Consumidor GOD é uma das tendências do varejo apresentadas na NRF 2017
Uma síntese do “Retail Trends Pós NRF 2017”, maior evento de varejo do mundo, foi apresentada nesta terça-feira (14), em Porto Alegre, para um público de 200 participantes entre empresários e executivos do segmento. O encontro, realizado pela consultoria GS&MD e a empresa EKF Participações trouxe as principais tendências do varejo para esse ano, além de estratégias e metodologias que podem ser aplicadas à realidade brasileira.
Na essência do extrato da síntese dos principais cases, tendências e inovações apresentados durante a NRF 2017, dois itens aparecem como fundamentais: propósito e pessoas. Segundo o diretor Geral da GS&MD, Marcos Gouvea de Souza, a razão de ser, o propósito das organizações, hoje, precisa ser altamente relevante e seus públicos interno e externo devem ter a exata percepção do que isso representa. Também considera que, “no cenário atual dominado pela tecnologia são as pessoas que fazem a grande diferença no mundo dos negócios”.
Entre as tendências do varejo, Souza destacou o Consumidor God (Global, Omni e Digital). God representa o consumidor com toques locais e regionais em uma visão global e abrangente. “Esse consumidor exige ser atendido em qualquer canal e a qualquer momento, do mobile à realidade virtual, já ultrapassando as barreiras da faixa etária ou gênero”, explica.
Outras tendências abordadas pelos especialistas foram as marcas com alma, onde há a conexão emocional das pessoas com suas marcas preferidas; o PDX, uma evolução da loja no mercado de consumo; a tecnologia, as soluções e as inovações tecnológicas; a inteligência e a liderança.
Para o sócio-diretor da EKF, Eduardo Fernandez, é importante que os empresários gaúchos acompanhem essas tendências. “Precisamos colocar o Estado novamente em posição de relevância para o varejo. Chegou a hora de parar de falar em crise e criarmos alternativas para que os negócios voltem a crescer”, afirma.
O encontro contou com a participação do sócio-diretor do GS&BW, especialista em planejamento estratégico para Shopping Centers, Luiz Alberto Marinho; o sócio-diretor do GS&P3 e especialista em Sustentabilidade, Hugo Bethlem; o sócio-diretor do GS&Consult, Alexandre Van Beek e o sócio-diretor da Wroi+Lúcida, Fábio Sayeg.
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STF decide excluir ICMS da base de cálculo de PIS e Cofins
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nessa quarta-feira (15) que o governo federal não pode incluir o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo das contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
A decisão da Suprema Corte terá repercussão geral no Judiciário, ou seja, a partir de agora, as instâncias inferiores da Justiça também terão de seguir essa orientação.
O PIS e a Cofins são pagos por empresas de todos os setores e ajudam a financiar a Previdência Social e o seguro-desemprego.
O modelo atual de cobrança é complexo e existem formas diferentes de incidência do tributo, com regime não cumulativo (para empresas que estão no lucro real, que é uma modalidade de cálculo do Imposto de Renda) e o sistema cumulativo (para empresas que estão no lucro presumido), além de uma sistemática diferenciada para micro e pequenas empresas.
Segundo as estimativas do governo, com a mudança da base de cálculo, a Receita Federal deixará de arrecadar R$ 250,3 bilhões em tributos que estavam sendo questionados na Justiça desde 2003.
O julgamento havia sido iniciado na última quinta (9), mas foi interrompido quando o placar da votação estava em 5 a 3 contra o governo porque os ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello não estavam no plenário.
Os dois magistrados votaram nesta quarta-feira. Gilmar votou a favor do governo para que não ocorresse a mudança na fórmula de cálculo dos dois tributos, mas Celso de Mello acolheu a orientação da relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, e votou pela desvinculação do ICMS do PIS e da Cofins.
Acompanharam a relatora, além de Celso de Mello, os ministros Marco Aurélio Mello, Luiz Fux, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski. Por outro lado, além de Gilmar Mendes, votaram contra a exclusão do ICMS da base de cálculo e foram derrotados no julgamento os ministros Edson Fachin, Luis Roberto Barroso e Dias Toffoli.
