Com 427 novos registros, janeiro apresenta reação no setor empresarial
Mais empresas foram constituídas em janeiro de 2017 em Mato Grosso do Sul, comparado ao mesmo período do ano anterior, o que demonstra reação no comércio do Estado, segundo dados da Jucems (Junta Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul) divulgados nesta segunda-feira (13).
Segundo levantamento da entidade, em janeiro de 2017 o número de empresas que iniciaram as atividades foi de 427, quase 100 a mais que em janeiro de 2016, quando foi registrada criação de 332 novas empresas no Estado.
Para o presidente da Jucems, Augusto César Ferreira, esse resultado é um sinal positivo e levantamento para saber quais setores impulsionaram a reação está sendo realizado.
"Esses números mostram que houve uma retomada no crescimento, sinal de manutenção que esperamos que seja consistente. Vamos agora avaliar quais setores colaboraram para essa reação", avalia.
No período, o Estado também registrou a constituição de 76 novas filiais, mas ainda fica abaixo do número registrado em 2016, que foi de 87.
O número de empresas alteradas foi de 1.160, contra as 2.134 de janeiro de 2016. No período, tanto no ano passado, quanto em janeiro deste ano, não foram registrados pedidos de falência, segundo os dados.
Até dezembro de 2016, o Estado contava com 210.762 empresas registradas. No mês anterior eram 209.023. Os municípios com maior número de empresas ativas até o último mês de 2016, são Campo Grande, com 86.507 registros; Dourados, com 18.392 e Três Lagoas, com 10.239 empresas.
Campo Grande News
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Horário de Verão termina no próximo domingo (19)
O horário de verão termina no próximo domingo (19), a partir da 0h, quando os relógios devem ser atrasados em uma hora nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
A medida, em vigor desde outubro, visa proporcionar uma economia de energia para o País, com um menor consumo no horário de pico (das 18h às 21h), pelo maior aproveitamento da luminosidade natural.
Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade. A mudança de horário é adotada no Brasil desde 1931.
A previsão do governo é de que o Horário de Verão deste ano resulte em uma economia de R$ 147,5 milhões, por causa da redução do uso de energia de termelétricas. Na edição anterior (2015/2016), a adoção do horário possibilitou uma economia de R$ 162 milhões.
Portal Brasil
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Comércio começa a enxergar recuperação
O PIB não deve crescer mais que 0,5% neste ano, mas o comércio deve ter um ano melhor que os dois últimos, dada a percepção de recuperação ao longo de 2017, estimulada pela queda dos juros e melhora da renda real, resultado do recuo da inflação.
A opinião é de Carlos Thadeu de Freitas, chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e foi externada durante encontro com jornalistas no endereço da entidade em Brasília, dia 7 de fevereiro.
Para Carlos Thadeu, que já foi diretor do Banco Central, o primeiro trimestre do ano deve ser ainda fraco para o comércio, com estabilidade ou até queda sobre o quarto trimestre do ano passado. Segundo ele, o carnaval deve ser um dos mais fracos dos últimos anos, refletindo a renda fraca, o desemprego e a inadimplência elevada, resultado de uma combinação de políticas monetária, fiscal e cambial ainda contracionistas. “Não podemos ser eufóricos com recuperação rápida por inconsistências herdadas”, disse.
Thadeu defendeu ainda que o Banco Central intensifique a queda dos juros, avaliando que uma redução de 1 ponto percentual já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) ajudaria a acelerar a recuperação da economia. Para ele, a preocupação agora do BC tem que ser atividade econômica, já que o problema da inflação, pondera, está resolvido. Ele prevê a Selic em 9% no fim do ano, mas endossa que o ciclo poderia ser antecipado, reforçando a volta do crescimento.
CNC
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Varejo perde 108,7 mil pontos de venda em 2016
Ainda frágil em relação à crise econômica, o número de estabelecimentos comerciais no varejo registrou fechamento líquido de 108,7 mil lojas com vínculo empregatício em todo o Brasil no ano de 2016. O número, apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é o pior desde 2005, quando o levantamento foi iniciado.
