O comércio varejista e a importância do consumidor para a economia
No Dia Mundial do Consumidor, 15 de março, a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Daniela Dias, explica a importância deste agente na economia do país.
O consumidor, indescritivelmente, é o público alvo do comércio varejista. Isto porque o contato direto do consumidor final para a compra de produtos ocorre com as lojas do varejo (na maioria das vezes). Além disso, conforme há avanços de tecnologia, de fidelização a marca, de aspectos culturais, sociais, pessoais, psicológicos e de discussões sobre o meio ambiente, novas necessidades são criadas pelo potencial cliente (DIAS, 2003). Dentre essas necessidades estão: prioridade de produtos/serviços; renda; atendimento; local; preços; expectativas (SOLOMON, 2009).
Logo, admite-se que o entendimento do comportamento do consumidor, leva a captação de mudanças de gostos, preferências e tendências (KUMAR, 2004). Quando esse entendimento acontece, decisões empresariais podem ser tomadas, considerando tanto variáveis endógenas (como preço, marketing e investimentos) – controladas pela empresa, quanto exógenas (indicadores econômicos, concorrência, dentre outras) – em que a empresa não possui controle (HOUAISS, 2001).
Percebe-se assim, que o consumidor possui um papel fundamental no dinamismo em cadeia de diversos segmentos da economia. Por exemplo: A compra da roupa pelo consumidor representa apenas a fase final de todo um funcionamento em cadeia, mas é a partir das decisões do cliente que são ofertados produtos, produtos esses oriundos do algodão, que é proveniente da agropecuária, que utilizou insumos para a produção e que para se tornar roupa passou pela indústria de transformação. Em todas essas fases se gera renda para que se possibilitem novas compras, principalmente, de bens considerados essenciais (como alimentação e água) e, assim, o funcionamento dos segmentos permanece cíclico.
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Crescimento do varejo viabiliza novo corte da Selic
O crescimento do varejo brasileiro em janeiro, em conjunto com o último dado de inflação do IPCA, abre espaço para mais um corte da taxa básica de juros na próxima reunião do Copom, dias 20 e 21/3.
Essa é a avaliação de Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), a respeito da divulgação do desempenho do comércio nacional feita hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Nota-se claramente que a recuperação do consumo não está pressionando a inflação. E a ociosidade da indústria ainda é muito grande. Logo, é possível reduzir mais os juros”, diz Burti, acrescentando que fatores como eleições e câmbio também poderão impactar na definição da taxa Selic.
O presidente da ACSP destaca o desempenho do ramo de supermercados, em decorrência da queda do preço dos alimentos e do aumento da massa salarial, e também dos segmentos de móveis, eletrodomésticos, materiais de construção e automóveis, que se beneficiam da melhora das condições de tomada de crédito.
Ele afirma que o varejo registrará níveis de crescimento ainda maiores ao longo de 2018, em função principalmente da base fraca de comparação. “O varejo está se recuperando, mas é lenta, visto que o setor caiu praticamente 12% nos últimos dois anos”.
Analistas
O desempenho do varejo em janeiro indica que o consumo segue em recuperação, após os dados fracos do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre. Contudo, esse processo ainda é moderado, de acordo com economistas.
Os especialistas afirmam que a expectativa é positiva para o comércio varejista em função da esperada queda do desemprego, além da inflação e do juro baixos. Assim, o volume de vendas deve crescer em torno de 3% no caso do varejo restrito e de 4% no ampliado este ano.
A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou aumento de 0,9% no varejo restrito em janeiro ante dezembro com ajuste sazonal.
O dado superou a mediana de 0,50% do Projeções Broadcast, mas ficou dentro do intervalo de zero a 2,30%. No caso do varejo ampliado, houve leve queda de 0,1%, que ficou abaixo da mediana de alta de 0,05%, com as expectativas indo de -2,20% a 1,70%.
Mesmo o segundo recuo seguido no varejo ampliado não indica uma suspensão da recuperação do consumo, avalia o economista Alejandro Padron, da 4E Consultoria, uma vez que quase todos os componentes da pesquisa cresceram na comparação com janeiro de 2017.
