo) deverão ser acordadas entre empregador e empregado.

Assim como no caso das férias, especialistas apontam que a reforma trará um benefício de regulamentação de uma relação trabalhista que já funciona atualmente, mas de maneira informal.

“Agora, o negócio está respaldado na lei para incluir o home office no seu modelo de trabalho. O empregador terá custos reduzidos com aluguel e outras contas fixas, já que poderá praticar rodízio de empregados na sede da empresa, que será menor, portanto”, diz Copola.

“Enquanto isso, os funcionários ficam mais engajados em uma empresa que lhes oferece flexibilidade, aumentando a produtividade do negócio como um todo.”

Boucinhas, da FGV, cita um exemplo prático: o home office já é comum nas empresas em áreas como programação e tecnologia da informação.

“Quem tem funcionários home office, hoje, pode se envolver em problemas na justiça. Agora, o contrato entre as partes fica mais definido, inclusive no quesito de quem deve arcar com os custos relacionados a esse tipo de trabalho. A reforma abre menos brechas para processos jurídicos interpretativos.”

4 – Regulamentação trabalhista: lei da terceirização e “pejotização”

Um ponto bem polêmico no texto é o reforço quanto à terceirização de atividades empresariais – que já estava em discussão antes do anúncio reforma trabalhista desta semana.

Agora, será possível terceirizar todas as atividades do negócio. O propósito é, assim como nas decisões de jornada intermitente e férias parceladas, flexibilizar a relação entre empregador e empregado.

Porém, o empreendedor tem de ter cuidado para não cair na “pejotização” de funcionários: membros que são cadastrados como pessoa jurídica (“PJ”), mas trabalham de forma não-eventual, assim como um empregado CLT.

“Muitos empregadores vão simplesmente transformar seus funcionários em PJs, sem se atentar à carência de 18 meses para a recontratação de um membro CLT como PJ”, alerta Boucinhas, da FGV. “Mesmo passado esse tempo, o empregador ainda tem que tomar cuidado. Se isso cair na mão de um juiz que entender que há uma relação de emprego comum, considerará o PJ como CLT e o empreendedor perderá um grande processo trabalhista.”

Copola, da PP&C, minimiza a chance de “pejotização” dos funcionários, defendendo a capacidade dos pequenos e médios negócios de valorizarem a gestão de pessoas como um aspecto fundamental para o sucesso do empreendimento.

“Será decisão da empresa terceirizar todas as suas atividades ou não. O negócio deverá ter consciência de que sua empresa precisa ter uma história empresarial. A partir do momento em que eu perco a cultura que eu promovo, a minha identidade, o empreendimento se enfraquece.”

5 – Afinal, a situação da economia (e das PMEs) vai melhorar com a reforma?

Em linhas gerais, o principal ponto da reforma trabalhista é de flexibilização de contratos: as decisões acordadas entre empregador e empregado, individualmente, têm sobredeterminação aos acordos coletivos de cada categoria.

A principal crítica a essa linha de pensamento é a de que as relações entre empregador e empregado não são igualitárias, como a ideia de “negociação” pressupõe: o dono de negócio é detentor de bens de produção e capital, sendo o agente responsável por remunerar o empregado em troca de sua força de trabalho e, portanto, com maior poder ao negociar.

Para Almeida, a situação nas pequenas e médias empresas não reflete tal argumentação. “Em uma grande empresa, minha tendência é concordar com isso. No mundo das pequenas e médias, porém, não é bem assim. Embora o empreendimento também seja detentor de capital, ela está numa situação mais difícil, com custos, litígios e inseguranças jurídicas que podem realmente inviabilizar o negócio”, defende.

Para o sócio da auditoria Mazars Cabrera, toda ação para fortalecer investimentos no país é positiva. “O custo trabalhista é realmente um obstáculo para o investimento em atividade produtiva no Brasil, seja ele doméstico ou estrangeiro. Trazendo um incentivo econômico para o empreendedorismo, haverá mais empregos e mais consumo.”

Boucinhas traz uma linha de análise mais crítica para os efeitos da reforma trabalhista: atitudes como a “pejotização” dos funcionários podem ser um tiro no pé dos planos do governo para melhor o caixa público.

