Comércio de MS registrou leve queda no mês de dezembro
Dados da Conjuntural do Comércio de Mato Grosso do Sul, apurados pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), apontam uma leve queda no mês de dezembro de 2016, de -0,4%, em relação ao mesmo período de 2015. Mesmo negativo, o índice ainda é maior do que o registrado no País, que foi de -1,2%.
O índice negativo foi puxado, principalmente, pelo setor de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que apresentou queda de -11.2%. Em seguida aparecem móveis e eletrodomésticos (-4,8%) e tecidos, vestuário e calçados (-1.9%).
Os números positivos foram registrados pelo segmento de livros, jornais, revistas e papelaria (3,3%), material de construção (3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,6%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,3%).
A Conjuntural aponta ainda a variação do estoque de emprego no comércio em dezembro de 2015, em relação ao mês anterior. Mato grosso do Sul registrou variação negativa de -0,82%, o pior índice da região Centro-Oeste. Já a remuneração média do comércio em MS apresentou aumento, de 0,4%. No mês, o Estado registrou o maior salário médio do Centro-Oeste, de R$ 1.221,03.
A pesquisa tem como objetivo acompanhar o comportamento dos principais segmentos do comércio varejista do Estado, usando como base a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE.
Confira o estudo na íntegra:
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Com 427 novos registros, janeiro apresenta reação no setor empresarial
Mais empresas foram constituídas em janeiro de 2017 em Mato Grosso do Sul, comparado ao mesmo período do ano anterior, o que demonstra reação no comércio do Estado, segundo dados da Jucems (Junta Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul) divulgados nesta segunda-feira (13).
Segundo levantamento da entidade, em janeiro de 2017 o número de empresas que iniciaram as atividades foi de 427, quase 100 a mais que em janeiro de 2016, quando foi registrada criação de 332 novas empresas no Estado.
Para o presidente da Jucems, Augusto César Ferreira, esse resultado é um sinal positivo e levantamento para saber quais setores impulsionaram a reação está sendo realizado.
"Esses números mostram que houve uma retomada no crescimento, sinal de manutenção que esperamos que seja consistente. Vamos agora avaliar quais setores colaboraram para essa reação", avalia.
No período, o Estado também registrou a constituição de 76 novas filiais, mas ainda fica abaixo do número registrado em 2016, que foi de 87.
O número de empresas alteradas foi de 1.160, contra as 2.134 de janeiro de 2016. No período, tanto no ano passado, quanto em janeiro deste ano, não foram registrados pedidos de falência, segundo os dados.
Até dezembro de 2016, o Estado contava com 210.762 empresas registradas. No mês anterior eram 209.023. Os municípios com maior número de empresas ativas até o último mês de 2016, são Campo Grande, com 86.507 registros; Dourados, com 18.392 e Três Lagoas, com 10.239 empresas.
Campo Grande News
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Caixa divulga calendário de saques do FGTS inativo de 2017
A Caixa Econômica Federal divulgou, na manhã desta terça-feira (14), o calendário de saques do FGTS inativo. Os pagamentos serão realizados entre março e julho. Beneficiários nascidos nos meses de janeiro e fevereiro poderão procurar as agências entre os dias 10 de março e 9 de abril.
Quem nasceu em março, abril e maio vai sacar entre 10 de abril e 11 de maio. Trabalhadores nascidos nos meses de junho, julho e agosto vão sacar entre os dias 12 de maio e 15 de junho. Nascidos em setembro, outubro e novembro vão receber os valores em entre 16 de junho e 13 de julho. Os trabalhadores nascidos em dezembro vão fazer o saque entre os dias 14 e 31 de julho.
Para reforçar os atendimentos, a Caixa vai abrir as agências em nos primeiros sábados dos cronogramas mensais de pagamento (com exceção de abril, mês que o cronograma de pagamentos coincide com a Semana Santa). As datas serão 18 de fevereiro, 11 de março, 13 de maio, 17 de junho e 15 de julho.
Como sacar o FGTS inativo
Os beneficiários terão quatro opções para recebimento dos valores: quem tem conta-corrente na Caixa poderá pedir o recebimento do crédito em conta, por meio do site das contas inativas. O saque também pode ser feito em caixas eletrônicos. Para valores de até R$ 1.500, é possível sacar só com a senha do cartão do Cidadão, mesmo que o beneficiário tenha perdido o documento. Para valores de até R$ 3.000, o saque pode ser feito com Cartão do Cidadão e a respectiva senha.