Segundo ele, não houve surpresa com o declínio na margem porque eram esperados ajustes após a alta forte de 2,4% em novembro.
"Essas taxas perto da estabilidade e oscilando não surpreendem. Não esperamos um boom para o consumo este ano. Os dados do varejo também não mudam a trajetória de retomada", acrescenta Padron.
Revisão
Os dados do varejo em janeiro ainda foram influenciados pela revisão realizada nos resultados anteriores, lembra Isabela Tavares, analista da Tendências Consultoria Integrada. Em dezembro, a queda do varejo restrito passou de 1,5% para 0,5%, enquanto no varejo ampliado houve mudança de -0,8% para -0,4%.
De acordo com Isabella Nunes, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, as revisões foram motivadas pelo ajuste sazonal e pela entrada de novas informações fornecidas pelos participantes da pesquisa, especialmente os da atividade de supermercados.
"Se não fosse a revisão, o número de janeiro poderia ter sido maior, diz a analista da Tendências, ponderando que a primeira taxa de 2018 já compensou o resultado fraco de dezembro.
"A decepção com os dados do quarto trimestre, principalmente com dezembro, está sendo compensada, o que traz alívio que o consumo continua em recuperação no início deste ano." A consultoria espera avanço de 3,2% do varejo restrito e de 4,7% do varejo ampliado em 2018.
No Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre, o consumo das famílias cresceu apenas 0,1% ante o terceiro trimestre, representando uma desaceleração das taxas de 1,1% e 1,2% registradas nos trimestres imediatamente anteriores.
Para o PIB do primeiro trimestre ante o período de outubro a dezembro, o economista-sênior do Haitong, Flávio Serrano, estima que a inclusão de novas informações na PMC pode contribuir para um melhor desempenho do consumo das famílias.
Segundo Serrano, a PMC de janeiro não mudou o quadro da atividade, que é de recuperação moderada. Porém, Serrano diz que, com a queda do desemprego e consequente aumento da massa de rendimentos, além do efeito da redução dos juros, os segmentos "começam a esboçar crescimento mais consistente".
De maneira geral, o varejo ampliado ainda está 14% abaixo do pico alcançando em agosto de 2012, segundo o economista-chefe para América Latina do Goldman Sachs, Alberto Ramos. Já o varejo restrito está 8,9% abaixo do pico atingido em outubro de 2014.
"Apesar das leituras relativamente fracas em dezembro/janeiro, a perspectiva para o consumo e para as vendas do varejo permanecem positivas", avalia Ramos, citando a inflação de alimentos e em geral comportada, a crescente ocupação, as melhores condições de crédito e a confiança do consumidor.
Diário do Comércio
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MS registra crescimento nas vendas do comércio varejista em janeiro
Mato Grosso do Sul registrou aumento de 1% na receita nominal de vendas no comércio varejista ampliado, no mês de janeiro deste ano, em comparação a dezembro de 2017. Em relação ao volume de vendas, o aumento foi de 0,7%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC). divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O crescimento é maior que a média nacional, que registrou aumento de 0,9% nas vendas do varejo, em janeiro. Cinco dos oito segmentos do varejo tiveram crescimento nacional, com destaque para outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,8%) e equipamento e material para escritório, informática e comunicação (3,7%). Outros segmentos com alta foram supermercados, alimentos, bebidas e fumo (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (0,9%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,3%).
Na avaliação da economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Daniela Teixeira, o Mato Grosso do Sul seguiu a tendência nacional e em janeiro, especificamente, a realização de liquidações de início de ano e as férias podem ter contribuído para esse resultado um pouco mais otimista do comércio varejista. Isto porque, as férias trazem consigo maior fluxo de clientes em supermercados e similares e em atrativos culturais e de lazer. No que se referem as liquidações de início de ano, estas aos poucos estão se consolidando no Estado e têm sido esperadas pelos potenciais consumidores, por isso, a intenção de consumo nesse período tende a aumentar no que tangem aos bens duráveis – móveis, eletrodomésticos e semi-duráveis – roupas e calçados, conforme informações da pesquisa da CNC.