“A terceirização de qualquer relação trabalhista, por meio do pagamento de notas fiscais a diversos empregados, pode acabar interferindo na contribuição à Previdência Social. É preciso analisar bem como essa flexibilidade será feita”, alerta o docente da FGV.

 

Fenacon

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O Mercado Livre busca varejistas. É bom para sua empresa?

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3
Um dos maiores nomes do comércio eletrônico tem criado lojas oficiais de marcas do varejo e indústria em sua plataforma para atrair mais visitantes e aumentar a credibilidade

Recentemente, o Mercado Livre bateu um recorde de vendas na América Latina. Em 24 horas, o marketplace vendeu mais de 1 milhão de produtos.

A façanha, que representa 12 itens vendidos a cada segundo, ocorreu três vezes, nos meses de maio e junho passado. 

A companhia está em franco crescimento. A loja online exibe mais de 40 milhões de anúncios e é frequentada por cerca de 180 milhões de usuários.

Em 2016, alcançou receita líquida de 844,4 milhões de dólares (cerca de 2,5 bilhões) –30% mais que no ano anterior.

O Brasil é seu maior mercado. Ano passado, a operação nacional cresceu 57% e teve receitas de 455 milhões de dólares (mais de 50% do total da companhia).

No mesmo período, o crescimento médio do comércio eletrônico no país foi de 7,4%, de acordo com o e-Bit. 

Uma recente estratégia tem ajudado na expansão. Nos últimos dois anos, o Mercado Livre tem investido para se tornar um marketplace para varejistas, distribuidores e indústrias de bens de consumo. 

A atualização do modelo de negócio deixa em segundo plano o foco inicial de intermediar transações entre pessoas físicas – modelo inspirado no site americano e-Bay. 

Atualmente, o Mercado Livre possui 639 lojas oficiais, que funcionam como e-commerces exclusivos de outras marcas dentro do marketplace. O modelo reúne negócios de diferentes portes e segmentos, como Casas Bahia, Camisaria Colombo, Decathlon e Sandro Moscoloni. 

Ser uma loja oficial traz benefícios para o anunciante. Além de poder personalizar sua página com logo e banner, a marca passa a ter um assessor comercial, um funcionário do Mercado Livre que auxilia as lojas a vender mais. 

O profissional faz análise das fotos, descrições e títulos dos anúncios, recomenda ações de promoção e acompanha a satisfação do consumidor com a marca. Quando o índice está ruim, o assessor investiga os motivos por trás da má experiência de compra e sugere melhorias.

Fabricantes também têm ingressado no marketplace. Há lojas oficiais da Sony, Adidas, Brastemp e Chevrolet, entre outros. 

De acordo com Cristina Farjallat, diretora de Marketplace do Mercado Livre, as indústrias se valem da plataforma para ter contato direto com consumidor final. 

Neste caso, a maior vantagem é obter informações sobre hábitos de compra, como produtos prediletos, itens que são abandonados no carrinho de compra, frequência de consumo e localização do comprador. 

“O contato com o consumidor permite ao fabricante melhorar seus produtos e desenvolver ofertas com mais aderência ao público-alvo da marca”, afirma Cristina. 

Ter um canal de venda direta também faz com que o fabricante aumente sua lucratividade, uma vez que não há custo de distribuição com intermediários (varejo).

Por outro lado, o Mercado Livre cobra uma taxa de 11% até 16% sobre as vendas. 

CRESCIMENTO DOS MARKETPLACES 

Nos últimos anos, grandes varejistas virtuais têm aderido ao modelo de marketplace, como Lojas Americanas, Magazine Luiza, Walmart e Netshoes, que permitem que outras empresas anunciem dentro de seus e-commerces. 

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, 25% das vendas do segmento são feitas pelo modelo marketplace, o que deverá representar cerca de R$ 10 bilhões em 2017.

E quais fatores levam ao crescimento dos marketplaces?

De acordo com a executiva do Mercado Livre, o modelo é atrativo para o consumidor devido o fato de reunir em um só lugar diferentes categorias de produtos. 

Ao mesmo, por ter alto volume de visitantes e vendas, o marketplace possui recursos para investir em melhorias tecnológicas na plataforma, promoções de venda (como descontos e frete grátis) e marketing digital. 