Argumentos da AGU
Ao fazer a defesa do Executivo federal na tribuna do STF, a advogada-geral da União, Grace Mendonça, alertou que, além dos R$ 250,3 bilhões que o governo deixará de arrecadar com as derrotas judiciais, a eventual desvinculação do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins também fará com que o Fisco deixe de obter daqui para frente R$ 20 bilhões por ano.
Ela ressaltou ainda que, com base nesta fórmula, o governo teria direito a receber R$ 100 bilhões nos últimos cinco anos.
Processos suspensos
De acordo com a assessoria do STF, pelo menos 10 mil processos estão suspensos no país atualmente à espera da decisão da Corte sobre o tema. A ação julgada pelos ministros nesta quarta foi proposta pela Imcopa, empresa do Paraná especializada no processamento de soja.
O julgamento
Os seis ministros que votaram pela desvinculação do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins avaliaram que o imposto de circulação de mercadorias e serviços não compõe o faturamento ou a receita bruta das empresas.
Os magistrados que votaram contra o governo ponderaram que o valor correspondente ao ICMS, que deve ser repassado ao fisco estadual, não integra o patrimônio do contribuinte, não representando nem faturamento nem receita, mas simplesmente ingresso de caixa ou trânsito contábil.
Já a União afirmava que a ação distorcia o conceito de faturamento e receita bruta definida pela Constituição.
Cobrança do PIS e do Cofins
Até então, a tributação de PIS e Cofins ocorria sob dois regimes: o não cumulativo (para as empresas que são tributadas com base no lucro real) e o cumulativo (para as empresas tributadas pelo lucro presumido). Havia ainda uma sistemática diferenciada para micro e pequenas empresas.
As empresas que optavam pela tributação pelo lucro real pagavam 9,25% (1,65% de PIS e 7,6% de Cofins), mas podiam abater desse percentual o imposto pago por seus fornecedores por meio de créditos tributários.
Já as empresas sob o regime de lucro presumido pagavam uma alíquota menor, de 3,65% (0,65% de PIS e 3% de Cofins). Essa categoria costuma reunir as empresas do setor de serviços, cujo maior custo costuma ser o de mão de obra e quase não tem insumos para gerar créditos tributários para compensar o imposto maior. Daí o temor de que uma unificação de PIS/Cofins faça aumentar a carga tributária.
STF analisa tema há quase 20 anos
O tema da mudança na base de cálculo do PIS e da Cofins estava em discussão no STF há quase duas décadas.
Em 2014, os ministros chegaram a julgar um caso que solicitava a desvinculação do ICMS da fórmula dos dois tributos e, naquela ocasião, após uma série de pedidos de vista (mais tempo para analisar o caso), a maioria da Corte entendeu que o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços não integrava o faturamento ou a receita bruta das empresas.
À época, no entanto, o caso em julgamento não tinha repercussão geral e valeu somente para uma situação específica questionada ao tribunal. Com isso, outros milhares de processos que solicitavam a mesma mudança de cálculo continuaram tramitando na Justiça.
Reforma
Diante da iminência de uma derrota no STF, o governo federal decidiu ressuscitar o projeto de reforma do PIS e da Cofins.
A ideia de unificação dos dois tributos tinha sido apresentada no final de 2015 pelo então ministro da Fazenda Joaquim Levy como um primeiro passo para a reforma tributária. A proposta recebeu críticas de empresários e de entidades do setor de serviços, que alertaram para o risco de aumento dos impostos e de perda de postos de trabalho.
Na semana passada, o presidente Michel Temer afirmou que o governo pretende editar uma medida provisória até o final de março para simplificar as regras do PIS. Outra MP, segundo o presidente, deverá ser enviada até o fim do primeiro semestre para ajustar a Cofins.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também alertou na última semana que a pasta entregará para Temer, em 30 dias, uma proposta de simplificação do PIS e da Cofins, e que, somente após esse estudo, é que o governo deverá definir se a mudança será enviada ao Congresso Nacional por meio de uma medida provisória. Na ocasião, entretanto, não foram divulgados detalhes da proposta em estudo.