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Fecomércio-MS e Prefeitura de Campo Grande propõem nova aplicação da legislação tributária para o setor de turismo
Projeto de lei deve ser apresentado pelo Executivo para definir nova base cálculo do ISSQN do Turismo em Campo Grande
A partir de uma solicitação do setor de turismo de Campo Grande, por meio da Abav e Conselho Empresarial de Turismo (Cetur) da Fecomércio-MS, foi proposto um projeto de lei (PLC 537/2017) que altera a base de cobrança do imposto sobre serviços aplicado ao setor de turismo. Inicialmente, apresentado e aprovado pela Câmara, foi vetado pelo Poder Executivo com parecer de inconstitucionalidade da Procuradoria do Município.
Após a decisão do Executivo, foi provocada uma reunião entre os representantes do setor de turismo, prefeitura por meio da Secretaria de Finanças e Planejamento (Sefin), Associação Comercial de Campo Grande (ACICG), vereadores Dr. Lívio e Chiquinho Telles, e o Cetur/Fecomércio-MS com o objetivo de discutir nova proposição que possa tornar mais equilibrada a cobrança de impostos e recolhimentos por parte do município às empresas ligadas à prestação de serviços do turismo.
“Hoje, a cobrança do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) é calculada sobre o valor total das atividades e serviços prestados pelas agências e operadoras de turismo, o que se propõe é a alteração da legislação tributária do município para que a cobrança incida sobre a comissão recebida por estas empresas”, explica a Gerente de Relações Institucionais da Fecomércio-MS, Tatiana Maachar.
Para a Coordenadora do Cetur/Fecomércio-MS, Kassilene Cardadeiro, o projeto de Lei é oportuno pois incentivará a competitividade dos serviços turístico, trazendo fomento para a economia local, por meio da arrecadação correta de impostos, e desenvolvimento por meio de novas contrações, por exemplo.
“O turismo é um importante transformador de economia e da sociedade, promove inclusão social, gera oportunidades de emprego e renda. Assim, percebe-se que a matéria é de relevante interesse público e privado, devendo prosperar pela sua importância”, destaca o vereador Dr. Lívio, autor do projeto de Lei.
Novos trâmites
Após reunião realizada na sede da Prefeitura, na segunda-feira (12/03), com a presença do Secretário de Finanças e Planejamento (Sefin), Pedro Pedrossian Neto, Secretário Adjunto Sérgio Antônio Padovan, representando a ACICG, Roberto Oshiro, assessoria jurídica do vereador Chiquinho Telles, Marcos Paulo, presidente da Abav, Cristiano Cicuto, representando a Fecomércio-MS, Tatiana Maachar, e da Cetur, Kassilene Cardadeiro, ficou acordado um novo encontro com a Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec) para alteração da Nota Fiscal (NF) a ser emitida pelo setor de turismo, e a construção de um Projeto de Lei, desta vez de proposição do Executivo, para alteração do artigo 65 da Lei Municipal Complementar 59/2003.
“Se a remuneração efetiva das agências de viagens é a comissão a ela paga, não há outra interpretação aceitável que não seja a incidência do imposto exclusivamente sobre esta parcela, e não sobre valores que não são recebidos pela agência, isto é, pagamentos que são tão somente repassados aos fornecedores e consumidores das agências”, finaliza Tatiana Maachar.
Para o presidente do Sistema Fecomércio-MS, Edison Araújo, a Prefeitura entendeu que a cobrança sobre a comissão dos valores recebidos por agências e operadoras de turismo traz maior equidade ao setor e possibilita o desenvolvimento da cadeia produtiva do turismo de Campo Grande.
