Demanda de consumidores por crédito cresce 2,1% no primeiro semestre
O número de brasileiros que buscou crédito em junho de 2017 cresceu 2,2% em relação a maio. No acumulado de janeiro a junho, a demanda por crédito subiu 2,1% em relação ao primeiro semestre de 2016, segundo o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, divulgado hoje (11).
A avaliação da Serasa Experian é que, apesar de positiva, a alta de 2,1% no primeiro semestre deste ano “denota um enfraquecimento, já que o crescimento registrado no primeiro semestre de 2016 em relação a 2015 havia sido de 3,2%”. A entidade atribui a desaceleração a juros altos, ao aumento do desemprego e à queda da confiança dos consumidores no primeiro semestre do ano, especialmente nos primeiros meses.
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Faixa de renda
De acordo com o indicador, a alta na demanda dos consumidores por crédito no mês passado ocorreu em todas as faixas de renda. Entre os que ganham até R$ 500 por mês, o aumento foi de 3,3%. Para os consumidores que recebem entre R$ 500 e R$ 1 mil, a alta foi de 2,5%. Entre os que ganham entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, a demanda por crédito subiu 2%; e entre os recebem entre R$ 2 mil e R$ 5 mil mensais, 1,8%. Na faixa de renda mensal de R$ 5 mil a R$ 10 mil, alta no indicador foi de 1,5%. Por fim, entre os consumidores com renda mensal acima de R$ 10 mil, a demanda por crédito cresceu 1,6% no último mês.
Regiões
Em junho, todas as regiões registraram alta da demanda por crédito. As maiores variações foram de 6,2% no Norte, de 5,2% no Nordeste e de 3,3% no Sul. No Sudeste, a expansão foi de 0,5% e no Centro-Oeste de 1,2%.
Segundo a Serasa Experian, o Indicador da Demanda do Consumidor por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs), consultados mensalmente na base de dados da empresa.
Agência Brasil
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Para presidente da Fecomércio-MS, reforma trabalhista vai aumentar produtividade
A aprovação da reforma trabalhista pelo Senado, nessa terça-feira (11/07), dará início a um processo de modernização das leis trabalhistas e, consequentemente, aumentar a produtividade do País, ajudando na retomada do crescimento econômico, na avaliação do presidente do Sistema Fecomércio-MS, Edison Araújo.
A proposta, que aguarda sanção do executivo, altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permitindo mudanças como a prevalência do acordado entre patrões e empregados sobre o legislado nas negociações trabalhistas.
Para Edison Araújo, a reforma é indispensável para aumentar a produtividade e retomar o caminho do crescimento no Brasil. “Acabando com a burocracia trabalhista, não estamos apenas melhorando a competitividade do comércio, mas também criando uma política de incentivo à formalização do trabalho e ao aumento da arrecadação estatal”, afirma.
Segundo dados do Ministério do Planejamento, a produtividade dos brasileiros pode dar um salto de 1,5% a 2,0% ao ano durante os próximos dez anos com a aprovação da reforma trabalhista. A produtividade, em trajetória decrescente há quase 40 anos, é apontada como um dos entraves para o crescimento sustentável do País.
“A reforma é vital para reverter a atual recessão brasileira, aperfeiçoando o ambiente de negócios, criando um terreno fértil para a retomada dos investimentos, além de impactar na manutenção e criação de postos de trabalho formais”, conclui Edison Araújo.
A reforma trabalhista, de acordo com a Federação, não se trata da retirada de direitos, mas sim de garantir a modernização das relações do trabalho de acordo com os processos e com os níveis de informação e produtividade exigidos atualmente.
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Bonito vence o 17º Prêmio de Melhor Destino de Ecoturismo
O município de Bonito é o vencedor da categoria Melhor Destino de Ecoturismo, no 17º Prêmio "O Melhor de Viagem e Turismo", edição 2017/2018, promovido pela revista Viagem e Turismo (Editora Abril), especializada no setor.
A escolha foi feita pelo voto dos leitores e por um júri especializado e comunicada no final da tarde desta quarta-feira (5) ao prefeito municipal, Odilson Soares, e ao secretário municipal de Turismo, Indústria e Comércio, Augusto Mariano.
