Prazo para adesão ao parcelamento de dívidas do MEI acaba hoje
Os microempreendedores individuais (MEI) têm até hoje (2) para pedirem o parcelamento dos débitos com o Fisco. A renegociação abrange dívidas apuradas até maio de 2016.
O MEI que optar pelo parcelamento especial poderá regularizar débitos com a Receita Federal em até 120 meses (dez anos), com prestação mínima de R$ 50.
Para parcelar os débitos, os contribuintes precisam fazer a opção pelo Parcelamento Especial de Débitos do MEI na página da Receita Federal na internet, nos Portais e-CAC ou Simples Nacional, até as 20h de hoje (2). O devedor tem até esse mesmo horário para pagar a primeira parcela.
Formalização
Criado em 2008 e ampliado em 2012, o Programa Microempreendedor Individual permite que profissionais que trabalham por conta própria e ganhem até R$ 60 mil por ano paguem tributos simplificados e contribuam para a Previdência Social. O empresário que tenha até um empregado que receba salário mínimo ou o piso da categoria também pode fazer parte do programa. Para ser classificado como MEI, o trabalhador não pode ser sócio ou titular de outra empresa.
Com registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), os microempreendedores individuais podem abrir conta bancária, pedir empréstimos e emitir notas fiscais. A principal vantagem, no entanto, é a cobertura pela Previdência Social, que permite o acesso a benefícios como salário-maternidade, auxílio-doença e aposentadoria.
Os trabalhadores inscritos no MEI fazem parte do Simples Nacional, programa de recolhimento simplificado de impostos. A diferença é que os microempreendedores são isentos de tributos federais e pagam um valor fixo por mês, de R$ 37,20 (comércio ou indústria), R$ 41,20 (prestação de serviços) ou R$ 42,20 (comércio e serviços).
A quantia é destinada à contribuição para a Previdência Social e ao pagamento de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de responsabilidade dos estados, e do Imposto sobre Serviços (ISS), administrado pelos municípios.
Para se inscrever, o microempreendedor interessado pode acessar o Portal do Empreendedore clicar no campo Formalize-se, sem a necessidade de apresentar documentos.
Agência Brasil
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Cartão de crédito corporativo: o melhor amigo ou o pior inimigo do pequeno comércio
A boa gestão do fluxo de caixa é determinante para o sucesso de um pequeno empreendimento comercial.
Afinal, o descasamento entre os pagamentos a fornecedores e o recebimento pelas vendas realizadas no cartão de crédito, por exemplo, pode gerar despesas elevadas com juros e dificuldades financeiras para o estabelecimento.
Ao realizar uma venda no cartão de crédito, o lojista recebe o valor somente após 30 dias. Se a venda for realizada na modalidade parcelado lojista –parcelamento sem juros –, ele receberá o valor da venda também em parcelas mensais.
Um importante aliado do lojista na gestão do fluxo de caixa pode ser o cartão de crédito corporativo – voltado especificamente para as pessoas jurídicas.
Afinal, se o lojista recebe o valor das vendas apenas após 30 dias, ao pagar os fornecedores com cartão de crédito ele também ganha prazo de pagamento, uma vez que a liquidação das compras será efetivada somente no vencimento da fatura.
Além disso, o cartão de crédito corporativo também permite o parcelamento das compras e uma melhor administração das despesas, já que todas as transações são registradas eletronicamente.
Não é à toa, portanto, que, enquanto a economia crescia, a modalidade expandia-se a um ritmo superior à média das demais modalidades de cartão de crédito.
Entre 2008 e 2014, o número de cartões de crédito corporativos ativos – que realizaram ao menos uma transação em 12 meses – quase quadruplicou, passando de 1,2 milhão para mais de 4 milhões.
O faturamento, por sua vez, saltou de R$ 21 bilhões para R$ 54 bilhões por ano no período, um crescimento anual médio de 17,3% – contra 11,1% dos cartões de crédito para pessoas físicas.