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MS Competitivo terá palestra sobre cultura organizacional e plano de melhorias
No dia 21 de março, quarta-feira, às 15 horas, o MS Competitivo realiza no Albano Franco, em Campo Grande, mais um momento “Encontro com a Gestão”, com palestra de Carlos Amadeus Schauff, do Instituto Paulista de Excelência da Gestão.
Durante o evento, Schauff falará sobre o “Desenvolvimento da Cultura Organizacional” e “Desenvolvimento de Planos de Melhoria da Gestão”.
As vagas são limitadas e é preciso confirmar presença até o dia 19 de março, segunda-feira, pelo e-mail pqgmscompetitivo@gmail.com ou por meio do telefone (67) 3211-5333
MS Competitivo – O MS Competitivo é voltado para organizações públicas e privadas de grande e pequeno porte. O compromisso é de mobilizar o maior número de lideranças para a melhoria da qualidade, produtividade e competitividade das organizações e do terceiro setor, a fim de consolidar as cadeias produtivas que fortalecem a vocação natural do Estado, agregando qualidade de vida para a população sul-mato-grossense.
Mais informações no site www.mscompetitivo.org.br
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Comércio pode estar diante de um novo ciclo de consumo
Fabio Bentes, Maurício Filizola, Claúdia Brilhante (Fecomércio-CE) e Elizabet Campos, presidente do Fórum Nacional de Dirigentes dos Institutos Fecomércio
O comércio volta, gradativamente, a retomar o fôlego em 2018. A opinião é de Fabio Bentes, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), exposta durante sua participação no segundo e último dia de atividades da 10ª edição do Fórum Nacional de Dirigentes dos Institutos Fecomércio, realizado pela Fecomércio-CE nos dias 8 e 9 de março, em sua sede, na capital do Estado.
De acordo com o economista, alguns fatores levam à expectativa otimista: o fim da mais longa recessão das últimas décadas (2014-2016); a trajetória benigna da inflação, que diminui em 2017; o aprofundamento do ciclo de afrouxamento monetário; e a gradual retomada de força do mercado de trabalho. “O consumo, desde o ano passado, vem puxando a recuperação econômica. E, mesmo que essa recuperação seja aquém do esperado, o mercado de trabalho começa a evoluir de forma positiva”, afirmou.
Para este ano, Bentes destaca que o cenário econômico global tende a continuar favorecendo o mercado doméstico, com a manutenção da elevada liquidez financeira; a recuperação gradual da atividade interna deve ganhar força, associada principalmente à expansão do consumo das famílias; e o surgimento de melhores condições de oferta e recuo no custo do crédito permitirão maior acesso a empréstimos, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas.
“É possível aguardar também o aumento da massa salarial, proveniente do crescimento da renda e do emprego, sem contar com o aumento da confiança das famílias e dos empresários e, por fim, a leve aceleração da inflação situando-se em torno do centro da meta”, disse o economista. Considerando um cenário ao final do ano no qual a inflação esteja próxima a 4% e os juros básicos em 6,5%, a CNC revisou de 2,6% para 2,8% sua expectativa de crescimento da economia brasileira para 2018 e, para este ano, crescimento de 5% do varejo.
CNC
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Economista do IPF-MS apresenta projeções e potencialidades do Instituto no Fórum dos IPFs
A Fecomércio-CE, por meio do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC), realiza em sua sede, em Fortaleza, nos dias 8 e 9 de março, a 10° edição Fórum Nacional de Dirigentes dos Institutos Fecomércio. O encontro reúne representantes dos IPFs (Institutos de Pesquisa Fecomércio) de todo o País, para discutir tendências, estratégias e boas práticas.
Na abertura do evento, o presidente em exercício da Fecomércio-CE, Maurício Filizola, destacou que o comércio de bens, serviços e turismo é a atividade que mais gera renda no Ceará. “O cearense é um comerciante nato. Mais do que uma atividade econômica que representa mais de 70% do PIB, o comércio é parte da cultura do Ceará. E, nesse cenário, não poderíamos receber vocês em momento mais oportuno: estamos comemorando os 70 anos do Sistema Fecomércio Ceará e 20 anos de início das atividades do nosso Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento”, afirmou.