Por fim, há a influência da popularização do mobile commerce. Em 2017, as vendas por dispositivos móveis (smartphones e tablets) somaram 21,5% do total de transações no comércio eletrônico – um crescimento de nove pontos percentuais em relação a 2016. 

“Os consumidores não costumam baixar aplicativos de várias lojas”, afirma Cristina. “É mais prático baixar um aplicativo de um marketplace, que reúne um diversificado mix de produtos.”

COMPANHIA PRETENDE ATRAIR MAIS MARCAS

Para permitir que um anunciante se torne uma loja oficial, o Mercado Livre leva em considerações critérios como relevância da marca e tamanho da operação (tanto on quanto off-line). 

A companhia também tem utilizado seus assessores comercias para identificar marcas que já utilizam a plataforma e que possuem potencial de crescimento. 

Em setembro, ocorrerá a segunda edição do Meli Experience, evento para cinco mil pessoas que abordará temas do mercado de tecnologia e e-commerce e servirá para atrair mais marcas para o marketplace. 

“Ter empresas relevantes na plataforma atrai mais consumidores e agrega mais credibilidade ao Mercado Livre”, afirma Cristina.

A busca por melhor reputação se fez necessário por motivo de, no passado, o Mercado Livre ter sido palco de fraudes, em que anunciantes vendiam produtos e recebiam o pagamento, mas não entregavam as mercadorias.

 

Diário do Comércio

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Confira 10 ferramentas para fazer sua empresa crescer

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

Empreendedor que está à frente do negócio muitas vezes não tem tempo para teoria. Precisa de ferramentas práticas, para baixar e começar a aplicar no negócio, ganhando agilidade e facilitando a operação.

Por isso, selecionamos as 10 ferramentas mais baixadas pelos empreendedores no Portal Endeavor em uma lista especial.

Nesta seleção, estão planilhas e matrizes que vão ajudá-lo com desafios relacionados a gestão de tempo e de projetos, marketing e vendas, planejamento estratégico e criação de novos modelos de negócio.

1. 5W2H: um plano de ação para empreendedores
Se você precisa colocar um plano em ação, essa ferramenta é um verdadeiro checklist a cumprir antes de iniciar um novo projeto. Com ela, você responde às seguintes perguntas:

• O que (What) deve ser feito?
• Por que (Why) deve ser implementado?
• Quem (Who) é o responsável pela ação?
• Onde (Where) deve ser executado?
• Quando (When) deve ser implementado?
• Como (How) deve ser conduzido?
• Quanto (How much) vai custar a implementação?

2. Matriz de gestão do tempo
Na velocidade de um negócio que cresce, muitas vezes é difícil diferenciar o que é urgente do que é importante. A rotina suga as energias do empreendedor para o que é imediato e operacional, deixando de lado o tempo que ele deveria dedicar às decisões estratégicas.
Com essa matriz, você preenche quatro quadrantes incluindo tudo o que é:

– Não importante e urgente
– Importante e urgente
– Importante e não urgente
– Não importante e não urgente

Para cada quadrante, existe uma ação a ser tomada, desde “faça imediatamente”, até “elimine da sua lista”.

3. 5S para empreendedores
Você já deve ter ouvido falar deles como uma das técnicas mais populares de gestão de qualidade que existe, certo? Ele funciona como uma filosofia para manter o local de trabalho, a empresa e até a vida pessoal mais organizada e eficiente, por meio da disciplina.

Nele, cada palavra tem um significado específico:

Seiri – Classificar
Seiton – Organizar
Seisô – Limpar
Seiketsu – Padronizar
Shitsuke – Manter

Nesse checklist, você imprime e preenche para descobrir qual é o estágio de organização e disciplina da sua organização e de seus colaboradores.

4. Plano de marketing para empreendedores
A lógica AIDALA pode ser aplicada ao seu negócio como um plano de marketing guiado para a formação de clientes mais leais à sua marca.

A partir das perguntas feitas em cada etapa, você pode tomar decisões a respeito dos 4 Ps (Preço, Praça, Promoção e Produto).

