Varejo de material de construção cresce 3% em outubro
No acumulado de 2016, as vendas do setor apresentam queda de 7% sobre o igual período de 2015. E, em 12 meses encerrados em outubro, a retração foi de 8%.
De acordo com a pesquisa, as maiores expansões das vendas em outubro sobre setembro ocorreram nas regiões Nordeste (12%), Norte (5%) e Sudeste (3%).
Na região Sul, as vendas caíram 6% e, na Centro-Oeste, ficaram estáveis, na comparação com o mês anterior.
Por categorias, as vendas de tintas subiram 9% e as de revestimentos cerâmicos e louças sanitárias, 2%. As vendas de telhas de fibrocimento caíram 3%.
PROJEÇÕES
O presidente da Anamaco, Cláudio Conz, projeta que o setor deverá fechar o ano com uma queda de 8% no faturamento em relação a 2015, quando atingiu R$ 115 bilhões.
"Se analisarmos o comportamento do varejo de material de construção nos últimos seis meses, podemos prever uma recuperação das vendas em 2017 da ordem de 3%", afirma Conz.
O levantamento apontou ainda que 38% dos lojistas têm pretensão de fazer novos investimento nos próximos 12 meses e que 13% pretendem contratar funcionários em dezembro.
O estudo ouviu 530 lojistas de todas as regiões do país entre os dias 26 e 28 de outubro. A margem de erro é de 4,3%.
Portal Contábeis
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Mercado financeiro espera que inflação feche o ano em 6,88%
Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por inflação menor neste ano. De acordo com a pesquisa Focus, divulgada às segundas-feiras pelo BC, a projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu pela sétima vez seguida, ao passar de 6,89% para 6,88%.
Para 2017, a estimativa segue em 5%. As projeções ultrapassam o centro da meta que é 4,5%. O teto da meta é 6,5%, este ano, e 6% em 2017.
A projeção de instituições financeiras para a queda da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país), este ano passou pela quarta piora seguida, ao ser ajustada de 3,22% para 3,30%. Para 2017, a expectativa de crescimento foi reduzida de 1,23% para 1,21%.
Taxa básica
Com a expectativa de retração da economia e inflação menor, as instituições financeiras esperam que a taxa básica de juros, a Selic, encerre 2017 em 13,50% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14% ao ano.
Para as instituições financeiras, o BC dará continuidade ao ciclo de redução da Selic no próximo ano. A expectativa é que a taxa básica termine 2017 em 10,75% ao ano. A estimativa da semana passada era de 11% ao ano. A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia.
Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por inflação menor neste ano. De acordo com a pesquisa Focus, divulgada às segundas-feiras pelo BC, a projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu pela sétima vez seguida, ao passar de 6,89% para 6,88%.
Para 2017, a estimativa segue em 5%. As projeções ultrapassam o centro da meta que é 4,5%. O teto da meta é 6,5%, este ano, e 6% em 2017.
A projeção de instituições financeiras para a queda da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país), este ano passou pela quarta piora seguida, ao ser ajustada de 3,22% para 3,30%. Para 2017, a expectativa de crescimento foi reduzida de 1,23% para 1,21%.
Taxa básica
Com a expectativa de retração da economia e inflação menor, as instituições financeiras esperam que a taxa básica de juros, a Selic, encerre 2017 em 13,50% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14% ao ano.
Para as instituições financeiras, o BC dará continuidade ao ciclo de redução da Selic no próximo ano. A expectativa é que a taxa básica termine 2017 em 10,75% ao ano. A estimativa da semana passada era de 11% ao ano. A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia.
Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
Agência Brasil
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Empreender ainda é uma questão de subsistência no Brasil
A visão clássica que se tem do empreendedor, como sendo aquele indivíduo proativo que busca inovar para conquistar o mercado, não se aplica integralmente à realidade brasileira.
Por aqui, empreender está mais para uma alternativa de subsistência, como mostra pesquisa realizada pela Consultoria Santo Caos.