Para a economista do Instituto de Pesquia e Desenvolvimento Fecomércio-MS (IPF), Daniela Dias, o evento é uma oportunidade de trocar experiências sobre metodologias, com o objetivo de se utilizar um método que seja bem definido. “Há um leque de possibilidades de pesquisas que podem ajudar o empresário, e consequentemente, contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do Estado”, explica.
Durante a programação do Fórum, a economista do IPF-MS apresentou o panorama sobre a projeção do Instituto de Mato Grosso do Sul e sobre as potencialidades, por meio de ferramentas tecnológicas e estudos temáticos.
Programação
A programação do 10° edição Fórum Nacional de Dirigentes dos Institutos Fecomércio inclui palestras e intercâmbios de cada estado participante, nos dois dias de encontro. No dia 8, o Secretário de Turismo de Fortaleza, Alexandre Pereira, apresentou a palestra “Perspectivas do Turismo em Fortaleza”. Já na sexta-feira, dia 9, os participantes poderão acompanhar as palestras: “Metodologias de Projeções e Tendências 2018” com o economista-chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fabio Bentes. e “Apostando na Tecnologia para Inovar e Fomentar Programas” com a Coordenadora do Instituto Fecomércio do Distrito Federal, Regina Malheiros.
Com informações da CNC | Foto: Jr Panela
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Novos hábitos de consumo permanecem após a crise
A maioria dos brasileiros (72%) mudou a rotina financeira por causa da crise econômica, segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Oito em cada dez consumidores pretendem manter os hábitos caso a crise seja resolvida em 2018. Somente 19% garantem não ter feito mudanças.
Segundo as entidades, o orçamento mais curto fez com que muitas famílias modificassem a rotina de compras, além de repensar algumas de suas prioridades. Mais da metade (55%) usam de cautela extra, evitando o consumo de produtos supérfluos. Esse percentual aumenta para 68% entre os mais velhos e 69% entre os pertencentes às classes A e B.
Outros 55% reduziram os gastos com lazer, enquanto 54% passaram a fazer pesquisas de preço antes de adquirir um produto e 52% ficaram mais atentos às promoções, buscando preços menores.
Estabelecer estratégias a fim de diminuir as despesas em casa passou a ser comum para boa parte dos entrevistados: entre os consumidores que afirmaram ter mudado seus hábitos financeiros, 51% buscaram economizar nos serviços de luz, água e telefone, pensando no valor da conta; 46% adotaram a substituição de produtos por marcas similares mais baratas; 44% passaram a controlar os gastos pessoais e/ou da família; e 43% passaram a evitar parcelamentos muito longos.
A atitude menos adotada a partir da crise econômica foi o hábito de poupar ao menos uma parte dos rendimentos, mencionada por apenas 26%.
“Cada família encontrou um jeito de lidar com a situação, fazendo as despesas caberem no orçamento. Em momentos de sufoco financeiro, é importante os consumidores ficarem mais atentos aos gastos com itens supérfluos ou desnecessários e controlarem os gastos pessoais, mas atitudes como essas são recomendáveis em qualquer contexto para uma prosperidade financeira.
Além disso, ter uma reserva financeira te ajuda a passar por momentos de crise com segurança e tranquilidade”, destaca a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Manutenção
Em relação aos sentimentos vivenciados com a mudança de hábitos decorrente da crise, a pesquisa indica que quatro em cada dez entrevistados sentiram alívio e tranquilidade por não estourar o orçamento (42%), enquanto 36% relatam alegria por conseguir manter pelo menos o essencial.
Em contrapartida, 32% mencionam frustração por deixar de comprar certos produtos de que gostam e 31% fazem referência à limitação de querer comprar e não poder. Além disso, um em cada cinco consumidores se sente constrangido por não poder dar para família o que eles desejam (21%).
Ainda assim, as mudanças parecem ter sido bem assimiladas pela grande maioria dos entrevistados: supondo que a situação do país melhore em 2018, 83% pretendem manter os hábitos que adquiriram durante a crise e somente 8% pretendem abandoná-los.