As seis etapas correspondem a:

Atenção
Interesse
Desejo
Ação
Lealdade
Apóstolo

Utilize o formulário para desenvolver uma base crescente de clientes leais e apóstolos. Inicialmente, reflita sobre o posicionamento do seu negócio. E, em seguida, em cada parte da AIDALA, você pode tomar decisões a respeito dos 4Ps.

5. Planilha para projeção de vendas
Os empreendedores costumam ser bem otimistas em relação à projeção de vendas da sua empresa. É por isso que essa ferramenta permite ao empreendedor fazer algumas reflexões antes de definir o volume de vendas projetado no ano.

Questionamentos sobre:
Sazonalidade do produto;
Comparativos de outras empresas do mesmo setor;
Curva de aprendizagem;

Ao final das reflexões, você saberá se está sendo otimista ou pessimista demais na previsão, com orientações para criar um plano de ação que reflita os resultados esperados definindo o que será feito, quem serão os responsáveis e que produtos são as maiores apostas.

6. Captação de clientes: grandes contas
Para facilitar a criação de um processo consistente de venda para grandes clientes, essa ferramenta oferece uma sugestão de roteiro, desde o preparo para o contato com o executivo da grande empresa até a gestão da carteira de clientes.

Entre as etapas, estão:
Estratégia de clientes de grande porte
Priorização das empresas-alvo
Inteligência competitiva
Lista de tomadores de decisão
Discurso de venda (pitch) e roteiro de venda persuasiva
Checklist de manutenção dos clientes já conquistados

Se você trabalha com prestação de serviços, ter uma lista de clientes grandes é um carimbo de credibilidade que você pode usar para abrir novas portas. Porém, como todo negócio, existe o risco de incluir todos os ovos em uma mesma cesta. Nesse caso, entenda também como criar uma estratégia balanceada de clientes sem ter uma grande dependência de um ou outro.

7. Business Model Canvas
Se você não sabe exatamente como será o seu negócio, quais serão as principais partes e como a empresa funcionará, ou ainda, precisa explicar para um investir todos esses detalhes, o Canvas é uma forma visual e simplificada de apresentar o modelo de negócios da sua empresa.

Nele, você vai incluir informações sobre:
Segmentos de clientes
Proposta de valor
Canais
Relacionamento com o cliente
Fontes de receitas
Recursos-chave
Atividades-chave
Parcerias-chave
Estrutura de custos

O mais interessante da ferramenta é construir respostas integradas já que o que é escrito em um quadrante deve fazer sentido com todo o resto. Isso obriga o empreendedor a visualizar seu negócio de forma sistêmica e integrada. Por ser mais visual, permite que outras pessoas (especialistas, mentores, investidores) comentem as respostas dos empreendedores de forma mais abrangente.

8. Design thinking para pequenas e médias empresas
Em sua definição mais básica, design thinking é inovação centrada no usuário. A metodologia tem como objetivo principal desenvolver experiências de consumo que sejam:

Desejáveis pelo consumidor
Rentáveis para o negócio
Viáveis tecnologicamente

Para isso, ela se divide em quatro etapas: indicação, inspiração, ideação e implementação. Parece simples, mas se a ideia não passar pelos três pontos acima, raramente sobrevive à fase de implementação. Por isso, use o esquema para ganhar agilidade na proposição de ideias do seu negócio e faça do design thinking uma forma de pensar na sua empresa.

9. Job to be done para empreendedores
Todo produto resolve um problema do consumidor. No caso de um Milk Shake comprado no Drive Thru, por exemplo, mais do que matar a fome, ele é uma forma conveniente de comer enquanto se dirige, além de trazer alegria (conforto emocional) que seria diferente de uma barrinha de cereal, por exemplo.

O cliente não compra o produto apenas pela função prática, muitas vezes existem motivações intrínsecas, emocionais e subjetivas que podem ser utilizadas pela própria marca como diferencial na hora da venda.

Para descobrir qual é o job to be done da sua empresa:
Defina o produto ou serviço que deseja trabalhar;
Descubra todas as tarefas que seu produto executa para o cliente;
Priorize os jobs que aumentam suas vendas;
Aprenda com outras soluções que resolvem os mesmos problemas que você;
Crie uma experiência de consumo em torno disso;
Valide a experiência com o cliente e coloque para rodar!