A revista lançará em agosto uma edição especial exclusivamente dedicada aos vencedores, homenageando os destinos, produtos e serviços que todos os anos se esforçam para melhorar ainda mais a experiência dos viajantes brasileiros.
Prefeitura de Bonito
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BC: uso de cartões de crédito e débito sobe, enquanto o de cheques cai
Os consumidores pagaram R$ 674 bilhões com cartão de crédito e R$ 430 bilhões em transações com o cartão de débito, em 2016, com crescimento de 3% e 10%, respectivamente, em relação ao ano anterior. As Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil, referentes a 2016, forma divulgadas nessa segunda-feira (10) pelo Banco Central (BC).
Foram realizadas 5,9 bilhões de operações com cartões de crédito e 6,8 bilhões com cartões de débito, o que representa um aumento, em relação ao ano anterior, de 6% e de 5%, respectivamente.
O uso de cheque continua em trajetória de queda. Em 2016, foram realizadas 879 milhões de transações no valor total de R$ 2,259 trilhões, o que significa queda de 14% e 12%, respectivamente, em relação a 2015.
A realização de transações bancárias por meio de equipamentos móveis, como telefones celulares, permanece em crescimento. Em 2016, foram realizadas 16,7 bilhões de operações, o que representou 28% do total. Em 2015, essa participação estava em 19%. O principal canal de acesso continua sendo a internet, com a utilização de computadores pessoais, que representou, no período, 33% do total de transações. Por outro lado, a quantidade de transações realizadas em agências e postos de atendimento continua em sua trajetória de queda. Em 2016, foram 8,1 bilhões de operações, uma redução de 8% em relação a 2015. A participação desse canal de acesso passou de 16% em 2015 para 13% em 2016.
Agencia Brasil
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Dar dinheiro para os clientes virou tendência no varejo
Há cerca de um mês, a publicitária Camilla Mikui foi abastecer seu carro em um posto de gasolina em São Paulo. Ela foi informada pelo frentista que, após se cadastrar num aplicativo, 50% do valor gasto para encher o tanque voltaria para ela.
Uma cena similar acontece diariamente na rede de supermercados GF, em Minas Gerais.
Após passar os produtos no caixa, a funcionária pergunta ao cliente: “Você quer parte do seu dinheiro de volta?”.
Calma, os comerciantes não ficaram doidos ou estão jogando dinheiro fora. Esse é um novo programa de incentivo chamado Cashback (reembolso, em inglês).
Em vez de oferecer descontos ou outros tipos de benefícios para os consumidores, as empresas, por meio de aplicativos, estão devolvendo parte do valor das compras.
Nos Estados Unidos, essa forma de recompensar os consumidores já é utilizada há algum tempo, principalmente pelas empresas de cartão de crédito.
DINHEIRO DE VOLTA
Por aqui, uma das primeiras empresas a realizarem essas operações foi o Méliuz, fundada em 2011. Na época, os sócios Ofli Guimarães e Israel Salmen não estavam satisfeitos com os programas de pontos convencionais.
“As pessoas passavam muito tempo juntando pontos e, quando iam resgatar, nem sempre podiam pegar produtos que realmente queriam”, afirma Lucas Marques, diretor de operações da Méliuz. “Ofli e Israel decidiram criar a empresa para devolver o valor em dinheiro. Dessa forma, os clientes poderiam usar a recompensa da forma como quisessem.”
O sistema é simples. Os consumidores se cadastram e, ao realizarem compras nas empresas que fazem parte da rede do Méliuz, basta fazer o pagamento nas máquinas de cartão específicas. Nos e-commerces, basta ativar um botão.
Os valores ficam armazenados no perfil do cliente e, após juntar R$ 20, é possível transferir o dinheiro para uma conta bancária.
A empresa cobrada dos lojistas uma percentagem por cada venda realizada na plataforma, o valor é negociado diretamente com cada comerciante. O reembolso para os clientes saem dessa quantidade.
“A percentagem da devolução é decida junto com os lojistas”, afirma Marques. “É preciso que o valor seja interessante tanto para o comerciante, quanto para o consumidor.”
Entre as empresas listadas no site do Méliuz estão as lojas online do Boticário, Submarino, Amazon e algumas unidades da rede Big X-Picanha, Subway e Spoleto.