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) aponta que, entre janeiro e novembro de 2016, o volume de vendas registrou recuo de 8,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, tendo relação direta com a redução no número de lojas. “A falta de dinamismo no mercado de trabalho e o crédito mais caro e restrito explicam parte significativa das perdas de vendas nos últimos anos. E o termômetro mais dramático da crise que ainda assola o setor é o número recorde de lojas que fecharam as portas ano passado”, aponta o economista da CNC Fabio Bentes.
Apesar do grande número de lojas fechadas ao longo do ano, o setor começa a mostrar desaceleração da queda do número de estabelecimentos. De acordo com a CNC, de janeiro a junho de 2016, o varejo perdeu 67,6 mil pontos de venda, ao passo que, no segundo semestre daquele ano, o setor registrou o fechamento líquido de 41,1 mil lojas – número também inferior ao observado na segunda metade de 2015, quando a perda foi de 74,1 mil lojas. No total, o ano de 2015 perdeu 101,9 mil lojas.
Fechamento de lojas por segmento
Lideraram os encerramentos de lojas os ramos de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-34,8 mil lojas), lojas de vestuário, calçados e acessórios (-20,6 mil) e lojas de materiais de construção (-11,5 mil). Segundo a CNC, à exceção dos hiper e supermercados – que sofreram com a escalada dos preços no atacado no início de 2016 –, os demais segmentos analisados foram atingidos pelo encarecimento do crédito, tanto para consumidores como para a obtenção de capital de giro nos últimos anos.
Redução de estabelecimentos por estado
O estudo revela, ainda, que todos os estados apresentaram queda no número de lojas, fato inédito em 12 anos de pesquisa. São Paulo foi o estado mais afetado (-30,7 mil lojas), seguido por Rio de Janeiro (-11,1 mil) e Minas Gerais (-10,3 mil).
Fechamento de lojas por porte
As micro (-32,7 mil) e pequenas empresas (-39,6 mil) – que empregam até 9 pessoas e de 10 a 49 funcionários, respectivamente – foram as mais afetadas pelo momento econômico em 2016. No ano anterior, este segmento respondia por 98,6% dos pontos de venda do varejo nacional e empregava 76,5% da força de trabalho do setor. Lojas de médio porte, com 50 a 99 empregados, tiveram perda de 12,9 mil pontos de venda. Já os grandes varejistas, com mais de 99 funcionários, fecharam 23,5 mil lojas.
A CNC avalia que, após dois anos de fechamento líquido de pontos de venda, em 2017, o número de lojas deverá apresentar estabilidade. “Além de o fechamento de pontos de venda vir se dando em um ritmo menos intenso desde o segundo semestre do ano passado, a tendência de queda da inflação poderá abrir espaço para a recuperação do consumo por parte das famílias, bem como para a esperada queda nas taxas de juros aos consumidores e empresários do varejo”, afirma Fabio Bentes.
CNC
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Produtos mais consumidos no carnaval têm tributação de até 76%, mostra IBPT
Cada vez que um folião toma uma caipirinha, 76,66% do valor da bebida vão para o governo, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que fez um levantamento sobre a tributação dos produtos mais consumidos no carnaval. A lista inclui de bebidas a fantasias e spray de espuma.
De acordo com a entidade, as bebidas têm a carga de impostos mais alta: além dos 76,66% da caipirinha, o chope tem 62,2% de tributação, e a lata ou garrada de cerveja, 55,6%. Segundo o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, os percentuais altos estão ligados ao princípio da seletividade na definição dos impostos. “Quanto menos essencial o produto for para a população, mais tributado ele será”, explicou.
Para quem quer pular o carnaval fantasiado, a parcela de imposto pode chegar a 45,96% se a escolha for um colar havaiano. As máscaras de plástico têm 43,93% de impostos embutidos e as fantasias de tecido, 36,41%.
Outros itens típicos desta época, os confetes e serpentinas são tributados em 43,83%. Já 45,94% do preço dos sprays de espuma vão para os impostos.
A lista do IBPT também incluiu passagens aéreas, tributadas em 22,32%; e pacotes para assistir a desfiles de escolas de samba – com hospedagem, transporte e ingresso – que chegam a ter 36,28% de impostos.