10. Mapa de empatia para empreendedores
Se os melhores produtos são aqueles criados a partir da perspectiva do cliente, use esse mapa visual para orientar o brainstorming de criação de novos produtos. Hoje, ela serve de apoio para entender o que o cliente:

Diz
Faz
Vê
Pensa
Sente
Ouve

 

Revista PEGN

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Festa do Leitão no Rolete está na 24ª edição e será de 28 a 30 de julho

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

A 24ª edição da tradicional Festa do Leitão no Rolete será de 28 a 30 de julho, em São Gabriel do Oeste. Evento realizado com apoio da prefeitura e Governo do Estado, acontecerá no espaço do Clube de Laço Liberato Maffissoni.

Evento é considerado uma das maiores festas do segmento gastronômico de Mato Grosso do Sul, atraindo participantes de várias regiões do Estado e até mesmo do País.

Este ano, as atrações musicais do Leitão no Rolete ficarão por conta de Bruninho & Davi, Henrique & Diego e Zé Neto & Cristiano.

No primeiro dia do Leitão no Rolete, os portões dos shows serão aberto a partir de 20h. Já o almoço será servido sábado e domingo, às 11h.

 

 

Correio do Estado

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FMI eleva previsão de crescimento para o Brasil, mas reduz estimativa para 2018

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou, de 0,2% para 0,3%, a projeção de crescimento para a economia brasileira este ano. O órgão, no entanto, reduziu, de 1,7% para 1,3%, a previsão de expansão para 2018 e advertiu que pode revisar a estimativa ainda mais para baixo caso a reforma da Previdência não seja aprovada.

As projeções constam da conclusão do Artigo Quarto de Consultas do FMI ao país. O documento foi aprovado nessa quinta-feira (13) pelo Conselho Executivo do Fundo. Para 2019 a 2022, o FMI projeta crescimento de 2% ao ano no Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país).

Para o Fundo, as eleições no próximo ano tornam mais difícil a aprovação da reforma da Previdência em 2018 por receio de que os parlamentares percam votos. “Enquanto o fim da recessão aparenta estar à vista, uma recente elevação da incerteza pôs uma sombra sobre a perspectiva econômica. A capacidade do governo de entregar a reforma da Previdência Social, um passo necessário na direção de assegurar a sustentabilidade fiscal, ficou mais incerta, e, com eleições nacionais marcadas para 2018, está fechando a janela para a ação legislativa”, advertiu o FMI no documento.

Para o Fundo, o adiamento da reforma da Previdência para o próximo governo provocaria reação adversa no mercado financeiro no curto prazo, o que tornaria necessários cortes adicionais de gastos. Em relação ao quadro internacional, o FMI aponta dois riscos: a contração maior que a esperada da liquidez financeira (capital financeiro em circulação) global e a desaceleração da economia chinesa em ritmo mais rápido que o previsto.

Em relação à inflação, o FMI reduziu todas as estimativas. A projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) baixou de 4,4% para 4% em 2017 e de 4,3% para 4% em 2018. Para 2019 a 2022, o órgão estima inflação oficial também de 4% ao ano.

De acordo com o FMI, a recessão abriu espaço para a queda da inflação, por causa da redução da demanda, e para a melhoria das contas externas, porque o Brasil passou a importar menos nos últimos anos. A desinflação, ressaltou o Fundo, abre espaço para que o Banco Central continue a reduzir os juros básicos da economia.

 

Agencia Brasil

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Varejo deve ter crescimento de 1,6% nas vendas em 2017s vendas em 2017

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou de 1,2% para 1,6% a sua projeção de crescimento nas vendas do varejo em 2017. A revisão foi feita após o resultado de maio da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira, 12 de julho, pelo IBGE. Segundo a pesquisa, o varejo ampliado registrou avanço de 4,5% na comparação com maio do ano passado. Esse foi o melhor resultado desde março de 2015, quando houve um aumento de 5,0% na receita do varejo.