No ano passado, o Méliuz alcançou R$ 1 bilhão em vendas e fechou o ano com um aumento de 250% no volume de compras no site, em relação a 2015.
Outra empresa que disputa o mercado de Cashback é a Beblue. A startup trabalhava com cartões de desconto e pré-pagos, mas decidiu mudar o modelo de negócio para oferecer o reembolso para os consumidores.
“Devolver o dinheiro tem um efeito mais poderoso do que oferecer descontos. Existe um componente psicológico para os consumidores”, afirma Daniel Abbud, sócio-fundador e presidente da Beblue. “Além disso, para os comerciantes é vantajoso porque eles não precisam desvalorizar o preço dos produtos que estão na prateleira.”
Na Beblue, diferente da concorrente, o valor resgatado pelos clientes fica armazenado para ser utilizado em outras compras dentro dos estabelecimentos cadastrados. Ou seja, ele não pode ser depositado em conta bancária. “Dessa forma, incentivamos os consumidores a voltarem nos estabelecimentos e, com isso, ajudamos a fidelizar o público.”
A empresa ganha um percentual que varia entre 1 a 3% por venda. A Beblue tem mais de 600 mil usuários ativos e mais de dois mil estabelecimentos cadastrados. A empresa já realizou mais de R$ 2 milhões em transações.
VALE A PENA?
Para Gustavo João Franco, sócio da rede de supermercado GF, que utiliza a ferramenta da Méliuz, o principal benefício do cashback é aumento das vendas.
Uma das ações realizadas pela rede foi em parceria com a marca de cerveja Heineken. Durante um dia, o supermercado ofereceu a cerveja com 50% de reembolso para os clientes.
“No período, vendemos a mesma quantidade de cervejas que vendemos em um mês”, afirma Franco. A indústria bancou o valor desse reembolso, pois estava interessada em se livrar de um estoque.
Para Franco, outra vantagem é entender o comportamento dos clientes. Ao saber o que eles estão comprando, é possível criar ações específicas para atingir os diferentes consumidores.
Edmundo Rebello, dono de três postos de combustíveis e de lojas de conveniência em São Paulo, utiliza o Beblue há um mês. Ele acredita que os principais benefícios são o crescimento do número de clientes que procuram o posto e o aumento do ticket médio.
“Eu consigo acompanhar o fluxo de clientes que utilizam a ferramenta e já percebi que a o movimento aumentou”, diz Rebello.
Vale lembrar que além dos valores cobrados pelas empresas que fazem cashback, os lojistas têm os custos com as maquinas de cartão que realizam as compras.
Para pequenos comerciantes com margens de lucro apertadas, é preciso colocar os valores na ponta do lápis antes de aderir as essas ferramentas.
Diário do Comércio
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Consumidor entre 18 e 35 anos prefere comprar em loja física
A geração millennial, como são chamados os jovens nascidos após 1982, prefere as compras feitas em lojas físicas, ao invés do e-commerce, apesar de ser superconectada.
Pesquisa feita pelo Banco Neon com 25 mil jovens entre 18 e 35 anos identificou que 70% das compras feitas por esse público nos primeiros seis meses do ano ocorreram em estabelecimentos comerciais.
Os hábitos financeiros do levantamento indicaram também que o prazer de comer e beber vem em primeiro lugar. Com 28% das transações, bares e restaurantes lideram a categoria predileta desse público, seguidos por supermercado (24%) e transporte (20%).
Segundo a pesquisa, cada vez mais esses jovens preferem fazer transações via cartão em detrimento ao dinheiro. Foram 13 mil saques no primeiro semestre de 2017, contra 496 mil transações com o plástico.
O Banco Neon também é jovem. Na semana que vem completa um ano e seu sócio-fundador tem apenas 25 anos.
Diário do Comércio
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A identidade do empreendedor como diferencial estratégico
É forte a relação entre a identidade do empreendedor, aidentidade corporativa e o gerenciamento da marcada empresa. Conhecer a sua identidade é um passo essencial para saber como você anda impactando a sustentabilidade do seu negócio.