Vendas
Segundo Toni Haddad, presidente do Polo Centro Rio, entidade que reúne empresários do comércio popular do Rio de Janeiro, a carga tributária de itens como fantasias e adereços influencia muito o preço dos produtos. Apesar disso, o setor espera aumento nas vendas este ano. Nas duas últimas semanas, segundo Haddad, a busca por itens relacionados ao carnaval começou a aumentar. “Houve uma melhora bem interessante”. A venda de fantasias, acessórios e camisetas personalizadas, por exemplo, cresceu cerca de 25% em relação ao mesmo período de 2016. “E o restante do comércio pega carona com isso também.”
Agência Brasil
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Sebrae realiza atendimentos gratuitos para tirar dúvidas sobre tributação
A partir desta terça-feira, 14 de fevereiro, o Sebrae/MS vai realizar atendimentos a micro e pequenas empresas para sanar dúvidas sobre tributação. A consultoria de uma hora abordará as diferenças entre regimes tributários, como o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real, e aspectos da legislação e planejamento tributários, além de créditos e substituições.
Em Campo Grande, as orientações serão realizadas na sede do Sebrae todas as terças-feiras, das 13 às 17 horas, até o final de março. Os empreendedores que quiserem participar da orientação devem levar todas as despesas, receitas e o regime tributário atual da empresa em planilhas impressas ou anotadas. É preciso saber também de onde são os fornecedores e clientes do empreendimento.
A técnica do Sebrae, Michele Andreza de Freitas Carvalho, explica que a necessidade de um treinamento especializado surgiu da complexidade dos regimes tributários no Brasil. “Os clientes procuram o Sebrae com dúvidas específicas sobre contabilidade e tributação, e o contador da empresa muitas vezes não exerce o papel de orientador. Os empreendedores acabam perdendo dinheiro e reduzindo o lucro por desconhecimento e falta de gestão tributária”.
O atendimento precisa ser agendado presencialmente ou pela Central de Relacionamento, no telefone 0800 570 0800. A sede do Sebrae fica na Avenida Mato Grosso, 1661 – Centro. Mais informações no Portal do Sebrae.
Sebrae MS
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Inadimplência fica estável em janeiro, indica Serviço de Proteção ao Crédito
O número de pessoas inadimplentes no país, em janeiro, manteve-se em 58,3 milhões, o mesmo número de dezembro passado. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma incorporação de 700 mil nomes. A região Sudeste concentra o maior número de inadimplentes (24,2 milhões), seguida pelo Nordeste (15,8 milhões); Sul (8,0 milhões); Norte (5,3 milhões) e Centro-Oeste ( 5 milhões).
Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). De acordo com o levantamento, 39% da população brasileira adulta integra a lista de devedores em atraso, que enfrentam, como consequência, dificuldades para comprar a prazo ou obter crédito.
A maior parcela de inadimplentes (16,8 milhões) tem idade entre 30 e 39 anos e nesta faixa etária 49,4% têm algum tipo de dívida em atraso. Na faixa de 40 a 49 anos, 46,4% estão atrasando o pagamento de dívidas; entre 25 e 29 anos, 46,6% têm dívidas em atraso; e, por fim, entre a população mais jovem, de 18 a 24 anos, 19,1% deixou alguma dívida em atraso.
O presidente da CNDL, Honório Pinheiro, observou que a partir do segundo trimestre do ano passado, passou a ocorrer queda no ritmo de aumento da inadimplência. Para ele, por causa do cenário recessivo “o consumidor encontra mais dificuldade para se endividar e, sem se endividar, não se torna inadimplente”. Em setembro do ano passado, o número de inadimplentes era 59 milhões, número que baixou para 58,7 milhões em outubro e 58,5 milhões em novembro.
Dívidas
A apuração mostra ainda que o volume de dívidas das pessoas físicas foi 2,95% menor do que em janeiro do ano passado, com peso para o setor de comunicação que inclui atrasos no pagamento de contas de telefonia, internet e TV por assinatura.
No comércio, a inadimplência de pessoa física caiu 5,9% enquanto as dívidas bancárias (atrasos no cartão de crédito, financiamentos, empréstimos e seguros) aumentaram 1%. Em relação a contas de água e luz, os débitos não quitados no prazo cresceram 12,3%.