A retirada dos valores do FGTS inativo também pode ser feita em agências lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. Neste caso, o beneficiário vai precisar do Cartão do Cidadão, da respectiva senha e de um documento de identificação.
Há, ainda, a possibilidade de retirar o dinheiro diretamente nas agências bancárias. Os documentos necessários são o número de inscrição do PIS e o documento de identificação do trabalhador. É recomendado levar também o comprovante da extinção do vínculo (carteira de trabalho ou Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho).
Agência Brasil
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Inadimplência fica estável em janeiro, indica Serviço de Proteção ao Crédito
O número de pessoas inadimplentes no país, em janeiro, manteve-se em 58,3 milhões, o mesmo número de dezembro passado. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma incorporação de 700 mil nomes. A região Sudeste concentra o maior número de inadimplentes (24,2 milhões), seguida pelo Nordeste (15,8 milhões); Sul (8,0 milhões); Norte (5,3 milhões) e Centro-Oeste ( 5 milhões).
Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). De acordo com o levantamento, 39% da população brasileira adulta integra a lista de devedores em atraso, que enfrentam, como consequência, dificuldades para comprar a prazo ou obter crédito.
A maior parcela de inadimplentes (16,8 milhões) tem idade entre 30 e 39 anos e nesta faixa etária 49,4% têm algum tipo de dívida em atraso. Na faixa de 40 a 49 anos, 46,4% estão atrasando o pagamento de dívidas; entre 25 e 29 anos, 46,6% têm dívidas em atraso; e, por fim, entre a população mais jovem, de 18 a 24 anos, 19,1% deixou alguma dívida em atraso.
O presidente da CNDL, Honório Pinheiro, observou que a partir do segundo trimestre do ano passado, passou a ocorrer queda no ritmo de aumento da inadimplência. Para ele, por causa do cenário recessivo “o consumidor encontra mais dificuldade para se endividar e, sem se endividar, não se torna inadimplente”. Em setembro do ano passado, o número de inadimplentes era 59 milhões, número que baixou para 58,7 milhões em outubro e 58,5 milhões em novembro.
Dívidas
A apuração mostra ainda que o volume de dívidas das pessoas físicas foi 2,95% menor do que em janeiro do ano passado, com peso para o setor de comunicação que inclui atrasos no pagamento de contas de telefonia, internet e TV por assinatura.
No comércio, a inadimplência de pessoa física caiu 5,9% enquanto as dívidas bancárias (atrasos no cartão de crédito, financiamentos, empréstimos e seguros) aumentaram 1%. Em relação a contas de água e luz, os débitos não quitados no prazo cresceram 12,3%.
Agência Brasil
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Sebrae realiza atendimentos gratuitos para tirar dúvidas sobre tributação
A partir desta terça-feira, 14 de fevereiro, o Sebrae/MS vai realizar atendimentos a micro e pequenas empresas para sanar dúvidas sobre tributação. A consultoria de uma hora abordará as diferenças entre regimes tributários, como o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real, e aspectos da legislação e planejamento tributários, além de créditos e substituições.
Em Campo Grande, as orientações serão realizadas na sede do Sebrae todas as terças-feiras, das 13 às 17 horas, até o final de março. Os empreendedores que quiserem participar da orientação devem levar todas as despesas, receitas e o regime tributário atual da empresa em planilhas impressas ou anotadas. É preciso saber também de onde são os fornecedores e clientes do empreendimento.
A técnica do Sebrae, Michele Andreza de Freitas Carvalho, explica que a necessidade de um treinamento especializado surgiu da complexidade dos regimes tributários no Brasil. “Os clientes procuram o Sebrae com dúvidas específicas sobre contabilidade e tributação, e o contador da empresa muitas vezes não exerce o papel de orientador. Os empreendedores acabam perdendo dinheiro e reduzindo o lucro por desconhecimento e falta de gestão tributária”.
O atendimento precisa ser agendado presencialmente ou pela Central de Relacionamento, no telefone 0800 570 0800. A sede do Sebrae fica na Avenida Mato Grosso, 1661 – Centro. Mais informações no Portal do Sebrae.