O estudo revela que a grande maior (75%) dos empreendedores pesquisados abre a empresa com capital próprio, comumente com dinheiro de rescisão salarial.
Constatação reforçada pelo fato de a faixa etária de maior concentração de empreendedores no Brasil estar entre os 45 e 54 anos, bem acima da média mundial, entre 25 e 34 anos.
Em vez de voltarem para o mercado de trabalho, esses indivíduos usam a rescisão para abrir o próprio negócio. Mas apenas 5% deles têm interesse em fazer a empresa crescer fisicamente, abrindo novas lojas ou franqueando.
Um número pequeno também, apenas 12%, têm a intenção de oferecer novos produtos aos seus clientes. Já que visam a estabilidade, não se preocupam muito com a capacitação.
Dos ouvidos para o estudo, 32% disseram que não procuram se aperfeiçoar. E entre aqueles que se capacitam, 29% o fazem pela internet.
“Percebemos que muitos não querem as responsabilidades, mas buscam a flexibilidade de empreender. Estão mais para funcionários sem chefe do que para um empreendedor, se adotarmos a visão global de empreendedor”, diz Jean Soldatelli, sócio da Santo Caos.
Ele deixa claro que ter esse perfil de empreendedor não significa, necessariamente, ter uma empresa ruim. “Há casos de sucesso entre empresários que abriram a empresa como uma alternativa de subsistência e se destacaram no mercado. Mas a chance de os negócios não darem certo são grandes.”
Falta engajamento do empreendedor com seus negócios. Para que isso ocorra, quem empreende precisa, primeiramente, se conscientizar do seu papel de empresário e se enxergar como tal.
“Muitos microempresários com quem conversei tem baixa auto-estima. Eles falam que possuem um ‘negocinho’, e não uma empresa”, diz Soldatelli.
Nesse sentido, o sócio da Santo Caos lembra da importância de instituições como o Sebrae ou a Endeavor.
“É preciso ter orgulho de ser microempresário. Mesmo sendo pequeno, trata-se de uma empresa, tem uma história por trás”, comenta.
O estudo também constatou que a maior parte dos empreendedores pesquisados, 52% do total, abrem o negócio no mesmo ramo de atividade no qual trabalhava quando era empregado.
O problema é que muitos não buscam conhecimento administrativo. É aquela velha história, um bom padeiro pode não ser um bom administrador de empresa.
Não é por acaso que no levantamento 55% dos empresários apontaram a gestão financeira como seu maior problema.
“Isso mostra outra questão problemática. Não existe aprendizado financeiro nas escolas”, diz Soldatelli.
OS DIFERENTES PERFIS
Esse empreendedor que não se preocupa em abrir novas lojas, não busca capacitação e não quer assumir a responsabilidade de empreender, apenas seus benefícios, é o tipo mais comum encontrado pela consultoria.
Representa 34,7% de todos os pesquisados. Esse perfil de empresário costuma ter atuação local, no bairro onde está instalado, e faturamento baixo.
Em contrapartida, há um segundo perfil encontrado, com uma representatividade de 25,6% do total pesquisado, completamente oposto.
São aqueles empreendedores com visão de negócio, que querem franquear e abrir novas lojas, embora saibam que os riscos envolvidos são grandes.
Soldatelli diz que esses empresários, em sua maioria, vieram de um ramo diferente dos seus negócios atuais. Publicitários que abriram uma sorveteria, por exemplo. Outra diferença é que eles procuram se capacitar ou então buscam no mercado um especialista na área operacional.
O empreendedor paulistano é o que mais busca capacitação, mostra o levantamento, que traz diferenças regionais curiosas. No Rio de Janeiro, por exemplo, é onde foi constatado que o empreendedor começa mais cedo, entre os 18 e 25 anos.
O empreendedor mineiro, juntamente com o paulista, são os que mais faturam. Um em cada 10 pesquisados faturam acima de R$ 1 milhão. Porém, os mineiros são os que mais reclamam das responsabilidades de ser um empresário.