A modalidade, no entanto, foi uma das mais afetadas pela crise e perdeu R$ 10 bi de faturamento anual na comparação com 2014. Isto porque, ao cortar despesas para fazer frente à retração das receitas, as empresas reduziram, consequentemente, seus gastos nos cartões de crédito corporativos.
Contudo, não somente caiu o faturamento, como o cartão corporativo, que, conforme já dito, pode auxiliar as empresas no controle das despesas e na gestão do fluxo de caixa, passou a ser utilizado com meio de financiamento.
A partir deste momento, a modalidade, que pode ser a melhor amiga do lojista ao alongar os prazos de pagamento a fornecedores, torna-se sua pior inimiga, uma vez que cobra juros quase tão altos quanto os registrados para pessoas físicas.
Entre 2014 e 2016, o saldo das operações de crédito rotativo dos cartões corporativos cresceu 14,6%, enquanto nas operações sem juros (à vista e parcelado) o saldo caiu 5%, acompanhando a queda do faturamento.
Recorrer ao financiamento do rotativo pode ter sido o último recurso de muitas empresas diante da queda das vendas e da dificuldade de obter empréstimos a juros mais baixos.
A mistura das contas pessoais com as contas da empresa, muito comum em pequenos comércios, também pode estar por trás da mudança do perfil da carteira de crédito durante a crise.
Os juros altos do rotativo, somados à conjuntura econômica adversa, parecem ter agravado ainda mais a situação financeira dessas empresas, uma vez que a inadimplência da modalidade subiu entre 2014 e 2016 e ainda segue elevada, acima de 16%.
Passado o pior momento da crise, porém, já vemos sinais cada vez mais consistentes de retomada das vendas do comércio.
Mudanças estruturais no mercado de trabalho também devem incentivar a expansão dos empreendimentos comerciais nos próximos anos.
Os benefícios dos cartões corporativos devem ser avaliados e aproveitados pelos pequenos comerciantes neste novo ciclo de crescimento das vendas e dos investimentos.
A modalidade, contudo, deve ser evitada como meio de financiamento de curto prazo.
Linhas de capital de giro e antecipação de recebíveis, neste caso, são preferíveis, já que apresentam taxas de juros muito menores.
Diário do Comércio
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Meta do governo é aumentar em 25% o número de turistas em MS
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) está confiante que o setor de turismo terá amplo crescimento em Mato Grosso do Sul, podendo ter uma expansão de 25%, recebendo até 1 milhão de turistas por ano. Ele cita que novos investimentos e políticas de incentivo, podem contribuir com este cenário.
"Quando se cria uma melhor estrutura para receber os turistas, os resultados começam a aparecer, por isso a meta de receber 1 milhão de turistas pode ser conquistada. Com o crescimento deste setor fortalece e melhora a economia do Estado, por isso acredito que será a atividade que mais vai crescer nos próximos anos", disse Reinaldo, durante evento na Sanesul.
Ele citou que Mato Grosso do Sul tem grandes pontos turísticos que chamam a atenção de pessoas de outros estados, como de fora do Paós. Também observa que estamos na rota do "ecoturismo", um dos mais procurados nos últimos tempos.
Investimentos – Reinaldo ponderou que a Infraero poderia investir em aeroportos regionais, entre eles o de Campo Grande, já que recebeu um bom aporte de recursos, ao privatizar alguns aeroportos há pouco tempo. "Se for de interesse, ela (Infraero) teria condições, principalmente naqueles (aeroportos) que estão nas capitais".
Também citou a política de desoneração fiscal, com a diminuição do ICMS (Imposto sobre circulação de mercadoria e serviços) sobre o querosene, que é proposta pelo governo estadual, em caso de abertura de novas linhas dentro do Estado. "A Azul Linhas Aéreas já utilizam este benefício com a abertura de novos vôos para Bonito e Corumbá".
Ele revelou que as empresas Gol e TAM também estão estudando novas linhas, que podem receber esta desoneração. "Assim podemos ampliar e melhorar as condições dos turistas, contribuindo para o crescimento do setor.