Sebrae MS
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Produtos mais consumidos no carnaval têm tributação de até 76%, mostra IBPT
Cada vez que um folião toma uma caipirinha, 76,66% do valor da bebida vão para o governo, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), que fez um levantamento sobre a tributação dos produtos mais consumidos no carnaval. A lista inclui de bebidas a fantasias e spray de espuma.
De acordo com a entidade, as bebidas têm a carga de impostos mais alta: além dos 76,66% da caipirinha, o chope tem 62,2% de tributação, e a lata ou garrada de cerveja, 55,6%. Segundo o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, os percentuais altos estão ligados ao princípio da seletividade na definição dos impostos. “Quanto menos essencial o produto for para a população, mais tributado ele será”, explicou.
Para quem quer pular o carnaval fantasiado, a parcela de imposto pode chegar a 45,96% se a escolha for um colar havaiano. As máscaras de plástico têm 43,93% de impostos embutidos e as fantasias de tecido, 36,41%.
Outros itens típicos desta época, os confetes e serpentinas são tributados em 43,83%. Já 45,94% do preço dos sprays de espuma vão para os impostos.
A lista do IBPT também incluiu passagens aéreas, tributadas em 22,32%; e pacotes para assistir a desfiles de escolas de samba – com hospedagem, transporte e ingresso – que chegam a ter 36,28% de impostos.
Vendas
Segundo Toni Haddad, presidente do Polo Centro Rio, entidade que reúne empresários do comércio popular do Rio de Janeiro, a carga tributária de itens como fantasias e adereços influencia muito o preço dos produtos. Apesar disso, o setor espera aumento nas vendas este ano. Nas duas últimas semanas, segundo Haddad, a busca por itens relacionados ao carnaval começou a aumentar. “Houve uma melhora bem interessante”. A venda de fantasias, acessórios e camisetas personalizadas, por exemplo, cresceu cerca de 25% em relação ao mesmo período de 2016. “E o restante do comércio pega carona com isso também.”
Agência Brasil
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Varejo perde 108,7 mil pontos de venda em 2016
Ainda frágil em relação à crise econômica, o número de estabelecimentos comerciais no varejo registrou fechamento líquido de 108,7 mil lojas com vínculo empregatício em todo o Brasil no ano de 2016. O número, apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é o pior desde 2005, quando o levantamento foi iniciado.
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) aponta que, entre janeiro e novembro de 2016, o volume de vendas registrou recuo de 8,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, tendo relação direta com a redução no número de lojas. “A falta de dinamismo no mercado de trabalho e o crédito mais caro e restrito explicam parte significativa das perdas de vendas nos últimos anos. E o termômetro mais dramático da crise que ainda assola o setor é o número recorde de lojas que fecharam as portas ano passado”, aponta o economista da CNC Fabio Bentes.
Apesar do grande número de lojas fechadas ao longo do ano, o setor começa a mostrar desaceleração da queda do número de estabelecimentos. De acordo com a CNC, de janeiro a junho de 2016, o varejo perdeu 67,6 mil pontos de venda, ao passo que, no segundo semestre daquele ano, o setor registrou o fechamento líquido de 41,1 mil lojas – número também inferior ao observado na segunda metade de 2015, quando a perda foi de 74,1 mil lojas. No total, o ano de 2015 perdeu 101,9 mil lojas.
Fechamento de lojas por segmento
Lideraram os encerramentos de lojas os ramos de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-34,8 mil lojas), lojas de vestuário, calçados e acessórios (-20,6 mil) e lojas de materiais de construção (-11,5 mil). Segundo a CNC, à exceção dos hiper e supermercados – que sofreram com a escalada dos preços no atacado no início de 2016 –, os demais segmentos analisados foram atingidos pelo encarecimento do crédito, tanto para consumidores como para a obtenção de capital de giro nos últimos anos.
Redução de estabelecimentos por estado
O estudo revela, ainda, que todos os estados apresentaram queda no número de lojas, fato inédito em 12 anos de pesquisa. São Paulo foi o estado mais afetado (-30,7 mil lojas), seguido por Rio de Janeiro (-11,1 mil) e Minas Gerais (-10,3 mil).