É relativamente fácil imaginar a diversidade de competências necessárias por trás de dois requisitos essenciais ao empreendedor: (1) Capacidade de sonhar; (2) Capacidade de construir meios para transformar sonhos em realidade. A verdadeira paixão que o empreendedor tem pela própria ideia e o alto nível de confiança na sua capacidade para executá-la podem fazer com que ele acredite ter todas essas exigências e o plano para realizar seu sonho não considere o desenvolvimento ou a complementaridade de conhecimentos, habilidades e atitudes. Acaba assinando, mesmo sem querer, um forte contrato com a razão.
O sucesso de um empreendimento é, pelo menos nas suas fases iniciais, extremamente dependente do empreendedor. É ele que personifica a experiência, que se relaciona com os clientes, idealiza e, muitas vezes, efetua a entrega dos produtos ou serviços. Seu “nome” e sua participação na entrega ajudam a aumentar a credibilidade do que está sendo oferecido.
Assim, o empreendedor e a marca da empresa se confundem e muito da sua identidade, aquilo que acredita, pensa, fala e faz é transportado para a identidade corporativa que, por sua vez, é levado para a identidade da marca da empresa.
Muitas vezes a marca criada considera o desejo do que a empresa vai ser, mas na prática não encontra sustentação nos comportamentos e atitudes do empreendedor ao interagir com seus diferentes interlocutores. Por que isso ocorre? Uma possível resposta é o planejamento da empresa e a construção da marca sem o conhecimento e a compreensão de quem ele realmente é como empreendedor.
A formação das características emocionais de uma marca é a parte mais sensível do seu processo de construção e gerenciamento e herda parte das motivações e características do empreendedor. Ampliar a consciência sobre essa relação emocional entre “criador” e “criatura” e compreender seus impactos é um caminho para o gerenciamento de uma estratégia de marca eficaz entrelaçando a cultura organizacional, valores e a própria estratégia da empresa.
Como fazer isso? Não há um trilho seguro que nos leve às respostas, e sim diferentes trilhas que dependem da capacidade do empreendedor focar no seu desenvolvimento pessoal tanto quanto valoriza o desenvolvimento da sua empresa. Cito quatro competências que considero estratégicas neste processo:
Autopercepção
Quando há a impressão de falta de coerência e consistência entre aquilo que é pensado, falado e feito o crescimento e a sustentabilidade da empresa se tornarão ainda mais difíceis. Para minimizar este risco, ainda na fase de modelagem do negócio é preciso haver o desejo genuíno e a coragem do empreendedor de ampliar o conhecimento que tem do seu conjunto de competências e preferências individuais.
A ampliação do conhecimento sobre si próprio deve ser um dos fatores que orientam a escolha e a forma de interagir com eventuais sócios, colaboradores, parceiros, fornecedores e até clientes.
O empreendedor pode contar com a ajuda de profissionais especializados como coaches e mentores, mas também com seu senso crítico e com pessoas de confiança da sua rede de relacionamentos para ajuda-lo na ampliação da visão que tem de si mesmo e no desenvolvimento dos atributos necessários.
Liderar por visão e propósito
A construção da visão de futuro, ter coragem para definir “quem será” a empresa e que identidade corporativa ela terá deve ter lugar de destaque na agenda do empreendedor desde a concepção da ideia de negócio.
A definição de Propósito, Missão, Visão e Valores da empresa deve ser verdadeiramente compreendida como um processo estratégico de responsabilidade e de interesse do empreendedor. Seu processo de desenvolvimento deve, entre outros fatores, considerar a análise da sua própria identidade, da identidade corporativa e dos atributos desejados para a marca da empresa.
Na maior parte das vezes como o empreendedor está empenhado em fechar a próxima venda, não dedica tempo suficiente para comunicar esta visão. Considerando o tema gestão de pessoas, a ausência deste norte dificulta a atração e o desenvolvimento de pessoas com os comportamentos que vão dar sustentação à visão de futuro idealizada.
Planejar e alinhar
O empreendedor precisa diariamente se perguntar: O que a empresa diz ser é o que ela realmente é? Deve haver uma inquietude constante no sentido de garantir que processos, estratégias e, principalmente, as pessoas espelhem o que a empresa diz ser. A tradução dos atributos essenciais da marca corporativa deve estar em todos os detalhes da sua construção. Tudo que for comprado ou desenvolvido para a empresa precisa conversar diretamente com os atributos da marca da empresa.