Agência Brasil
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Governo prepara reformas para simplificar cobrança de tributos
As reformas para simplificar a cobrança de tributos como o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sairão nos próximos meses, informou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Em entrevista após o anúncio de mudanças no Programa Minha Casa, Minha Vida, Meirelles confirmou que o governo estuda as propostas, mas ainda não tem data para enviar os projetos ao Congresso.
Segundo o ministro, a simplificação da estrutura tributária virá acompanhada de outras medidas para desburocratizar o pagamento de tributos, como o eSocial para as empresas (que unifica numa guia o pagamento de 13 tributos), previsto para entrar em teste em julho deste ano, e a nota fiscal eletrônica para serviços. De acordo com Meirelles, as reformas têm perspectivas favoráveis após a aprovação da emenda constitucional do teto de gastos federais, no fim do ano passado.
“Estamos também trabalhando em uma outra coisa da maior importância, a chamada simplificação tributária no sentido de racionalizarmos, de simplificarmos toda estrutura tributária do país. Esse é um projeto de prazo maior, mas certamente muito importante. Tal qual outros projetos, que antes eram julgados quase impossíveis, como a questão do teto dos gastos, esse é um projeto que também vamos enfrentar e temos certeza de que seremos bem-sucedidos”, declarou Meirelles.
De acordo com o ministro da Fazenda, o governo está fazendo estudos técnicos, mas o envio das propostas levará tempo. “Estamos já em andamento, em processo e vamos fazer avaliação de como estamos indo. A simplificação tributária no sentido de unificar [as alíquotas] do ICMS, a própria reforma do PIS/Cofins, isso vai demandar um pouco mais de tempo”, acrescentou.
Em relação às medidas de desburocratização de pagamento de tributos, Meirelles disse que a Receita Federal está trabalhando para simplificar as normas e desenvolver sistemas eletrônicos para acelerar o pagamento de impostos e de contribuições. “A simplificação para o pagamento de tributos é uma medida da maior importância. Hoje as empresas dispendem recursos humanos e técnicos importantes simplesmente para conseguir pagar os impostos corretamente”, disse.
“Nós estamos fazendo um esforço muito grande de reformulação, normas e regulamentos da Receita Federal, de sistemas eletrônicos de maneira que o pagamento de impostos possa ser feito de uma forma racional, simples e rápida”, acrescentou Meirelles.
PIB
Sobre a revisão da estimativa para o crescimento da economia este ano, Meirelles disse que o governo ainda aguarda dados sobre a produção e o consumo para definir uma nova projeção. Segundo ele, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) começa a se recuperar neste trimestre.
“Ainda não temos data dessa revisão definida. Estamos aguardando os indicadores, até para termos uma melhor visão do desempenho da economia durante este ano para que aí sim possamos analisar previsões de crescimento para 2017, aí já com maior base”, declarou.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estipula meta de déficit primário – resultado negativo antes do pagamento dos juros da dívida pública – de R$ 139 bilhões para este ano. O montante, no entanto, considera projeção de crescimento de 1% para a economia em 2017, número apresentado em novembro pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. O mercado e alguns setores da própria equipe econômica apresentam estimativas menos otimistas.
Meirelles repetiu a previsão de que a economia chegará ao quarto trimestre com crescimento de 2% em relação ao quarto trimestre de 2016. No entanto, o crescimento anual da economia nos 12 meses fechados será mais baixo porque os dados carregarão a recessão do ano passado.
Agência Brasil
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Desaceleração da inflação abre espaço para maiores quedas da Selic, diz SPC
Ainda que a inflação oficial medida pelo IBGE tenha aumentado para 0,38% em janeiro, acima dos 0,30% de dezembro, o dado foi o menor para o primeiro mês do ano desde o início do Plano Real. O IPCA foi puxado pela sazonalidade de aumento de preços no mês, com destaque para tarifas de ônibus urbano e intermunicipal e alimentação. No acumulado de 12 meses, a inflação ficou em 5,35%, em forte desaceleração em relação aos 6,29% de dezembro de 2016 e dos 10,71% em janeiro do ano passado.
Para o presidente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Roque Pellizzaro Junior, a tendência de desinflação da economia torna mais crível a convergência à meta de 4,5% em 2017, o que abre ainda mais espaço para a queda na taxa de juros Selic para próximo de 10% até o final do ano.