Site – O governo estadual lançou ontem (28), durante Feira de Turismo em São Paulo, o site e canal de divulgação do Estado chamado "Visit MS", que irá apresentar nossos principais pontos turísticos em textos com versões em Português, Inglês e Espanhol.
A meta é elevar esse número para 1 milhão de visitantes, alta de 25% . “Temos um conjunto de atrativos naturais, principalmente o Pantanal e Bonito, mas existem outras regiões com potencial turístico”, nota o secretário Jaime Verruck. “Atualmente temos 47 municípios do Estado com potencial para o turismo e queremos atrair gente de dentro e de fora do Brasil para eles”, acrescentou.
Campo Grande News
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Dia das Crianças deve movimentar 17% a mais no comércio de MS este ano
Entre presentes e comemorações, o Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro, deve movimentar volume 17,45% maior de recursos no comércio de Mato Grosso do Sul neste ano, de acordo com a pesquisa sazonal desenvolvida pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS em parceria com o Sebrae-MS.
“Teremos aumento no valor médio dos presentes e também na quantidade de pessoas que vão às compras”, explica o presidente do IPF-MS, Edison Araújo. No que se refere à intenção de consumo, 52,26% possuem a intenção de presentear no dia das crianças 2017. Conforme a pesquisa, 52,26% dos pesquisados irão às compras e pretendem gastar R$109,50 em presentes.
A movimentação econômica esperada entre os 13 municípios pesquisados é de R$ 62,55 milhões, destes 69,38% (R$43,40 milhões) destinados a presentes e 30,61% (R$19,15 milhões) a comemorações. Apenas 26,39% dos pesquisados pretendem realizar algum tipo de comemoração.
Quanto aos itens apontados pelos compradores, destacam-se brinquedos (53,37%), roupas (28,60%) e calçados (8,62%). Outra informação importante é que 84,37% disseram que farão pesquisa de preço, 35,96% gastarão de R$51,00 a R$100,00, 79,91% comprarão na semana e 73,30% pagarão em dinheiro.
“Ao pesquisarmos as intenções de consumo e chegarmos ao entendimento dos desejos e comportamentos do público-alvo, a pesquisa pretende embasar e auxiliar as decisões empresariais”, explica Edison Araújo.
A coleta de dados foi realizada em 13 municípios do Estado (nos locais com maior fluxo de pessoas), de 13 a 25 de setembro. Os municípios pesquisados são: Aparecida do Taboado, Aquidauana/Anastácio, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corumbá/Ladário, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas.
Clique aqui e confira as pesquisas na integra ou baixe o arquivo com o infográfico da pesquisa.
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Saques do PIS/Pasep podem ser feitos a partir de 19 de outubro
O calendário de saque de recursos das contas do PIS/Pasep para os idosos começa no dia 19 de outubro. A partir desta data poderão sacar os cotistas com mais de 70 anos. A partir de 17 de novembro serão disponibilizados os recursos para os aposentados. Em 14 de dezembro será a vez da antecipação do saque para mulheres a partir de 62 anos e os homens a partir de 65 anos fazerem os saques.
O cronograma foi divulgado hoje (28) pelo governo após reunião do presidente Michel Temer com integrantes da equipe econômica, no Palácio do Planalto.
A redução da idade para o saque do PIS/Pasep a mulheres e homens a partir de 62 e 65 anos, respectivamente, foi anunciada pelo governo no final de agosto e será permanente. Para retirar o recurso era preciso ter 70 anos completos. A partir do próximo ano, os saques retomam o calendário regular.
Pelos cálculos do governo, a liberação deve injetar R$ 15,9 bilhões na economia. A medida tem o potencial de atingir um público próximo a 8 milhões de pessoas. O saldo médio dos cotistas é de R$ 1,2 mil, sendo que a maioria tem saldo em torno de R$ 750 na conta do PIS/Pasep.