No Rio Grande do Sul poucos recorrem a bancos para iniciar as atividades, costumam usar capital próprio. E em Manaus, 52% dos empreendedores ganham menos de R$ 3.6 mil por mês.
O levantamento foi feito com 548 empreendedores de seis capitais entre janeiro e março deste ano.
Diário do Comércio
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Em novembro, contas de luz terão acréscimo de R$ 1,5 a cada 100 kWh consumidos
A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz no mês de novembro será a amarela, com custo de R$ 1,5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A medida se deve às condições hidrológicas menos favoráveis, o que determinou o acionamento de usinas termelétricas, mais caras.
Desde abril deste ano, a bandeira tarifária estava verde, ou seja, não havia custo extra para os consumidores. No ano passado, todos os meses tiveram bandeira vermelha, primeiramente com cobrança adicional de R$ 4,5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e, depois, com a bandeira vermelha patamar 1, que significa acréscimo de R$ 3 a cada 100 kWh.
O sistema de bandeiras tarifárias foi adotado em janeiro de 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, mai cara do que a energia de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia elétrica em função das condições de geração de eletricidade. Por exemplo, quando chove menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país.
Cobrança
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de cobrar um valor que já era incluído na conta de energia, por meio do reajuste tarifário anual das distribuidoras. A agência considera que a bandeira torna a conta de luz mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.
Agência Brasil
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Consumidor pode renegociar dívidas atrasadas em feirão online
No ar 24 horas por dia, a versão online do Super Feirão Limpa Nome, permite renegociar dívidas diretamente com os credores, de qualquer lugar, com comodidade, segurança e de forma gratuita. Várias empresas de diferentes setores vão oferecer oportunidades exclusivas para o consumidor que fizer a renegociação da dívida atrasada dentro do período de 08 a 26.
Para participar, basta acessar o site www.serasaconsumidor.com.br/feirao e preencher o cadastro. Após esta etapa, o consumidor será direcionado a uma página onde estarão listadas todas as dívidas que constam na base de dados da Serasa. Nas dívidas com as empresas participantes serão apresentados os canais de atendimento disponíveis (telefones, e-mail, chat). A partir disso, o cidadão entra em contato as empresas para negociar possíveis descontos e condições de pagamento diferenciados – em alguns casos, é possível que o boleto já esteja disponível, com uma proposta individualizada feita pelo próprio credor. (Algumas companhias disponibilizam canais de atendimento com horários específicos de funcionamento).
O site é desenvolvido em ambiente protegido, o que garante a proteção aos dados do consumidor. Assim, quem não tiver internet em casa, pode usar qualquer computador para negociar.
Na última edição do Super Feirão Limpa Nome Online da Serasa, 5,3 milhões de consumidores acessaram o site para tentar uma renegociação. Desse total, 37% eram de São Paulo, 13,8% do Rio de Janeiro, 8,1% de Minas Gerais, 5,3% do Paraná e 4,2% da Bahia.
As empresas confirmadas e disponíveis para fazer as renegociações em todas as edições do evento podem ser conferidas no site: www.serasaconsumidor.com.br/feirao.
Feirão é oportunidade
“O consumidor deve aproveitar essas oportunidades para limpar o nome porque as empresas estão dispostas a oferecer boas propostas. Mas ele também pode apresentar alternativas, que realmente caibam em seu bolso para se livrar da inadimplência”, diz o gerente de Recuperação de Crédito da Serasa, Raphael Salmi. “Estamos numa época de recebimento do 13º salário, para quem está empregado, o que pode ajudar a complementar ou pagar todo o montante da dívida atrasada. Este é o momento para o cidadão limpar o nome”, acrescenta Salmi.