Segundo o economista da CNC Fabio Bentes, a recuperação sustentável do setor continua dependente, de forma mais ampla, da regeneração das condições de emprego e taxas de juros mais compatíveis com a trajetória recente da inflação. “Confirmada essa expectativa, o setor voltaria, enfim, a crescer após três anos de retrações ao fim do qual o nível mensal de vendas retroagiu a níveis do início de 2010”, afirmou Bentes.

Dos dez segmentos pesquisados pela PMC, apenas dois registraram retrações em relação a maio de 2016: combustíveis e lubrificantes (-0,9%) e livrarias e papelarias (-1,0%). Os segmentos que mais se destacaram foram os de móveis e eletrodomésticos (+13,8%), materiais de construção (+9,3%), equipamentos de informática e comunicação (+8,8%) e vestuário e calçados (+5,0%).

A análise da CNC mostra ainda que três fatores têm contribuído para melhorias mais acentuadas nesses segmentos: a escassez de demanda, que ocasionou um crescimento dos preços menor que o do IPCA; a regeneração parcial do crédito; e os saques das contas inativas do FGTS, que tiveram impacto positivo, ainda que temporário, nas vendas.

Acesse abaixo a análise completa da Divisão Econômica da CNC.

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Mudança no PIS/Cofins põe empresas de serviços em alerta

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3

O advogado Gastão de Toledo, assessor do presidente Michel Temer para a reforma tributária, afirmou que Ministério da Fazenda analisa proposta que expande a cobrança não cumulativa de PIS/Cofins para “praticamente todos os setores”.

E alertou que, se adotada, essa sistemática poderá aumentar a carga tributária das empresas de serviços.

O aumento da tributação do setor, a seu ver, pode ser usado pela Receita Federal para compensar a perda bilionária sofrida no Supremo Tribunal Federal (STF). 

Em março passado, a Corte decidiu que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não integra a base de cálculo das duas contribuições.

Pelos cálculos da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o efeito retroativo da decisão custaria R$ 250 bilhões aos cofres públicos. 

"No momento, não há como pensar em redução de impostos, mas também não há como se pensar em aumentos, porque a atividade econômica está reprimida. No caso específico do setor de serviços, é o maior empregador da economia", diz Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Em palestra realizada na segunda-feira (10/07) na ACSP, Toledo sugeriu uma mobilização das entidades ligadas ao setor de serviços para tentar impedir o aumento da carga tributária. 

As mudanças em estudo nas contribuições do Pis e Cofins visam simplificar a legislação.

A ideia é calibrar as alíquotas atuais, mas deixando a cobrança não cumulativa, ou seja, permitindo que as empresas façam deduções dos insumos e das matérias-primas usadas no processo produtivo de forma bem mais abrangente do que ocorre hoje.    

Hoje, o valor da alíquota das duas contribuições varia de 3,65% a 9,25%, depende do tamanho da empresa e do tipo de contabilidade.

A maior parte das empresas de serviços é tributada em 3,65% (alíquota menor). Nesse setor, a folha de salários representa mais de 50% dos custos. 

Para outros setores, como a indústria, a alíquota é mais alta, de 9,25%, mas as empresas podem deduzir várias despesas.

De acordo com o assessor da presidência da República, a ideia do Ministério da Fazenda consiste em permitir que todos os insumos da cadeia produtiva sejam dedutíveis, o que pode favorecer aos demais setores, mas não ao de serviços, que faz pouco uso de insumos em suas atividades. 

“Se o setor de serviços tem como fundamento da sua atividade a mão de obra, seria a folha de salário dedutível para efeitos de incidência da contribuição? Essa pergunta eu fiz há uns seis meses para o secretário da Receita e ele disse que não seria possível deduzir porque não há cobrança de PIS/Cofins sobre folha de salário”, disse Toledo.

As alterações, explicou, deverão ser feitas por meio de um projeto de lei ou uma Medida Provisória, ainda sem data definida.

Outro ponto da proposta, segundo Toledo, seria manter o regime cumulativo apenas para alguns segmentos de empresas, mais especificamente para aqueles cujo faturamento não supere R$ 4,8 milhões por ano. 