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que a antecipação da liberação dos recursos vai contribuir para o aquecimento da economia e a retomada do crescimento do país. “A totalidade desses recursos será liberada ao longo de 2017 e contribuirá de maneira significativa para a continuidade desse processo de retomada do crescimento da economia. É dinheiro que vai entrar para o consumo, para as famílias reduzirem seu endividamento e, portanto, isso ajuda a facilitar o acesso ao crédito e a dinamizar o comércio, o varejo e assim também a produção industrial, agrícola e agroindustrial”, disse Dyogo Oliveira.
O crédito será feito de forma automática para quem tem conta no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. A transferência dos recursos do PIS/Pasep para outros bancos poderá ser feita sem custos.
Só tem direito aos recursos o trabalhador do setor público ou privado que tenha contribuído para o PIS ou Pasep até 4 de outubro de 1988 e que não tenha feito o resgate total do saldo do fundo. Quem começou a contribuir depois dessa data não tem direito ao saque.
O saque do saldo principal é permitido atualmente nas seguintes situações: aposentadoria; 70 anos completos; invalidez; reforma militar ou transferência para a reserva remunerada; câncer de titular ou de dependentes; portador de HIV; amparo social ao idoso, concedido pela Previdência; amparo assistencial a pessoas com deficiência da Previdência; morte e em casos de doenças graves.
Agência Brasil
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Após estiagem, energia atinge o patamar mais caro e Concen alerta para cautela no consumo
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) acaba de informar que para o mês de outubro, a bandeira tarifária vigente será vermelha, no patamar 2, o que significa custo de R$ 3,50 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. É a primeira vez que o patamar 2 é acionado – desde que a bandeira vermelha passou a contar com as duas graduações, em janeiro de 2016. Isso porque, com a estiagem dos últimos meses, os níveis de reservatórios de hidrelétricas ficaram críticos.
“Precisamos ter o máximo de cautela no consumo de energia elétrica, especialmente porque estamos convivendo com temperaturas elevadas e o uso de refrigeradores e refrigeradores de ar se torna mais frequente. O consumidor precisa estar consciente de que a energia está em seu patamar mais caro”, explica a presidente do Concen (Conselho dos Consumidores de Energia Elétrica da Área de Concessão da Energisa-MS), Rosimeire Cecília da Costa,que na entidade representa a Fecomércio-MS.
Segundo o relatório do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema (ONS), o valor da usina térmica mais cara em operação é de 698,14 R$/MWh, da UTE Sepé Tiaraju (RS).
A situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas alcançou níveis preocupantes e, ainda que não haja risco de desabastecimento de energia elétrica, é preciso reforçar as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício.
As bandeiras tarifárias variam exatamente para dar esse sinal aos consumidores. O patamar 2 indica a necessidade de operar usinas térmicas mais caras para compensar a geração hidráulica inibida pela falta de chuvas.
Criado pela ANEEL, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
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Divisão Sindical da CNC elabora Cartilha sobre a Reforma Trabalhista
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) produziu uma cartilha sobre a Reforma Trabalhista, a fim de que as novas normas possam contribuir para a criação de um ambiente favorável ao investimento e à expansão econômica sustentada, levando em consideração a autonomia negocial como elemento principal para que os profissionais e empresários possam estabelecer, respeitadas a realidade de cada um dos setores, melhores condições de trabalho por meio da negociação coletiva, mantendo inalterados os direitos trabalhistas.
A Lei nº 13.497, de 13/07/2017, ao promover a alteração em diversos dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), acabou por adequá-la ao avanço socioeconômico e tecnológico ao qual chegou a sociedade brasileira, sem a extinção de direitos dos trabalhadores.
A reforma quebrou paradigmas históricos ao retirar da tutela estatal parte da regulamentação das relações de trabalho, valorizando a autonomia entre empregados e empregadores para ajustar o que for mais conveniente para ambos. Com a nova realidade, as entidades sindicais, os profissionais da área jurídica trabalhista, as empresas e os departamentos de recursos humanos deverão possuir habilidades comportamentais a fim de gerenciar os conflitos oriundos das relações de trabalho e, dentro da razoabilidade, contribuir no incremento da produtividade, estimulando a criação de novos postos de trabalho.