"Por enquanto, não temos como confirmar se elas [eventual reforma dos dois tributos] tratarão da unificação do PIS e Confins", disse o Ministério da Fazenda em nota na semana passada.
Repercussão
Tributaristas e empresários do setor de serviços temem que as mudanças impliquem em aumento de imposto e gerem mais desemprego.
Segundo cálculos feitos no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), a unificação do PIS e da Cofins implicará em elevação de alíquotas e poderá provocar uma perda de cerca de 2 milhões de empregos no setor de serviços.
O temor dos empresários do setor de serviços é que uma mudança no PIS/Confins acabe com o sistema cumulativo, com alíquota mais baixa, usado hoje por empresas em que o gasto com mão de obra costuma representar o maior custo e não conseguem se beneficiar do sistema de abatimento de créditos pelo qual as empresas descontam as compras de insumos dos impostos pagos.
Na última quarta-feira (8), Meirelles rebateu as críticas de entidades do setor de serviços e disse esperar que a reforma do PIS/Cofins tenha efeito positivo no mercado de trabalho, segundo informou o jornal "O Globo".
"Eu não sei quais são as hipóteses de trabalho para levar à conclusão de que uma reforma levaria a uma perda de empregos. Não ficaria surpreso se ali estiver embutido um aumento da carga. Mas o que fizermos será feito para simplificar e melhorar", afirmou.
G1
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Entidades de MS reforçam qualidade da carne brasileira
O setor produtivo de Mato Grosso do Sul e representantes dos demais segmentos da sociedade, abaixo citados, reuniram-se nesta segunda-feira (20) na sede do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária para reiterarem a confiança na segurança e qualidade da carne produzida no estado e no país.
As entidades manifestam-se contrárias a todo e qualquer tipo de irregularidade que possa existir nas cadeias produtivas da agropecuária. Contudo, uma vez confirmado o registro de alguma atividade ilícita, é preciso ter cuidado e responsabilidade na divulgação desse ato para que casos pontuais não prejudiquem o importante trabalho desenvolvido por todos os elos do setor agropecuário.
Conforme dados da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) possui 4.837 estabelecimentos registrados no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA). Deste total, apenas 21 estabelecimentos (0,43% do total) foram citados e somente 3 interditados, comprovando tratar-se de um problema pontual e limitado a um pequeno número de estabelecimentos.
As entidades ressaltam o trabalho exemplar realizado pelos fiscais agropecuários de Mato Grosso do Sul que, por muitos anos, desenvolvem suas atividades de forma ética e responsável.
Os representantes esperam que as ações tomadas pelos órgãos competentes continuem demonstrando o alto padrão de qualidade da carne brasileira, consolidado pelas exportações de proteína de origem animal para mais de 150 países, dentre os mais exigentes do mundo (Europa, Japão e EUA).
1. Mauricio Saito – presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul).
2. Sérgio Longen – presidente da Federação das Indústrias de MS (Fiems).
3. Edison Araújo – presidente da Federação do Comércio de MS (Fecomércio).
4. Alfredo Zamlutti Júnior – presidente da Federação das Associações Empresariais (Faems).
5. Eduardo Riedel – secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica.
6. Jaime Verruck – secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar.
7. Cleber Soares – chefe-geral da Embrapa Gado de Corte.
8. Nedson Rodrigues – presidente da Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Novilho Precoce.
9. Rafael Gratão – presidente do Movimento Nacional dos Produtores (MNP).
10. Jonatan Barbosa – presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul).
11. Celso de Souza Martins – superintendente Federal da Agricultura (MAPA).
12. Luciano Chiocheta – diretor-presidente da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).
13. João Vieira de Almeida Neto – presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).
14. Ivo Scarcelli – presidente do Sicadems (Sindicato das Indústrias de Frios e Carnes e Derivados do Estado de Mato Grosso do Sul).