“A manutenção da política monetária vigilante e a queda na demanda estão contribuindo para a queda dos preços. Aliada à evolução, ainda que demorada, do ritmo de confiança dos consumidores e empresários, esses fatores devem ter efeito positivo na evolução do cenário macroeconômico”, analisa Pellizzaro.
SPC Brasil
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Como vender seu produto ou serviço em outro País
O empreendedor brasileiro ainda acha que o Brasil é grande o suficiente para o seu negócio. Quem afirma isso é Gustavo Carrer, consultor do Sebrae-SP à frente da Arena de Negócios Internacionais, espaço da Feira do Empreendedor criado para mudar a visão dos empreendedores para a exportação. Com a proposta de ajudar o empresário brasileiro que está pensando em internacionalizar seu negócio, a feira, que ocorre de 18 a 21 de fevereiro no Pavilhão do Anhembi, contará com palestras, talk shows e espaços para atendimentos.
No estande, que terá mais de 400 m², o visitante poderá entrar em contato com instituições de diferentes regiões, que receberá representantes de câmaras internacionais de países como Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, China, Espanha e Portugal. Os eventos abordarão temas como tendências do consumo internacional, oportunidades de exportação, ferramentas de apoio ao exportador, logística internacional e utilização de comerciais exportadores, entre outros.
“Percebemos que havia um grande interesse dos empresários em buscar conhecimento sobre internacionalização e uma forma de entrar em contato com os principais players do segmento”, afirma Carrer. O Sebrae-SP se esforçou para reunir nesta edição da Feira do Empreendedor agentes do ambiente que pudessem inspirar empreendedores que “ainda não percebem a importância do mercado exterior”.
“O objetivo é mostrar tudo que facilite a internacionalização do empreendedor. Desde oportunidades, parceiros e fornecedores, até as principais barreiras e desafios de vender fora do Brasil”, diz Carrer. Para facilitar o processo, os empreendedores podem fazer um diagnóstico dos seus negócios junto ao Sebrae-SP, que se colocará à disposição para encaminhar os donos de negócios para as instituições que mais podem ajudá-los.
O consultor do Sebrae-SP também listou uma série de dicas para quem quer exportar em 2017. Confira:
1. Encontre seu público
Segundo Carrer, o empreendedor só vai conseguir desenvolver sua estratégia de exportação se definir um público-alvo. “Da mesma forma que o empresário estuda o mercado local, é providencial fazer essa pesquisa com os compradores de outros países”, afirma.
2. Busque informação
Ainda dentro do conceito apontado acima, Carrer diz que o empreendedor deve buscar informação. “Converse com consumidores, compre produtos lá fora, compare com os concorrentes do Brasil. Essa fase preliminar é muito importante.” Além disso, o consultor também recomenda muita pesquisa na internet. “A ideia de globalizar vai do conhecimento do mercado que você tem”, afirma.
3. Identifique demandas
Na visão do especialista do Sebrae-SP, identificar demandas é uma das recomendações mais importantes para o empreendedor que está pensando em exportar. E, mais do que isso, também é uma das mais difíceis. “Encontrar alguém que esteja disposto a pagar pelo seu produto em outro país não é uma missão fácil. Produzir, exportar e superar as burocracias é fácil. Difícil mesmo é vender.”
4. Visite o país
Outra dica importante é conhecer as regiões onde deseja levar seu produto. Por isso, Carrer recomenda que o empreendedor viaje para esses países, entrando em contato com consumidores e concorrentes locais. “Visite as feiras do setor, porque se não bater na porta e partir para cima, ninguém vai atrás de você.”
5. Brasilidade vende
Se o empreendedor ainda não tem certeza se o seu produto possui capilaridade no mercado externo, Carrer afirma que “brasilidade” ainda faz muito sucesso lá fora – apesar de empresas de diferentes segmentos também bombarem em outros países. “Produtos que tenham uma identidade com o Brasil são receptivos em muitos mercados da Ásia, por exemplo. Na Europa, bijuteria tem vendido muito e alimentação nos Estados Unidos. Mesmo assim, há muito espaço em diversos segmentos para o empreendedor brasileiro crescer lá fora”, afirma Carrer.
Pequenas Empresas, Grandes Negócios
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