A eventual limitação de recursos não pode ser usada como um empecilho para construção de coerência e consistência. A mesma criatividade e paixão que movem o empreendedor a vencer os obstáculos de negócio precisam inspirar a construção e a comunicação de uma identidade corporativa que reforça a marca desejada. Os funcionários e o ambiente precisam espelhar essa marca, tanto quanto ou mais que os produtos e serviços oferecidos.
Comunicar de modo inspirador
O mundo dos negócios vem se desenvolvendo sob a influência de fatores como: construção coletiva, experiência do cliente, sustentabilidade, propósito etc. Com isso, o saber conviver se tornou mais relevante do que o saber aprender e o saber fazer. Para ser bem-sucedido é necessário demonstrar habilidades sociais e de relacionamento.
Conhecer suas preferências de interação, reconhecer as dos outros e investir tempo no desenvolvimento de habilidades que vão permitir se comunicar e interagir mais e melhor com pessoas diversas passa a ser prioridade estratégica na agenda de qualquer empreendedor. Desde um pitch de vendas, passando por dar e receber feedback, até a disseminação do propósito e visão de futuro da empresa o empreendedor precisa vencer a eventual timidez e falta de confiança e se comunicar.
Precisa assumir e estar apto a exercer o papel de um dos grandes responsáveis por inspirar as pessoas por meio da sua capacidade e vontade de contar ao mundo quem é a sua empresa.
Muitos outros desafios poderiam ser mencionados para empresas nascentes ou em crescimento, mas acredito de verdade que todos têm em comum a característica de cederem diante da incansável energia e foco que um empreendedor apaixonado pelo que faz é capaz de demonstrar quando genuinamente quer algo.
Tomo, então, a liberdade de fazer uma provocação e afirmar que o ponto mais importante é se o empreendedor quer genuinamente ser, ele mesmo, percebido como uma marca que inspira, contribuindo diretamente para fazer do seu sonho uma realidade escalável com capacidade para transformar o mundo em um lugar melhor.
Qual é a sua marca? Qual é a sua identidade?
*Claudia Klein é especialista em desenvolvimento profissional. Lidera a Argumentare desde 2010 com atuação no desenvolvimento da liderança, gestão de trajetórias de carreira e coaching executivo.
Revista PEGN
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Faturamento do setor atacadista distribuidor cresce 9,9% em maio
O faturamento do setor atacadista distribuidor cresceu 9,9% em maio em relação a abril. Na comparação com o mesmo mês de 2016, houve alta 0,84%. No acumulado de janeiro a maio, o setor registrou queda de 5,27% ante o mesmo período de 2016. Em termos nominais, houve crescimento de 9,43% em maio em relação ao mês anterior e de 4,47% em relação maio de 2016. No acumulado do ano houve retração de 1,03%, segundo dados da pesquisa mensal da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD).
Segundo a entidade, os resultados estão relacionados à redução da taxa básica de juros, à inflação controlada e ao desemprego estável, que ajudam a melhorar as expectativas do setor. “O faturamento foi influenciado positivamente pelo cenário favorável. A retomada econômica poderia estar encaminhada não fosse a persistente turbulência no campo político, que influencia diretamente a confiança de consumidores e empresários”, diz a ABAD em nota.
Para o presidente da ABAD, Emerson Luiz Destro, depois de alguns meses com resultado negativo o setor começa a acreditar em retomada econômica a partir da melhora de alguns indicadores, principalmente o da inflação, da taxa de juros e do desemprego. “Infelizmente, contudo, a interferência do cenário político é grande na economia real. E as constantes reviravoltas inspiram cautela e dificultam as previsões. Senão fosse a instabilidade política, haveria grande expectativa em relação ao segundo semestre, que é tradicionalmente o melhor período do setor”, disse.
Agência Brasil
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Pagamento de boletos vencidos em qualquer banco começa nesta segunda
A partir desta segunda-feira (10), boletos vencidos poderão ser pagos em qualquer banco. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) começará a adotar, de forma escalonada, uma plataforma de cobrança que permite a quitação de boletos em atraso em qualquer agência bancária.