Fechamento de lojas por porte
As micro (-32,7 mil) e pequenas empresas (-39,6 mil) – que empregam até 9 pessoas e de 10 a 49 funcionários, respectivamente – foram as mais afetadas pelo momento econômico em 2016. No ano anterior, este segmento respondia por 98,6% dos pontos de venda do varejo nacional e empregava 76,5% da força de trabalho do setor. Lojas de médio porte, com 50 a 99 empregados, tiveram perda de 12,9 mil pontos de venda. Já os grandes varejistas, com mais de 99 funcionários, fecharam 23,5 mil lojas.
A CNC avalia que, após dois anos de fechamento líquido de pontos de venda, em 2017, o número de lojas deverá apresentar estabilidade. “Além de o fechamento de pontos de venda vir se dando em um ritmo menos intenso desde o segundo semestre do ano passado, a tendência de queda da inflação poderá abrir espaço para a recuperação do consumo por parte das famílias, bem como para a esperada queda nas taxas de juros aos consumidores e empresários do varejo”, afirma Fabio Bentes.
CNC
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Comércio começa a enxergar recuperação
O PIB não deve crescer mais que 0,5% neste ano, mas o comércio deve ter um ano melhor que os dois últimos, dada a percepção de recuperação ao longo de 2017, estimulada pela queda dos juros e melhora da renda real, resultado do recuo da inflação.
A opinião é de Carlos Thadeu de Freitas, chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e foi externada durante encontro com jornalistas no endereço da entidade em Brasília, dia 7 de fevereiro.
Para Carlos Thadeu, que já foi diretor do Banco Central, o primeiro trimestre do ano deve ser ainda fraco para o comércio, com estabilidade ou até queda sobre o quarto trimestre do ano passado. Segundo ele, o carnaval deve ser um dos mais fracos dos últimos anos, refletindo a renda fraca, o desemprego e a inadimplência elevada, resultado de uma combinação de políticas monetária, fiscal e cambial ainda contracionistas. “Não podemos ser eufóricos com recuperação rápida por inconsistências herdadas”, disse.
Thadeu defendeu ainda que o Banco Central intensifique a queda dos juros, avaliando que uma redução de 1 ponto percentual já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) ajudaria a acelerar a recuperação da economia. Para ele, a preocupação agora do BC tem que ser atividade econômica, já que o problema da inflação, pondera, está resolvido. Ele prevê a Selic em 9% no fim do ano, mas endossa que o ciclo poderia ser antecipado, reforçando a volta do crescimento.
CNC
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Indústria de chocolate segura os preços e projeta Páscoa melhor em 2017
A Páscoa deste ano será celebrada apenas no dia 16 de abril, mas as empresas produtoras de chocolates já aguardam ansiosamente pela data na esperança de um resultado melhor do que o registrado no ano passado. Para que a expectativa seja concretizada em meio ao momento de cautela dos consumidores, a alternativa do setor é segurar os preços dos ovos de chocolate.
Para o vice-presidente de chocolate da Abicab (Associação Brasileira das Indústrias de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), Afonso Champi, a Páscoa deste ano é vista com muita confiança pela indústria. Ele afirma que o setor está preparado para satisfazer a todos os paladares e perfis de consumidores.
— Para nós, da indústria, é necessário ter oferta para atender todas as demandas. E teremos produtos de valor agregado mais baixos, produtos mais sofisticados e a recomposição de ovos para atender todas as necessidades. […] Não dá para dizer que a linha de ovos menores é uma tendência, mas ela tem que ser atendida por todas as marcas. Os consumidores que gostam de uma determinada marca procuram ser atendidos por todas as demandas que eles buscam.
Gerente de marketing da Ferrero, Henrique Martini, diz que a empresa decidiu apostar neste ano não somente na oferta de ovos de Páscoa, mas também nos itens da linha regular. Segundo ele, os preços dos produtos da indústria para a data vão variar entre R$ 15 e R$ 70, sem reajuste em relação ao ano passado.
— O valor unitário de todos os produtos não aumentou. Toda a nossa linha regular não subiu o preço e os ovos não tiveram uma alta por causa da readequação da oferta.
Páscoa 2017 deve gerar 25 mil empregos temporários
O gerente de marketing da Arcor, Nicolas Seijas, afirma que a empresa adotou um aumento de preço na faixa de 5% para os produtos de Páscoa neste ano, valor abaixo da inflação calculada nos últimos 12 meses, que fechou 2016 na casa dos 6,29%. A avaliação de Seixas é de que consumidor vai continuar com uma postura racional e vai buscar a melhor relação entre preço e qualidade.