Acesse abaixo a cartilha da Reforma Trabalhista.
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CNC cria Manual para esclarecer dúvidas sobre a linha de crédito do BNDES
A Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio produziu um manual que trata sobre a linha do cartão BNDES a fim de auxiliar empresas que tem interesse em acessar o crédito, uma condição ainda difícil para as organizações produtivas, por conta de inúmeras barreiras. Apesar das exigências cobradas por serem recursos públicos, a linha do cartão BNDES ainda oferece a melhor opção para os entraves enfrentados pelas empresas de micro, pequeno e médio portes.
O cartão constitui uma linha de crédito rotativo, pré-aprovada e automática, destinada à aquisição de itens necessários às atividades das micro, pequenas e médias empresas e dos empresários individuais, tornando-se forte instrumento de financiamento de bens de capital e insumos. Atualmente, existem 275 mil produtos cadastrados junto a 72 mil fornecedores credenciados no Banco, com R$ 58 bilhões de limite pré-aprovado. Há desde computadores, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, até motos e caminhões.
Acesse abaixo o manual.
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Índice que reajusta aluguel acumula queda de 1,45% em 12 meses
O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) encerrou setembro em alta de 0,47%, taxa bem acima da registrada em agosto (0,10%) e mais do que o dobro da variação mensurada em setembro do ano passado (0,20%). No acumulado do ano, no entanto, o resultado ainda é de uma queda de 2,10% e, nos últimos 12 meses, -1,45%. Esta última taxa é que serve de base de cálculo para renovação da maioria dos contratos de aluguel.
Essa elevação foi influenciada, principalmente, pela alta dos preços no setor atacadista, segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de uma queda de 0,05% para um aumento de 0,74%. Um dos motivos é o peso da alta dos preços dos combustíveis (de 0,24% para 6,11%), no processamento dos bens para consumo.
Também houve impacto no subcomponente matérias-primas brutas devido às cotações de algumas commodities (produtos primários com cotação no mercado internacional). Os destaques são bovinos (de 0,12% para 8,89%), milho em grão (de -2,48% para 6,63%) e soja em grão (de -1,75% para -0,06%). Em compensação, reduziu o ritmo de pressão em relação ao minério de ferro (de 11,65% para 7,88%), café em grão (de 3,64% para -2,32%) e leite in natura (de -4,15% para -7,19%).
Nos demais componentes do IGP-M, caiu a velocidade de correção dos preços. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou queda de 0,09% (ante uma alta de 0,33%, em agosto) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve variação de 0,14%, inferior ao resultado de agosto último (0,40%).
Agência Brasil
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e-Social aumenta o risco de multas para as empresas
Nesse cenário de adversidade, a grande questão é: o empregador brasileiro está preparado para a chegada do e-Social?
De acordo com uma recente pesquisa da Fenacon (Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas), na qual foram ouvidas 1.332 empresas, somente 4,4% dizem estar prontas para a operação do novo sistema. O levantamento revelou que 42,9% das companhias ainda não iniciaram a implantação, enquanto o restante está começando a se adaptar agora (29,1%), ou em fase intermediária (23,7%). O principal desafio, segundo o relatório, é conseguir mudar a cultura organizacional e repensar os processos.
Os empregadores devem se preocupar com as multas das áreas trabalhista, previdenciária e tributária, que estão vigorando em todo o território nacional. Considerando que todas as informações agora estarão centralizadas em uma base única do governo, agilizando o trabalho de fiscalização, o risco de aplicação de penalidades para as empresas aumenta exponencialmente e as multas estarão cada vez mais afloradas com o e-Social.