15. Celso Ramos Regis – presidente do Sistema OCB/MS.
16. Adroaldo Hoffman – presidente da Associação de Avicultores de MS (Avimasul).
17. Rainer Ruiz Goehr – representante Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores (ASUMAS).
18. Sérgio Luis Marcon – vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS).
19. Luis Alberto Moraes Novaes – presidente da Fundação MS para Pesquisa e Difusão de Tecnologias Agropecuárias.
Famasul
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Saiba como se preparar para a Páscoa
Com tanto potencial para empreender e ganhar dinheiro na Páscoa, conheça algumas dicas do Sebrae Minas que podem ajudar a planejar, divulgar e controlar as finanças do negócio.
Comércio varejista
• Quanto mais vistosos forem os produtos, maiores as chances de venda.
Setor alimentício e de bebidas
• Bares, restaurantes, lanchonetes e mesmo empresas de entrega de comidas (marmitex) precisam disponibilizar mais peixes no cardápio no período que antecede a Páscoa. Há muitas pessoas que restringem a ingestão de carne vermelha nessa época.
Turismo
• Ofereça pacotes para a família, pois o feriado é favorável para esse tipo de programa.
Revista PEGN
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Sebrae oferece mais de 230 cursos online gratuitos para empreendedores
As soluções são variadas e contemplam: Cursos; Papo de negócios; Oficina por celular; Dicas; Ebooks; Jogos; Minicursos; Podcasts; Quizzes; e Vídeos. Estão divididas entre as seguintes temáticas: Cooperação; Empreendedorismo; Finanças; Inovação; Leis e normas; Mercado e Vendas; Organização; Pessoas e Planejamento.
“O portal leva conteúdo de qualidade a todos aqueles que querem empreender, otimizar o tempo livre e ter praticidade”, afirma Lígia Oizumi, analista técnica do Sebrae em Mato Grosso do Sul. “Lembramos que é sempre bom aliar as soluções a distância com capacitações presenciais disponíveis. A dedicação aos estudos, o planejamento e a iniciativa são peças-chave para a formulação de um negócio sólido”, conclui.
Do total do material disponível, 95 são exclusivos para quem já possui CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). Para ter acesso, basta se cadastrar gratuitamente pelo Portal, que abriga ainda outras vantagens como: recomendação de cursos de acordo com o perfil do empreendedor; diagnóstico empresarial online; e “Fale com um Especialista”, opção que possibilita tirar dúvidas sobre o próprio negócio.
Sebrae MS
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MPF pede anulação de regra da Anac que permite cobrança de bagagem em voos
O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo pediu que a Justiça anule liminarmente as novas regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que autorizam as companhias aéreas a cobrar taxas para o despacho de bagagens a partir de 14 de março. A norma, que consta da Resolução nº 400, de 13 de dezembro do ano passado, vale para voos domésticos e internacionais. Segundo o MPF, “a cobrança fere os direitos do consumidor e levará à piora dos serviços mais baratos prestados pelas empresas”.
Atualmente os passageiros têm direito de despachar itens com até 23 quilos em voos nacionais e dois volumes de 32 quilos, cada, em viagens internacionais, sem pagar taxas extras. Na cabine, os consumidores podem levar bagagens que não ultrapassem 5 quilos. O Artigo 13 da nova resolução da Anac elimina a franquia mínima de bagagem despachada, alertou o MPF. O valor pago pela passagem incluiria apenas a franquia da bagagem de mão de 10 quilos, peso que pode ser reduzido “por motivo de segurança ou de capacidade da aeronave”.
O órgão argumenta que a Anac fez a mudança sem analisar a estrutura do mercado brasileiro, nem o impacto da medida sobre os passageiros com menor poder aquisitivo. Além disso, uma perícia realizada pelo MPF concluiu que “o objetivo das novas regras é ampliar o lucro das companhias, que reduzirão a qualidade dos serviços de menor custo, já embutidos no valor das passagens, e aperfeiçoarão os pacotes mais caros para estimular os consumidores a comprá-los”.
De acordo com o MPF, a nova norma contraria o Código Civil, que garantiria a inclusão da bagagem despachada no valor da passagem, e o Código de Defesa do Consumidor, que veda a chamada venda casada e a cobrança de taxas manifestamente excessivas. “A resolução também vai de encontro à Constituição ao provocar o retrocesso de direitos já adquiridos pelos consumidores”, alega o MPF.