— Temos dois ovos que serão vendidos R$ 19,90 cada. E nenhum produto da companhia vai ultrapassar os R$ 40. Essa foi uma meta que a gente mirou no consumidor de maior valor agregado. A gente foi muito exigente para não superar essa barreira psicológica do consumidor que quer presentear.
O reajuste abaixo da inflação também aparece como uma realidade nos produtos da Cacau Show. De acordo com diretora de marketing da empresa, Raquel Paternesi, a expectativa da companhia é crescer cerca de 14% com a ajuda do reajuste menos intenso dos preços.
— Fizemos a nossa lição de casa buscando produtividade, eficiência e seleção de ingredientes para segurar esse preço e fazer uma oferta de Páscoa bastante atrativa.
O momento de dificuldade econômica também manteve os preços em um menor patamar nas lojas do Grupo CRM, responsável pelas marcas Brasil Cacau e Kopenhagen. Para a vice-presidente de marketing do núcleo, Renata Vichi, a previsão de crescimento em relação a 2016 é de 10% e o reajuste deste ano no valor dos produtos será na faixa de 8%.
— Nós repassamos ao consumidor menos do que a gente foi impactado. Teve variação cambial e o nosso dissídio foi de 9,6%. Tivemos a preocupação em segurar um pouco o preço neste momento [de crise].
Data
A aposta positiva para o setor durante a Páscoa deste ano também tem relação com a data da celebração, realizada em um período do ano com menor aperto no bolso dos consumidores. A gerente de marketing Garoto, Keila Broedel, avalia que o evento no dia 27 de março do ano passado é ruim pelo período próximo ao do pagamento das contas de início de ano, tais como IPVA, IPVU e material escolar.
— Para 2017, a Páscoa já passada do primeiro trimestre com as dívidas de início de ano e o consumidor já se adaptou à realidade e está mais propenso a presentear.
A percepção de Keila é também partilhada por Seijas, da Arcor. Ele analisa que a data em um mês mais distante permite que o consumidor realize um planejamento prévio. Vichi é também comemora e afirma que “as Páscoas em abril são tradicionalmente muito melhores do que as de março”.
Além da celebração em um período do ano menos favorável, o gerente de marketing de sazonais da Lacta, Ricardo Reis, ressalta que a Páscoa 2016 aconteceu em meio ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
— Hoje, o Brasil vive um cenário político menos turbulento e a data agora no dia 16 de abril é melhor para a indústria.
R7
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Calendário de saque de contas inativas do FGTS será divulgado dia 14
A Caixa Econômica Federal informou que vai anunciar na semana que vem o calendário do saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Além do cronograma de saque, será divulgado também o esquema de como será feito o pagamento.
O banco público avalia a possibilidade de abrir as agências de todo o país aos sábados para atender à grande demanda de beneficiários para sacar o dinheiro das contas inativas. Outra medida que está sendo estudada é a criação de um site especialmente destino a orientar os trabalhadores.
De acordo com o Jornal das Dez, da GloboNews, o governo vai divulgar o cronograma de saque na terça-feira (14) em solenidade no Palácio do Planalto. Quem nasceu em janeiro e fevereiro vai receber o dinheiro em março.
A Caixa estuda ainda possibilitar que os correntistas do banco possam ter o dinheiro da conta inativa do FGTS transferido para a conta, mas nesse caso o correntista teria que liberar a transferência.
Quem tem direito
Tem direito a sacar o dinheiro do FGTS quem tem saldo em uma conta inativa até 31 de dezembro de 2015. São mais de 10 milhões de pessoas, segundo cálculos do governo. Uma conta fica inativa quando deixa de receber depósitos da empresa devido à extinção ou rescisão do contrato de trabalho. O trabalhador deve estar afastado do emprego pelo menos desde o fim de 2015. No entanto, não é possível sacar o FGTS de uma conta ativa, ou seja, que ainda receba depósitos pelo empregador atual. Veja aqui o tira-dúvidas sobre quem tem direito a sacar.
De acordo com o Ministério do Trabalho, atualmente existem 18,6 milhões de contas inativas há pouco mais de um ano, onde estão depositados cerca de R$ 41 bilhões. A maior parte dessas contas tem saldo de menos de um salário mínimo, segundo o governo federal.