Para o SPC Brasil e CNDL, essa disposição para manter atitudes adotadas no período de adversidades está relacionada aos efeitos positivos nas finanças pessoais: 52% poderiam dar continuidade aos hábitos adotados por terem conseguido administrar melhor o orçamento, enquanto 51% dizem ter aprendido a economizar dinheiro, 50% passaram a controlar o impulso por compras e 47% aprenderam a fazer compras melhores.
Por outro lado, o desejo de recuperar o antigo padrão de consumo levaria parte dos entrevistados a abandonar as práticas adquiridas no período de adversidades.
Dentre aqueles que mudaram seus hábitos em relação ao dinheiro durante a crise, mas voltariam ao antigo padrão de comportamento em caso de melhora do cenário econômico, 44% fariam isso porque querem voltar ao tipo de vida que tinham antes, ao passo em que 26% não se sentiriam mais inseguros em relação ao futuro e por isso não precisariam mais se controlar.
“Foram quase três anos consecutivos de recessão, que se estendeu de meados de 2014 ao final de 2016, mas a economia brasileira voltou a crescer em 2017, ainda que em ritmo bastante lento.
Por outro lado, o quadro geral da economia ainda é ruim, com poucos reflexos positivos diretos no dia a dia do consumidor. Portanto, é importante que as pessoas mantenham a prudência nos gastos e priorizem o planejamento e o controle do orçamento”, indica a economista Marcela Kawauti.
Diário do Comércio
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Sindivarejo Naviraí consegue na justiça a exclusão do ICMS e ISS da base de cálculo das Contribuições Sociais
O Sindicato do Comércio Varejista de Naviraí (Sindivarejo) em parceria com o escritório especializado em Direito Tributário, MCO – Advocacia & Consultoria, por intermédio dos Sócios Dr. Marlon Carbonaro e Dra. Milena Oliveira vem informar os julgamentos procedentes em 1ª instância na Justiça Federal de Dourados/MS do Mandado de Segurança Coletivo impetrado contra a União com a finalidade de excluir o ICMS e ISS da base de cálculo das Contribuições Sociais do PIS e COFINS e ainda, com a finalidade de excluir as verbas não remuneratórias (indenizatórias) da base de cálculo da contribuição previdenciária patronal (INSS pago pelas empresas).
No tocante ao ICMS e ISS da base de cálculo do PIS e COFINS, o julgamento em 1º Grau ratifica o entendimento firmado pelo STF em março de 2017 de que o ICMS não compõe faturamento das empresas, sendo as empresas meros repassadores do ICMS ao Estado, portanto, não há que se falar na inclusão do ICMS no conceito de faturamento para fins da incidência do PIS e COFINS.
O magistrado alega queo ICMS e o ISS não compõe o faturamento, seguindo o entendimento da Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministra Carmén Lúcia relatora do processo.
Nas palavras do Dr. Marlon Carbonaro “o ICMS e o ISS a ser restituído da base de cálculo do PIS e COFINS é o constante na fatura, ou seja, todo o ICMS e ISS escriturado e pago pelos contribuintes. A restituição alcançará todo o pagamento indevido dos últimos 5 (cinco) anos anteriores à impetração da ação.”
Já no que se refere à exclusão das verbas indenizatórias da base de cálculo do INSS patronal, a decisão firmou entendimento já consolidado pelo STJ e STF de que as verbas de natureza indenizatórias não devem compor a base de cálculo para a incidência da contribuição previdenciária patronal.
De acordo com Dra. Milena Oliveira, a decisão dá o direito dos sindicalizados de excluírem as seguintes verbas no qual contém a natureza indenizatória “aviso prévio indenizado, 13º salário incidente sobre o aviso prévio indenizado, adicional de 1/3 de férias, os quinze primeiros dias (15) de auxílio doença e auxílio acidente, vale transporte e adicional de insalubridade. A restituição também alcançará todo o pagamento indevido dos últimos 5 (cinco) anos anteriores à impetração da ação”.