“A Resolução nº 400, ao permitir a limitação da franquia de bagagem, destoa de seu fim precípuo de existir, pois não tutela os consumidores e acentua a assimetria entre fornecedor de serviço e consumidor. Não restam dúvidas [de] serem abusivas as limitações impostas pela mencionada resolução, deixando o consumidor em situação de intensa desvantagem”, disse o procurador da República Luiz Costa, autor da ação que pede a anulação das novas regras.
Costa destacou ainda a "insensatez" da cobrança extra considerando-se os longos trechos percorridos não só em voos internacionais, mas também em domésticos, dada a dimensão do território brasileiro. A bagagem, segundo ele, é inerente ao próprio deslocamento e "dissociá-la representa uma exigência excessiva ao consumidor. Levantamento da própria Anac indicou que o peso médio da bagagem transportada por passageiro é superior aos 10 quilos franqueados pela nova norma da agência.
O MPF pede também que a Anac esclareça quais os critérios para a eventual restrição do peso da bagagem de mão prevista no Artigo 14 da resolução, que cita genericamente a segurança e o porte da aeronave como motivos para a redução. Sem requisitos claros, o texto permite que a franquia mínima de 10 quilos seja desrespeitada "arbitrária e abusivamente", segundo o MPF. “A falta de transparência viola a política nacional de relação de consumo. É direito básico do consumidor a informação e a oferta adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços”, acrescentou o procurador Luiz Costa.
Agência Brasil
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Novas regras para transporte aéreo começam a valer terça-feira
Na próxima terça-feira (14), começam a valer as novas regras para o transporte aéreo de passageiros no país, aprovadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Uma das mudanças mais polêmicas é a que permite que as companhias aéreas passem a cobrar dos passageiros pelas bagagens despachadas.
As empresas ainda estão definindo como será feita a cobrança de bagagens, portanto, os passageiros devem se informar antes de comprar a passagem, já que cada operador aéreo terá liberdade para decidir a estratégia de mercado que irá adotar. A possibilidade de cobrança de bagagens vai valer para quem comprar passagem a partir de terça, ou seja, quem já tiver comprado o bilhete antes desse dia não vai sofrer as alterações.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) orienta os passageiros a ficarem atentos às regras de cada companhia aérea em relação à cobrança de bagagens. “Além da pesquisa de preço que o consumidor já fazia, ele vai ter que verificar como é o procedimento para despachar as bagagens, porque as empresas podem fazer do jeito que elas quiserem. Ele vai ter que programar quanto vai levar de bagagem na ida e na volta, para pesquisar se aquela companhia aérea está ofertando uma franquia que seja boa para ele”, alerta a advogada do Idec, Claudia Almeida.
Além da liberdade para a cobrança da bagagem despachada, a Anac determinou que a franquia da bagagem de mão deve passar de 5 quilos para 10 quilos. Para a advogada, a mudança vai fazer com que as companhias aéreas tenham um rigor maior com a verificação da bagagem levada na cabine, e haverá uma tendência maior dos consumidores de querer levar mais coisas na mala de mão, para não ter que pagar pelo despacho.
Empresas
A GOL e a Azul anunciaram que terão uma classe tarifária mais barata para aqueles clientes que não despacharem bagagens. A Latam disse que continuará com a franquia de 23 quilos nos próximos meses, mas ainda este ano passará a cobrar R$ 50 pela primeira mala e R$ 80 pela segunda mala despachada nos voos domésticos. A Avianca disse que não vai cobrar pelo despacho de bagagens no início da vigência da nova resolução, pois prefere estudar essa questão mais profundamente durante os próximos meses.
Atualmente, as companhias são obrigadas a oferecer um limite de bagagem sem custo para os passageiros (23 quilos, no caso de voos domésticos, e duas malas de 32 quilos para voos internacionais). Com a mudança, as empresas terão total liberdade para oferecer passagens com ou sem franquia, que poderá ser contratada na hora da compra da passagem ou no momento do check-in.