A proposta está sendo analisada por um grupo coordenado pelo assessor de Temer e composto também por Guilherme Afif Domingos (presidente do Sebrae), Jorge Rachid (secretário da Receita Federal), Eduardo Guardia (secretário-executivo do Ministério da Fazenda), Luiz Carlos Hauly (relator da reforma tributária na Comissão Especial da Câmara) e Paulo Rabello de Castro (presidente do BNDES).

Para Toledo, de fato, a legislação que trata das duas contribuições é confusa. Um emaranhado de regras e normas, que só “os versados na matéria conseguem entender”.  A intenção, então, é passar um pente fino na legislação.

O problema, de acordo com ele, consiste em encontrar a calibragem ideal da alíquota a ser usada. Ele lembrou que a batalha pela não cumulatividade nasceu no meio empresarial. “Mas infelizmente, as alíquotas foram muito superiores ao que imaginávamos”, disse.

“Precisamos estar sempre dispostos a discutir problemas que influenciam as atividades econômicas do País. Se nós nos escondermos, o risco que nossa liberdade corre é muito grande”, disse Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), durante a reunião.

IMPACTO

Representantes de entidades empresariais presentes à reunião de ontem na ACSP também se manifestaram.

O diretor da Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, Luiz Fernando Ferrari Neto, vê a questão do PIS/Cofins com preocupação. “Precisamos pensar numa forma de recuperação fiscal porque a inadimplência é muito grande nesse setor”.

José Roberto Covac, diretor jurídico do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior, afirmou que um recálculo do PIS/Cofins que venha a elevar a carga do setor pode repercutir na educação pública.

“Nosso maior insumo é folha de pagamento. Sem considerar esse insumo, teríamos no mínimo o dobro de PIS/Cofins. E o impacto maior será para a sociedade. No caso do ensino superior, prejudicará o cumprimento do Plano Nacional de Educação. E o que é pior: vai recair nas mensalidades escolares e, na educação básica, corre-se um grande risco de o aluno sair da escola privada para ir para a pública, o que vai sobrecarregar ainda mais o setor”.

Hamilton de Brito Junior, presidente do Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring, levantou a questão das empresas de factoring e securitizadoras, que têm alíquota de 9,25% de PIS/Cofins:

“Nossos concorrentes mais diretos são os bancos, com 4,65% e ainda com direitos a créditos. Então, ou nós ficamos junto com o setor de serviços ou junto com os bancos”.

O presidente da Federação Brasileira de Telecomunicações Eduardo Levy lembrou que 16 milhões de celulares foram desligados no ano passado e que, de cada dez reais de recarga que o consumidor faz em sua linha, ele só usa quatro, porque os outros seis são destinados a impostos.

“Essa forma de PIS/Cofins é absolutamente inaceitável para o setor de telecomunicações”, afirmou Levy.

REFORMA TRIBUTÁRIA

Sobre a proposta de reforma tributária, cujo relator é deputado Luiz Carlos Haurly, que propõe, entre outros pontos, a criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) nacional, o advogado disse que o maior obstáculo para avançar é o medo de perder receitas, sobretudo por parte dos Estados.

“Acho que o País ganharia muito com a mudança, que só será viável se houver acordo com todos os Estados”, disse.

Para o vice-presidente da ACSP, o advogado tributarista Roberto Mateus Ordine, a proposta de reforma tributária deve contemplar a simplificação do sistema e que isso é um ponto de atenção.

Na sua visão, muito mais do que o tributo em si, a burocracia é o que mais atrapalha o empresariado.

De acordo com o advogado, ainda há fiscais exigindo papéis e documentos impressos de empresários em plena era digital, em que as informações são enviadas ao fisco quase que em tempo real.

“Com relação às mudanças no PIS/Cofins, é importante a simplificação, mas o setor de serviços deve ter uma alíquota condizente com a sua natureza”, concluiu.

 

Diário do Comércio

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Senado conclui aprovação e reforma trabalhista vai para sanção de Temer

terça-feira, 04 dezembro 2018 por tag3
Após aprovar o texto principal, em uma sessão marcada por confusões e protestos, os senadores concluíram na noite dessa terça-feira (11/07) a votação da reforma trabalhista. Enviado pelo governo e aprovado no Senado da mesma forma como veio da Câmara dos Deputados, o projeto de lei segue agora para sanção do presidente Michel Temer.