Todas as empresas participantes do Super Feirão Limpa Nome oferecem vantagens exclusivas aos consumidores para a negociação de pendências financeiras. Para isso, elas têm à disposição diferentes ferramentas de recuperação da Serasa Experian, o que lhes permite uma análise detalhada da situação de cada cidadão. “Cada empresa oferece uma proposta individualizada, com o objetivo de facilitar a conversa e proporcionar um bom resultado ao final do acordo. A oportunidade de o consumidor negociar uma dívida diretamente com o credor aumenta as chances de um acordo mais satisfatório”, explica o executivo.
Consumidor deve se preparar antes de renegociar
O consumidor precisa fazer um bom planejamento antes de negociar uma dívida, colocando na ponta do lápis todas as despesas fixas e as dívidas já assumidas ou previstas. Assim, é possível saber quanto deve sobrar para pagar a nova dívida que será negociada (ou mais, se for o caso), escolhendo quais as condições e formas de pagamento melhor se encaixam no orçamento.
Para ajudar a população, o SerasaConsumidor disponibiliza gratuitamente no site o e-book Como se preparar para a negociação de dívidas com uma série de dicas para fazer uma boa negociação e limpar o nome.
Comece sua história positiva
No Super Feirão, o cidadão poderá abrir seu Cadastro Positivo, uma importante ferramenta que reúne o histórico de crédito de consumidores e empresas. O Cadastro Positivo permite que as concedentes de crédito vejam as contas pagas, o que pesa na decisão de crédito tanto por parte dos bancos como dos fornecedores, ao contrário do sistema anterior, quando apenas as dívidas não pagas eram consideradas. É regido pela lei 12.414 e está em vigor desde o início de 2013 no Brasil.
“O Cadastro Positivo contribui para reduzir a assimetria de informações e estimular um sistema de precificação mais justa, em que se leva em conta o perfil de risco de cada tomador”, explica a diretora do SerasaConsumidor, Fernanda Monnerat.
A abertura do cadastro e a permanência do cidadão na lista são feitas de forma totalmente gratuita. Mais informações, acesse: www.serasaconsumidor.com.br/cadastropositivo
Serasa Experian
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Planejamento é fundamental para o sucesso empresarial
É indiscutível dizer que este ano foi dificílimo para todos os brasileiros, pessoas físicas e jurídicas. A boa notícia é que 2016 está chegando ao fim. Mas o que esperar de 2017, uma vez que o País está mergulhado em um profundo conflito político e econômico? Em entrevista à Revista Dedução, o tributarista e sócio-diretor do escritório Silva & Oliveira Advogados, Flávio de Oliveira, que atua diretamente com estratégias direcionadas ao planejamento tributário, societário e sucessório, comenta que, para não fechar as contas no vermelho é fundamental se preparar, uma vez que em tempos difíceis, a competência, a habilidade e a produtividade são colocadas à prova: as decisões têm de ser mais assertivas e é necessário ter todas as informações corretas para a tomada de decisões quando o assunto é dinheiro.
As incertezas políticas e econômicas representam um desafio a mais para as empresas no ano que vem?
É fato que as incertezas que podem fazer o grande barco chamado Brasil continuar a velejar por águas frias e turbulentas representam um desafio a mais para as empresas de todos os portes e segmentos. Portanto, neste momento, a palavra de ordem é competição: quem se destacar no mercado e for melhor do que o concorrente, ganha o jogo. A crise está aí e quem quiser sobreviver a ela terá de se preparar. E, por falar em dinheiro, existe uma questão importantíssima que deve ser considerada na hora de escolher o melhor destino para seus bens, lucros e rendimentos: os impostos. Não é nenhuma novidade que o Brasil tem uma carga tributária excessiva. Inclusive, é o País com o maior número de obrigações acessórias de toda a América Latina e Caribe, conforme aponta um estudo recente da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, o qual apontou que os brasileiros pagam o equivalente a 33,4% do tamanho da economia em impostos e taxas.
Diante da alta carga tributária, o que é recomendável que as empresas façam?