O SINDIVAREJO e o escritório MCO – Advocacia & Consultoria estão à disposição dos sindicalizados para esclarecer qualquer dúvida e os interessados em se sindicalizarem até 60 (sessenta dias) para que garantam o direito de serem beneficiados destas decisões.
Isto posto, merece respaldo que estes julgamentos irão beneficiar as empresas sindicalizadas ao SINDIVAREJO e que se encontram nos regimes tributários do Lucro Real e Lucro Presumido, sendo que o SINDIVAREJO tem representação na base territorial das cidades de Naviraí, Eldorado, Iguatemi, Itaquirai, Mundo Novo e Sete Quedas.
Importante esclarecer que existem discussões em andamento no qual irão beneficiar as empresas optantes pelo regime simplificado de tributação – SIMPLES NACIONAL, dentre estas, a cobrança do ICMS garantido quando adquirem mercadorias de outros Estados destinadas a revenda, 10% do FGTS na dispensa sem justa causa, exclusão do ICMS e do ISS da base de cálculo do SIMPLES NACIONAL, dentre outras ações.
Portanto, qualquer empresa das cidades as quais o SINDIVAREJO representa, pode se sindicalizar e usufruir dos benefícios desses julgamentos. (Naviraí e região)
Paulo José Schmitz, presidente do Sindivarejo Naviraí
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Presidente do Sistema Fecomércio visita obras do Senac na Capital
Acompanhado do diretor regional do Senac MS, Vitor Mello, e dos diretores da instituição, Jordana Duenha, Michelle Annita Seibert Kist, Rafael Carli Delsin e Giulliano Rosa, o presidente do Sistema Fecomércio-MS, Edison Araújo, visitou nessa quarta-feira (07) as obras do Senac Horto, que passa por ampliação, e do Senac Turismo e Gastronomia, que está em fase final de construção, ambas em Campo Grande.
“O prédio do Senac Horto era antigo e já não atendia mais nossa demanda, por isso a necessidade da ampliação. Será uma obra à altura não só de Campo Grande, mas também de todo o Estado, atendendo nossa população com conforto e qualidade. Investimos na qualificação da mão de obra local e dessa forma atendemos a uma necessidade dos nossos empresários”, afirma Edison Araújo.
Com 8.800m² de área construída, o Senac Horto será a maior unidade do Estado e vai garantir a oferta de cursos nos diversos segmentos nos quais o Senac atua, entre eles: Comércio, Gestão, Tecnologia da Informação, Saúde, Beleza e Estética. A obra conta com investimentos do Departamento Nacional do Senac, com contrapartida do Senac MS, e deve ser concluída no segundo semestre de 2019.
Mais do que apenas salas de aula, a nova unidade traz o conceito de integração contínua entre teoria e prática, possibilitando a perspectiva de inovação para os alunos, com ambientes pedagógicos diferenciados e inspiradores. As tecnologias presentes nesses ambientes facilitarão a execução de projetos interativos e, principalmente, metodologias que privilegiem o trabalho coletivo e criativo, e a utilização de informações em tempo real.
Já o Senac Turismo e Gastronomia, que está em fase de conclusão das obras, irá concentrar os cursos nas áreas de gastronomia, hotelaria, turismo e eventos. O empreendimento contará com 10 ambientes pedagógicos, além de espaços diferenciados e inovadores como um restaurante-escola, espaço gourmet, adega e auditório, tendo como um de seus objetivos tornar-se referência regional no segmento de gastronomia para o Centro-Oeste.
“O objetivo da instituição é garantir a melhoria contínua no atendimento de nossos alunos, seja por meio da atualização de equipamentos e tecnologias, seja pela melhoria da infraestrutura. Esses empreendimentos reforçam o compromisso do Senac em estar na vanguarda da oferta de qualificação para a sociedade sul-mato-grossense e atender assim as demandas do empresariado local”, afirma Vitor Mello.
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