A proposta altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permitindo mudanças como a prevalência do acordado entre patrões e empregados sobre o legislado nas negociações trabalhistas. A sessão chegou a ser iniciada às 11h, mas as senadoras da oposição ocuparam a Mesa do Senado e impediram que o presidente da Casa, Eunício Oliveira, conduzisse os trabalhos, que foram retomados apenas no início da noite.

Por mais de sete horas, as parlamentares permaneceram no Plenário, mesmo com as luzes apagadas. Com críticas ao mérito da reforma e ao modo como ela seria apreciada, as senadoras da oposição rejeitaram por diversas vezes sugestões de acordo para que a votação fosse retomada.

De acordo com o senador Jorge Viana (PT-AC), as parlamentares tomaram uma atitude política e criticou o fato de o Senado não ter feito qualquer alteração para melhorar a proposta vinda da Câmara, abrindo mão do papel de casa revisora.

Após uma série de bate-bocas e tentativas de negociações, o presidente do Senado voltou ao Plenário no início da noite e, com um microfone sem fio, anunciou que retomaria o comando da sessão de qualquer jeito. Com duras críticas à posição das senadoras, Eunício Oliveira disse que sempre buscou cumprir os acordos, garantindo inclusive discussões da matéria para além das previsões regimentais. “Nem a ditadura militar ousou ocupar a Mesa do Congresso Nacional. Isso não existe no regime democrático”, reclamou.

Destaques

Com 50 votos favoráveis, 26 contrários e uma abstenção, o texto-base do projeto de lei foi aprovado por volta das 19h50, mas os senadores continuaram a discussão por mais duas horas e trinta minutos, enquanto analisavam três destaques que buscavam alterar pontos específicos do projeto. As sugestões buscavam excluir da reforma mudanças como a regulamentação do trabalho intermitente e a obrigação de que mulheres grávidas e lactantes apresentem atestado médico para que sejam afastadas de atividades insalubres.

Um dos destaques buscava derrubar a possibilidade do trabalho intermitente, que prevê a possibilidade de o empregador contratar e remunerar os trabalhadores apenas durante o tempo da prestação de serviços, excluindo períodos de inatividade. Outra proposta de mudança, também rejeitada pela maioria dos senadores, visava a manter a legislação trabalhista acima das convenções e acordos coletivos de trabalho.

Vetos

Para que a proposta não voltasse a ser analisada pela Câmara dos Deputados, os senadores governistas não aceitaram nenhuma mudança de mérito no texto e rejeitaram também as emendas apresentadas de modo individual. No entanto, como resposta aos pontos polêmicos da proposta, há um compromisso do presidente Michel Temer de vetar seis pontos da reforma. A ideia é aperfeiçoar esses pontos para que eles sejam reapresentados via medida provisória ou projeto de lei.

Um desses pontos é o que aborda o tratamento da gestante e do lactante em ambiente insalubre. O texto prevê que a trabalhadora gestante deverá ser afastada automaticamente, durante toda a gestação, apenas das atividades consideradas insalubres em grau máximo. Para atividades insalubres de graus médio ou mínimo, a trabalhadora só será afastada a pedido médico.

Em relação ao trabalho intermitente, o relator recomenda veto aos dispositivos que regulamentam a prática. Neste tipo de trabalho, são alternados períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador. Segundo os relatores da matéria, o melhor seria regulamentar por medida provisória, estabelecendo os setores em que a modalidade pode ocorrer.

Mudanças

A proposta de reforma trabalhista prevê, além da supremacia do negociado sobre o legislado, o fim da assistência obrigatória do sindicato na extinção e na homologação do contrato de trabalho. Além disso, acaba com a contribuição sindical obrigatória de um dia de salário dos trabalhadores. Há também mudanças nas férias, que poderão ser parceladas em até três vezes no ano,  além de novas regras para o trabalho remoto, também conhecido como home office. Para o patrão que não registrar o empregado, a multa foi elevada e pode chegar a R$ 3 mil. Atualmente, a multa é de um salário-mínimo regional.

Saiba mais sobre a reforma trabalhista:

 
Reforma trabalhista no Senado

 

 

 

Agência Brasil

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