As normas tributárias sofrem alterações quase que diariamente e diante deste emaranhado de leis, normas, decretos, instruções normativas, atos declaratórios, portarias e medidas provisórias, quem não tem dúvida do que fazer e como fazer que atire a primeira pedra. Por esse motivo, é de fundamental importância que se tenha um cenário tributário prévio e muito bem definido, o qual pode ser traçado por meio de um planejamento tributário, que tem como principal função a diminuição do montante de tributos pagos.
Quais são, a seu ver, os principais benefícios de um planejamento tributário?
Ele é o rumo para se evitar a incidência, adiar o ônus tributário e reduzir os encargos fiscais.
Como fazer um bom planejamento tributário?
Um bom planejamento tributário tem início pela boa guarda e apresentação das informações econômico-financeiras. Ele é o melhor mecanismo para as empresas que querem obter a máxima eficácia com o menor custo possível. Além disso, tal estratégia é de fundamental importância para garantir bons retornos e incentivar o aproveitamento de benefícios previstos na legislação, como isenções fiscais e compensações de perdas, por exemplo.
Em sua opinião, um bom planejamento tributário pode ser considerado como uma necessidade?
Planejamento tributário não é ficção, muito menos modismo. É, sim, uma realidade, e mais do que isso: nos dias atuais, o planejamento tributário pode ser considerado uma necessidade e questão de sobrevivência de uma maneira legal, sem que a empresa precise apelar para a sonegação. Como diria o escritor e consultor administrativo Peter Druck (1909-2005), considerado o pai da administração moderna, “o planejamento de longo prazo não lida com decisões futuras, mas com o futuro de decisões presentes”. Isso quer dizer que toda vez que temos uma rápida perspectiva do trajeto que estamos seguindo, propendemos a tomar decisões mais fáceis, as quais, no início, podem até trazer bons resultados. Entretanto, com o passar do tempo, podem acarretar problemas.
Do ponto de vista fiscal, é mais fácil as empresas que se planejam crescerem?
Aí está a importância de um planejamento tributário: ele é fundamental para que o estabelecimento cresça, é claro, mas neste estudo há consenso sobre os momentos de crise e as medidas que podem afetar o resultado da corporação a pequeno, médio ou longo prazo. Já está comprovado que é mais plausível as empresas que se planejam, do ponto de vista fiscal, se desenvolverem e alcançarem a estabilidade, do que aquelas que não fazem nenhum tipo de planejamento. De certa forma, a sobrevivência das empresas daqui por diante está interligada à capacidade dos administradores prognosticarem cenários favoráveis ou adversos. Como só restam apenas dois meses para 2016 acabar, a hora é oportuna para os empresários conversarem com seus contadores e solicitar um planejamento tributário para 2017.
Portal Dedução
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Mostra de Desing é aberta na escola do Senac; Projeto foi elaborado por alunos do primeiro curso de Campo Grande
Quem gosta de decoração e design não pode perder a Mostra Casa Design Senac que está aberta ao público hoje a amanhã (27 e 28/10), das 8h às 22h, em Campo Grande. A iniciativa é dos alunos do curso técnico de Design de Interiores que projetaram e executaram os ambientes. A abertura do espaço foi nessa quarta-feira, 26/10, e contou com a presença de parceiros do evento, alunos e diretores do Senac.
A turma é composta por 20 alunos e todos contribuíram com a realização do evento, desde a idealização dos ambientes, do projeto até a execução. As aulas terminarão em julho do próximo ano. É a primeira vez que a instituição oferece esse curso.
Para a diretora de Educação Profissional da instituição, Jordana Duenha, a importância dessa ação se mostra justamente porque o Senac trabalha com o desenvolvimento de competências, em um aprendizado contínuo. “Acreditamos que não há um momento só para a prática. O que objetivamos é que o aluno termine nossos cursos prontos para o mercado de trabalho. Eles aliam o que aprendem na sala com a prática, utilizando as ferramentas e habilidades para isso”.
A qualidade do curso é o que surpreendeu Elisa Bolaceu de Ávila. “Está superando as expectativas. Achei que íamos apenas decorar e a verdade é que já aprendemos a desenhar, fazer perspectivas, planta baixa e até trabalhar no programa Autocad.”