Por enquanto, a novidade só estará disponível para os boletos de valor igual ou superior a R$ 50 mil. O valor mínimo será reduzido para R$ 2 mil em 11 de setembro, R$ 500 em 9 de outubro e R$ 200 em 13 de novembro. A partir de 11 de dezembro, boletos vencidos de todos os valores passarão a ser aceitos em qualquer banco.
A nova plataforma de cobrança permitirá a identificação do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) do pagador, o que facilitará o rastreamento de pagamentos. Ao quitar o boleto, o próprio sistema verificará as informações. Se os dados do boleto coincidirem com os da plataforma, a operação é validada. Caso haja divergência nas informações, o pagamento só poderá ser feito no banco de origem da operação.
Conforme as datas de adoção da nova plataforma e as faixas de valores, os bancos deixarão de aceitar boletos sem o CPF ou o CNPJ do pagador. Os clientes sem esses dados serão contatados pelos bancos para refazerem os boletos.
De acordo com a Febraban, o atual sistema de cobrança funciona há mais de 20 anos e precisava ser atualizado. A previsão inicial era que o novo sistema entrasse em vigor em março para valores acima de R$ 50 mil, mas teve que ser adiada para este mês. Segundo a Febraban, o adiamento foi necessário para garantir a alimentação da plataforma de cobrança por todas as instituições financeiras.
De acordo com a entidade, a nova plataforma passará a funcionar em etapas por causa do grande volume de boletos bancários no sistema financeiro. Todos os anos são emitidos, em média, 3,5 bilhões de documentos do tipo no país.
Agencia Brasil
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Justiça impede taxa de iluminação pública retroativa e Prefeitura decide não recorrer
Após nova decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), que desta vez impede a Prefeitura de Campo Grande de exigir o pagamento do tributo referente aos seis últimos meses de 2016 da Contribuição sobre o Custeio da Iluminação Pública (Cosip), o prefeito Marquinhos Trad informou nesta manhã (7) que não irá recorrer da deliberação e aguardará decisão do mérito do Supremo Tribunal Federal (STF). O anúncio foi feito nesta manhã, durante entrevista coletiva à imprensa local.
A decisão do desembargador Julizar Barbosa Trindade, vice-presidente do Tribunal de Justiça, fundamenta-se na possibilidade de o Supremo Tribunal Federal atender ao pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e considerar a cobrança indevida.
“Desde o início afirmo que a prefeitura é apenas o órgão executor e que respeita e cumpre as decisões judiciais. A taxa da Cosip sempre foi cobrada, agora, se os valores atingiram nos últimos anos o objetivo do qual era proposto, é outra história. Neste momento o que podemos fazer é aguardar essa decisão do Supremo”, justificou Marquinhos.
Planejamento adiado
Sobre o impacto da decisão para os cofres públicos, o chefe do Executivo Municipal esclarece que será necessário adiar o planejamento anterior, que após a decisão do TJ da cobrança obrigatória da taxa retroativa, iria investir na ampliação da rede de iluminação pública e executar a troca de todas as luminárias da cidade, pelas lâmpadas de LED.
“Essa suspensão atrapalha o município neste sentido, já que havíamos programado essa troca a partir do valor obtido das taxas retroativas. Se trocar para LED, o valor do consumo vai diminuir e minha intenção é a partir daí enviar um projeto de lei para a Câmara aprovar, a fim de repassar essa economia para o consumidor, reduzindo a taxa da Cosip”, ponderou Marquinhos.
Valor em caixa
Durante seu pronunciamento, o prefeito esclareceu que atualmente o município possui em caixa cerca de R$ 25 milhões da Cosip, e não os R$ 53 milhões divulgados recentemente pela imprensa. “Esse valor informado não corresponde aos dados oficiais da Prefeitura de Campo Grande”, afirmou.
Campo Grande possui atualmente cerca de 150 mil postes, dos quais 117 mil têm luminárias. O município gasta em média R$ 2,5 milhões com a manutenção mensal desses equipamentos e mais, aproximadamente, R$ 2,5 milhões para pagar iluminação pública.
A prefeitura também precisa de recurso para expandir a rede de iluminação pública, o que demanda de um grande investimento. São necessários R$ 27 mil para instalação de um poste e a prefeitura precisa de dois postes para iluminar cada 100 metros de uma via.
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