A exigência do e-Social com cumprimentos dos prazos, reduz o tempo das empresas para a preparação e envio das informações ao Fisco. No caso de admissão, por exemplo, os dados deverão ser enviados um dia antes do início do trabalhador na empresa.
Diferente da regra atual que exige que as informações sejam emitidas até o dia sete do mês seguinte ao de contratação.
Para não perder os prazos do e-Social, garantir a entrega das informações e evitar multas, as empresas precisam se preparar para as mudanças o quanto antes. Mas o que pode acontecer com as empresas que não conseguirem cumprir as exigências do e-Social a tempo?
Não informar a admissão do trabalhador um dia antes
Multa prevista no artigo 47 da CLT, a empresa que não comunicar ao e-Social a contratação de empregado até um dia antes do início do trabalho, receberá multa que varia de R$ 402,53 a R$ 805,06 por empregado, podendo dobrar de valor em caso de reincidência.
Não informar alterações cadastrais ou no contrato do empregado
A multa de R$ 201,27 a R$ 402,54 poderá ser aplicada à empresa que não informar ao e-Social os dados cadastrais de empregado e todas as alterações de seu contrato de trabalho. Como prevê o artigo 41, parágrafo único da CLT.
Comunicação acidente de trabalho (CAT)
A empresa poderá receber multa que varia entre os limites mínimo e máximo do salário de contribuição caso não comunique ao e-Social, em caráter imediato, acidentes de trabalho que resultem no falecimento do empregado. Já acidentes não fatais devem ser informados até o primeiro dia útil seguinte ao do acidente. Em caso de reincidência, a multa também pode dobrar de valor. Esta penalidade não é novidade, pois já é aplicada hoje quando a CAT não é transmitida ao INSS. De acordo com os artigos 19 a 21 da lei nº 8.213/91.
Não realização de exames médicos
Segundo o artigo 168 da CLT, regulamentado pela NR (Norma Regulamentadora) nº 7 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é necessária a realização dos seguintes exames médicos nos empregados: admissional; periódico; retorno ao trabalho; mudança de função; e demissional. A não realização desses tipos de exames sujeita o empregador à multa pela infração ao artigo 201 da CLT. O valor, determinado pelo fiscal do trabalho, vai de R$ 402,53 a R$ 4.025,33.
Não informar o empregado sobre os riscos do trabalho
Poderá ser aplicada à empresa multa que varia de R$ 1.812,87 a R$ 181.284,63 de acordo com a gravidade de cada situação, caso a empresa não ofereça informações ao empregado sobre os riscos que ele corre durante o trabalho de exposição de agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física. De acordo com o artigo 58, da lei nº 8.213/91.
Não informar afastamento temporário do empregado
Poderá ser aplicada à empresa multa entre R$ 1.812,87 e R$ 181.284,63 caso a empresa deixe de informar o afastamento temporário de empregado independente do motivo: auxilio doença, férias, licença maternidade e outros. Multa prevista no artigo 92 da Lei nº 8.212/9.
Apesar das penas citadas já existirem atualmente, sua aplicação está restrita as informações entregues atualmente e ao processo de fiscalização atual. Com a chegada do e-Social, a base centralizada repleta de informações detalhadas, permitirá ao fisco automatizar parte de seus processos de fiscalização agilizando a identificação de possíveis intercorrências.
Para evitar preocupações e riscos, as empresas devem ajustar suas rotinas e processos internos para se adaptar ao e-Social, garantindo assim o cumprimento desta exigência fiscal e evitando multas. A tecnologia pode ser uma grande aliada e hoje, o mercado brasileiro já dispõe de ferramentas tecnológicas capazes de gerenciar a geração e o envio das informações do e-Social automaticamente, permitindo as empresas um controle maior das informações, além de tornar o processo mais rápido, fácil e seguro.
Tatiana Golfe — Especialista de Regra de Negócio da Questor, uma das principais provedoras de soluções tecnológicas voltadas à área de contabilidade fiscal do país e empresa participante do Grupo de Trabalho que desenvolve a plataforma do e-Social.
Administradores.com
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