Outras mudanças
Além da mudança em relação às bagagens, haverá outras alterações para quem comprar a passagem a partir de terça-feira. Nos anúncios de venda, por exemplo, as empresas deverão informar o valor total a ser pago pelo consumidor, já incluídas as taxas aeroportuárias e tarifas de embarque. Além disso, no caso da venda pela internet, produtos e serviços adicionais não podem estar pré-selecionados, para que o consumidor não acabe comprando algo sem querer.
Com as novas regras, o consumidor terá 24 horas para desistir da compra da passagem sem ônus, no caso de bilhetes comprados com mais de sete dias antes da data do voo. “Para o Idec, isso ainda está aquém do que prevê o Código de Defesa do Consumidor, que estabelece sete dias para o cancelamento da compra”, diz Cláudia. As mudanças de horário, itinerário ou conexão no voo pela companhia devem ser avisadas com antecedência mínima de 72 horas ao passageiro. Se a alteração for superior a 30 minutos, o passageiro tem direito a desistir do voo.
Além disso, as multas para alteração da passagem ou reembolso não podem ultrapassar o valor pago pela passagem.
Outra mudança é que as empresas não poderão mais cancelar automaticamente o trecho de retorno quando o passageiro avisar que não fará uso do trecho de ida. Ou seja, se o passageiro perder o voo de ida, ele pode utilizar o trecho de volta, desde que avise à companhia aérea. A indenização para os casos em que a empresa deixar de embarcar o passageiro, por overbooking, por exemplo, será de cerca de R$ 1 mil para voos domésticos e R$ 2 mil para internacionais.
Se houver extravio de bagagens, o prazo de restituição passa de 30 dias para sete dias, no caso de voos domésticos. Para voos internacionais, o prazo permanece em 21 dias. A empresa deverá ressarcir os passageiros que estiverem fora de seu domicílio pelas despesas em função do extravio de bagagens, como compra de roupas outros itens necessários.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que poderá intervir caso as empresas aéreas não ofereçam boas condições aos consumidores, depois que as novas regras para o transporte aéreo de passageiros entrarem em vigor. “A fiscalização da agência será intensificada para que todas as regras sejam efetivamente cumpridas. Estamos engajados para que realmente essas medidas funcionem também no Brasil, como já funcionam no restante do mundo”, informou a Anac, em nota.
Veja a lista das novas regras da Anac:
Antes do voo:
– As empresas aéreas deverão informar o valor total a ser pago pelo consumidor no anúncio da passagem, já incluídas as taxas aeroportuárias e tarifas de embarque
– O consumidor deve ser informado sobre as principais regras de alteração do contrato, o valor do reembolso, tempos de voo e conexão e regras de bagagem, como valor de excesso e franquia praticada pela empresa
– Na hora da venda da passagem, serviços e produtos adicionais não podem estar pré-selecionados, para evitar que o consumidor acabe comprando sem querer um serviço
– As empresas devem oferecer passagens com regras mais flexíveis para alterações. Pelo menos uma das opções de passagem deve garantir 95% de reembolso ao passageiro no caso de mudanças
– As multas para alteração da passagem ou reembolso não podem ultrapassar o valor pago pela passagem
– As empresas deverão corrigir erros na grafia do nome do passageiro sem ônus, para evitar problemas de embarque e cobranças indevidas
– O consumidor terá 24 horas para desistir da compra da passagem sem ônus, no caso de passagens compradas com mais de sete dias antes da data do voo
– As mudanças de horário, itinerário ou conexão no voo pela companhia devem ser avisadas com antecedência mínima de 72 horas ao passageiro. Se a alteração for superior a 30 minutos, o passageiro tem direito a desistir do voo
– As empresas aéreas não são mais obrigadas a oferecer franquia de bagagens aos passageiros. As companhias poderão decidir qual franquia de bagagem oferecer e o consumidor poderá escolher o serviço
– A franquia da bagagem de mão passa de 5 quilos para 10 quilos, observado o limite de volume e as regras de segurança da Anac