“Como é muito dinâmico e tudo o que é visto na teoria é aplicado na prática, o curso nos projeta a sempre querer aprender mais”, afirma Rosa Maria Lani, também aluna do curso. Já para Ana Maria Tajes , “Além da qualidade pedagógica, temos professores que nos ajudam, incentivam, nos mostram como chegar ao objetivo”.
Para a arquiteta e professora, Ana Cláudia Marcon, o comprometimento dos alunos com o que aprendem é enriquecedor. “Aprenderam novas ferramentas, a fazer briefing, a diferenciar produtos, coisas que eles desconheciam. O resultado pode ser conferido já nessa primeira Mostra”.
A Mostra – Os seis ambientes são o “home theater”, quartos feminino e masculino, adega, escritório, até a varanda zen. Um dos espaços planejados pelos alunos, o Jardim Vertical, será incorporado às instalações do Senac. Cada espaço mostra uma alternativa viável economicamente e que une o moderno (tecnológico) com o rústico, uma tendência que se vê nos grandes projetos.
Outro fator importante é que para a montagem dos espaços o Senac contou com o apoio das lojas do segmento em Campo Grande e com isso os alunos já têm contato direto com o mercado de trabalho, buscando parcerias e conhecendo os fornecedores do segmento.
A mostra conta com as parcerias das empresas Marcon Arquitetura e Construções e MS Garden Soluções.
Novas inscrições – O curso de Técnico em Design de Interiores do Senac habilita profissionais para atuarem na área, realizando projetos para espaços residenciais e comerciais e venda especializada de produtos.
Serviço – O Senac Horto fica na Rua Francisco Cândido Xavier, 75, Centro, em frente ao Horto Florestal. Outras informações pelo telefone (67) 3312-6260.
Diário Digital
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Intenção de consumo entre campo-grandenses sobe ao melhor nível desde março
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) campo-grandenses, calculada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) atingiu neste mês de outubro o maior nível em sete meses.
São 74,9 pontos, comparado a setembro reação de 10%, com evolução tanto entre as famílias com renda de até 10 salários mínimo, quanto entre as de maior poder aquisitivo. “A reação econômica de uma forma geral nos deixa mais otimistas para o fim deste ano, após um primeiro semestre de pouca atividade”, diz o presidente do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS, Edison Araújo.
De um modo geral, o consumidor ficou mas otimista. Tanto a avaliação do emprego quanto da própria renda melhorou de setembro para outubro. O índice de consumo atual também reagiu, mas ainda assim 60% dizem que estão comprando menos que em igual período do ano passado.
Confira a pesquisa na íntegra:
Da Redação – Com informações assessoria
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Rota do Desenvolvimento terá 160 atividades em três dias
Entre os dias 7 e 9 de novembro, Campo Grande sedia a Rota do Desenvolvimento. Voltada para empresários e prefeitos, serão 160 atividades gratuitas entre palestras, oficinas e minicursos sobre negócios e empreendedorismo.
Entre os palestrantes, está o jornalista Caco Barcellos vai falar sobre “Como gerir equipes de sucesso”, de forma a transformar ideias em ações, e entender e valorizar cada profissional. A repórter Sônia Bridi abordará o tema “Lucrando com a Sustentabilidade".
Conselheiro de grandes empresas e Head de Estratégia e Inovação do Locomotiva Instituto de Pesquisa, Carlos Alberto Júlio vai falar “Virando o jogo em 2017", que tratará sobre gestão, estratégia, vendas e liderança para superar as dificuldades impostas pelo atual momento econômico do País.
A sexta edição terá a "Rota do Desenvolvimento do Prefeito”, área destinada ao atendimento aos prefeitos de Mato Grosso do Sul. O espaço irá funcionar das 8 às 20h e contará com 23 estandes (13 órgãos públicos estaduais, dois federais e oito entidades).