Como consultar o saldo
O trabalhador pode consultar o saldo pelo site da Caixa ou do próprio FGTS e através de aplicativo para smartphones e tablets (com versão para Android, iOS e Windows). É possível ainda fazer um cadastro para receber informações do FGTS por mensagens no celular ou por e-mail.
No aplicativo, é preciso informar o número do NIS e a senha criada para o acesso pela internet. Se ainda não tiver senha, é preciso clicar em "Primeiro Acesso". Veja o passo a passo para consultar o saldo pelo celular.
No site da Caixa, é preciso informar o NIS (PIS/Pasep), que pode ser consultado na carteira de trabalho, e usar uma senha cadastrada pelo próprio trabalhador. É possível usar ainda a senha do Cartão Cidadão. A página oferece a opção de recuperar a senha, mas é preciso informar o NIS. O serviço mostra dados cadastrais e lançamentos feitos na conta nos últimos seis meses.
O beneficiário pode ainda consultar seu extrato do FGTS presencialmente no balcão de atendimento de agências da Caixa. Também é possível ir a um posto de atendimento e fazer a consulta utilizando o Cartão Cidadão, desde que tenha em mãos a senha. Em caso de problema com essa senha, o trabalhador precisa comparecer a uma agência da Caixa para regularizá-la.
Não é possível consultar o extrato do FGTS pelo telefone.
Fraudes
O banco alerta que calendários não oficiais sobre saques de contas inativas do FGTS que circulam na internet, tanto em redes sociais como sites ou aplicativos de celulares, não procedem e devem ser ignorados. A Caixa tem recebido denúncias sobre a existência de canais não oficiais informando cronograma de saque e recomenda que os interessados em saber mais informações sobre as contas inativas só entrem nos canais oficiais do próprio banco.
Todas as informações oficiais estão disponíveis no site www.caixa.gov.br e nos perfis do banco no Twutter, @imprensacaixa e @caixa. A consulta ao saldo de contas inativas do FGTS pode ser realizada no site http://www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/fgts/contas-inativas, aplicativo do FGTS, internet banking e terminais de autoatendimento, por meio do Cartão do Cidadão. Veja os canais no site da Caixa. Já pelo telefone a Caixa não fornece informações sobre o saldo do FGTS.
A Caixa alerta que muitos sites estão sendo colocados no ar informando que é possível fazer a consulta do saldo da conta inativa, com o objetivo de capturar os dados das pessoas para cometer fraudes ou vender o domínio das informações. Além disso, o banco já identificou mais de uma centena de perfis falsos se apresentando como sendo da Caixa.
Questionada sobre a grande quantidade de aplicativos de celular referentes a FGTS, o banco reitera que recomenda que os interessados só acessem o aplicativo oficial da Caixa. A maioria dos apps fornece informações e notícias já veiculadas sobre o assunto, mas alguns possibilitam o acesso ao saldo e extrato do FGTS.
Demanda, atualização e envio por SMS
A Caixa prevê que com a liberação dos saques, cerca de 3 milhões de pessoas a mais passem a procurar as agências ao mês. Por isso, está trabalhando para atualizar os dados dos beneficiários e espera que os trabalhadores entrem no site do banco e atualizem seus cadastros e já verifiquem se os dados ali estão corretos. O banco quer incentivar ainda os beneficiários a se cadastrarem no site da Caixa para receber informações sobre o FGTS via SMS.
Com isso, espera diminuir a procura nas agências. O banco pretende implantar um sistema em que o beneficiário poderá receber por meio de SMS informações personalizadas, como necessidade de corrigir o nome da mãe ou do pai no cadastro do NIS (PIS/Pasep), por exemplo. Esse tipo de atualização poderá ser feito pelo site, sem necessidade de ir à agência.
Para isso, o beneficiário precisa entrar no site da Caixa e fazer a atualização do celular e escolher a opção que deseja receber informações por SMS. Assim, as informações serão recebidas em primeira mão, segundo a Caixa, o que agilizará as mudanças necessárias. A Caixa informa que já está depurando os dados dos trabalhadores e verificando as possíveis inconsistências nos cadastros.
Um dos objetivos da Caixa é mandar por SMS a data que o beneficiário deverá ir à agência para realizar o saque da conta inativa.
G1
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