– As empresas deverão oferecer informações mais claras sobre o pagamento de excesso de bagagem, para evitar o “fator surpresa” no despacho da bagagem. Atualmente, o preço do excesso depende da tarifa comercializada em cada voo. Com a mudança, o passageiro deverá saber quanto vai pagar pelo excesso na hora da compra da passagem
– As empresas devem apresentar regras mais claras sobre procedimentos e documentação para embarque
– Os passageiros devem cumprir requisitos para embarque, como documentos, vistos, vacinas, etc, e deve atender instruções e avisos
Durante o voo:
– O passageiro deve informar a empresa aérea se carrega na bagagem bens de valor superior a cerca de R$ 5,2 mil. O objetivo é evitar conflitos em casos de extravio de bagagem e facilitar eventuais indenizações
– As empresas não poderão cancelar automaticamente o trecho de retorno quando o passageiro avisar que não fará uso do trecho de ida. Ou seja, se o passageiro perder o trecho de ida, ele pode utilizar o trecho de volta, mediante aviso à companhia aérea. A regra vale para voos domésticos
– Caso a empresa deixe de embarcar o passageiro, por overbooking, por exemplo, ele deve ser indenizado em cerca de R$ 1 mil para voos domésticos e R$ 2 mil para internacionais
– A Anac decidiu manter os direitos dos passageiros no caso de atrasos ou cancelamentos de voos, como comunicação, alimentação, transporte e hospedagem. Mas houve alteração na regra: a hospedagem em hotel deve ser oferecida pela empresa apenas em caso de necessidade de pernoite. Em outros casos, a acomodação pode ser feita em outros locais, como nas salas VIP dos aeroportos
Depois do voo:
– As bagagens extraviadas devem ser restituídas em até sete dias para voos domésticos. Atualmente, o prazo é de 30 dias. Para voos internacionais, o prazo permanece em 21 dias
– As despesas do passageiro em função do extravio de bagagem, como compra de roupas e itens necessários, devem ser ressarcidas, no caso de passageiros que estejam fora de seu domicílio. O passageiro deve ser indenizado em até sete dias após o registro do extravio.
Novas regras para transporte aéreo começam a valer terça-feira
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Esperando a crise acabar para empreender? Comércio eletrônico pode ser a solução
Começar um novo empreendimento é o sonho de muita gente. O problema é que com a crise econômica, muitas pessoas acabaram adiando ou mesmo desistindo desse sonho.
No entanto, na contramão da crise, o comércio eletrônico tem se mostrado uma boa opção para os empreendedores mais destemidos. A boa notícia é que, segundo dados divulgados pela Ebit, empresa especializada em coletar e divulgar informações relativas ao comércio eletrônico no Brasil, apesar da crise, em 2016 o #E-commerce teve um crescimento de 7,4% em relação ao ano anterior.
Segundo especialistas, apesar de baixo, esse percentual ainda é animador, quando comparado com outros setores da economia brasileira, que apresentaram resultados muito piores.
Em relação ao faturamento, no ano de 2016 o e-commerce brasileiro alcançou 44,4 bilhões e a probabilidade é de que no ano de #2017 esse crescimento seja ainda maior. Portanto, se você tem interesse em começar a empreender, mas ficou inseguro com a crise, talvez a melhor solução seja investir no e-commerce. Para isso, veja quais foram as categorias que obtiveram o maior faturamento em 2016 e que prometem continuar crescendo em 2017.
1. Eletrodomésticos
Em primeiro lugar, ficou o nicho de eletrodomésticos, que alcançou 23% do faturamento de todas as vendas realizadas ao longo de 2016.
2. Telefonia e celulares
Em segundo lugar, o nicho de telefonia e celulares ficou bem próximo ao primeiro colocado, com um faturamento de 21% do total de vendas em 2016.
3. Eletrônicos
O terceiro lugar foi para a categoria de eletrônicos, que fechou o ano com 12,4% do total das vendas.
4. Informática
O ramo de informática, por sua vez, teve um faturamento relativo a 9,5% do total das vendas de 2016.
5. Casa e decoração
Por último, o ramo de casa e decoração ficou com 7,7% do faturamento total das vendas.
Como é possível perceber, estas cinco categorias somam quase 75% do faturamento total das vendas de 2016 e, apesar da alta concorrência, podem ser uma boa solução para começar a empreender em 2017. Além disso, a previsão, segundo o relatório da Ebit, é que em 2017 os brasileiros gastem 49,7 bilhões no comércio eletrônico.