“Convidamos todos os prefeitos eleitos e atuais, para que eles conheçam as soluções que o governo dispõe não somente no âmbito do desenvolvimento econômico, mas também em todas as demais áreas, a fim de dar as orientações necessárias para que haja o emparceiramento com a administração estadual", afirma o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Senna.
Até o momento, seis edições da Rota do Desenvolvimento foram realizadas em municípios polos do interior do Estado (Bonito, Corumbá, Coxim, Dourados, Nova Andradina e Três Lagoas), com mais de 7 mil atendimentos ao público.
A Rota será realizada das 8h às 20h, no Centro de Convenções Rubem Gil de Camilo. A participação é gratuita e mais informações podem ser encontradas no site http://www.rotadodesenvolvimentoms.com.br .
Campo Grande News
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Greve dos bancários reduz crédito imobiliário, consignado e venda de carros
Com a greve dos bancários, financiamento para a compra de veículos caiu 8,5% em todo o país
A greve dos bancários ampliou a queda na concessão de crédito pelos bancos, em setembro, principalmente das modalidades de crédito imobiliário, consignado e de financiamento de veículos, informou hoje (26) o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.
Neste ano, a greve dos bancários, que teve inicio em setembro, durou 31 dias, com retorno dos bancários ao trabalho no dia 7 deste mês.
A greve afetou principalmente as modalidades em que é preciso negociar a liberação do crédito nas agências bancárias. Em setembro, as concessões do crédito consignado (com parcelas descontadas diretamente na folha de pagamento) caíram 24,4%. O financiamento para a compra de veículos caiu 8,5%. No caso do financiamento imobiliário, as concessões recuaram 24,2%.
Tramitação demorada nos bancos
“Essa é uma concessão [de crédito imobiliário] que tem um trâmite mais demorado, que exige a presença do solicitante nas agências mais de uma vez. Uma agência fechada interrompe todos esses processos. Ano passado foi afetado de uma forma bem mais modesta, tinha recuado 4%, mas este ano afetou de forma significativa”, disse Maciel.
No total, as concessões de crédito de todas as modalidades caíram 7,2% em setembro em relação a agosto deste ano para pessoas físicas.
Maciel ponderou, entretanto, que o crédito seguirá em tendência de desaceleração mesmo sem a greve dos bancários. “A tendência do crédito é desaceleração, com expectativa de retração no ano. O resultado de setembro foi prejudicado pela paralisação bancária, mas isso não significa que haveria uma mudança de tendência. O crédito não irá liderar o movimento de reação da atividade econômica, mas tem como contribuir nesse processo”, disse Maciel.
No mês passado, o BC divulgou sua projeção para o saldo das operações de crédito este ano. Segundo estimativa do BC, os bancos vão registrar este ano a primeira queda no saldo das operações de crédito, na série histórica, iniciada em março de 2007. O recuou deve ser de 2%.
Em setembro, o saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos caiu 0,2% em relação a agosto e ficou em R$ 3,109 trilhões. Em 12 meses encerrados em setembro, o saldo das operações de crédito caiu 1,7%.
Taxas de juros
Em entrevista coletiva para explicar os dados do crédito em setembro, Maciel também afirmou que não há uma previsão de quando o efeito da redução da taxa básica, a Selic, será sentido nos juros cobrados dos consumidores. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a Selic em 0,25 ponto percentual para 14% ao ano.
Em setembro, a taxa média de juros cobrada de pessoas físicas subiu para 73,3% ao ano e do cheque especial (324,9% ao ano) e do cartão de crédito (480,3% ao ano) bateram novo recorde.
Segundo Maciel, às vezes os bancos se antecipam à redução da Selic e reduzem os juros do crédito e em outras situações levam alguns meses para reduzir as taxas cobradas dos clientes. “Não se espera uma defasagem muito longa. [A queda da Selic] reduz o custo de captação [de dinheiro pelos bancos] e isso contribui para redução de todas as taxas ativas”, explicou.
Agência Brasil
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