Blasting News
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Floriculturas lotadas aumentam as vendas em até 90% no Dia da Mulher
Além de uma data para homenagear as mulheres, o dia 8 de março também representa dia de comemoração para empresários de floriculturas, com aumento de até 90% nas vendas, comparado a dias comuns.
À frente da floricultura Marrocos há apenas três meses, Paulo Machado não esconde a satisfação com as vendas de hoje e revela um detalhe interessante. Os homens são a maioria absoluta dos consumidores que entraram na loja ou encomendaram botões ou arranjos.
"As vendas estão muito boas, não tenho do que reclamar. Comparado a outros dias, o aumento foi de 90%. Os homens estão muito românticos e presenteando bem, já que a maioria levou buquês. Até as 10 horas de hoje, só vendemos para homens", conta o empresário.
Durante o período que a reportagem do Campo Grande News esteve na loja, o movimento foi intenso. Em cerca de 15 minutos, aproximadamente 20 pessoas entraram na floricultura, em busca de arranjos e botões. Deste público, apenas três eram mulheres.
Machado disse ser impossível precisar quantos arranjos vendeu ou quantas pessoas atendeu nesta manhã. Os valores das flores variam entre R$ 15 o botão e buquês a partir de R$ 70.
Homens compram para presentear mãe, esposa ou namorada (Foto: Marcos Ermínio)
Outra loja que também registra boas vendas é a Pequena Flor, onde as vendas e encomendas iniciaram ontem. De acordo com a responsável pela loja, Jhennifer Epifânia, o Dia Internacional da Mulher é a terceira melhor data do ano em vendas, ficando atrás apenas do Dia das Mães e Dia dos Namorados.
"O movimento está ótimo, comparado a outros anos está bom e a outros dias do ano, sem data especial, as vendas já passaram de 80% acima do normal", relata. Na loja, o botão custa R$ 10 e os buquês a partir de R$ 80.
Namorados, maridos, pais são os principais compradores, seguidos de empresas que adquirem flores para presentear as colaboradoras.
Mães, esposas e namoradas – A maioria das mulheres que recebem flores hoje são as mães, as namoradas e esposas. O professor Sérgio Fernandes, comprou um botão para a mãe e outro para a namorada.
É simples, mas é um modo de mostrar o quanto são especiais. Elas merecem mais", comenta.
Já o universitário Felipe Martins optou pelas flores, pois, acredita que não tem erro no presente para a namorada.
"Sei que ela vai gostar e é importante demonstrar sempre o carinho", avalia.
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Campo Grande foi a quarta capital em geração de empregos em janeiro
A Capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, obteve o saldo positivo em empregos formais, com 170 novos registros em carteira – uma variação positiva de 0,09% em relação a dezembro de 2016, ocupando o 4ª lugar no ranking de empregos das capitais. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na última sexta-feira (3) pelo Ministério do Trabalho.
De acordo com o levantamento, os setores que mais contribuíram para a geração de empregos na capital foram os de serviços e a construção civil.
O setor de serviços atingiu 238 postos de emprego, com uma variação de 0,23% em relação ao mês anterior; a construção civil obteve o saldo de 137, uma variação percentual do emprego de 0,88%.
Também tiveram comportamento positivo, embora não intenso, o setor de serviços industriais de utilidade pública, que obteve 59 contratações, com a variação 1,18% em relação ao mês anterior. Já a indústria extrativa mineral (que extrai matéria-prima da natureza) registrou quatro (04) contratações, com a variação de 3,08%. A administração pública obteve duas (02) novas contratações, com variação de 0,20% em relação ao período anterior.
Entre os setores que sofreram retração está o comércio, com a perda de 242 postos de trabalho; a agropecuária, com -17 postos e, a indústria de transformação, que fechou 11 vagas.
Mato Grosso do Sul obteve o saldo positivo com abertura de 871 postos de empregos formais, com variação de 0,17% em relação ao mês anterior. Os setores que mais contribuíram com esse resultado foram a construção civil e serviços.
O País perdeu 40.864 empregos formais, com a retração de 0,11% no estoque com carteira assinada do mês anterior.
PMCG
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